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Completação:

Segundo GOMES 2007, é a fase da exploração do petróleo em que se instala,


no poço, o equipamento necessário para trazer controladamente à superfície os
fluidos desejados, bem como permitir a instalação de eventuais equipamentos
de monitoração no poço. É interessante ressaltar que a completação também é
feita nos poços de observação e injeção.
A complexidade da completação depende de diversos fatores, tais como a
pressão do reservatório, a presença ou não de água de produção, a existência
ou não de múltiplas zonas para produção, etc.
Entre uma de suas etapas, ocorre o chamado fraturamente hidráulico,
também conhecido como "fracking. A técnica consiste em injetar um fluido a alta
pressão e vazão para que a pressão do fluido na formação seja superior a
pressão de ruptura da rocha, causando assim a criação de uma fratura que irá
se propagar durante o bombeamento.
Há algumas empresas que possuem a tecnologia necessária para realização da
técnica, uma delas é a oil well equipments, a qual dispões de caminhões que
realizam o serviço, um deles é o YLC105-1340 caminhão de fractura (2000),
equipado com bombas pistão triplex e utilizada em campos de petróleo e gás
e aplicável para o faturamento em poços de pequena, média e grande
profundidade. Tem como pressão máxima da sua bomba 105 MPa. Este
caminhão é composta principalmente de chassis, motor plataforma, transmissão
hidráulica, bomba de pistão tríplex, manifolds de baixa pressão e sistema de
controle hidráulico / ar.
A bomba de deslocamento positivo utilizada no caminhão em questão é a
1800HP Frac Bomba Skid, também da oil well equipments, que pode apresentar
opções de pistões com 4’’, 4 1/2 ‘’ e 5” de diâmetro, que além de ser utilizada em
fraturamentos hidráulicos pode ser equipada para operações de acidificação.

Figura 1 – Pistão Triplex - 1800HP Frac Bomba Skid da companhia Oil Well Equipments
Produção:

No início da vida produtiva de um campo de petróleo a pressão existente no


reservatório é suficiente para elevar os fluidos produzidos até a superfície, sendo
denominados como poços surgentes. Mas com o passar do tempo, ocorre um
declínio na pressão do reservatório, tornando insuficiente a elevação dos fluidos,
tendo que utilizar métodos artificiais para eleva-los a superfície.
Um desses métodos é o BCS (bombeio centrifugo submerso), onde nesse
tipo de bombeio a energia elétrica é fornecida ao fundo do poço através de um
cabo elétrico, lá ela é convertida em energia mecânica por um motor de sub-
superfície, o qual está diretamente ligado a uma bomba centrífuga que
transmite energia para o fluido através de pressão, elevando-o para superfície.
A figura 2 mostra uma vista esquemática de uma BCS. Ela é acionada por um
motor elétrico, podendo ser empregados tantos estágios quantos necessários.
Cada estágio é composto por dois componentes básicos: rotor e difusor. O rotor
é constituído por um conjunto de pás confinadas por paredes, tanto na entrada
quanto na saída. O difusor é o componente fixo, solidário à carcaça da bomba.
O fluido vindo de um estágio entra axialmente no rotor do estágio posterior com
velocidade relativamente baixa, sendo acelerado devido à elevada velocidade
de rotação do rotor. O torque aplicado pela bomba ao fluido é convertido em
energia cinética. A conversão da energia cinética em energia de pressão ocorre
quando o fluido à alta velocidade deixa o rotor e entra no difusor. Como os
estágios estão em série, a pressão do fluido aumenta a cada estágio.

Figura 2- Vista Esquemática de uma BCS


Transporte e Estocagem

Em plataformas de produção de petróleo, o ar comprimido é utilizado para a


limpeza e pressurização de tubulações e tanques de armazenamento. Visto tais
necessidades, torna-se imprescindível a presença de compressores na
indústria do petróleo.
O gás natural produzido na plataforma é levado até a costa por meio de dutos
fixados no fundo do mar, que chegam a percorrer centenas de quilômetros. Para
isso, o gás precisa ser pressurizado por meio de compressores localizados na
própria plataforma.
Então compressores são usados para aumentar a pressão do gás natural e
vencer a resistência inerente às tubulações de transporte. Ele deve apresentar
algumas características próprias como, por exemplo, o material usado para
confeccionar as vedações e os selos. Existem vários modelos no mercado,
diferenciados entre si com base no sistema de compressão do gás. Os tipos mais
comuns são o alternativo (pistão), o parafuso e o centrífugo. Eles podem ser
acionados por energia elétrica, diesel ou turbina a vapor.
No compressor alternativo a contração do gás é feita em uma câmara de
volume variável por acionamento de um pistão, ligado a um mecanismo biela-
manivela similar ao motor alternativo. O pistão em movimento comprime o gás a
um ponto determinado. Em seguida, uma válvula se abre e deixa o gás escapar,
praticamente com uma pressão constante.
No compressor parafuso e constituído por dois rotores helicoidais chamados
rotor macho (convexo) e rotor fêmea (côncavo). Geralmente, o macho é
acionado por um motor e a transmissão é feita por meio de engrenagens,
obtendo-se assim uma elevada velocidade nessa peça, em torno de 3.550 rpm.
Já o compressor centrifugo trabalha com rotores tipo turbina promovendo a
compressão em alta rotação.
Os compressores dos tipos alternativo e centrífugo são utilizados para o
transporte de gás pelos gasodutos. O modelo parafuso entra nas unidades de
recuperação de vapor (URV), em navios-tanques, no armazenamento e na
distribuição
.

Figura 3- Compressor de ar ZT 160 FF da Atlas Copco


http://www.oilwellequipments.com/pt/1800HP-Frac-Pump-Skid-products.html

http://www.qgdopetroleo.com/2012/12/estimulacao-de-pocos-fraturamento.html

http://www.oilwellequipments.com/pt/YLC105-1860-Hydraulic-Fracturing-Truck-
products.html

http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/complet
acao.pdf

http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/elevaca
o_artificial.pdf

http://camposmarginais.blogspot.com.br/2012/03/bombeio-centrifugo-
submerso.html
http://saturno.unifei.edu.br/bim/2014008429.pdf

http://infraroi.com.br/atlas-copco-desenvolve-novo-compressor-para-
plataforma-de-petroleo-na-bacia-de-campos/

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