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• Do nosso idioma que nos abre magnânimo e fecundo as portas dos corações de muitos

milhões de almas que se exprimem no português irmão. Vilar Ponte. A Nossa Terra. Nº 56.
Pag 1

• Una lengua diferente de las demás de España y separada solamente por pequeñás variantes
de la de Portugal. Vicente Risco. Teoria Nacionalista. Pag 223

• Tenho uma razão fundamental contra a ortografia fonética. Admitindo-a afastaríamos-nos do


mundo linguístico inteiro. O galego não sendo uma língua irmã do português mas um
português, uma forma de português (como o andaluz do castelhano), tem-se de escrever pois
como português. Viver no seu seio é viver no mundo; e viver sendo nós próprios.
Escrevendo com a nossa ortografia etimológica (admitida pela nossa Academia (fala da
academia dos começos do XX, não a de agora) escrevemos quase como em português(...).
Mas esta ortografia é difícil já que o galego não se ensina nas escolas. Pola Reforma
ortográfica. Johan Vicente Biqueira. A Nossa Terra. Nº 102. Pag: 2

• O português é um filho do galego e entre os dous não há mais, capitalmente, do que


diferenças fonéticas que não são tão grandes, talvez como as que existem entre o andaluz e o
castelhano. Se nós empregamos a ortografia histórica galaico-portuguesa teremos salvado a
dificuldade que afasta as duas línguas e daremos ao galego um carácter mais universal,
fazendo-o acessível ao maior número de homens.
Foi um mal da literatura galega isolar-se por meio da sua ortografia. Escrita com ortografia
portuguesa houvera corrido mais facilmente ao mundo e isto teria influído na vitalidade do
nosso idioma e do nosso povo, pois ambos vao intimamente unidos.
Certo. Não podemos dum golpe introduzir uma ortografia à que não estamos habituados. Por
enquanto devemos aceitar a ortografia erudita, etimológica, o que será um grande passo.
Mas conseguido isto, precisamos continuar a nossa obra e caminhar para a total unificação
das ortografias galega e portuguesa. Assim, introduziremos o NH pelo Ñ, o LH pelo LL e
outras modificações que o leitor possa adivinhar facilmente. Fará-se disto primeiramente nas
publicações eruditas, científicas, depois nas populares.
(…) Os flamengos usavam uma ortografia diferente da dos holandeses, as suas línguas erao
entre si tão semelhantes como o galego do português. Um dia chegou em que os partidários
do idioma flamengo tiveram que abandonar a sua ortografia e admitirem a holandesa para
fazerem mais eficaz a sua fala.
(…) Quanto mais tempo se passa mais difícil será fazê-lo pois a ortografia irá se arreigando
com a grande riqueza de produção literária galega. Johan Vicente Biqueira. Pela Reforma
ortográfica. A Nossa Terra. Nº 43. Pag. 1

• Que não temos clássicos galegos? Façamos nossos os clássicos portugueses. Sobre todo
Camões pode ser o nosso mestre. Johan Vicente Biqueira. Da Renascença linguística. Pag 4
e 5.

• Esta língua que segundo os “eruditos” da minha terra só serve para falar com os vizinhos da
rua -ouh! Eça e Rosália- é pai do português, tendo tanta semelhança com ele que de não ser
certo jeito ortográfico empregado nessa língua irmã e que com o tempo teremos que chegar
a um acordo -por esse caminha vão as Irmandades da Fala- seria inteiramente o mesmo. (…)
Quem sao os que tentam arredar-se do resto do mundo, nós -os galeguistas- que falando o
nosso idioma conseguimos entender-nos com portugueses e brasileiros, ou vós -os
desleixados- que por pordes todas as vossas forças na defesa do castelhano, crendo-o
supremo fazedor, tendes que ser estranhos perante aquelas gentes com as que nós sem
qualquer sacrifício, nos fazemos perceber? O idioma galego é de muito proveito. José Ares
Miramontes. A Nossa Terra. Nº 72. Pag 3
• E derradeiramente temos forçosamente que reformar a ortografia. Uma delas é a fonética.
Esta tem o inconveniente de que em Galiza há muitas fonéticas, algumas ainda
desconhecidas e que nos isolam do resto do mundo, sobre tudo, do português, pois nem este
nem qualquer outra língua se escreve hoje foneticamente. Deixando a um lado esta, temos
ainda duas ortografias: a vulgar, usada por Rosália de Castro, Curros, Carvalhal e hoje
usualmente, e a académica ou etimológica, admitida sabiamente pela Academia Galega,
empregada por Pondal e em geral pelos eruditos. Nossos problemas educativos. Johan
Vicente Biqueira. A Nossa Terra. Nº 62. Pag 4

• Con la dignificación de nuestra lengua logramos quizá, o nos acercamos, a realizar el gran
hecho histórico: La compenetración ibérica que todos anhelamos; porque tengo que
recordaros Srs Diputados que el galaico-portugués es hablado por unos 40 millones de
personas. (…) Hay quien quiere negar la importancia de nuestro idioma, pero es preciso
decir que es el último lazo que une España com Portugal, porque, amigos y hermanos, es
preciso pensar en Portugal. Se habla muchas veces de una Confederación Ibérica como bella
ilusión; pero es preciso deciros que no hay mas que una puerta por donde España puede
comunicarse com Portugal; esa puerta es Galicia y los gallegos tenemos la única llave de esa
puerta que es el idioma. Discurso de Castelao nas Cortes Españolas o 18-9-1931

• Há hoje em todo Portugal, um ar, um sotaque, uma pronúncia que já nos diferencia de
abondo; mas ainda que os ouvidos galegos estranhem as vozes portuguesas não por isso
deixam de ser vozes nossas, vozes galegas. Castelão. Sempre em Galiza. Pag 347

• Também há quem diz que o galego que escrevem os galegistas não se compreende em,
porque não é o que fala a gente e porque se assemelha ao Português (…). Que o galego se
pareça ao português não tem nada de particular, porque o português não é mais do que o
galego um pouco modificado de maneira que se tem de parecer, e não é estranho que se
pareça. Vicente Risco. Teoria nacionalista. Pag: 278-279

• Os galegos não aspiramos a confundir politicamente a nossa Terra com o Portugal regido
desde Lisboa, (…). Mas dentro de Portugal ficou-nos a metade na Nossa Terra, do nosso
espírito, da nossa língua, da nossa cultura, da nossa vida, do nosso ser nacional. Castelão.
Sempre em Galiza. Pag: 343

• Os lisboetas burlavam-se igualmente dos portugueses do Norte, porque estes eram galegos.
Castelão. Sempre em Galiza. Pag: 338

• Se o nosso é um idioma vivo que empregam 30,000,000 de homens entre portugueses,


brasileiros e galegos... Lugris Freire. A Nossa Terra. Nº10. Pag 3

• (…) El Sr Unamuno, autor de unas páginas maravillosas sobre el paisaje gallego, sabe
muchisimo mejor que yo que Galicia, tanto etnográficamente, como geográfricamente y
desde el aspecto linguístico, es una prolongación de Portugal, o Portugal es una
prolongación de Galicia. Lo mismo me dá. Discurso de Otero Pedrayo no Parlamento
espanhol. 18/09/1931

• Este sentimiento (recuperar el gallego) es compartido al mismo tiempo no solo por aquellos
poetas que, llevados por un viento romantico, levantaron vuelo, un poco apagado, de las
reivindicaciones gallegas, a mediados del siglo XIX, sino por los espíritus serenos de
aquellos tiempos antiguos; es compartido por los que mejor, quizás han observado y sentido
la verdadera realidad gallega, que son los escritores portugueses. Por algo nuestra lengua es
la misma de Portugal. Discurso de Otero Pedrayo no parlamento espanhol. 24/05/1933
• Agora, o galego e o português sao duas formas do mesmo idioma: isto indica que nós temos
um maior parentesco com Portugal do que com Castela.
Três falas, três civilizações; nós pertencemos à civilização da banda ocidental, e
culturalmente, pois que assim é filologicamente, nada temos a ver com as outras duas.
Queiramos ou não, isto trava-nos fortemente, estreitamente com Portugal e com a
civilização portuguesa. Vicente Risco. A Nossa Terra. Nº 160. Pág 1

• Pois na Península Ibérica anti-castelhanos são Euskadi e Catalunha. Uma nação


independente com cultura gloriosa, vizinha de Galiza (outra Galiza separada de nós por
torpeças históricas) tem por língua a mesma galega, da que apenas se diferencia em
pequeneces ortográficas e prosódias. O galaico-português falam-no mais de 30 milhões de
almas entre Europa, África e América.

• Eu entendo que os nacionalistas galegos temos que chegar asinha à maior unificação
possível, sem mágoa do enxebre, entre o nosso idioma e o português. Assim o português ler-
se-a em Galiza doadamente, acabando com a vergonha de que se nos ofereça pelo
intermédio do castelhano o seu génio. Vilar Ponte. Pensamento e Sementeira. Pág 257

• Ningen pode negalo: o portuges non é mais q'unha modalidade do galego. Por desgracia a
ortografia portugesa non é nada recomendabre. Como se be, a ortografia portugesa está moi
lonxe de merecere os onores da adoucêon polos gallegos. Aurelio Ribalta. A Nossa Terra. Nº
93. Pág 2

• E desde Lisboa não se vê nem se sente a necessidade de Galiza, porque tampouco está ali o
berço de Portugal. Castelão. Sempre em Galiza. Pag 335-336

• Ainda que os dialetos da língua latina que se ensinava habitualmente são três, o castelhano,
o italiano e o francês, o P. Kiquer monstra outro, o português, no que eu advirto, deve-se
incluir a língua galega, como realmente igual à portuguesa, já que são poucas as palavras
nas que se diferenciam e ser a pronunciação das letras num todo semelhantes: e assim
entendem-se muito bem se os homens de entre ambas as Nações, sem qualquer instrução de
antes. Posto em boca do Padre Feijó. A Nossa Terra. Nº 6. Pág 3

• A ortografia etimológica deve ser a nossa. É-nos preciso estudá-la. Como? Apreendendo a
escrever em português. Da Renascença linguística. Johan Vicente Biqueira. A Nossa Terra.
Nº77. Pág 5

• Galiza, como grupo étnico, tem direito a dignificar a Língua que o seu próprio génio criou,
porque é uma língua capaz de ser veículo de cultura universal, porque lhe serve para
comunicar-se com os povos de fala portuguesa. Castelão. Sempre em Galiza. Pág 108

• A potência era galega; a impotência provém da desintegração galaico-portuguesa. Castelão.


Sempre em Galiza. Pag 336

• O galego é um idioma extenso e útil, porque -com pequenas variantes- fala-se no Brasil, em
Portugal e nas colónias portuguesas. Castelao. Sempre em Galiza. Pág 41-42

• (…) mas ainda é doado acreditar que, pelas mudanças do mundo, se restaure a unidade
galega, se não na integridade da província romana ou do reino suevo, pelo menos na do
período cultural que na esfera da crítica literária se vem chamando “galaico-português”.
Castelão. Sempre em Galiza. Pág 227
• O território galego segue dividido politicamente pela fronteira que separa Portugal de
Hespanha; (…) mas se é lícito falar duma Confederação Ibérica será igualmente lícito
manter a esperança de que algum dia os galegos e portugueses voltemos a falar e cantar no
mesmo idioma. Castelão. Sempre em Galiza. Pág 225

• Foi preciso executar a “Doma y Castración de Galicia” para que emudecêramos; mas a
nossa língua segue florescendo em Portugal e o povo galego não quis esquecê-la. Castelão.
Sempre em Galiza. Pág 51

• As três nacionalidades -Catalunha, Euzkadi e Galiza- estão tronçadas por fronteiras políticas
que dificultam a restauração da sua unidade e só por um facto violento sobre a França e
Portugal ou por mudanças de lindeiros -que podem produzir-se ao remate desta guerra-
lograriam juntar-se os nacos deslocados das três nacionalidades. Castelão. Sempre em
Galiza. Pág 223

• Pero un estudio de documentos antiguos de diversas épocas, tanto gallegos como


portugueses y de la consulta de todos los diccionarios de sinónimos lograron una integración
del idioma vernáculo donde aparecen nominalizaciones apropiadas no solo para las cosas
que se relacionan com el “sermo rústicus” sino para las de carácter guerrero, suntuario y
señorial pudiendo llegar así a esta conclusion ineluctable: que no hay palabra netamente
portuguesa que no sea netamente gallega y viceversa, y que cuando el portugués suena a
extraño para nosotros resulta extranjerismo o exotismo colonial. Queda “ipso facto” trazado
el camino que conduce a la anhelada unificación de las dos ramas del idéntico idioma y
queda también, por lo tanto, condenado para siempre el dicho ignaro de los que a los
gallegos que despuran su lengua los califican, como si eso fuese defecto, de aportuguesados.
Antón Vilar Ponte. Pensamento e sementeira. Pag 152

• A terra galega é ao mesmo tempo uma entidade étnica mas de dificultosa reconstrução
política, porque a fronteira portuguesa nos rouba a esperança de renovar em breve a
comunidade nacional dos tempos suevos e visigóticos. Contudo é doado aguardar que o
Berzo e demais comarcas limítrofes de Ourense e Lugo, se incorporem ao seio da sua nação
natural, e o tempo -grande curandeiro dos erros históricos- possibilite a reconstrução total da
nossa unidade. Não se pode acreditar que o rio Minho, velho pai da Galiza -representado na
faixa azul da nossa bandeira- continue sendo um lindeiro perdurável de dous Estados.
Castelão. Sempre em Galiza. Pág 44-45

• Entre el gallego y el portugués de hoy no hay más diferencias que las existentes entre el
castellano de Castilha y el de Andalucia y América y su unificación es tan facil, sinó más
que la realizada por flamencos y holandeses com el idioma común, que solo se
diferenciaban en la ortografia y en algunos giros prosódicos. Antón Vilar Ponte. Pensamento
e Sementeira. Pag 346

• Si contemplamos objetiva y serenamente un mapa de la Península, veremos que a Portugal


le falta la cabeza y a Galicia el cuerpo que representam respectivamente éste y aquel a lo
largo de la faja geográfica del Noroeste ibérico que produjo una lengua comun y una cultura
de características análogas (…)
(…) El alma gallega y el alma portuguesa se identifican en los cancioneros. Para
diferenciarlos se precisa recurrir al artifício de la ortografia. Antón Vilar Ponte. Pensamento
e Sementeira. Pag 279

• (…) y la huella de dicha nesfata influencia es tan notoria como puede observarse viendo
hasta que punto muchos de nuestros paisanos, sin razón alguna para ello, en proceso
inconcientemente hijo del prejuicio centralista, se hacen eco del odio de Castilla hacia
Catalunha y Portugal, aun cuando con Portugal tengamos una comunidad de lengua y de
Cataluña no hayamos jamás recibido un solo agravio. Antón Vilar Ponte. Pensamento e
Sementeira. Pág 261

• A pesar do “fronteirismo” de outras terras, somente entre portugueses e galegos oferece-se


uma afinidade efectiva em potência. Criando valores na língua própria, asinha seremos
universais, pondo-nos em jeito de formarmos uma grande nação de regime dual com a
Lusitânia. Antón Vilar Ponte. A Nossa Terra. Nº 75. Pág 4

• Enquanto exista Portugal com características próprias, haverá razão na Galiza para lutar pela
reivindicação da alma nacional. (…) Os galegos que não amam Portugal também não
amarão Galiza. Antón Vilar Ponte. A Nossa Terra. Nº 67-68. Pág 2

• Santo idioma, idioma imortal, pelo que a nobre Lusitânia nos tende os seus braços irmãos
dizendo-nos que para ele ainda pode haver uma nova hegemonia novecentista! Que tanto
galaico-português como castelhano se falarão de novo na América. Que o galaico-português,
o castelhano e o inglês são três idiomas chamados a lutar por superar-se no Novo Mundo. E
virá um forte pangaleguismo trazendo a luz para a caduca Ibérica. Antón Vilar Ponte. A
Nossa Terra. Nº 60. Pag 5

• Do nosso idioma que nos abre magnânimo e fecundo as portas dos corações de muitos
milhões de almas que se exprimem no português irmão... Formosa e pratica cultura a dos
nossos senhoritos e a dos tristes governos centralistas que nos arredam e continuam a nos
arredarem de Portugal e do mundo português cada vez mais. Antón Vilar Ponte. A Nossa
Terra. Nº 56 Pag 1

• Galiza e Portugal estreitadas ao fim suporiam uma expansao cultural de idioma diferente do
castelhano tao extensiva quase como a deste na península e caminho de rivalizar também na
América, com o baluarte do Brasil. Antón Vilar Ponte. Pensamento e Sementeira. Pág 213

• Dixen eu no número 93 de A.N.T. Qe a ortografia portugesa non é centífica nin sistematica e


qe, por ende, non bal a pena d'imitala.
Esta proposición miña leba impricita esta outra; fai falla creare unha ortografia gallega. A
esto tendia eu: a qe se fagan estudios serios para creala, pra que sallamos dunha bez da
rebolta morea de pedanterias qe nos afoga. Aurelio Ribalta. A Nossa Terra. Nº 96. Pág 3

• (…) el gallego, casi idêntico al portugués, nos abre todas puertas de habla portuguesa, tan
extendida por el mundo. Vicente Risco. Teoria Nacionalista. Pág 81

• E perciso pensar en un-a ortografia galega. Estamos nun periodo de rreboluzion, enke kada
un eskirbe a sua maneira e isso non pode segir, si se llá dar forza o noso idioma ¿ken se mete
adeprender un-a lingua ke pola sua anarkia ortografica bolbe parbo o ke a eskirbe? Xosé
Palazios. A Nossa Terra. Pág 2

• Pincipalmente no que se refere à ortografia fonética. Com esta ortografia nenhum


estrangeiro poderá traduzir as cousas galegas. Iglésias Roma. A Nossa Terra. Nº 94. Pag 2

• A ortografia galega de hoje é a ortografia castelhana aplicada por corrução à nossa língua.
Teria, pois, de se modificar. Florêncio Vaamonde. A Nossa Terra. Nº 94. Pág 2
• Pela gravitação inevitável dum passado glorioso, por desbordantes semelhanças que são
quase sempre ao estudá-las, idênticas, pela contextura interna que não acerta a diferenciar-se
mas pela acentuação do matiz, e, porque ainda que não nos entendamos nas palavras,
compreendemos-nos sempre escutando o próprio peito, não haverá quem tenha a potestade
de impedir que por cima de todas as fronteiras se abracem a língua galega e a língua
portuguesa. Marcial Portela Valadares. Encol da Língua Galega. Revista Nós. 1/03/1923.
Pag 2

• El abandono (…) del idioma vernáculo nos privará de un gran instrumento de cultura,
puesto que sabiendo gallego, el portugués, hermano, se nos muestra como próprio. Y el
portugués lo hablan hoy en el mundo mas de 60 millones de almas. La diferencia entre
nuestro idioma y el del país vecino, estriba en la fonética, en la ortografia y en algunos
extranjerismos y giros coloniales. Nada más. Que quede esto bien claro. Boletin de la
Vanguardia pedagogica. Nº 5. Noviembre de 1935

• Non é difícil achar muitas e boas razões em pró do conveniente da união com Portugal.
Bartolomé Calderón. A Nossa Terra. Nº 30. Pág 1

• No Uruguai vem-se de fundar agora escolas de português; e ao mesmo tempo em Londres; e


vós que tendes uma escola viva de português no vosso idioma -pois sabendo galego vivemos
em Portugal como em Galiza- quereis matá-la, quereis prescindir dela para reduzir-vos a
uma inferioridade. O idioma por cima de todo. A Nossa Terra. Nº 36. Pág 2

• Depois de tudo a língua nossa é a portuguesa -um galego modernizado, outra português
antigo- já quase compartilha hegemonia no mundo de civilização latina com o castelhano e
acabará por compartilhá-lo por inteiro. Portugal e Galiza. Uma festa digna de lembrança. A
Nossa Terra. Nº 58. Pág 4

• Rosália e Curros eram dous poetas imensos... mas quando o faziam em galego, punham
muitas palavras castelhanas, porque estavam habituados a escrever muito bem em
castelhano. (…) Eu quando não acho a palavra precisa no galego gosto de i-lo procurar ao
português primeiro... Correa Calderon. A Nossa Terra. Nº 100, Pág 4

• A Pátria galega pelas suas condições naturais, pela espiritualidade que a informa, é, queira-
se ou não, uma verdadeira prolongação do povo luso. Portugal e Galiza. Verbas ceibes. A
Nossa Terra. Nº 61. Pág 4

• Em Galiza fala-se muito mais galego do que castelhano, e uma língua que não é mais do que
uma simples derivação da nossa, a portuguesa, impera nos milhões de habitantes do Brasil,
nas possessões portuguesas de África e Ásia. Com certeza, senhores inimigos do nosso
idioma, não têm tanta extensão o romeno, nem as línguas dos países escandinavos, nem as
de muitas outras nações. E por isso ocorreu-se-lhes prescindirem das suas por causa dessa
circunstância? W. Fernandez Florez. A Doce fala. A Nossa Terra. Nº 124. Pág 12

• E assim chamaremos “galego” ao que quotidianamente se chamou “galaico-português”.


Castelão. Sempre em Galiza. Pág 265

• Qualquer dia afunde-se a engenharia política e os portugueses e galegos voltamos falar no


mesmo idioma; mas também se podem restaurar fronteiras que foram demolidas... Castelão.
Sempre em Galiza. Pág 335
• Mas afortunadamente a nossa língua está viva e floresce em Portugal. Falam-na e cultivam-
na mais de sessenta milhões de seres que hoje por hoje, ainda vivem fora do imperialismo
hespenhol. Castelão. Sempre em Galiza. Pag 241

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