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4ª Lista: Capítulo 5
20811642
Campina Grande – PB
2011
PROBLEMAS
onde todas as constantes são positivas. Determine para que valores das constantes existem
posições de equilíbrio e encontre a freqüência das pequenas oscilações em torno das
posições de equilíbrio estável.
Antes de procurarmos pelos valores das constantes podemos fazer uma pré-analise, plotando valores
arbitrários para constates e com isso observando o comportamento do gráfico. Vamos iniciar com os
seguintes valores
Já podemos inferir pelos dois gráficos acima que a constante apenas faz aumentar a escala do eixo
vertical e com isso aumentar a profundidade do poço. Isso nos permite já fazer um chute de que a mesma
deve ter valores no intervalo . E para finalizar nossa pré-analise temos os seguintes valores
Deixando claro que não pode assumir valores altos, o que faz sumir o poço que corresponde exatamente
à região onde teremos as posições de equilíbrio. Para definirmos formalmente os valores das constantes
devemos analisar as seguintes condições
Com isso encontramos que as constantes devem assumir os seguintes valores para que haja equilíbrio
Onde é valor de onde o sistema estará em equilíbrio. Vamos pelos gráficos expostos supor que
Onde a primeira derivada de ordem um é nula devida à condição de equilíbrio. Também sabemos que
Com isso podemos expressar a lagrangeana do sistema em termos da quantidade infinitesimal , como
segue
Aqui descartamos a constante que aparece no potencial devido ao fato de não interferir nas equações de
movimento do sistema. Por analogia a lagrangeana do oscilador harmônico
Temos
onde
Realizando a soma dessas parcelas e usando algumas relações trigonométricas fundamentais temos
Agora para sabermos se a posição é de equilíbrio instável ou estável devemos analisar o sinal da segunda
derivada, que apresenta a seguinte configuração
Então
Então para o caso em que temos uma situação de equilíbrio estável e uma de
equilíbrio instável, visto que a derivada segunda apresenta mudança de sinal para cada caso. Por último
devemos olha a solução restante dada pelo arccosseno, para isso vamos fazer uso da seguinte relação
trigonométrica
Então
Os gráficos acima plotamos para o intervalo de um período, ou seja, . Aqui podemos ver
claramente a ocorrência de quebra espontânea de simetria, visto que para a situação em a energia
3. Uma partícula move-se sem atrito na parte interna côncava de uma superfície de revolução
onde são coordenadas cilíndricas, e na presença de um campo gravitacional
constante
Onde
Assim
Com isso temos que a orbita só será estável caso a condição seja satisfeita.
Que a estabilidade dependera do sinal dessa soma que deverá ser negativa para que tenhamos orbita
estável e positiva orbita instável.
Expandindo em série de Taylor o potencial efetivo e considerando apenas o termo de segunda ordem de
modo análogo ao problema um dessa lista temos
4. Um aro fino de massa e raio oscila num plano vertical com um ponto fixo . Ao longo do
aro desliza sem atrito uma conta com a mesma massa .
Para este cálculo torna-se interessante utilizarmos coordenada polar e com o objetivo de simplificar nossos
cálculos vamos tomar como referência do sistema de coordenadas o ponto , esquematicamente temos
Para a ilustração acima consideramos a massa do aro como estando toda no centro, como também levando
em conta que sua massa será somada junto com a da conta. Com os dados acima vamos inicialmente
calcular a energia cinética do sistema dada por
Aqui levamos em conta que o aro além de possui sua massa carrega a da conta que é igual a do aro, por
isso temos essa expressão para a energia cinética, as coordenadas cartesianas podemos transformá-las
em coordenadas polares como segue
Realizando a soma desses termos e utilizando algumas identidades trigonométricas para simplificarmos a
expressão temos
Vamos fazer uso do resultado demonstrado no livro que é para a expansão do potencial em torno da
posição de equilíbrio com mais de um grau de liberdade, expresso na forma padrão
Que podemos reescrevê-la levando em conta o fato de que os deslocamentos são apenas em torno das
posições de equilíbrio, assim
O resultado acima encontramos devido ao fato das ordens com que aparecem os infinitésimos, assim a
lagrangiana toma a forma
Onde descartamos a quantidade visto que não intervirá nas equações do movimento por ser
constante. Com isso temos que a matriz de massa será
Calculando temos
Fazendo , temos
Com essa duas soluções devemos encontrar mais duas ao voltar na relação
Com isso encontramos quatro freqüências características para esse sistema. Para encontrarmos os modos
normais de vibração devemos determinar os vetores linearmente associados a cada freqüência
características que encontramos acima, assim
Com isso encontramos dois modos normais de vibração, que devemos escolhê-los de tal forma a serem
linearmente independente, para isso podemos escolher os seguintes vetores
aro aro
conta conta
Onde simboliza o número de modos normais. Como temos quatro, mas apenas dois não nulos fica
Com a equação acima tiramos que e , visto que o contrario violaria a mesma e das duas
últimas equações encontramos
Desde que eles constituam um conjunto ortonormal segundo o produto escalar definido por
Isso ta de acordo com a ilustração que fizemos para os modos normais de vibração, onde corresponde
ao sistema oscilando tanto a conta quanto o aro, enquanto que mostra-se que se tivéssemos apenas um
corpo oscilando.