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Os 7 princípios da construção de riqueza - Versão 1.0

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Felipe Alaminos

Os 7 PRINCÍCPIOS da construção
de riqueza

Versão 1.0

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Os 7 princípios da construção de riqueza - Versão 1.0

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Sumário
Dedicatória ...................................................................................................................................3
Sobre o autor ...............................................................................................................................4
Quer ter uma empresa de sucesso? ..................................................................................5
Introdução ....................................................................................................................................6
Capítulo 1: O que é Riqueza..................................................................................................7
Capítulo 2: 7 Passos para a Liberdade Financeira.....................................................9
Capítulo 3: Comece já, só depende de você................................................................26

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Dedicatória

Dedico esse livro àqueles que olhando para o cenário brasileiro, não têm
expectativa em manter seu padrão de vida com a aposentadoria que irá receber do
INSS. Muitas pessoas, mesmo sabendo que não conseguirá manter seu padrão de
vida após se aposentar, por algum motivo permanecem levando a vida como se o
problema não os fossem atingir e não se preparando financeiramente para essa
faze da vida. Outras pessoas, sabendo desse cenário alarmante, se preparam ou
desejam se preparar para, no futuro, não reduzir seu padrão de vida. À esses eu
dedico esse livro.
Esse livro é dedicado a todos aqueles que desejam construir uma riqueza
permanente, a todas aquelas pessoas que mesmo tendo bons rendimentos na sua
atividade profissional, ainda não conseguiram realizar algumas conquistas
financeiras / patrimoniais.
Esse livro é dedicado a todos os profissionais de renda variável (empresários,
vendedores, autônomos, entre outros), que dia após dia precisa "fazer seu salário".
Essas pessoas tem um alto potencial para construir verdadeiras riquezas, basta
ajustar algumas coisas, que você aprenderá nesse livro, para alcançar a tão
desejada liberdade financeira.

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Sobre o autor

Felipe Alaminos é consultor na área de gestão estratégica e econômica


de negócios. Formado em Economia e com MBA em Gestão Estratégica de
Negócios. Já deu aula em projeto social que visa dar oportunidades de
trabalho a jovens com alta vulnerabilidade social e hoje se dedica a CGTAL
Latin America (onde é sócio consultor da empresa) e a Phelps Business
Support (empresa de educação aplicada à executivos e líderes
empresariais). E está lutando para iniciar as atividades físicas numa
academia.

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Quer ter uma vida confortável no futuro?

Muitas pessoas estão atentas as mudanças das regras da CLT que o Governo
está conduzindo, e um dos pontos que está causando maior indignação é a
alteração das regras da aposentadoria, também não é para menos, é uma mudança
que afeta TODOS os trabalhadores. Quando garoto, eu bricava de futebol na rua e
havia uma regra implicita de todo moleque de rua que joga bola sabe, "bola recuada
pro goleiro pode pegar com a mão". Num dado momento, quando a bola era
recuada ao goleiro, não raramente surgia um garoto protestando e pedindo falta,
naquele exato momento o garoto está mudando a regra no meio do jogo... é claro
que ninguem ficava feliz (exceto aquele que foi bemficiado com a mudança, é
claro). Mas diferentemente de um jogo de bola na rua, você e eu temos pouco poder
no protesto contra "mudar as regras no meio do jogo" quando se trata da economia
do país. Portanto, devemos nos preparar para dependermos o minimo possível das
ações do Governo, ou seja, devemos pensar em conquistar nossa "vida
comfortável no futuro" e não esperar por ela.
Todos nós queremos chegar num determinado ponto da nossa vida e viver de
modo comfortável, ou seja, sem nos preocuparmos com comtas pra pagar, poder ir
a bons restaurantes, curtir férias num local agradável e realizar alguns sonhos que
deixamos pra trás. Isso é viver de maneira rica.
Construir riqueza é mais que acumular dinheiro. Construir riqueza tem a ver
com conquistar liberdade financeira para fazer escolhas. Você pode optar por fazer
você mesmo sua comida todos os dias, mas não seria legal se tivesse a opção de
poder almoçar em restaurantes todos os dias? Você pode optar por passar as férias
na sua chácara pescando no lago e nadando na piscina, mas não seria legal se você
pudesse optar em fazer um cruzeiro pela costa brasileira e pescar em alto mar?
Isso é viver uma vida comfortável com liberdade para fazer escolhas. Nas
próximas páginas você vai ter acesso aos 7 princípios da comstrução dessa vida
comfortável. Está interessado? Emtão vamos juntos.

Felipe Alaminos

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Introdução

Imagine você podendo trabalhar quando e onde quiser – se quiser – e podendo


comer frequentemente naquele restaurante que você tanto gosta, ou podendo
viajar e conhecer lugares que você tanto deseja mas que só viu na televisão. Parece
bom demais pra ser verdade não é mesmo? Mas isso pode não estar tão distante
assim da sua realidade e pode não estar tão longe assim como você pode estar
imaginando. Agora mentalize o quanto você rala hoje pra sustentar tua família e
ter o padrão de vida que você tem hoje, imagine agora você com 65 anos e se vendo
trabalhando tão freneticamente como trabalha atualmente. Parece ruim demais
não é mesmo? Mas esse cenário pode não estar tão distante assim de você.
Como pode então dois cenários ser tão opostos entre si e ao mesmo tempo tão
próximo da mesma realidade atual que você está vivendo? Eu explico.
Duas linhas andam juntas alguns metros, se uma das linhas se desviar da
direção apenas 10 cm ao longo de alguns quilômetros você verá que as linhas estão
completamente distantes uma da outra, com essa ilustração eu quero dizer que a
escolha do seu cenário futuro depende de pequenas decisões hoje. São pequenas
ações que farão você ter uma vida de abundancia e plena ou uma vida cheia de
labor e stress.
Você não quer ralar pra caramba por anos pra descobrir que, quando você tiver
idade pra se aposentar, terá que ralar mais ainda pra conseguir pagar as contas né?
Que tal tomar o caminho para o cenário de vida plena e de abundancia? Nas
próximas paginas você vai encontrar algumas orientações que, se aplicadas, farão
você ter uma vida muito mais tranquila e plena.
Ao longo da minha jornada mapeei 7 passos que você precisará dar se quiser
ter liberdade financeira, mas antes quero que estejamos na mesma página sobre o
que é liberdade financeira / construção de riqueza.

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Capítulo 1: O que é Riqueza

“Perguntas movem o mundo”. Você já deve ter ouvido isso, mas quais perguntas
você pode afirmar que fizeram seu mundo girar? Uma das perguntas que fizeram
meu mundo girar é “como você mede sua riqueza?” ham??? Isso mesmo... qual
medida você usa para avaliar o quão rico você está? Provavelmente você me
responderá “dinheiro, é claro”. Mas ai eu pergunto “o que é dinheiro?”. E ai as
respostas serão as mais diversas, mas acho que todos vão concordar que dinheiro
é um meio para se conseguir “coisas”, ou seja, é um meio de troca.
Partindo dessa base – dinheiro é um meio de troca – quero fazer mais uma
pergunta “qual é a coisa mais valiosa que seu dinheiro pode comprar?” É possível
que sua resposta tenha saído da esfera material e repousado sobre algo do tipo
“família”, “saúde”, “felicidade”, etc. E todas essas respostas são legitimas, mas
quero propor uma única base para começarmos a construir algo duradouro e cheio
de significado e como resposta a essa pergunta gostaria de sugerir “tempo”.
As pessoas gastam todo seu tempo – toda sua vida – atrás de dinheiro, para que
depois gaste todo o dinheiro para recuperar sua vida – recuperar o “tempo
perdido”. No final, todos queremos tempo, tempo de qualidade pra desfrutar com
aquele que amamos. Queremos poder gastar nossos dias fazendo aquilo que
gostamos, sem ser pressionado pelas contas a pagar, queremos poder gastar
nossos dias passando tempo o bastante com nossos filhos ou netos, com nosso
cônjuge, enfim... tempo muitas vezes é o que queremos comprar com nosso
dinheiro.
Passamos tanto tempo preocupados com as contas a pagar, mantendo o padrão
de vida que conquistamos ou mirando um padrão de vida que queremos e em troca
vendemos nossa mão de obra, “vendemos” nosso tempo.
Estamos juntos até aqui? Ok... então se eu pergunto “como você mede sua
riqueza” sua resposta deveria ser “em tempo ou em dias”, concorda? Com essa
base agora colocada, a próxima pergunta é "o que é uma pessoa rica pra você?"
Uma pessoa rica é uma pessoa que tem tempo pra viver. Isso mesmo, uma
pessoa rica é uma pessoa que tem tempo. Mas não é qualquer tempo, afinal de

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contas mais vale um dia super atarefado sem tempo pra sua família, mas com
comida na mesa, do que tempo o bastante pra ficar vagabundeando, mas passando
fome. Não é mesmo?
Portanto não estamos falando de qualquer tempo, estamos falando de tempo de
qualidade, ou seja, em termos técnicos, a riqueza de uma pessoa é diretamente
proporcional a quantos dias a pessoa consegue ter uma vida de qualidade mesmo
sem trabalhar.
Pense da seguinte forma: suponha que você tenha uma reserva de R$ 80 mil e
tenha um padrão de vida de R$ 5 mil todos os meses. Quanto tempo você poderia
ficar sem trabalhar? 16 meses. Portanto sua riqueza é de 16 meses.

O quão rico você é? Sou rico em 10 dias ou em 10 meses ou em 10 anos.


Estranho pensar assim né? Mas faz sentido não faz? Tem um filme muito
interessante que retrata EXATAMENTE o que eu estou querendo dizer, o nome do
filme é “o preço do amanha”. Se você não assistiu, você precisa ver esse filme para
entender exatamente o que eu estou querendo dizer.
Riqueza não é dinheiro é tempo.
Quão rico você é? Se você não sabe calcular isso, fique tranquilo, você vai
apreder nas próximas pagina.

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Capítulo 2: 7 Passos para a Liberdade


Financeira

Depois de estudar muito e fazer uma série de experiências em mim mesmo eu


cheguei num resumo de 7 passos que te colocarão no caminho para a liberdade
financeira, São 7 passos muito simples que quando combinados podem trazer um
efeito explosivo, está preparado? Então vamos lá.

PASSO 1: Assuma a Responsabilidade


A maioria das pessoas vão negligenciar esse primeiro passo por entenderem
que elas já se responsabilizam, mas ao primeiro sinal de adversidade elas
terceirizam a responsabilidade. Você conhece alguém assim? Alguém que
terceiriza a responsabilidade dos resultados pra alguém ou alguma circunstância?
Não estamos falando de culpa, mas de responsabilidade.
Assumir o controle da sua vida é tão importante que todos os demais passos
estarão comprometidos se esse primeiro passo não estiver assegurado.
Muitas pessoas responsabilizam terceiros para explicar a situação financeira
que ela se encontra. É seu chefe que não reconhece seu trabalho e não te dá
aumento, é sua empresa que não tem oportunidades de crescimento, é seu cônjuge
que não te apoia em algumas decisões relacionado ao seu futuro profissional, é a
ausência de um diploma, é as oportunidades que não apareceram pra você, são os
filhos que nasceram num momento crucial da sua carreira, é o cenário politico e
econômico do pais, etc, etc, etc. É tudo ladainha!!! Isso mesmo ladainha. Posso dizer
isso com toda a certeza porque haverá quantas desculpas você quiser achar para
justificar seu estado atual, você pode continuar vivendo assim e colher os mesmo
resultados que você tem colhido atualmente, ou você pode aceitar que há um único
responsável, você mesmo e experimentar um novo cenário que se abre diante da
decisão de dar esse primeiro passo.

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Um homem é tao grande quanto ele acredita que ele é. Obviamente que não
estou falando de estatura, mas da sua capacidade de gerar resultado. Se ele
acredita que é capaz de realizar determinado desafio, então ele é. Se ele não
acredita que ele é capaz, então ele não é, simples assim. De qualquer forma ele está
certo.
Quanto antes você aceitar que você é o responsável pelo resultado da sua vida,
mais rápido poderá mudar ela pra melhor.
Quando você acredita que o estado atual da sua vida é resultado de acões de
terceiros ou circunstâncias incontroláveis, você está dando o controle da sua vida
pra essas situações / pessoas. Se elas são responsáveis pelo resultado da sua vida,
então só elas podem mudar sua vida pra melhor.
O problema desse pensamento é que você vai estar sempre a mercê do vento.
Se você não assumir o leme da sua vida outra pessoa vai assumir e vai guiar para
onde ela quiser e provavelmente não vai ser para onde você gostaria de ir.
Essa é uma mudança de programação mental. O que é isso?
Programação mental é a forma como enxergamos o mundo e respondemos a
estímulos. Por exemplo, desde criança você observa o mundo e aprende com ele.
Se você aprendeu, quando criança, que ao se vitmizar, consegue as coisas dos pais,
então é bem possível que você – se não passou por um processo de reprogramação
mental - ainda carregue essa ideia de que voce é a vitima e por ser a vitima, voceê
merece uma indenização / recompensa. Se você tem essa programcão de
vitimização então provavelmente você responsabiliza o mundo exterior pela
situação que está vivendo hoje.
Mudar uma programação mental não é tao rápido, exige treinar sua mente e
exigem experiências – novas oportunidades para você colocar em pratica aquilo
que está treinando, ou seja, sua nova programação mental.
Voce já deve ter ouvido falar que o mundo exterior é reflexo do seu mundo
interior né? É a mais pura verdade. O mundo exteior muda conforme seu mundo
interior muda.
Não é possível mudar o outro, ou o seu mundo exterior, só é possível mudar a
si mesmo e o outro responderá a essa sua mudança.

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Vencedores não arrumam desculpas!! Quanto antes você aceitar isso, mais
rápido poderá iniciar a mudança da sua vida financeira.
Se você assumiu a responsabilidade pelos resultados financeiros que sua vida
produziu até agora, então podemos avançar pro próximo passo. Está preparado?
Então vamos seguir.

PASSO 2: Saiba onde está seu filho


Quando você pergunta pra uma mãe ou um pai de uma criança “onde está seu
filho” e a resposta é “não sei” o que você pensa? Eu penso “mais é a sua
responsabilidade saber, ela só tem x anos”
Quando se fala de dinheiro temos que ter esse mesmo cuidado, é a sua
responsabilidade saber onde está indo centavo por centavo. Portanto o segundo
passo para conquistar sua liberdade financeira é ter o controle exato dos seus
gastos.
Isso é ainda mais importante para aquelas pessoas que se encontram
endividadas e não conseguem poupar dinheiro. Essas pessoas estão vulneráveis.
Qualquer mudança para pior no cenário externo poderá ter efeitos desastrosos em
suas vidas porque não tem um capital de segurança para se manter caso algo ruim
aconteça – perda de emprego, doença, enfermidade na família, etc.
Hoje é muito fácil você ter controle dos seus gastos, qualquer um com um
smartfone tem na palma da mão tudo o que precisa para realizar o registro de toda
sua movimentação financeira.
Eu entendo que ficar controlando os gastos em planilhas, em papel de pão, ficar
guardando comprovante de compra, entre outros documentos, é uma chatice. Eu
mesmo não tenho paciência pra isso, e procrastinava pra caramba toda vez que
tinha que abrir uma planilha de Excel, pegar meus comprovantes, pegar meu
extrato bancário e fazer os lançamentos. Era horrível!!!
Contudo, hoje temos acesso a diversos aplicativos que te permite controlar de
maneira muito fácil e rápido seus gastos.

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Independente se você vai usar uma planilha, um aplicativo ou um papel de pão,


o importante é você agrupar os gastos semelhantes de tal forma que te permita
analisar no final do mês / trimestre / semestre /ano pra onde está indo o dinheiro.
Como exemplo, pense que você teve gastos com comida, bebida e garçom. Você
pode agrupar esses gastos numa categoria chamada restaurante. Outro exemplo...
imagine que você gastou com material de limpeza, higiene e alimento. Você pode
agrupar esses gastos numa categoria chamada supermercado.
De outra forma, se você controlar x reais em pão, x reais em bolo de laranja, x
reais em coxinha, e assim por diante, ficará muito difícil de analisar ao terminar o
mês, pois cada dia você comprou algo diferente e você registrou de maneira
diferente cada item. Agora se você encontrar uma denominação em comum pra
esses gastos diferentes, como por exemplo gastos com padaria, isso permitirá você
analisar no final do mês tudo o que você registrou com nomes diferentes.
Muitos aplicativos já vem com algumas categorias definidas e você poderá
adicionar outras. Essa pratica é de vital importância porque ao saber exatamente
quais são os principais grupos de despesas que estão sugando seu dinheiro, você
poderá atuar de forma certeira pra reduzir seu gasto e aumentar sua poupança.
Existe uma frase que diz “aquilo que não é controlado não é possível gerenciar”.
Evite de fazer suposições, geralmente subestimamos demais nossos gastos.
Tenha o controle real de pelo menos 1 mês da sua movimentação financeira. É
possível que ao levantar o número real você se assuste com o quanto gasta com
determinado grupo de despesas (entretenimento por exemplo). Se isso acontecer
você acabou de encontrar uma excelente oportunidade de redução de gastos.
Sem saber pra onde está indo o dinheiro é impossível ir para o terceiro passo.
Não avance para o terceiro passo sem ter concluído o segundo. Está pronto? Então
vamos seguir.

PASSO 3: Qual é o seu preço?


Qual seria o seu preço pra parar de trabalhar? Você sabe quanto você precisar
ter de capital acumulado para poder não precisar mais trabalhar pra manter seu
estilo de vida?

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Nada como um bom desafio pra fornecer combustível o bastante pra nos
manter motivados durante a longa corrida. Esse deve ser o seu desafio – alcançar
o número que permitirá você manter seu estilo de vida sem precisar trabalhar.
Se você vai querer parar de trabalhar ou não é outra história, mas garanto que
não será nada mau se você não precisar mais trabalhar pra pagar contas né?
Qual seria o número? R$ 500.000? R$ 900.000? R$ 1.500.000? R$ 5.000.000?
Aqui o importante é não chutar, já ouvi histórias de pessoas que estimaram esse
número e quando chegou a hora que eles alcançaram o número e pensaram em se
aposentar, viram que o valor não era o bastante e que precisariam ralar por mais
alguns anos se quisessem manter o estilo de vida deles.
Para que você não passe por essa situação desagradável vou te ensinar a
calcular esse número logo adiante, mas antes quero que você saiba o por que esse
passo é tão importante e é o número 3.
Muitas pessoas não conseguem alcançar seus sonhos porque o próprio sonho
não está muito bem definido. Quando isso acontece a pessoa se envolve com aquele
sonho por algum tempo, mas não muito depois, todo aquele engajamento perde
força e logo a pessoa passa a não reunir mais energia para correr atrás desse sonho
e o resultado é que o sonho nunca se torna uma realidade. Por isso não tenha
sonhos, tenha objetivos. Vou repetir pra você guardar “não tenha sonhos tenha
objetivo”.
E o que é um objetivo? Objetivo é uma meta clara e alcançável. Essa é minha
definição de objetivo. E pra se traçar uma meta ela deve ser SMART ou seja,
especifica, de mensurável, atingível, relevante e temporal.
Se você converter seu sonho em um objetivo precisará de um número para te
indicar o quão perto você está de alcançar esse objetivo. Qual é seu número? Qual
é seu preço?
Pra se encontrar o montante de capital necessário para você poder ter a opção
de parar de trabalhar, você vai precisar de 2 informações: custo do seu estilo de
vida e taxa de retorno real do seus investimentos

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Estilo de Vida
Para saber quanto custará seu estilo de vida de aposentado tenha em mãos o
seu controle mensal, com ele você vai poder enxergar o que você continuará
gastando ou não quando chegar na idade de desejada para aposentadoria.
Uma coisa que você precisa saber sobre estilo de vida: ele muda de acordo com
a fase de vida que você está. Se você é uma pessoa de 30 anos, casado sem filhos
você tem uma capacidade de investimento bem diferente de outra pessoa com 30
anos casado com 2 filhos ou uma pessoa casada cujo os filhos já saíram de casa e
não tem mais nenhum dependente. Basicamente existem 3 fases da vida que você
deve considerar ao fazer seu cálculo de estilo de vida.
Fase 1: compreende a etapa da vida até o momento que se tem o primeiro filho.
Nessa etapa geralmente você é jovem e relativamente despreocupado gastando
muito dinheiro com coisas “supérfluas” como festas e bebidas
Fase 2: começa a partir do nascimento do primeiro filho e vai até os filhos
saírem de casa. Nessa fase seu estila de vida é o mais alto com maiores gastos
principalmente porque as despesas com a casa e entretenimento são maiores e
também existe o gasto com a educação dos filhos.
Fase 3: inicia-se quando os filhos saem de casa e você passa a não ter mais
dependentes (isso inclui idosos na família) e dura até o fim da vida. Nessa fase,
apesar de você ter menos gastos que na fase anterior, ainda será uma fase cara pois
suas despesas com saúde vão aumentar significativamente, mas também pode ser
o período que você mais vai curtir a vida se você se programar para isso.
Em qual fase de vida você está: fase 1, 2 ou 3? Se você está na fase 1 saiba que
você tem que considerar no seu cálculo de estilo de vida que na fase 3 você terá
mais gastos. Se você está na fase 2, saiba que você deixará de ter alguns gastos no
entanto possivelmente aumentará gastos em outro lugar.
O importante é você ter um número de estilo de vida. O levantamento atual de
quanto você gasta – PASSO 2 – vai te ajudar e nortear o gasto que você terá na fase
3 da vida. Dessa referência que você levantou no PASSO 2, subtraia todo tipo de
gastos que você entende que não terá quando se aposentar e some todo tipo de
gasto que você terá ou gostaria de ter quando se aposentar (isso inclui gastos com
viagens adicionais, bons restaurantes que visitará com mais frequência, plano
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médio, etc.). Lembre-se de considerar nesse número aqueles gastos que são anuais
como por exemplo IPTU, IPVA, seguro de carro, etc.
A título de exemplo, vamos supor que você esteja na fase 1 e seu gasto atual é
de R$ 5.000,00 e fazendo uma avaliação de onde você gasta esse dinheiro você
entende que aos 65 anos de idade você deva aumentar esses gastos para
R$ 7.500,00.
Legal... definido o estilo de vida que você estima ter ou gostaria de ter, o próximo
passo é você identificar nos seus investimentos qual é a taxa de retorno REAL que
você alcançou nos últimos anos.

Taxa de Retorno de Investimento


Quando você aplica o teu dinheiro, você recebe uma taxa de retorno, certo? Qual
é essa taxa anualmente?
Via de regra essa é uma taxa nominal, para saber a taxa real de retorno basta
você descontar a inflação do mesmo período do retorno. Se você aplica seu
dinheiro na poupança, existe uma possibilidade muito grande de você não estar
tendo retorno quando você descontar a inflação, não se assuste... essa aplicação
QUANDO traz retorno é muito baixa mesmo. Ou seja, se a poupança te rendeu 5%
e a inflação foi de 6% você perdeu dinheiro. Se a inflação foi 6% e teu investimento
trouxe 10% de retorno, você conseguiu aumentar seu patrimônio

Por que descontar inflação da taxa de retorno?


Basicamente porque nós pouco nos importamos com o montante de dinheiro, o
que nos importa mesmo é seu poder de compra. A inflação é a corrosão do poder
de compra do consumidor. Muitas pessoas tem a percepção de que está mais ricas
porque seu salário aumentou, mas se isso não for acompanhado de aumento de
poder de compra é pura enganação. Se você ganha R$ 3.000,00 e passa a ganhar
R$ 3.300,00 esses R$ 300,00 devem te proporcionar ir ao supermercado e comprar
mais coisas. Quando você vai no supermercado e vê que mesmo com o aumento de
R$ 300,00 você não consegue comprar mais coisas, significa que houve um
aumento generalizado dos preços – isso nós chamamos de inflação – e que no
fundo você não recebeu nenhum aumento, mas somente uma correção de salário.

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Quando falamos de investimento no longo prazo o poder da inflação vai dar a


impressão que seu capital aumentou significativamente, quando na verdade só
sofreu correções monetárias.
Vamos a um exemplo. Imagine que você tenha colocado R$ 10.000,00 na
poupança e que nos 15 anos seguintes a poupança só cobriu a inflação que se
manteve constante em 5%. Quanto vale seu capital? Seu capital de R$ 10.000,00
após 15 anos será de R$ 20.789,28... mas em poder de compra, seu capital inicial
continua valendo os mesmos R$ 10.000,00 de hoje. Por isso, quando falamos de
investimentos, sempre falamos de retorno real e não nominal. R$ 1.000.000,00
daqui 20 anos não valem a mesma coisa que R$ 1.000.000,00 hoje. Há 30 anos
atrás, uma pessoa que tinha R$ 1 milhão era uma pessoa rica, hoje uma pessoa que
tem R$ 1 milhão é uma pessoa que tem condições de comprar uma boa casa (só
isso).
Se você não tem nenhuma aplicação porque não consegue poupar, você deve
considerar um retorno médio de 4% a 8% ao ano acima da inflação. Mais pra frente
eu vou comentar da onde vem esse parâmetro.
A título de exemplificação vamos assumir uma taxa de retorno de 5% acima da
inflação.
De posse desses números podemos calcular sua meta pra ter independência
financeira. Basta você multiplicar por 12 o custo de vida mensal que você
encontrou e em seguida dividir pelo percentual de retorno que você tem sobre seus
investimentos. No exemplo que demos a pessoa estimou que teria um estilo de vida
que custava R$ 7.500,00 / mês ao se aposentar, ou seja, R$ 90.000,00/ano. O
montante que permitirá que nosso personagem tenha independência financeira,
sabendo que a taxa de retorno dos seus investimentos é de 5% acima da inflação,
é de R$ 1.800.000,00. Fácil né? Difícil é chegar nesse número, mas não tão difícil
assim se você seguir os 7 passos que estou te descrevendo nessas páginas. Está me
acompanhando? Então vamos para o próximo passo.

PASSO 4: Tenha uma vida ricamente simples


Os próximos 4 passos dizem respeito a como alancar esse número de
independência financeira que você chegou. Salvo se você já tem um bom capital
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investido tenho certeza que o número que você chegou parece ser bastante longe
do possível. Eu sei como é, mas alguns passos a mais e você verá que o número não
é nenhum absurdo. Qualquer meta parece longe demais até que seja dividida e
traçado um plano de ação.
O passo número quatro para você alcançar sua independência financeira é você
saber viver de modo mais simples. E quando eu digo modo simples de vida, não
significa uma vida chata, muito pelo contrário, se você for fazer uma auto análise
profunda daquelas coisas que te faz feliz, você verá que a maioria delas, são coisas
que precisam de poucos recursos financeiros.
Tenho certeza que quando você olhou seu controle de movimentação financeira
ficou impressionado com o quanto gasta em determinado grupo de despesa, não é
mesmo? Tenho certeza que possivelmente você já até pensou em alguma coisa
para reduzir esse gasto. Esse é o passo 4, reduzir seu custo de vida para sobrar
mais dinheiro para investir. O importante nessa etapa é você saber o quanto de
esforço você terá de fazer para alcançar seu objetivo, sua independência financeira.
Para isso a primeira coisa a saber é quanto tempo você tem para acumular a
quantia que vai lhe proporcionar a tão sonhada liberdade financeira.
Supondo que o personagem do nosso exemplo tenha 30 anos, queira se
aposentar com 65 anos, ele teria 35 anos para acumular todo esse capital, ou seja,
pouco menos de R$ 20.000,00 por ano. Agora sua liberdade financeira já não
parece tão absurda né?
Contudo, pensar em 35 anos pode parecer uma meta muito longe e você pode
desejar antecipar essa meta. Existe 2 formas de antecipar essa realização, a
primeira forma é você reduzir seu padrão de vida, levar uma vida mais simples de
tal forma que se você consegue reduzir seu estilo de vida de R$ 90 mil /ano para
R$ 70 mil / ano você aumenta sua capacidade de investimento para o dobro, ou
seja R$ 40 mil / ano o que te fará alcançar sua liberdade financeira de
R$ 1.800.000,00 em 25 anos, ou seja, com 55 anos. Você reduziu seu estilo de vida
em 22% e antecipou sua liberdade em 29% do tempo.
Com 55 anos você ainda tem praticamente outros 30 anos pra usufruir dessa
sua decisão. São 30 anos colhendo frutos que você plantou hoje
Um estilo de vida mais simples não necessáriamente significa uma redução do
seu padrão de consumo, mas talvez apenas uma mudança de mentalidade.
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Ao invés de você se endividar para adquirir um bem, ou seja, parcelar a compra


e pagar juros em cima desse parcelamento, que tal aguardar um pouco mais para
ter o bem, investir as parcelas que você estaria pagando daquele endividamento e
comprar à vista com desconto. Veja só um exemplo.
Pense na aquisição de 1 notebook no valor de R$ 3.000,00 ou 12 parcelas de
290,00. No total o comprador pagará R$ 3.480,00. Se ele investir os 290 na atual
taxa Selic (9,75% a.a.) no final dos mesmos 12 meses ele terá R$ 3.632,90 para
comprar o equipamento, onde ele poderá fazer a vista e ter uma economia de
R$ 632,90. No final o produto acabou de sair 18% mais barato do que na opção de
comprar parcelado, o que significa que o comprador ficou R$ 632,90 mais rico.
Observe que o comprador não reduziu seu padrão de vida, simplesmente mudou
seu padrão de consumo. É possível fazer isso em todos os momentos da vida, essa
inteligência financeira deve te acompanhar a todo momento se você quiser
acelerar sua liberdade financeira.
Uma outra forma de se pensar em um estilo de vida ricamente simples é pensar
a relação custo X benefício ou como eu prefiro chamar aqui de custo X utilização.
Vamos supor que você está passeando no shopping e queria comprar uma
camiseta que custa R$ 100,00. Você pode pensar que para reduzir seu estilo de vida
você deveria gastar menos numa camiseta e comece a olhar lojas cuja camiseta
custa algo em torno de R$ 30,00. Contudo nesse caso você deve pensar na relação
custo X utilização. Se a camiseta de R$ 100,00 você conseguirá utilizar 200 vezes,
o valor dela é de R$ 0,50 por utilização, se a camiseta que custa R$ 30,00 você
conseguirá utilizar 20 vezes (talvez porque desbotou, ou laceou a gola, ou por que
ela não combina com muitas outras pessoas de roupa que você tem), ela te custou
R$ 1,50 por utilização. Ou seja, é mais econômico você comprar a camiseta de
R$ 100,00 do que a camiseta de R$ 30,00 por mais contra intuitivo isso possa
parecer.
Espero que esteja claro que viver uma vida mais simples não significa você
diminuir o prazer de viver. Se isso está claro pra você, é hora de rever seu controle
de gastos e ver onde você pode economizar para levar uma vida mais simples e
antecipar sua meta de independência financeira. Após você fazer essa revisão, você
estará pronto para o próximo passo. Vamos lá?

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PASSO 5: Compre ativos e não passivos


Uma das maiores confusões que as pessoas fazem é comprar dívidas achando
que é um investimento e isso compromete anos e anos de suas vidas ou na melhor
das hipóteses, postergam seu objetivo de ter liberdade financeira. Para algumas
pessoas com instrução em contabilidade e/ou negócios, isso pode ser mais fácil de
entender, outras pessoas talvez tenham um pouco mais de dificuldade. Vou tentar
ser o mais simples e objetivo possível.
Um ativo é aquilo que te gera renda (seja através de aluguel, dividendos, ou
lucro na hora da venda). Passivo é tudo aquilo que subtrai recursos da sua renda,
ou seja, compromissos que você assume e precisa pagar.
Muitas pessoas acham que um carro ou uma casa é um ativo, quando muitas das
vezes não é. Eles só passam a ser quando vendidos e convertido em dinheiro,
enquanto você está pagando prestação da sua casa ou do seu carro ele bem está
subtraindo recursos da sua renda e não adicionando. Se ele está subtraindo é um
passivo, é um compromisso. Se ao vender o bem ele adicionou recursos na sua
renda então esse bem se tornou um ativo.
Muitas pessoas pensam que casa própria é um ativo, quando na verdade é um
passivo. Exceto se você adquiriu o imóvel com o propósito de vender e gerar lucro,
a casa é um passivo, isso porque ela gera despesas tais como manutenção,
condomínio, limpeza, entre tantas outras coisas.
Quando digo que a pessoa deve comprar ativos, quero mudar a forma dela
pensar a respeito do destino do dinheiro dela. Quero que ela se imagine como um
investidor, quero que ela sente cadeira do investidor e pense como tal.
Um investidor está interessado numa única coisa: retorno. Se você fosse um
investidor, quais critérios você utilizaria para alocar seu dinheiro? Onde você
colocaria seu dinheiro?
Existem muitas formas de se comprar ativos, vou citar alguns deles: imóveis,
carros, obra de arte, ouro, dólar, ações, empresas, etc. Tudo vai depender do
proposito pelo qual você está comprando. Você pode comprar computadores e eles
serem um ativo ou podem ser um passivo. Eles são um ativo quando você os
compra pra revender e faz disso um negócio lucrativo, ou pode ser um passivo se
você os compra pra uso pessoal.
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Por que comprar passivo é ruim?


Basicamente porque ele diminui sua capacidade de investimento e de se chegar
no objetivo de liberdade financeira. Ao você comprar um carro, você está deixando
de investir essa quantia e de ficar mais próximo da sua liberdade financeira.
Obviamente ter ativos e passivos faz parte da vida, ninguém espera que a pessoa
tenha somente ativos na vida, e com certeza muitos passivos que compramos se
faz jus devido uma série de circunstâncias. O ponto aqui não é privação, mas
conscientização de onde você está colocando seu dinheiro e se isso te aproxima ou
te distância do seu objetivo.
O que muitas vezes eu vejo são pessoas que tem um orçamento doméstico
apertadíssimo e estão com um carro de luxo em suas garagens ou um carro acima
de suas posses. Eu mesmo já caí nesse engano. Como a maioria dos homens eu
gosto de carro, e quanto mais tecnologia e performance o carro tiver melhor. Na
época eu comprei um carro importado usado, o preço da aquisição era convidativo
e o carro se mostrava com uma excelente performance, contudo passado 1 ano
comecei a ter gastos com manutenção e vi que aqueles gastos estavam corroendo
minha capacidade de poupança e investimento, alguns meses depois me desfiz do
carro e adquiri um veículo que se enquadrava melhor as minhas condições e me
possibilitava a retomar minha poupança e investimentos.
Se você é um comerciante, você sabe muito bem que imobilizar dinheiro não te
aproxima da sua liberdade financeira, tão pouco comprar passivos.
Se você entendeu esse 5º passo, é hora de rever onde está alocado seu dinheiro
e fazer um balanço: o que é ativo e o que é passivo. Liste esses bens e estime valores
à eles.
Agora pegue essa estimativa de ativos que você tem e subtraia do número que
te proporcionará liberdade financeira. Se você tem uma casa de aluguel, subtraia o
valor que ela te gera ao ano daquele valor que você chegou no passo 3, isso vale
também para todo o dinheiro que você possa ter no banco, fundos, ações, bens que
está à venda, etc.
Você agora deve estar mais próximo do seu objetivo. Preparado para o próximo
passo? Me acompanhe nas próximas páginas.

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PASSO 6: Faça o dinheiro trabalhar por você


Nós já abordamos no passo 4 um das duas formas de se conseguir antecipar a
realização da sua liberdade financeira. Dissemos que viver uma vida mais simples
poderia encurtar alguns anos o tempo da realização do seu objetivo. No passo 6
abordamos qual é a outra forma de se antecipar sua liberdade financeira.
Quando se calcula o número que lhe proporcionará atingir seu objetivo tivemos
que levantar duas variáveis: custo de vida e taxa de retorno dos investimentos. No
nosso exemplo consideramos uma taxa de retorno livre da inflação na ordem de
5%. No passo 4, alteramos a variável “custo de vida”, no passo 6 iremos alterar a
variável “taxa de retorno”.
A essa altura você já deve ter percebido que não é possível alcançar liberdade
financeira sem investir seu dinheiro, exceto se na sua vida econômica ativa você
gerou renda o bastante pra se sustentar nos anos vindouros sem trabalhar, isso
talvez seja verdade para alguns esportistas que ganham fortunas em pouco tempo
de atividade, mas para pessoas normais como eu e você é praticamente impossível.
Uma pessoa é economicamente ativa por aproximadamente 35 anos aqui no
Brasil. Em torno dos 60 – 65 anos ela dá entrada na sua aposentadoria, e não
raramente se vê obrigado a ter que voltar ao mercado de trabalho para
complementar sua renda depois de aposentado, ou seja, ela continua dependente
do trabalho para pagar as contas. Esse é o típico exemplo de quem trabalha pelo
dinheiro.
Mas quando estamos em busca de liberdade financeira, devemos ter claro que
trabalhar pelo dinheiro deve ser temporário e tão logo seja possível devemos fazer
o nosso dinheiro trabalhar por nós. Isso significa que o dinheiro estará se
multiplicando quer eu esteja trabalhando ou não. Esse é o princípio da liberdade
financeira: fazer o dinheiro trabalhar por você.
É aqui que entra o retorno da compra dos ativos. Se você tem uma casa de
aluguel, mesmo sem trabalhar o dinheiro vai continuar entrando na sua conta, é
isso que nós chamamos de fazer o dinheiro trabalhar por você.
Se você tem uma empresa, que roda perfeitamente sem sua atuação direta,
dizemos que o seu dinheiro empregado na empresa está trabalhando por você.

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Sabendo que você precisa fazer seu dinheiro trabalhar por você, é preciso
encontrar as melhores oportunidades de investimentos que maximize a
remuneração do seu capital. Para isso você precisa de investimentos que no
mínimo rendam mais que a inflação.
No mercado de capitais temos alguns exemplos de investimentos que ganham
da inflação: fundos de investimentos, renda fixa, ações, moeda estrangeira, metais,
entre outros. Aqueles que ainda não conhecem o mercado de ações e fundos,
começam investindo em renda fixa como LCA, LCI, Títulos do Tesouro, CDB, etc.
Apenas como exemplo, vamos trabalhar com os títulos públicos do tesouro.
Atualmente a SELIC está remunerando em 9,75% ao ano e a inflação está em
3% acumulado nos 12 últimos meses, ou seja, o Governo está pagando 6,75% de
juros acima da inflação para quem empresta dinheiro pra ele. Existem outros
títulos que remuneram um valor fixo acima da inflação, que são os títulos
indexados ao IPCA, ou seja, independente do quanto suba ou desça a inflação o
Governo garante o pagamento de x% acima da inflação. Atualmente você encontra
títulos indexados ao IPCA remunerando em torno de 5% ao ano acima da inflação.
Note que fizemos nossos cálculos em cima de um rendimento de 5%, mas não
raramente você encontra rendimentos superior, como mostrado nos títulos da
SELIC e outras títulos de renda fixa como CDBs de bancos médios. Considerando a
taxa de rendimento de 6,75% acima da inflação e os ajustes feitos no estilo de vida,
reduziríamos nosso tempo de 35 anos para 22 anos. Nada mal não é mesmo?
Talvez você esteja se perguntando “mas a SELIC só está dando rendimentos de
6,75% porque a inflação está bem abaixo do normal no Brasil, se a inflação
estivesse no centro da meta, ou seja, 4,5% o rendimento real da SELIC seria
praticamente os 5% considerados. Não posso contar que todos os anos a inflação
estará baixa, como você disse, os títulos indexados ao IPCA estão rendendo em
torno de 5%. Onde achar rendimentos superiores?
Para responder essa pergunta, você precisa ter entendido o 6º passo, que a
alteração da taxa de retorno dos seus investimentos impactará muito
significativamente o tempo de realização dos seus objetivos. Tendo entendido o
passo 6, podemos passar para o 7º passo.

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PASSO 7: Diversifique seus investimentos


Você já deve ter ouvido alguém falar “não coloque todos os ovos numa cesta só”
não é? É exatamente esse mesmo raciocínio que levamos na nossa vida financeira.
Concentrar investimentos aumenta o risco, aumenta a vulnerabilidade do
investidor, por isso todos os especialistas em finanças vão falar que você deve
diversificar seus investimentos, para que seu risco seja menor.
“Mas Felipe, você não disse que os investimentos em renda fixa são de baixo
risco”. Sim, mas se você quer ter rendimentos melhores que 5% ao ano você vai
precisar correr alguns riscos, nem que seja dentro da renda fixa mesmo,
comprando títulos de empresas privadas de bancos médios ao invés de títulos
públicos.
Essa é a regra universal dos investimentos. Se você quer maior rendimento tem
que estar disposto a correr maiores riscos. Contudo isso não significa que você
deve colocar a construção do seu patrimônio em risco, tomando algumas ações é
possível proteger seu patrimônio e ter bons rendimentos.
Como dito anteriormente são diversos tipos de investimentos e o investidor
pode diversificar dentro da área escolhida, ou navegar entre diversas áreas. Por
exemplo: a pessoa pode estar na área de imóveis e diversificar seus investimentos
em imóveis de diversas cidades, ou entre apartamentos, loteamentos e imóveis em
bairro. Outro exemplo seria a pessoa estar na área de imóveis e diversificar os
investimentos comprando dólar, ações, comprando parte de uma empresa, etc.
Especificamente aqui, quero tratar de investimentos no mercado de capitais.
Dentro de mercado de capitais existem diversos produtos para se adquirir, entre
eles, LCI, LCA, CDBs, fundo multimercados, fundo de ações, dólar, ouro, ações, entre
outros.
Os títulos do Governo tem um risco muito pequeno e por isso remuneram
pouco, mas se você estiver disposto a correr um pouco mais de risco é possível
conseguir rendimentos significativamente melhores que os 5% mencionados
anteriormente. No final de 2015 e 2016 tivemos CDBs de bancos médios rendendo
18% – 20% (nominais) ao ano por um período de 5 anos. São oportunidades mais
difíceis de se encontrar, porque era resultado de uma conjuntura macroeconômica
fora da curva, mas mesmo assim são oportunidades que garantiram rendimentos

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de 18% - 20% ao ano por 5 anos para aqueles que adquiriram. E são investimentos
sem muitos riscos. Numa carteira de ações bem orientada por profissionais
experientes, é comum conseguirmos rendimentos de 10% - 14% ao ano.
Dito isso, uma das formas de você antecipar a realização da sua liberdade
financeira é correndo um pouco mais risco (obviamente sem comprometer a
construção do seu patrimônio), esperando um retorno melhor do que 5% ao ano
dos seus investimentos. Para uma diversificação de investimentos razoável no
mercado de capitais vamos considerar que um montante de 70% do seu
investimento esteja em renda fixa rendendo 5% e 30% dos seus investimentos
estejam em ações rendendo em média de 10% ao ano. Qual seria a taxa de retorno
médio dos seus investimentos? Isso mesmo, 7%, praticamente a mesma taxa que
consideramos no final do passo 6. E o que aconteceria se nas nossas projeções que
calculamos, ao invés de trabalharmos com uma taxa de retorno de 5%,
trabalhássemos com uma taxa de retorno de 7% considerando a melhoria que
fizemos no nosso estilo de vida? Teríamos nossa liberdade não em 35, mas em 22
anos, ou seja, saímos de um período de 35 anos, para apenas 22 anos. Mas note que
viemos trabalhando esse tempo todo com um número de R$ 1.800.000,00 como o
montante que nos traria liberdade financeira, mas e se ao ajustar meu estilo de
vida para algo mais simples, nós também projetássemos que nossa aposentadoria
segue esse mesmo padrão de estilo de vida mais simples? Teríamos que refazer
todo nosso cálculo não é mesmo? Vamos fazer esse exercício como ilustração e
quem sabe fazer uma provocação em você.
Anteriormente havíamos considerado nosso estilo de vida gastando
R$ 7.500,00 / mês o que dava uma soma de R$ 90.000,00 / ano. Vamos supor que
fizermos todos aqueles passos anteriores de controle de movimentação financeira,
e identificamos algumas oportunidades para simplificar nosso estilo de vida para
que ele custasse R$ 5.800,00 / mês ou R$ 70.000,00 / ano
Anteriormente consideramos uma taxa de rendimento de 5% ao ano. Suponha
agora que cumprindo os PASSOS 5, 6 e 7 conseguimos uma taxa de 7% ao ano.
Anteriormente o resultado era uma soma de R$ 1.800.000,00 para alcançarmos
nossa tão desejada liberdade financeira. Agora, com essas novas variáveis, nossa
liberdade financeira dependera de acumularmos R$ 1.000.000,00.

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Anteriormente, para um prazo de 35 anos, precisaríamos poupar R$ 20.000,00


/ ano. Agora com um custo de vida mais baixo, para o mesmo prazo de 35 anos,
precisaríamos poupar irrisórios R$ 7.233,96 /ano
Se anteriormente consideramos que para ter um estilo de vida de R$ 90.000,00
/ ano precisaríamos poupar R$ 20.000,00 / ano e isso levaria 35 anos para alcançar
nossa liberdade financeira. Agora, se mantivermos a premissa que nossa renda é
de R$ 110.000,00 / ano (somatória do estilo de vida de R$ 90 mil mais capacidade
de poupança de R$ 20 mil), sabendo que nosso novo estilo de vida é de
R$ 70.000,00, nossa capacidade de poupança passa a ser de R$ 40.000,00. Isso
significa que para alcançarmos nossa liberdade financeira ajustada de
R$ 1.000.000,00 serão necessários 15 ANOS.
Perceba a diferença de uma simulação para outra. Numa você tinha uma renda
anual de R$ 110 mil e conseguiria sua liberdade financeira em 35 anos, na outra
você teria a mesma renda anual só que fazendo o passo a passo sugerido nesse e-
book você conseguiria sua liberdade financeira em 15 anos.
Considerando que no nosso exemplo você tenha 30 anos, você estaria
aposentado sem depender do Governo com 45 anos. Isso parece bom pra você?
Não estamos sugerindo nada absurdo... estamos sugerindo apenas ajustar seu
estilo de vida para algo mais barato e buscar uma remuneração adequada do seu
patrimônio.

45 anos parece ser bom demais não é mesmo?

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Capítulo 3: Comece já, só depende de você

Como você viu no passo a passo do capítulo anterior, alcançar sua liberdade
financeira a princípio parece ser algo muito longe e irreal, mas quando fazemos
desse sonho um objetivo e traçamos ações para esse objetivo, vemos que essa
liberdade não está tão distante assim.
No nosso exemplo, vimos que pra uma pessoa cujo estilo de vida custa
R$ 7.500,00, economizando R$ 20 mil por ano, conseguiria obter sua liberdade
financeira depois de 35 anos, já se a mesma pessoa reduzisse em torno de 20%
seus gastos com seu estilo de vida e aumentasse em 2 pontos percentuais sua taxa
de retorno, ele conseguiria alcançar sua liberdade em apenas 15 anos. Isso não é
promessa mirabolante, isso não é fantasia, isso é só sua inteligência financeira
trabalhando a seu favor.
Ao contrário do que muitos possam pensar, sua aposentadoria não depende do
Governo, sua liberdade financeira não depende de uma boa herança recebida de
um parente, sua tranquilidade com o futuro não depende de uma conjuntura
econômica. Depende somente de você.
Depende de você decidir agir ou não. Depende de você alcançar seus sonho ou
não, seja ele qual for: colocar o filho na melhor universidade, viajar o mundo, dar
conforto para os seus pais, ter tranquilidade quanto ao futuro, etc. Depende de
você, e se você não tomar as rédeas do seu futuro outra pessoa tomará. Isso
mesmo, outra pessoa tomará, seja seu empregador, o Governo, seu filho ou seja lá
quem for. Se você não decidir hoje, assumir o controle da sua vida, outra
pessoa assumirá.
Se esse conteúdo foi relevante pra você, e acredito que foi, do contrário você
não teria lido até aqui, nos acompanhe nas mídias sociais para receber mais
conteúdo. Qualquer dúvida que tenha você pode me encaminhar no e-mail
felipe.alaminos@phelpspro.com.br.

Abraço e até a próxima

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