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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Relatório da Prática VI
SIMULAÇÃO COM CIRCUITOS RLC

Bancada: 03
Equipe: Guilherme Lawrence Rebouças Oliveira – 390267
Eduardo Almeida Cabral – 378759
Wesley Bezerra Nogueira – 385622

Professora: Ruth Pastora Saraiva Leão


Turma: 01A (Terça-Feira, 08h-10h)

Fortaleza
06/03/2017
Sumário
1. Objetivos ....................................................................................................... 3

2. Introdução(paragrafo) ..................................................................................... 3

3. Material Utilizado........................................................................................... 3

4. Procedimento .................................................................................................. 4

6. Conclusão ....................................................................................................... 8

7. Bibliografia ..................................................................................................... 9
1. Objetivos

 Demonstrar graficamente, via software, o defasamento entre as ondas de tensão


e corrente para os circuitos RLC;
 Plotar as componentes de potência instantânea dos circuitos RLC;
 Uso do aplicativo MathCad na análise de circuitos elétricos em CA.

2. Introdução(paragrafo)

Para o entendimento dos mais diversos sistemas físicos é imprescindível a prática


da medição para que as grandezas possam ser mensuradas e compreendidas. Para medir
grandezas elétricas podem ser utilizados equipamentos analógicos e digitais. Os primeiros
consistem de um circuito que gera um movimento de agulha em uma escala de acordo
com a proporção das grandezas medidas, seu funcionamento pode ser baseado em
diferentes princípios, que serão exemplificados no procedimento experimental. Os
demais são equipamentos mais elaborados que discretizam valores para serem exibidos
em uma escala digital, podendo exibir uma precisão bem superior, além de possibilitar
que múltiplas medições possam ser realizadas por um único aparelho, contudo, por sua
complexidade, sua aplicação exige um custo maior.

3. Material Utilizado

 Computador
 Aplicativo MathCAD

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4. Procedimento

1. Montar o circuito da Figura 1, e fechar a chava do banco capacitivo: (a)


determinar, de forma indireta, a corrente eficaz total It do circuito –
relação entre a tensão monitorada pelo canal 2 e a resistência de 60Ω(b)
medir o ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente de alimentação
do circuito;(c) medir a corrente eficaz ic e a tensão eficaz Vab do banco
capacitivo;(d)caçcular a potencia aparente cpmplexa St vista da fonte e a
potencia reativa capacitiva do banco Qc. Preencher a tabela 1.
Figura 1: Circuito RLC para ensaio em laboratório.

Fonte:[2].

 As resistências utilizadas foram associações de resistores de 150Ω, sendo


seus valores medidos, respectivamente, 75,150 e 80Ω em vez de 60,120
e 60Ω.

Tabela 1: Determinação das características do circuito para ensaio em laboratório.

Carga V[V] It[A] θ[°] Vab Ic St = Pt + jQt [VA] FP Qc[var]


9C 100 0,665 11 18,5 0,25 66-J*4,625 0,98 4,625

Fonte: Próprio autor.

1.1. Comparar e comentar sobre a componente imaginária da potência total


St e a potência Capacitiva Qc.
A parte imaginária de St é igual a potência Qc, uma vez que, não existindo
indutores no circuito, a potência reativa é exclusivamente capacitiva.

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1.2. Analizar, com base no valor do fator de potencia calculado, a
característica do circuito. O reativo capacitivo é muito relevante no
circuito?

O circuito possui uma característica muito próxima à puramente resistiva,


pois, possui fator de potência próximo ao unitário , ou seja, o a porção
reativa capacitiva da potência não é muito significativo na nossa análise.

1.3. Determinar de forma indireta a corrente eficaz no resistor de 120Ω (foi


substituído por 150 Ω) e determinar o seu módulo com o valor de
corrente calculado de forma direta.
Foi determinado um valor de aproximadamente 0,6 A no resistor, valor bem
próximo a raiz quadrada da diferença entre os quadrados das correntes total
e no capacitor, medidas diretamente, que é cerca de 0.62A.
1.4. Determinar o fasor corrente que circula pelo resistor de 120Ω
(substituído por 150 Ω) e comparar seu valor como valore da corrente
determinada de forma indireta.
𝑎𝑏𝑠(𝑰𝒓 ) = 𝑎𝑏𝑠(𝑰𝒕 ) ∗ cos(𝜃) = 0,665 ∗ cos(11°) = 0.64 𝐴
1.5. Desenhar rum diagrama fasorial, mostrando todos os fasores do
circuito (Utilizar a tensão Vab como referência)

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2. Desabilitar banco capacitivo. Medir a tensão Vth entre os pontos A e B.
substituir a fonte por um curto-circuito.Medir com um ohmímetro a
resistência Rth entre os pontos A e B. Anotar os valores na Tabela 2.
Tabela 2: Valores medidos para Rth e Vth.

Vth 50V
Rth 82Ω
Fonte: Próprio autor.

3. Verificar no banco resistivo a associação necessária para estabelecer o


Valor de Rth medido. Montar o circuito da Figura 2 conforme os valores
de Vth e Rth medidos. Medir os valores de tensão Vab e corrente Ic da
carga capacitiva. Medir o ângulo de defasagem entre a tensão e a corrente
de alimentação do circuito. Anotar os valores na Tabela 3.
Figura 2: Circuito equivalente de Thevenin.

 O circuito foi montado corretamente, contudo, por erro da equipe, a


tensão não foi ajustada para a tensão de Thevenin, mantendo-a em 100V
ocasionando na obtenção de valores não coerentes com a análise
proposta.

Tabela 1: Determinação das características do circuito equivalente de Thévenin.

Carga Vth[V] It[A] θ[°] Vab St = Pt + jQt FP Qc[var]


9C 100 1,26 42,1 42,1 146-J*66j 0,91 66

Fonte: Próprio autor.

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 Se utilizando da linearidade do circuito, podemos estimar os valores
que seriam obtidos com a tensão de Thevenin calculada de 50V.

Tabela 4: Determinação das características do circuito equivalente de Thévenin


(corrigido).

Carga Vth[V] It[A] θ[°] Vab St = Pt + jQt FP Qc[var]


9C 50 0,63 21,05 21,05 73-J*33j 0,91 33
Fonte: Próprio autor.

3.1. Comparar os valores de tensão e corrente da carga capacitiva obtida


nos circuitos das figuras 1 e 2. O que pode ser concluído.
Os valores de tensão são 18,5V no primeiro circuito e de 21 no segundo, que
são aceitavelmente próximos. Já a corrente sofreu alterações, segundo as
medições, o que revela inconsistências na realização experimental de
medições , uma vez que era esperado um circuito equivalente.
3.2. Analisar o comportamento dos circuitos das Figuras 1 e 2 tendo como
base a comparação entre as potencias totais e o fator de potência de
cada circuito. Houve modificação no comportamento do circuito?
Os valores para a potência ativa são próximos, contudo, os valores para
potência reativa são bastante diferentes, revelando erros durante a pratica
experimental, possivelmente, durante a medição de alguma das grandezas
em questão, o que impossibilita que seja feita a correta a análise.
3.3. Determinar o fasor tensão no resistor Rth e comparar seu módulo com
o valor medido pelo osciloscópio. Desenhar um diagrama fasorial,
mostrando todos os fasores de tensão do circuito da Figura 2 (Usar ith
com ângulo de fase igual a 0°, como referencia)

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5. Conclusão

Foi possível, durante a realização da atividade prática e confecção deste relatório,


entender o funcionamento dos instrumentos de medição elétrica. Pôde-se entender
também, erros que podem ocorrer durante a medição, principalmente, em dispositivos
analógicos e como corrigi-los, bem como a identificar os princípios de funcionamento e
o erro esperado para cada aparelho utilizado.

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Bibliografia

[1] ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. FUNDAMENTOS DE


CIRCUITOS ELÉTRICOS. 5. ed. Santana: Amgh, 2013.

[2] LEÃO, R. P. S. ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS - Instrumentos Elétricos de


Medição. Fortaleza: DEE-UFC, 2014.

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