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MAPEAMENTO E GEOQUIMICA PARA O DETALHAMENTO DO DEPOSITO

DE Nb, Ta e ETR’s NA SERRA REPARTIMENTO, RORAIMA: DADOS


PERLIMINARS
Camaro, C.A.B.1; David, M.E.V.1; Salazar, C.A1. Da Silva, P.M.1
1,Universidade Federal do Amazonas

RESUMO: A área de estudo encontra-se situada na porção central do estado de Roraima,


inserida geotectonicamente dentro do Cráton Amazônico, no Domínio lito-estratigráfico Guiana
Central (DGC) e caraterizado por apresentar um predomínio litoestrutural marcado por fortes
lineamentos com direção NE-SW associados à faixa do cinturão de cisalhamento Guiana
Central. Achando-se circundado por rochas do embasamento paleoproterozóico de gnaisses
(ortognaisses), metagranitoides e corpos charnoquiticos das Suítes metamórfica Rio Urubú e
Intrusiva Serra da Prata, e ainda por intrusões Mesoproterozóicas (granitoides, gabros e
charnockitos) das Suíte Intrusiva Mucajaí, Anortosito Repartimento e corpos alcalinos de idade
mesozóica do Complexo Alcalino Apiaú. Mediante o mapeamento realizado permitiu-se
identificar as relações de campo, feições estruturais e as ocorrências das mineralizações
associadas ao deposito, onde usando amostras coletadas em superfície e de furos sondagem,
os diferentes litotipos foram classificados petrograficamente como i) gnaisses de composição
sienítica a quartzo sienítica, com textura porfirítica, por vezes com augem de feldspatos
alcalinos em uma matriz composta basicamente de feldspatos, biotita, anfibólio, ocorrendo
como bandas dobradas, e pouco ou quase nenhum quartzo ii) gnaisses de composição
granítica, de textura faneritica até porfiritica contendo quartzo e feldspato alcalino com matriz
composta de máficos de biotita, anfibólio, além de feldspatos e quartzo, em associação com
rochas metabásicas, ainda não mapeadas na literatura para essa área, de composição
gabroica, leve a moderadamente deformadas e contendo sulfetos alinhados segundo a
foliação, sendo classificadas como metagabros. Ditos metagrabros apresentam texturas sub-
ofiticas com mineralogia definida de plagioclásio, piroxênios (augitas sobre hiperstenio), biotitas
e minerais acessórios como quartzo, opacos, olivina, rutilo e titanita. Essas rochas gabroicas
estão em contato com rochas de granulação muito grossa a grossa, porfirítica com
megacristais de feldspato potássico por vezes com textura rapakivi alinhados segundo uma
foliação com atitudes entre N12E/74NW e N40E/62NW, em matriz de biotita, hornblenda e
pouco quartzo, sendo classificadas como sienitos, quartzo-sienitos e sienogranitos. A zona
mineralizada apresenta-se em fraturas com largura de até 15 cm nos gnaisses porfiriticos
associadas a zonas hidrotermalizadas, no qual o mineiro encontra-se dentro dos veios de
quartzo com atitudes preferenciais entre N70W/65NW e N83W/67NE, com bandas de rutilo de
até 5 cm de largura e acompanhados sulfetos como pirita e arsenopirita com fortes alterações
hidrotermais dominantes de cloritização, epidotização e silicificação. Análises mineralógicas
mediante a utilização de técnicas de Difração de Raios X (DRX) e Microscopia Eletrônica de
Varredura (MEV) em amostras de sedimentos de corrente coletadas conseguiu-se identificar a
assembleia mineralógica formadores oriundos de rochas ígneas e metamórficas que reflete a
geologia local, além dos possíveis minerais carreadores da mineralização, verificando-se por
um lado a presença de paragêneses com quartzo, máficos ricos em Fe-Mg, zircão, ilmenita, e
por outro, titanita, rutilo, hematita e magnetita associados possivelmente às zonas de mineiro.
Os resultados aqui apresentados dizem respeito a informações preliminares, onde novos dados
de química mineral, litogeoquímica e inclusões fluidas estão sendo obtidos com previsão de
término ainda neste ano, com o intuito de permitir uma melhor definição geológica, petrologica
e metalogenética do depósito em questão.

PALAVRAS-CHAVE: REPARTIMENTO, DRX, MEV.

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