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Universidade Federal Rural do Semiárido - UFERSA

Centro de Ciências Exatas e Naturais - CCEN


Economia para Engenharia
Prof. Napie Galve Araujo Silva
Turma: 05
Aluno: João Soares Neto

A Lei dos Sentimentos Morais

A solidariedade é vista pelo autor como uma forma de despertar nosso interesse
pelo sucesso das outras pessoas, tornando a felicidade deles de alguma forma necessária
em nós. Mesmo que não ganhemos nada em troca, além do prazer de vê-la. Conseguindo
se colocar no lugar de outras pessoas, movidos pela nossa imaginação, que se coloca na
mesma situação, podemos observar e sentir diversas emoções, tanto tristes quanto alegres,
dependendo do que esteja acontecendo.

As pessoas tendem a ter uma preferência pelos sentimentos agradáveis, se


identificando por exemplo mais com a alegria ao invés da tristeza, isso por que queremos
transparecer uma imagem positiva, onde o trabalho duro é deixado de lado e só é
lembrado as conquistas. Enquanto os ricos não têm medo de se mostrar e se fazer presente
na sociedade, os pobres preferem se esconder, já que não conseguem satisfazer a imagem
de riqueza que a sociedade prioriza.

O autor declarou que, os nossos sentimentos morais são facilmente corrompidos,


por uma sociedade que venera e adora os ricos e poderosos, que independente dos meios
usados para atingir esse patamar, por mais sujos que sejam são facilmente esquecidos.
Em virtude disso pessoas talentosas e capacitadas são deixadas de lado, e muitas vezes
escolhem o mesmo caminho do poder, por ser mais chamativo e lucrativo.

Uma sociedade em que os próprios desejos estão sempre em primeiro lugar,


mesmo o objetivo sendo alcançado em detrimento do próximo, não pode haver sempre
uma falsa solidariedade, em meio as desgraças que ocorrem, que as pessoas se comovem,
mais não tem nenhuma atitude de ajudar, e depois de um certo tempo se esquece daquele
acontecimento, como se por um milagre tenha se resolvido, como se a única coisa que
importasse fosse a justiça, e a caridade fosse apenas um fantasma esquecido.
E finalizando, ao enfatizar que o trabalho sendo bem dividido e direcionado pode
proporcionar, maior produtividade, e desempenho, permitindo o trabalhador ir se
capacitando e adquirindo sempre conhecimento. Onde 10 trabalhares treinados e
organizadas podem produzir mais que 50, que estejam trabalhando separadamente.

A Teoria da Mão Invisível e sua relação com o governo limitado, procurando


trazer para o contexto político e econômico atual da economia brasileira.

É abordado pelo autor que na economia todos buscam seus próprios interesses,
aliados à sua necessidade e condições de negociar, fazendo que o mercado gire sem uma
perspectiva de união. Observando o seu ponto de vista, percebesse que atualmente esse
modelo está muito presente na economia brasileira, onde quem vende quer um maior
lucro possível, o trabalhador almeja sempre seu salário crescendo e o comprador quer ter
o maior desconto possível, gerando ações individualistas.

O conceito de produtividade, facilita no entendimento da mão invisível, com o


embate entre mercadores que uns movidos ao lucro e outros ao dinheiro, disputam o
mercado, e isso refletia na economia contemporânea com a baixa dos preços. Visto que
sem este, o mercado seria monopolizado visando apenas os lucros exorbitantes,
enfraquecendo cada vez mais as outras classes, essa competitividade é muito vista na
economia atual brasileira, com um mercado extremamente concorrido e disputado,
ajudando os compradores a pesquisar pelo melhor preço, não precisando se sujeitar ao
primeiro valor que seja passado.

Expressando que o governo da Inglaterra foi a mão invisível da sua economia,


impedindo negociações com o mercado externo, monopolizando as industrias a apenas
ações internas. Para Smith as pessoas deveriam ter o direito de fazer o que bem entender
com suas produções, tendo em vista que todo o esforço foram delas, e que o governo em
vez de se preocupar com coisas que deveriam ser de prioridade, estavam interferindo em
coisas que não cabia a eles a decisão. Podendo utilizar o comercio de outros países para
o enriquecimento de ambos.

Tomando em comparação com o governo atual brasileiro, que nessa parte não
interfere em negociações externas, mas está muito abaixo do desenvolvimento que a
economia teve, ao mesmo passo que não é contra, também não ajuda, é um governo que
vem perdendo a oportunidade, de aproveitar o potencial gigantesco que o Brasil tem,
como um dos maiores produtores do mundo.

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