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Meio Ambiente
Definição
O meio ambiente é definido seguindo conceitos tradicionais e modernos.
O conceito tradicional de meio ambiente sempre foi considerado muito simples como tudo aquilo
que nos cerca, incluindo água, ar e solo. No entanto, deve-se observar também, toda a atmosfera,
o clima, o subsolo, as águas costeiras superficiais, subterrâneas, interiores, e toda a paisagem que
se divide em dois tipos:
Você verá que meio ambiente é muito mais que isso. Deve-se perceber que o conceito de
meio ambiente é muito mais abrangente quando se verifica que um problema ambiental não pode
ser estudado isoladamente, pois precisa ser associado a um contexto maior. A origem dos
problemas ambientais pode sofrer a influência de diversos fatores que envolvem tanto os aspectos
relacionados com a natureza, como os aspectos sociais, culturais, históricos, éticos, estéticos,
econômicos e políticos de uma nação.
Quanto mais se estuda o meio ambiente, mais se percebe que os seres que o habitam e suas
relações não podem ser entendidos isoladamente. Essa rede de relações, na qual todos os seres e
elementos que existem no planeta estão inseridos, funciona como uma delicada teia que precisa
ser preservada: A TEIA DA VIDA. No estudo da ecologia, veremos mais a fundo como funciona
esta teia.
Como vimos anteriormente, o meio ambiente está em todo o lugar. Basicamente, ele pode
ser dividido em dois tipos: ambiente natural e ambiente construído.
O ambiente natural é constituído dos recursos naturais tais como a água, a fauna, a flora e
os diversos recursos minerais existentes na crosta terrestre. A principal característica deste
ambiente está nos recursos que ainda não foram explorados pelo homem.
Em alguns livros, considera-se como ambiente natural o ambiente rural. Por exemplo, uma
fazenda, onde alguns recursos naturais ali existentes estejam sendo explorados pelo homem, como
bois, porcos, ovelhas etc.
Trata-se de ambiente auto-suficiente, pois produz tudo que suas comunidades precisam para
sobreviver por meio dos seus próprios recursos. Por exemplo, uma floresta que tem alimento, água
e abrigo para todos os organismos.
os seus processos que são sempre acompanhados pela geração de resíduos não
reaproveitados. Fabricamos, muitas vezes, produtos que podem ser utilizados apenas uma
vez e que, após o uso, é jogado fora.
suas comunidades e seus processos dependem dos recursos naturais que podem ser
provenientes de outras áreas ou regiões. Lembra-se do ambiente natural que é auto-
suficiente, pois produz tudo que suas comunidades precisam para sobreviver por meio dos
seus próprios recursos? No ambiente construído é ao contrário. Precisamos buscar recursos
do ambiente natural para sobrevivermos.
Reflexão
Segundo ODUM (1985), as cidades funcionam como parasitas do meio ambiente natural,
pois produzem pouco ou nenhum alimento; poluem o ar e reciclam pouca ou nenhuma água e
materiais inorgânicos.
Para BOYDEN (1981), as cidades são espécies de animais gigantescos, imóveis que
consomem oxigênio em excesso, combustíveis, água, alimentos, e excretam despejos orgânicos e
gases poluentes para a atmosfera. Não sobreviveriam por mais de um dia sem os recursos naturais.
No entanto, é nas cidades, nestes ambientes construídos pelo homem, que a maioria da população
vive.
Recursos Naturais Renováveis e Recursos Naturais não Renováveis
Tanto no ambiente natural quanto no ambiente construído, os recursos naturais que dispomos
podem ser classificados em dois tipos: Recursos Naturais Renováveis e Recursos Naturais não
Renováveis. A diferença entre eles é o tempo de renovação para a sua posterior utilização. Os
recursos disponíveis, a depender da sua capacidade de renovação, podem ser classificados como:
O petróleo, por exemplo, demora milhões de anos para se formar na natureza. Se os recursos
mais abundantes e de fácil renovação na natureza exigem moderação de uso, imagine um tipo de
recurso não renovável! Será que o homem moderno já está atento a isso?
Em busca do seu desenvolvimento, o homem tem construído, cada vez mais, novos
ambientes, similares ao meio ambiente natural.
Conseqüências do desenvolvimento
Veja alguns dos inúmeros problemas com que convivemos diariamente. Eles surgiram
como conseqüência do desenvolvimento:
Todos os dias, os carros, caminhões e indústrias lançam seus gases tóxicos para a
atmosfera;
Nas últimas décadas, surgiram no mundo problemas ambientais que põem em risco a vida
de todos os seres.
Cuidar do meio em que vivemos é uma das alternativas que está ao alcance de todos!
Ecologia / Biosfera
ECOLOGIA
Agora vamos estudar sobre Ecologia. Você sabe o que é Ecologia e o que ela tem a ver
conosco?
As informações abaixo ajudarão você a descobrir por que a Ecologia faz parte de nossa vida.
Ecologia é o estudo de nossa casa (planeta). Dentro dela existem vários cômodos
(camadas) e os seres vivos que a habitam.
Esta camada chega a 7 km acima do nível do mar e cerca de 6 km abaixo deste nível. No total não
ultrapassa 15 km. A sua representatividade de espaço quando comparada com os 14.000 km, que
é o diâmetro total da Terra, não chega a ser tão significativo.
Na terra, os insetos servem de alimento para os sapos. Estes, por sua vez, servem de alimento
para as cobras, que são alimentos dos gaviões. Estes, quando morrem, são decompostos por fungos
e bactérias, dando assim continuidade ao ciclo.
Ciclos Geobioquímicos
Para tentar aprender com a natureza, veja alguns exemplos de seus ciclos.
Ciclo da água
Ciclo do carbono
Ciclo do nitrogênio
Estes são apenas três exemplos de “ciclos biogeoquímicos”. Existem outros ciclos como o
do fósforo, o do ferro e o do oxigênio. É importante saber que todos os elementos da natureza que
compõem os ecossistemas têm seus ciclos próprios.
Ciclo da água
A água (H2O) é uma das substâncias mais abundantes na natureza e também o recurso mais
ameaçado do planeta. O ciclo da água é também denominado de Ciclo Hidrológico.
A água evapora dos mares, oceanos, lagos, rios e plantas pela ação da luz solar. O vapor é
condensado, ou seja, transforma-se em líquido e volta à Terra em forma de chuva. Essas águas
podem sofrer escoamento superficial no solo, infiltração, escoamento subterrâneo ou evaporação,
quando retornam de novo para a atmosfera.
Ciclo do Carbono
O carbono, embora exista na forma de gás carbônico (CO2) na atmosfera, está presente
também em grandes quantidades nos oceanos, na forma de carbonatos. Assim, os oceanos
constituem o seu maior reservatório.
O carbono é retirado do ar através do processo de fotossíntese realizado pelas plantas e algas,
que também são responsáveis pela restituição da concentração do gás carbônico no ar, através do
processo de respiração.
Com a morte, os seres vivos são decompostos por microorganismos que ao respirarem
também liberam gás carbônico para a atmosfera.
Ciclo do Nitrogênio
O Nitrogênio (N) é um dos elementos mais importantes para a constituição das células e,
portanto, dos seres vivos. Esse participa das moléculas das proteínas e outros compostos orgânicos
essenciais à vida.
Vamos descrever o seu ciclo? O ar constantemente recebe nitrogênio devido à ação de
bactérias denominadas desnitrificantes, que transformam os nitratos em nitrogênio gasoso (N2).
Do ar, o nitrogênio pode ser retirado pela ação de algumas bactérias e algas capazes de fixá-lo
novamente, formando matéria orgânica nitrogenada e passando esta ao solo e à água.
Também no ar, a ação de descargas elétricas (raios), pode provocar a combinação do
nitrogênio com o oxigênio e água, formando nitratos que se precipitam sobre o solo e a água. Do
solo e da água, o elemento é retirado pelos vegetais fotossintetizantes, sendo utilizado na formação
de compostos orgânicos. A restituição ao solo e à água ocorre através de decomposição. Vale
salientar que parte do nitrogênio retirado do solo pelas plantas é transferida para as cidades, na
forma de produtos vegetais e depois para as águas, através da decomposição de resíduos e de
esgotos domésticos e industriais.
Como podemos perceber na nossa casa (planeta), tudo está interligado, os seres vivos, os
elementos químicos, os processos de transformação etc. Tudo que fizermos para ela terá
conseqüências tanto boas como ruins, certo? Então, temos que cuidar de nossa casa (planeta) de
uma maneira responsável para que os nossos filhos, netos, bisnetos possam também freqüentá-la
e utilizá-la.
Ao observar os processos naturais, percebemos que existem uma relação de troca constante
e renovação entre os elementos que deles participam. Através de um ciclo perfeito de
reuso/reciclagem, a natureza garante a manutenção deste valioso recurso natural. Assim,
constatamos que todos os processos naturais ocorrem de uma forma cíclica, onde tudo é
“reaproveitado”, ou seja, um processo em equilíbrio.
Mas, quando há alguma alteração no ciclo desses processos naturais, podemos perceber que
ocorre um desequilíbrio ecológico.
Poluição
A lei 6.938, de 31/08/1981, que dispõe sobre Política Nacional do Meio Ambiente, considera
poluição qualquer tipo de alteração no meio ambiente que possa prejudicar os seres vivos ou o
local em que estes se encontram. Segundo esta lei, a poluição é uma degradação da qualidade
ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
Prejudica a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
Cria condições contrárias às atividades sociais e econômicas;
Afeta desfavoravelmente a biota (conjunto de seres vivos de um ecossistema);
Afeta as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
Lança matéria ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Fontes Geradoras
As fontes geradoras de poluição são várias. Cada uma tem suas características próprias e
gera determinados tipos de poluição que podem atingir o ar, a água e o solo. Veja alguns
exemplos:
Poluição Industrial: causada pelos processos desenvolvidos nas indústrias.
Poluição Agrícola: causada pelas atividades agrícolas, geralmente associadas a
agrotóxicos e ao uso excessivo de fertilizantes.
Poluição Urbana: causada pelas atividades desenvolvidas numa cidade, geralmente
associadas à geração de lixo, esgotos, emissões gasosas proveniente da frota veicular etc.
Poluição Natural: é aquela causada por fontes naturais como os vulcões que, quando
entram em erupção, podem emitir gases tóxicos.
Poluição do Ar
Para sobreviver, o homem precisa diariamente de cerca de 15 quilos de ar. Ao respirar um
ar poluído, o homem envia para seu organismo, componentes tóxicos que podem causar doenças
respiratórias como asma, bronquite, infecções nos pulmões, enfisema pulmonar e doenças do
coração.
A presença de certos gases em excesso na atmosfera também provoca uma poluição que
põem em risco a vida de todo o planeta.
No ar, podem ser encontrados os seguintes componentes:
Material com minúsculas partículas
É a forma de poluição mais perceptível, pois interfere diretamente na visibilidade. Pode ser
encontrado na forma de aerosol (spray), partículas sólidas ou partículas líquidas em um gás.
Gases poluentes
Os gases poluentes presentes na atmosfera são resultantes de diversas atividades, como por
exemplo os processos industriais, a queima de combustíveis em veículos e indústrias, refino de
petróleo, queimadas (desmatamento) etc.
Dentre os gases mais poluentes gerados nessas atividades encontram-se:
Gases de Enxofre: podem ser compostos pelos gases SO2, SO3, H2S.
Monóxido de Carbono: é o poluente que ocorre em maior quantidade na atmosfera. A
emissão mundial está estimada em 200 milhões de toneladas/ano.
Ozônio: é um subproduto de reações entre os óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, na
presença de luz solar.
Composto de Nitrogênio: Os principais compostos de nitrogênio são NO, NO2, NH3,
HNO3.
Compostos Orgânicos: a emissão dos compostos orgânicos voláteis é derivada do uso de
solventes em colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerosóis, limpeza de metais e
lavanderias. São exemplos de compostos orgânicos os Hidrocarbonetos, os Aldeídos e o Peroxi-
acetilnitrato (PAN).
Danos causados pela poluição do ar:
Cidades poluídas afastam os turistas e seus próprios moradores. Com isso, as cidades
param de produzir e sofrem prejuízos financeiros.
Um ar carregado de elementos poluentes causa danos à vegetação e ao solo que perde sua
fertilidade.
Um ar poluído pode destruir esculturas ou outros materiais através de processos de
corrosão ou erosão.
Doenças respiratórias, alterações em órgãos vitais e outras doenças mais graves podem
ser causadas pela poluição atmosférica.
Poluição da Água
A água é uma das substâncias mais importantes para todas as formas de vida na Terra. Está presente
em todos os organismos vivos, fazendo parte de uma infinidade de substâncias. Há inúmeros seres
vivos de diversos tipos e tamanhos que também vivem na água.
É considerada um solvente natural, portanto a água é sempre encontrada associada a outras
substâncias. A escassez de água no planeta é uma preocupação mundial e já existem previsões de
que a água doce será o recurso natural mais disputado neste século.
Veja alguns exemplos de substâncias e microorganismos encontrados associadas a água.
Matéria Orgânica: pelo menos 50% dos constituintes do esgoto (efluente doméstico ou
industrial), são substâncias orgânicas. Basicamente, estas substâncias possuem em sua estrutura
átomos de carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, enxofre e ferro, os quais atribuem
características especiais ao efluente, como odor desagradável proveniente do gás sulfídrico.
Matéria Inorgânica: encontramos também uma grande quantidade de matéria inorgânica
na água, dentre as quais os metais que são considerados prejudiciais ao ser humano (mercúrio,
zinco etc.), pois atingem o sistema nervoso central, os ossos e os rins. Estão presentes nos esgotos
industriais, fabricação de couro, indústria têxtil, tintas e corantes.
Microorganismos: os microorganismos, como bactérias, fungos, protozoários, vírus e
algas estão sempre presentes em águas poluídas e fazem parte do sistema natural de depuração da
matéria orgânica. As análises bacteriológicas que determinam e quantificam a presença de
microorganismos nos esgotos são os coliformes.
Poluição do Solo
O solo é a formação natural que se desenvolve na porção superficial da crosta terrestre. É no
solo que o homem constrói sua moradia e extrai a maior parte das substâncias que necessita para
sua sobrevivência.
Os resíduos sólidos são os maiores causadores da poluição do solo. Muitos destes resíduos,
como o lixo doméstico ou industrial por não serem degradados ou por demorarem muito para
serem degradados na natureza, podem permanecer por muitos anos poluindo o meio ambiente.
Existem ainda os esgotos e as águas da chuva que podem retornam ao solo com poluentes
atmosféricas, contaminando assim o solo.
A Questão Demográfica
A questão demográfica é outro aspecto que compromete o desequilíbrio ecológico. Devido
aos índices atuais de degradação em um mundo de 6 bilhões de habitantes, as perspectivas de
proteção ao meio ambiente com uma população de aproximadamente 10 bilhões, em um período
correspondente a pouco mais de uma geração, não são nada animadoras.
A produção de alimentos não é suficiente para suprir a demanda da população mundial e, na
agricultura, a erosão do solo está destruindo as plantações na maioria das regiões agrícolas mais
importantes do mundo. Além disso, o manejo inadequado dos projetos de irrigação existentes está
afetando de forma negativa as reservas de lençóis de água, causando também problemas de
empobrecimento do solo.
Hábitos de Consumo
Os hábitos de consumo em excesso podem ser denominados também de “consumismo”. É a
expansão da cultura do “ter” em detrimento da cultura do “ser”. O consumo invade diversas esferas
da vida social, econômica, cultural e política. Neste processo, os serviços públicos, as relações
sociais, a natureza, o tempo e o próprio corpo humano se transformam em mercadorias.
Os indivíduos passam a ser reconhecidos, avaliados e julgados por aquilo que consomem,
vestem ou calçam, pelo carro e pelo telefone celular que exibem em público.
A abundância dos bens de consumo, continuamente produzidos pelo sistema industrial, é
considerada, freqüentemente, um símbolo do sucesso das economias capitalistas modernas. No
entanto, esta abundância passou a receber uma conotação negativa, sendo objeto de críticas que
consideram o consumismo um dos principais problemas das sociedades industriais modernas,
ocasionando sérios desequilíbrios ecológicos.
Hábitos de Consumo
Conseqüências dos Hábitos de Consumo
A partir do crescimento do movimento ambientalista surgem novos argumentos contra os hábitos
consumistas, deixando evidente que o padrão de consumo das sociedades ocidentais modernas,
além de ser socialmente injusto, é ambientalmente insustentável.
A crise ambiental mostrou que não é possível a incorporação de todos no universo de
consumo em função da grande maioria dos recursos naturais não serem renováveis. O ambiente
natural está sofrendo uma exploração excessiva que ameaça a estabilidade dos seus sistemas de
sustentação, causando:
Exaustão de recursos naturais renováveis e não renováveis;
Desfiguração do solo;
Perda de florestas;
Poluição da água e do ar;
Perda de biodiversidade;
Mudanças climáticas e etc.
Diante disso, a partir da percepção de que os atuais padrões de consumo estão nas raízes da
crise ambiental, a crítica ao consumismo passou a ser vista como uma contribuição para a
construção de uma sociedade mais sustentável.
Mas como o consumo faz parte do relacionamento entre as pessoas e promove a sua
integração nos grupos sociais, a mudança nos seus padrões torna-se muito difícil. Por isso, este
tema vem fazendo parte de programas de educação ambiental.
Diante do conteúdo visto nesta aula, você deve ter percebido que as causas do
desequilíbrio ecológico estão diretamente ligadas ao aumento da produção industrial. Esse
aumento de produção é ocasionado, principalmente, pelo aumento populacional e seu conseqüente
aumento no consumo. E você? Como avalia suas atitudes em relação ao consumo? Pense nisso!
A diferença entre Preservar e Conservar
Existe uma diferença entre preservar e conservar. Quando preservamos algo, estamos
deixando de utilizá-lo, ou seja, não causamos nenhuma interferência. Quando aplicamos o conceito
de conservação, partimos do princípio de que se pode utilizar algo ou alguma coisa sem degradá-
la, sem estragá-la. Portanto, a conservação ambiental está diretamente ligada às condições da
qualidade ambiental de determinado local.
A qualidade ambiental é a situação em que se apresenta um determinado ambiente em
relação à integridade dos seus recursos ambientais. Muitas vezes, um simples exame visual pode
revelar a qualidade ambiental de um lugar.
Prevenção da Poluição
Você já ouviu falar em Produção Mais Limpa ou P+L?
A Produção Mais Limpa é um valioso instrumento na Prevenção da Poluição e já está sendo
adotado por algumas indústrias. Esse conceito propõe a substituição dos processos industriais
convencionais, os quais sempre foram desenvolvidos de forma tradicional, por processos cíclicos
que imitam a sabedoria da natureza.
Dessa forma, evita-se assim a geração de resíduos que necessitam ser tratados e obrigam a
aplicação das tecnologias de fim-de-tubo - tecnologias que não focam na identificação da causa do
problema na fonte, atuando apenas no final do processo produtivo.
Durante anos, os países desenvolvidos têm usado técnicas de fim-de-tubo (ou “end of pipe”),
trabalhando principalmente no tratamento de resíduos e emissões, gerados num processo
produtivo.
Apesar de essas técnicas terem sido efetivas na redução da poluição e, muitas vezes, terem
representado a única opção disponível, são ao mesmo tempo, uma abordagem de alto custo e não
completamente eficientes. Hoje, muitos países desenvolvidos e as indústrias, ali presentes, buscam
utilizar a abordagem da produção mais limpa para reduzir os problemas ambientais.
A produção mais limpa procura tratar o problema ambiental reduzindo o desperdício
durante o processo de produção, ao invés de tratá-lo após o seu surgimento. A grande diferença
entre controle de poluição e produção mais limpa é que a primeira aborda o problema depois de
seu evento, sendo assim reativa. Enquanto que a produção mais limpa representa uma filosofia de
antecipação e prevenção que induz as empresas a se voltarem para a origem de seus problemas
ambientais.
Lembre-se que “Prevenir é melhor que remediar”!!!
Descarte de Resíduos Sólidos
A coleta de lixo comercial e domiciliar nas cidades é feita pela empresa de limpeza pública
local ou por empresas privadas. Outros tipos de lixo são de responsabilidade do gerador, conforme
indicado na tabela abaixo:
• Chuveiro
•Geladeira/Freezer • Lâmpadas
Elétrico
• Máquina de
• Televisão • Ferro Elétrico
Lavar Roupa
• Ar • Aquecedor
• Computador
Condicionado Solar
No ato da compra:
Verifique se o produto tem o SELO PROCEL DE ECONOMIA DE ENERGIA que tem
por objetivo orientar o consumidor, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de
eficiência energética dentro de cada categoria como: geladeira, freezer, ar-condicionado, coletor
solar, lâmpada fluorescente compacta e circular.
O PROCEL - Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, também objetiva
estimular a fabricação de produtos mais eficientes, contribuindo para a redução de impactos
ambientais.
Lar ecológico:
Edificações Sustentáveis - Arquitetos podem projetar construções ecológicas, utilizando:
madeiras de reflorestamento, energia solar, reaproveitamento da água (principalmente para
descargas no vaso sanitário), tecnologia para captação de chuva, camada de terra com vegetação
para diminuir o aquecimento interno, sensores de presença para iluminação, ampla ventilação
(janelas), tijolos de vidro e telhas translúcidas para aproveitar a luz natural etc. Árvores dão
sombra e ajudam a refrescar a casa.
Energia é dinheiro. Não desperdice!!!
Biodiversidade
Você já parou para observar a enorme diversidade de organismos existentes no planeta
Terra? Eles existem sob várias formas, tamanhos e cores. Existem dentro e fora da água, podem
nadar, correr, voar etc.
Com as constantes discussões sobre questões ambientais, certamente você já deve ter ouvido
falar no termo Biodiversidade.
Mas você sabe o que isto significa?
Bio = vida.
Diversidade = qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; variedade.
Fique atento para aprender ainda mais sobre a biodiversidade!
Modelo de Desenvolvimento Sustentável
O Desenvolvimento Sustentável foi definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente,
no relatório "Nosso Futuro Comum", documento publicado pelas Nações Unidas, em 1987
como: "Modelo de Desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a
possibilidade das gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades".
A adoção do Modelo de Desenvolvimento Sustentável exige o envolvimento de toda a
sociedade. Antes de tudo, é necessário um processo de reeducação para que as pessoas optem por
uma melhor forma de utilizar os recursos que a natureza oferece. Consiste na alternativa ideal para
a prevenção dos problemas ambientais; é a adoção de um novo modelo de desenvolvimento.
O bioplástico é um bom exemplo de um produto baseado no conceito de desenvolvimento
sustentável. Utiliza um recurso renovável, a fibra vegetal, que se decompõe com facilidade na
natureza. Os produtos de bioplásticos substituem os produtos derivados do petróleo (recurso não
renovável).
Extinção de espécies
Se os níveis atuais de desmatamento das florestas continuarem, dentro de um século haverá
a perda de inúmeras espécies de plantas e animais na bacia Amazônica, nas Américas Central e do
Sul. Não se pode estimar precisamente o número de espécies que estão se extinguindo nas florestas
tropicais ou em qualquer habitat pela simples razão de não conhecermos o número de espécies
originalmente presentes.
A União Internacional para Conservação na Natureza – IUCN – utiliza critérios para
caracterizar as espécies ameaçadas de extinção contidas em listas e livros vermelhos. As espécies
são classificadas em categorias que indicam o grau de ameaça:
Extintas: espécies não encontradas na natureza nos últimos 50 anos.
Em perigo: inclui espécies cujos números foram reduzidos a níveis críticos ou cujos
habitats se reduziram drasticamente e que se encontram em perigo iminente de extinção.
Vulneráveis: nesta categoria, estão incluídas as espécies em que as populações estão
decrescendo pelo excesso de exploração e destruição extensiva de habitats ou por outro distúrbio
ambiental.
Raros: espécies localizadas em áreas geográficas ou habitats isolados ou distribuídos em
áreas maiores, mas com populações pouco numerosas.
Indeterminados: são espécies que podem ser enquadradas nas categorias “em perigo”,
“vulnerável” ou “rara”, mas as informações existentes não permitem determinar a categoria mais
apropriada.
Insuficiente conhecido: são espécies de que se suspeita pertencer a uma das categorias
acima, embora não se possa definir com segurança por insuficiência de informações.
Uso de transgênicos
De acordo com a definição do Greenpeace, transgênicos ou organismos geneticamente
modificados – OGM –, são seres vivos criados em laboratório a partir de cruzamentos que jamais
aconteceriam na natureza: planta com bactéria, animal com inseto, bactéria com vírus etc., usando
uma técnica que permite cortar genes de uma determinada espécie e colá-los em outra, os cientistas
criam organismos totalmente novos com características específicas.
Entre os principais problemas ambientais relacionados aos transgênicos está a mistura
genética, que acontece quando plantas transgênicas cruzam com plantas convencionais e se
sobrepõem, causando uma perda da diversidade genética da espécie. Isso já aconteceu com o milho
no México, por exemplo. Variedades que vinham sendo melhoradas há séculos pelos agricultores
foram perdidas quando tiveram contato com o milho transgênico.
Além disso, os OGM também podem aumentar o uso de agrotóxicos. A soja da Monsanto
(indústria que produz alimentos geneticamente modificados), por exemplo, foi feita para ser
resistente a um único pesticida. Após alguns anos usando sempre o mesmo produto, o agricultor
começa a ter problemas para matar as ervas daninhas, que passam a ficar mais fortes e resistentes.
Para acabar com esse problema, ele é obrigado a aplicar o veneno mais vezes e em
quantidades cada vez maiores. E isso significa que mais agrotóxico será depositado no solo e na
água ao redor da lavoura, conseqüentemente, o consumidor acaba ingerindo alimento com maior
grau de contaminação por agrotóxicos.
* Informações extraídas do website do Greenpeace. Para maiores informações, clique no link
abaixo:
http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/perguntas-e-respostas2/.
Agenda 21
A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, por
organizações do Sistema das Nações Unidas, governo e pela sociedade civil, em todas as áreas em
que a ação humana traz conseqüências para o meio ambiente.
Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para um novo padrão de
desenvolvimento para o século XXI, buscando a sustentabilidade ambiental, social e econômica,
em todas as suas ações propostas.
Reaproveitamento e reciclagem de recursos
A natureza tem seus ciclos, em que todos os recursos são reaproveitados e/ou reciclados
naturalmente. O ser humano quando manufatura esses recursos para produzir bens de consumo
gera resíduos que devem ser reaproveitados ou reciclados de alguma forma.
Você já deve ter ouvido falar em coleta seletiva de lixo, certo? Esta é apenas uma maneira
de reaproveitar e/ou reciclar os recursos.
Quer saber mais?
A coleta seletiva é a etapa essencial quando se busca uma maior eficiência na reciclagem.
Tudo começa com a separação dos materiais recicláveis no próprio local onde são produzidos.
Após a separação, os materiais são coletados e encaminhados para o beneficiamento. Este
sistema facilita a reciclagem, porque os materiais estarão mais limpos e, conseqüentemente, com
maior potencial de reaproveitamento. Os sistemas mais utilizados na coleta seletiva são:
Coleta porta-a-porta - os resíduos são selecionados e coletados diretamente nas casas,
escolas, escritórios etc., pelo serviço de limpeza pública, sucateiros ou empresas responsáveis pelo
serviço.
Postos de coleta ou entrega voluntária - os resíduos são colocados em recipientes,
containeres ou caçambas adequadas, em locais previamente definidos.
Mudança de comportamento
A educação ambiental é uma educação transformadora, uma educação voltada para as
mudanças de atitudes e comportamentos. Os problemas ambientais atuais são frutos das nossas
ações e, para que esse cenário se modifique, é necessário ter consciência dessa problemática e
mudar de atitude para que a nossa realidade se transforme.
Você é parte integrante dessa mudança!
Fases da Educação Ambiental
O desenvolvimento da Educação Ambiental no planeta surgiu com os principais eventos e
iniciativas relacionados com a proteção ambiental. Veja como isso aconteceu:
Nos anos 60, o livro “Primavera Silenciosa” da jornalista Rachel Carson provocou um
forte impacto sobre a consciência ecológica em diversos países. A autora realizou uma pesquisa
de abrangência mundial sobre os usos e abusos dos agrotóxicos e seus efeitos sobre o meio
ambiente. Suas denúncias resultaram em mobilização de organizações não governamentais e
pressão sobre as autoridades constituídas.
A Conferência de Estocolmo: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
aconteceu em junho de 1972, em Estocolmo, Suécia. Esta conferência é considerada um grande
marco na história por ter chamado a atenção do mundo para a gravidade da situação ambiental.
Um dos resultados da Conferência de Estocolmo foi a criação, em 1972, pela ONU, do Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente - PNUMA (UNEP- United Nations Environmental
Program).
Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio: Esta Convenção, realizada
em março de 1985, teve como objetivo discutir os mecanismos necessários para proteger a saúde
humana e o meio ambiente contra os efeitos adversos, resultantes das modificações da camada de
ozônio, estabelecendo medidas e desenvolvendo protocolos com este propósito.
Como resultado desta Convenção, foi estabelecido o Protocolo de Montreal, de abrangência
internacional, lançado em 1987, o qual estabelece diretrizes para controlar as emissões de
substâncias que destroem a camada de ozônio tais como aquelas que contêm CFCs - Cloro Flúor
Carbonos nas suas composições. Diversos países se comprometeram com o que foi estabelecido
neste Protocolo, inclusive o Brasil.
Conferência Rio-92 ou ECO-92: Conhecida também com Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou a Cúpula da Terra, foi realizada em junho de
1992. Na oportunidade estiveram presentes delegações nacionais de 175 países. A Conferência foi
audaciosa ao permitir uma grande participação de organizações não-governamentais (ONGs), que
passaram a desempenhar um papel fiscalizador e pressionar os governos para o cumprimento dos
compromissos firmados neste evento. Para saber mais sobre a Conferência Rio-92, acesse este
link.
A Instituição da Política Nacional de Educação Ambiental: Em 27/04/99, o então
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, sancionou a lei que institui a Política
Nacional de Educação Ambiental.
Além disso, apresenta os objetivos fundamentais dessa educação, entre eles, o desenvolvimento
de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas relações, envolvendo
aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos.
Ações para conscientização e prática da educação ambiental
Apresentaremos agora dicas e ações para a prática de educação ambiental nas empresas,
escolas, bairros e ambientes domésticos.
Boas práticas nas empresas
No segmento industrial, as empresas vêm sofrendo grandes pressões em relação às questões
ambientais, em função da Norma Internacional Ambiental ISO-14001.
Um Programa de Educação Ambiental numa empresa deve ser contínuo e permanente,
constituído de várias etapas. O ideal é adotar um programa que, além de promover a sensibilização
dos empregados para as questões ambientais, possa igualmente oferecer suporte na implantação
do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) das empresas. Um bom exemplo de programa de
Educação Ambiental na empresa é a realização da coleta seletiva que beneficia uma cooperativa
de catadores de materiais recicláveis.
Boas práticas nos bairros
Qualquer atividade sobre Educação Ambiental, quando direcionada a bairros ou
comunidades, tem que considerar a história, a cultura e os costumes do local. O teatro, as gincanas,
os festivais, os shows musicais e as campanhas podem ser recursos interessantes para divulgar as
boas práticas ambientais.
O ideal é envolver a comunidade na criação de idéias, personagens e símbolos, que devem
estar de acordo com a realidade local. Oficina de vídeos, envolvendo a participação de todos é
também uma excelente alternativa.
Boas práticas nas escolas
Nas escolas, tanto por exigência da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
quanto da nova Política Nacional de Educação Ambiental, os conteúdos de Educação Ambiental
deverão ser integrados ao currículo através do que se chama "TRANSVERSALIDADE", isto é,
"atravessando" as diversas áreas do conhecimento, de forma a criar uma visão global e abrangente
da questão ambiental.
No caso da Educação Ambiental, o profissional deverá estimular a aplicação do
conhecimento de diversas disciplinas para análise de uma situação, considerando a dimensão
cultural e natural do local, visando à transformação da realidade em benefício do meio ambiente.
Boas práticas no ambiente doméstico
Uma forma de garantir que seus filhos se tornarão futuros cidadãos, alinhados às novas
tendências mundiais é informá-los sobre a Educação Ambiental. Explique a todos por que é
importante não desperdiçar a água, energia e papel. Informe para onde vai o lixo que é gerado na
sua casa e por que é importante reduzi-lo, assim como fazer a coleta seletiva doméstica.
Se existir espaço para cultivar algumas plantas, incentive as pessoas a aproveitarem os restos
de alimento como adubo.
Leve filmes educativos para casa e assista-os com sua família. Existem filmes interessantes
disponíveis em bibliotecas ou em órgãos públicos. Alguns canais de televisão já oferecem também
algumas opções de programas educativos relacionados com a questão ambiental.
Diante das Ações para conscientização e prática da Educação Ambiental, pode-se afirmar
que a educação ainda é o melhor meio de conscientizar as pessoas de que o meio ambiente precisa
de cuidados.
Estratégias devem ser adotadas para a sustentabilidade como, por exemplo, parcerias de
intercâmbio de informações entre municípios e compromissos de cooperação com governos locais.
Estes devem levar em conta, principalmente, as especificidades e as características particulares de
cada localidade, de cada cidade, e planejar o que deve ser desenvolvimento sustentável em cada
uma dessas localidades.
Clique no link abaixo e veja um exemplo de boas práticas ambientais.
Idéia Luminosa - Lâmpadas de Água
Educação para a Qualidade Ambiental
Como você já deve ter percebido ao longo do nosso curso, é inegável a prática da educação
ambiental para uma melhoria da qualidade de vida do nosso planeta, certo? Nas empresas, a prática
da educação ambiental está diretamente ligada às questões do aumento da competitividade no
mercado interno (Brasil) e no mercado externo (outros países).
Veja a seguir alguns mecanismos e iniciativas de conformidade e atuação com
responsabilidade ambiental utilizados na indústria para garantir uma melhoria da qualidade
ambiental:
Programa Poluidor Pagador
Este Princípio foi popularizado, em 1975, pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico – CECD, que estabelece que o poluidor potencial deve agir de modo
a prevenir a poluição e arcar com os custos referentes à remediação e recuperação dos danos
decorrentes desta poluição.
Programa de Atuação Responsável (Responsible Care Program)
Este Programa foi criado no Canadá, em 1984, com o objetivo de melhorar a imagem pública
da indústria química, acuada pela sociedade em virtude dos fortes impactos ambientais que esta
vinha provocando ao meio ambiente. Atualmente, este programa é obrigatório para os membros
da Associação das Indústrias Químicas (Chemical Industries Association), baseia-se nos princípios
da gestão da qualidade total, incluindo a avaliação dos impactos atuais e potenciais sobre a Saúde,
Segurança e Meio Ambiente. Prevê, ainda, a prestação de informações da empresa a todas as suas
partes interessadas. No Brasil, este Programa é gerenciado pela ABIQUIM - Associação Brasileira
das Indústrias Químicas.
EMAS = Eco - Management and Audit Scheme
Trata-se da Regulamentação de Gestão e Auditoria Ambiental (EEC N° 1836/93), criada em
1992 e adotada pelos Ministros do Conselho da União Européia em 1993. Os principais requisitos
para uma empresa adotar o EMAS são:
Declaração de uma Política Ambiental;
Realização de uma auditoria ambiental;
Implementação de um Sistema de Gestão Ambiental aplicável em todas as atividades
desenvolvidas pela empresa;
Compromisso com a melhoria contínua de desempenho ambiental.
Mecanismos para garantir melhor qualidade ambiental
Veja abaixo mais alguns mecanismos utilizados na indústria para garantir uma melhoria da
qualidade ambiental:
Selos ecológicos
São selos concedidos às empresas que comprovam que estão fabricando e/ou utilizando
processos que não causam danos ao meio ambiente. O primeiro selo ecológico surgiu na Holanda,
em 1972, mas só na década de 90, quando a questão ambiental começou a ser considerada um
diferencial competitivo no mundo dos negócios, é que houve o maior incentivo para a criação
destes selos em diversos países.
Protocolo Verde
Este Protocolo foi publicado pelo Ministério do Meio Ambiente em 1995. Seu objetivo é
incorporar a variável ambiental no processo de gestão e concessão oficial de créditos e benefícios
fiscais às atividades produtivas. Os bancos devem adotar sistemas internos de classificação de
projetos que levem em conta o impacto ambiental e suas implicações em termos de risco de crédito.
O BNDS, Banco do Brasil, BASA, BNB, CEF já vêm atuando dentro dos Princípios do Protocolo
Verde.
Produção Limpa
Os princípios da Produção Limpa (Clean Production) surgiram nos anos 80, como proposta
da organização ambientalista internacional Greenpeace, na campanha para mudança mais profunda
do comportamento industrial. A boa idéia ganhou maior visibilidade, a partir de 1989, quando o
PNUMA Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente criou o programa de Produção
Mais Limpa.
Os Programas de Produção Limpa já vêm sendo amplamente disseminados no mundo e já
existem cerca de 30 Centros de Produção Limpa criados com o apoio
da UNIDO/UNEP envolvendo muitos países e organizações.
Elaboração da ISO-14000
Com o apoio de diversos setores da economia brasileira, o GANA - Grupo de Apoio à
Normalização Ambiental, criou em 1994, as principais atribuições no processo de elaboração das
normas ISO-14000:
Acompanhar as discussões que ocorriam nas reuniões do TC-207;
Avaliar como as sugestões e opiniões levantadas nessas reuniões poderiam influenciar na
competitividade dos produtos nacionais;
Propor alternativas que atendessem aos interesses do Brasil.
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