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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

01 a 08 de agosto de 2018
Meta no Pará é de 594,5 mil Campanha nacional contra a pólio e o sarampo para crianças começou e vai até o dia 31 deste mês
Por: DA REDAÇÃO 7 de Agosto de 2018 às 06:00
A campanha nacional de vacinação contra poliomielite e sarampo começou ontem e será encerrada dia 31 de agosto. A ação tem como
público alvo crianças com idade entre um e cinco anos incompletos, que podem ser vacinadas mesmo que já tenham sido imunizadas. A
exceção é para quem tomou a dose nos últimos 30 dias. O Ministério da Saúde pretende vacinar 11,2 milhões de crianças e a meta é 95%
do público-alvo para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e sarampo, doenças que já tinham sido erradicadas no país, mas que
ameaçam voltar. A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) espera que 594,5 mil crianças se vacinem nas unidades básicas de saúde
localizadas nos 144 municípios paraenses. O dia D de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando serão instalados pontos de
vacinação volantes em igrejas, shoppings e outros locais.

Meta no Pará é de 594,5 mil Campanha nacional contra a pólio e o sarampo para crianças começou e vai até o dia 31 deste mês
Por: DA REDAÇÃO 7 de Agosto de 2018 às 06:00
A campanha nacional de vacinação contra poliomielite e sarampo começou ontem e será encerrada dia 31 de agosto. A ação tem como
público alvo crianças com idade entre um e cinco anos incompletos, que podem ser vacinadas mesmo que já tenham sido imunizadas. A
exceção é para quem tomou a dose nos últimos 30 dias. O Ministério da Saúde pretende vacinar 11,2 milhões de crianças e a meta é 95%
do público-alvo para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e sarampo, doenças que já tinham sido erradicadas no país, mas que
ameaçam voltar. A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) espera que 594,5 mil crianças se vacinem nas unidades básicas de saúde
localizadas nos 144 municípios paraenses. O dia D de mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando serão instalados pontos de
vacinação volantes em igrejas, shoppings e outros locais.

Campanha começa hoje em todo o País No Pará, 2,5 mil postos de vacinação estarão funcionando
Por: DA REDAÇÃO 6 de Agosto de 2018 às 06:00
Começa hoje mais uma edição da Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a paralisia infantil (poliomielite). A imunização
segue até o próximo dia 31. Crianças de um a menores de cinco anos são o público-alvo da ação, seguindo a recomendação do Ministério
da Saúde (MS), que avalia a faixa etária como a mais vulnerável às doenças e suas complicações. No Pará, as crianças que estão entre as
idades preconizadas - cerca de 500 mil - devem ser imunizadas em qualquer uma das unidades básicas de saúde dos municípios
paraenses. Para atender a demanda, o órgão federal enviou ao Estado 1,5 milhão de doses das vacinas.
Hanseníase tem subnotificação no Pará, diz pesquisa Sespa confirma a constatação do pesquisador Moisés Silva
Por: O Liberal 8 de Agosto de 2018 às 07:31

Estudos científicos comprovam que existe uma endemia oculta de hanseníase em diferentes estados do Brasil, incluindo o Pará. Isso
significa dizer que as pessoas estão doentes e não sabem. Sem tratamento, acabam transmitindo a doença para outras pessoas. Embora
os dados oficiais mostrem que houve queda nos casos da doença no País e no Estado, nos últimos anos, o pesquisador Moisés Silva, que
desde 2009 estuda a doença, afirma que há subnotificação dos casos da doença no Pará. Isso foi constatado há cerca de 10 anos pelo
Projeto de Detecção dos Casos Novos de Hanseníase pelo Estado do Pará, no qual Silva atua coordenado pelo doutor Cláudio Guedes
Salgado, no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA). A Secretaria de Estado de Saúde (Sespa)
confirmou que existe subnotificação dos casos e que realiza ações nos municípios paraenses para alcançá-los.
Em 2004, foram registrados 5.976 casos da doença no Estado. O número caiu para 2.561 em 2017. “O projeto estuda a doença desde
2000, mas a partir de 2009 faz a procura ativa dos casos, e já visitou 15 municípios no Pará. Em cada um deles, 4% das pessoas avaliadas
clinicamente apresentavam sintomas de hanseníase, não tinham sido diagnosticadas antes e, consequentemente, não tratavam e estavam
transmitindo a doença”, afirmou o pesquisador.
Somente em Belterra, no oeste do Pará, nas vilas de Corpus Cristi e São Jorge, que ficam na Rodovia Santarém-Cuiabá, o professor de
Biologia destacou que foram avaliadas 149 pessoas e diagnosticados sete casos durante elaboração de tese de mestrado intitulada
“Relevância epidemiológica do tatu (dasypus novemcinctus) na transmissão do mycobacterium leprae em comunidades rurais do município
de Belterra, Pará”, tendo como autora Juliana Portela, entre 2015 e 2017.
“Isso mostra que está muito longe de controlar a doença no nosso estado. Isso ocorre porque falta, por exemplo, cobertura da ação da
Estratégia de Saúde da Família – o que é arriscado para ocorrência de casos de doenças crônicas e infecciosas que levam longo tempo
para se manifestar, como é o caso da hanseníase. A Organização Mundial de Saúde estabelece que para ter a doença controlada deve
haver menos de um caso para cada 10 mil habitantes”, enfatiza o pós-doutor em Biologia Moisés Silva.
Ainda segundo ele, a ausência de diagnóstico da doença não significa ausência da doença. “Muitos pacientes não têm acesso ao sistema
de saúde e simplesmente não são diagnosticados e, mesmo quando têm acesso, não são diagnosticados imediatamente. Falta
treinamento para diagnosticar e tratar a hanseníase, especialmente nas suas formas mais iniciais”, critica.
Orientações
Os municípios já visitados pelo projeto, que se mantém com financiamento de órgãos de fomento nacionais e internacionais, foram:
Salvaterra, São Miguel do Guamá, Marapanim, Maracanã, Cametá, Mocajuba, Jacundá, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas,
Castanhal, Santarém, Oriximiná, Redenção, Breves, Belterra, Acará, Belém (Ilha do Combu e Distrito de Mosqueiro), Curralinho, Senador
José Porfírio e Marituba.
Em todos os municípios os profissionais de saúde são orientados para o diagnóstico da doença pela equipe do projeto e são gerados
relatórios com os indivíduos diagnosticados, que são encaminhados para a Secretaria de Saúde do Município, a qual notifica os casos e
encaminha os pacientes para o tratamento da saúde.
“Temos novo projeto aprovado pelo Ministério da Saúde, para estudar e treinar pessoal em cinco municípios do Pará, entre este ano e o
primeiro semestre de 2019. Neste caso, os municípios prioritários foram apontados pela Sespa, a partir de critérios epidemiológicos da
Secretaria. Contamos com projeto à espera de aprovação no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para
seguirmos as visitas em outros municípios, para avançarmos nos estudos da hanseníase no Pará”, informa o pesquisador da UFPA. Ele
recentemente publicou artigo como resultado da sua tese de pós-doutorado no exterior com título “Hanseníase multirresistente a
poliquimioterapia no Estado do Pará”, na qual levantou essas questões, que geraram repercussão na mídia norte-americana e no

Empresa seleciona para vagas no Hospital Metropolitano Candidatos podem fazer inscrição via internet
Por: Portal ORM, com informações da Pró-Saude 7 de Agosto de 2018 às 11:19 Atualizado em 7 de Agosto de 2018 às 11:33
A empresa Pró-Saúde selecionada candidatos para os cargos de de assistente administrativo pleno, auxiliar de serviços gerais e
recepcionista no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. As vagas também são destinadas a pessoas
com deficiência (PCD).
Confira as vagas:
Cargo: assistente administrativo pleno
Número de vagas: 1 (uma)
Atividades: conhecer e acompanhar as rotinas gerais do setor através dos formulários e instruções de trabalho. Checar, analisar, planejar,
organizar, controlar as atividades de atuação e rotinas administrativas diárias, conforme instruções de trabalho específicas do setor e
orientação da chefia imediata. Orientar e direcionar o público interno e externo. Realizar o processo de avaliação permanente nas
atividades de atuação, propondo medidas que visem a melhoria contínua da produtividade no trabalho colaborando para a prestação da
assistência hospitalar humanizada e de qualidade ao usuário.
Requisitos: ensino médio completo. Informática atualizada. Desejável experiência na área. É necessário que o perfil envolva um
comportamento ético, com habilidades de relacionamento interpessoal, pró-atividade e cooperação.
Benefícios: salário, vale transporte, almoço na unidade e descontos na rede de parceiros.
Carga horária: 220 horas mensais. De segunda a quinta-feira, das 8h às 18h. Sextas-feiras, das 8h às 17h.
Forma de candidatura: cadastre o currículo em www.prosaude.org.br/trabalheconosco até o dia 17/8.
Cargo: auxiliar de serviços gerais
Número de vagas: 1 (uma)
Atividades: preparar o material e realizar a limpeza dos diversos setores da unidade nos horários adequados. Recolher os sacos plásticos
contendo lixos infectantes e não infectantes oriundos dos diversos setores do hospital e transportá-los em carrinhos plásticos fechados até
a central de resíduos. Separar lixo infectante e não infectante de acordo com sua classificação.
Requisitos: ensino médio completo. Desejável experiência na área. É necessário que o perfil envolva um comportamento ético, com
habilidades de relacionamento interpessoal, pró-atividade e cooperação.
Benefícios: salário, vale transporte, almoço na unidade, descontos na rede de parceiros.
Carga horária: 180 horas mensais. Das 7h às 13h.
Forma de candidatura: cadastre o currículo em www.prosaude.org.br/trabalheconosco até o dia 11/8.
Cargo: recepcionista
Número de vagas: 1 (uma)
Atividades: receber, cadastrar e direcionar cordialmente os usuários aos setores de atendimento. Emissão de relatórios. Receber, orientar
cordialmente os usuários sobre os serviços prestados pela unidade, além de processos como a internação e alta do paciente. Originar a
receber ligações telefônicas internas e externas.
Requisitos: ensino médio completo. Informática atualizada. Desejável experiência na área. É necessário que o perfil envolva um
comportamento ético, com habilidades de relacionamento interpessoal, pró-atividade e cooperação.
Benefícios: salário, vale transporte, almoço na unidade, desconto na rede de parceiros.
Carga horária: 180 horas mensais. Das 13h às 19h.
Forma de candidatura: cadastre o currículo em www.prosaude.org.br/trabalheconosco até o dia 10/8.
Operação Sorriso realiza mutirão de cirurgias gratuitas em Santarém Seleção de pacientes com fissura labiopalatina vai até 20 de
agosto

Por: Portal ORM 6 de Agosto de 2018 às 15:45

De volta ao Pará pela 13ª vez, a Operação Sorriso, maior organização médica voluntária do mundo, faz mais um mutirão de correção de
lábio leporino e fenda palatina a partir do dia 20 de agosto. Em Santarém, a missão humanitária deve realizar um total de 55 cirurgias entre
os dias 22 e 25 do próximo mês.
Uma triagem para seleção dos pacientes será realizada, a partir do dia 20 de agosto, na Escola Municipal de Ensino Fundamental
Fluminense, no bairro Santa Clara, na cidade do oeste paraense. Os interessados devem levar documentos de identificação do paciente e
também do responsável (em casos de menor de idade).
Os pacientes e mais um familiar que residam fora de Santarém poderão solicitar hospedagem gratuita no dia da seleção. Neste caso, a
Operação Sorriso também oferecerá transporte do local da hospedagem à instituição de saúde, além de alimentação sem custo.
Em 2007, desde o primeiro programa no estado foram realizadas mais de 750 cirurgias, 16 mil consultas e 1063 procedimentos cirúrgicos.
Na última missão, em 2017, mais de 60 pessoas foram operadas.
Após a triagem, os pacientes selecionados passarão pela cirurgia com os voluntários da Operação Sorriso no Hospital e Maternidade
Sagrada Família, a partir do dia 22 de agosto.
CAPACITAÇÃO
Com o objetivo de capacitar profissionais da saúde para reconhecer situações de emergência potencialmente fatais, no dia 18 de agosto, a
Operação Sorriso oferecerá gratuitamente um curso de BLS (Suporte Básico de Vida) para enfermeiros do Hospital e Maternidade Sagrada
Família. “Sempre trabalhamos para deixar um legado nas cidades onde atuamos, para que os profissionais locais possam oferecer
tratamento dentro de suas próprias comunidades e compartilhar seus conhecimentos”, explica Fernanda Carbonari, coordenadora de
programas da ONG.
Um time de 60 voluntários do Brasil e de outros países participará da missão. Ao longo do programa, José Carlos Coelli, dentista voluntário
com mais de 16 anos de experiência no tratamento de pacientes com fissuras labiopalatinas, ministrará treinamentos práticos com estudos
de caso para outros profissionais locais.
Parcerias são fundamentais para que o trabalho seja realizado com sucesso. A Operação Sorriso é patrocinada por empresas como
Associação CitiEsperança, Azul Linhas Aéreas, Johnson&Johnson, White Martins, Abbvie, Alfacomputer, Aumund, BBraun, Bradesco
Seguros, Coelho e Morello Advogados, Comerc, Comunicare Consultoria de Comunicação, Contém 1g, Cristália, Day Pharma, DHL, Eu
amo Papelão, F/Nazca Saatchi&Saatchi, Hasbro, Icatu Seguros, Infobip, Kinoplex, Mindray, LDS Church, Mundotraduz, Paris Filmes,
Pepsico, Rastru, Rei do Malote, Schivartche Advogados, Seteco, Temasek, UPS, Way Models e Approach Comunicação.
Localmente, a Operação Sorriso conta com o apoio do Albergue Pe. João Mors, Casa da Criança, Escola Municipal de Ensino
Fundamental Fluminense (EMEF), Hospital e Maternidade Sagrada Família, Laboratório Celso Matos, Laboratório Ciesca, Ministério
Público do Pará, Secretaria Estadual de Saúde de Pará e Secretaria Municipal de Saúde de Santarém. A Associação Brasileira de Cirurgia
Crânio-Maxilo-Facial (ABCCMF), Marinha do Brasil, Projeto Genoma e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) também são
parceiros da organização.
SERVIÇO
Programa Humanitário de Santarém (PA)
Seleção dos pacientes
20 de agosto de 2018, a partir das 8 horas
Local: EMEF Fluminense - Av. Presidente Vargas, 1817 - Santa Clara
Cirurgias
Dias: 22 a 25 de agosto de 2018
Local: Hospital e Maternidade Sagrada Família - Av. Presidente Vargas, 1606 - Santa Clara
Informações: (93) 99184-0241 / (93) 99102-8079
Estado descentraliza a alta complexidade Hospitais regionais foram criados para atender perfil de cada comunidade
Por: O Liberal 6 de Agosto de 2018 às 07:36
Todo acesso aos serviços de saúde disponibilizados pelo Estado é feito por meio da regulação de atenção primária à saúde, ou seja, a
pessoa tem que receber atendimento na Secretaria de Saúde do seu município, a qual escreve o paciente em uma Central de Regulações
e ele precisa aguardar o chamamento do agendamento. Os únicos espaços hospitalares que são portas abertas no estado, isto é, a
pessoa pode ir direto para ser atendida, são a Fundação Santa Casa de Misericórdia, em Belém, e o Hospital Metropolitano de Urgência e
Emergência, em Ananindeua.
Há urgência com porta aberta também no Hospital Ophir Loyola para os casos de câncer e somente aos pacientes cadastrados e
matriculados. A cardiologia no Hospital das Clínicas (HC), em Belém, atende também como porta aberta nos casos de sintomas de
acidente vascular cerebral (AVC), “porém, o atendimento precisa passar antes por uma UPA ou Unidade de Saúde, que fazem o
encaminhamento do paciente para o HC. No HC há também urgência e emergência para a saúde mental. Em ambos os casos, a pessoa
pode ser levada também direto pelo resgate da Samu ou do Corpo de Bombeiros”, esclareceu o secretário estadual de Saúde, Vitor
Mateus. O HC atende média e alta complexidade e serve de referência em cardiologia no Estado.
Outros serviços do Estado que, no entanto, não são portas abertas são os 15 Hospitais Regionais e, até o final de 2018, a previsão é que
mais 800 leitos sejam disponibilizados com abertura de seis novos hospitais regionais: Abelardo Santos, em Icoaraci, e os demais em
Itaituba, Castanhal, Capanema, Barcarena e Abaetetuba. Segundo Mateus, isso faz parte de um planejamento desenhado há duas
décadas.
“Há cerca de 20 anos, toda alta complexidade era feita na capital, Belém, mas a Sespa decidiu descentralizar a alta complexidade, como a
realização de transplantes feita em Redenção e Santarém; a oncologia está em Belém, Tucuruí e Santarém. Além da construção dos
hospitais regionais tendo cada um seu perfil desenhado para a região. Isso é para levar o acesso mais rápido aos cidadãos. Além dos seis
regionais, fazermos hospitais com menos complexidade em Garrafão do Norte, Ipixuna, Mojuí dos Campos, Novo Progresso, Castelo dos
Sonhos e outros. Ao total são 17. A ideia é que nenhum paciente demore mais de três horas de deslocamento para chegar ao hospital de
alta complexidade”, enfatizou o secretário.
O estado possui também 13 Centros Regionais de Saúde (CRS), dos quais dois estão em Belém e os demais em Santa Izabel do Pará,
Castanhal, Capanema, São Miguel do Guamá, Barcarena, Breves, Santarém, Altamira, Marabá, Conceição do Araguaia e Cametá.
Tem ainda as Unidades de Referência Especializadas do Estado (Ures), como a Unidade de Saúde Básica da Pedreira; o Centro de Saúde
do Marco (administrado pela Universidade do Estado do Pará - Uepa); a Unidade de Referência Especializada Materno Infantil (Uremia);
Unidade de Referência Especializada Presidente Vargas; Unidade de Referência Especializada do Reduto; Unidade de Referência
Especializada em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais; Unidade de Referência Especializada Abrigo João Paulo II; Unidade de
Referência Especializada Demétrio Medrado; e Unidade de Referência Especializada Doutor Marcello Cândia.
No Pará, a rede de assistência em saúde mental conta com 71 Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Sete estão sob gestão da Sespa.
Os Caps estão distribuídos em Caps I (de atendimento diurno para pessoas com transtornos mentais em cidades com população entre 20
e 70 mil habitantes), Caps II (cidades com população acima de 70 mil habitantes), Caps III (com atendimento 24 horas), Caps i (infanto-
juvenil), e Caps ad (para dependência de álcool e outras drogas).
Além dos Caps, a rede de atenção integrada em saúde mental também conta com os atendimentos oferecidos por meio das Equipes de
Saúde da Família, gerenciadas pelas prefeituras, das Casas de Acolhimento Transitório (Cats), também de gestão municipal, e das
Comunidades Terapêuticas.

Começa campanha de vacinação contra pólio e sarampo Imunização de crianças até 5 anos é prioridade até dia 31 de agosto
Por: O Liberal 6 de Agosto de 2018 às 07:25
Começa nesta segunda-feira (6) e vai até o próximo dia 31 Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a paralisia infantil.
Crianças de um a menores de cinco anos são o público-alvo da ação, segundo recomendação do Ministério da Saúde, que avalia a faixa
etária como a mais vulnerável às doenças e suas complicações. No Pará, as crianças que estão entre as idades preconizadas - cerca de
500 mil - devem ser imunizadas em qualquer uma das unidades básicas de saúde dos municípios paraenses. Para atender a demanda, o
órgão federal enviou ao Estado 1,5 milhão de doses das vacinas.
De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do Pará, os postos de vacinação vão estar funcionando a partir desta segunda para receber
a população durante a campanha. No Dia D de mobilização nacional, que ocorre no sábado, 18, todos os postos de vacinação do Brasil,
cerca de 36 mil, estarão abertos. A meta nacional é vacinar, pelo menos, 95% das 11,2 milhões de crianças dessa faixa etária e diminuir a
possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo.
Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os
menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em
relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice Viral, independente da situação vacinal, desde que não
tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Vacinação contra polio e sarampo começa nesta segunda Mais de 500 mil crianças devem ser imunizadas no Pará
Por: Portal ORM 5 de Agosto de 2018 às 13:26
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo começa nesta segunda-feira (6) em todo o Brasil. A meta é imunizar
mais de 11 milhões de crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos, público mais suscetível a complicações de ambas as
doenças. No Pará, a ideia é imunizar mais de 500 mil crianças. A campanha se estenderá até 31 de agosto em todas as unidades de
saúde, sendo que o Dia D de vacinação será dia 18 de agosto. O objetivo é alcançar uma cobertura vacinal de pelo menos 95% dessa
população.
A coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, informou na última sexta-feira (3), que nesta campanha será usada a vacina oral
(gotinha) contra a polimielite e a tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Ela destacou ainda que o Pará contará com
2.548 postos de vacinação e o trabalho de 15 mil profissionais de saúde.
“A campanha de vacinação é uma estratégia que será desenvolvida pelos municípios com apoio das 13 Regionais de Saúde da Sespa.
Precisamos atingir a meta de vacinar pelo menos de 95% das crianças de um a quatro anos de idade, isso nos preocupa porque na
campanha de vacinação contra a gripe, não alcançamos a meta na faixa etária de dois a quatro anos”, explicou Jaíra. “A vacinação será
dada de forma indiscriminada na faixa etária de um a menores de cinco anos, independentemente se a criança já foi ou não vacinada
contra o sarampo e poliomielite”, ressaltou a coordenadora estadual.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões de doses de ambas as vacinas – um total de R$ 160,7 milhões.
Todos os estados, segundo a pasta, já estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativadas Poliomielite (VIP), 14 milhões da
Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões da Tríplice Viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba.
Avao pede ajuda para pacientes e acompanhantes Voluntariado faz campanha no Ophir Loyola para manter apoio aos pacientes
de câncer

Por: Da Redação 4 de Agosto de 2018 às 10:32 Atualizado em 4 de Agosto de 2018 às 13:54

A Associação Voluntariado de Apoio à Oncologia (Avao) lançou uma campanha para obter cadeiras de rodas, cadeiras higiênicas, muletas
e colchões tipo caixa de ovo para os pacientes em tratamento no Hospital Ophir Loyola, assistidos pela Avao. Qualquer ajuda pode ser
encaminhada para a sede da entidade que há 19 anos atua na luta contra o câncer, realizando diversos tipos de apoio a doentes sobretudo
os de baixa renda.
A presidente da Associação, Ana Klautau Leite, informou que só no último mês de junho, 1.381 mil pessoas transitaram na sede da
organização não governamental, recebendo alimentos (café da manhã e almoço), assistência social e doações de material de higiene, a
exemplo de fraldas descartáveis e kits de higiene, considerando itens como fraldas descartáveis adultas, tamanhos M e G, hidratantes,
desodorantes, creme e escovas dentais, entre outros benefícios.
Para centenas de pessoas debilitadas pelo câncer, a sede da Avao funciona como uma segunda casa. Não é possível pernoitar no espaço,
que fecha no início da tarde. Mas, pela manhã, o local recebe pacientes e seus acompanhantes, grande parte vinda do interior paraense,
sem dinheiro para se alimentar e sem lugar certo para descansar enquanto aguarda a hora da consulta ou da realização de exames.
“Somos todas voluntárias. Não contamos com ajuda do poder público. Tudo é doação. Fazemos bingos, corremos, pedimos e graças a
Deus as pessoas nos respondem. Ajudamos com carinho e temos muito a agradecer também ao apoio das Organizações Romulo
Maioarana (ORM), na pessoa da dona Lucidéa Maiorana, a quem a gente considera mesmo nossa madrinha’’, enfatizou Ana Leite.
No mês de junho, de segunda a sexta-feira, a Avao serviu 1.092 cafés da manhã para pacientes e outros 349 para os respectivos
acompanhantes deles, e um número maior, 1.440 almoços para pacientes e acompanhantes. Ana Klautau explicou que por vezes o
número de pessoas é maior no horário do almoço, porque o Sistema Único de Saúde não assegura refeição para todos os acompanhantes
de pacientes do Ophir Loyola. Sem dinheiro para se alimentar, as pessoas procuram pela sede da associação para se alimentar e tomar
banho.
Sobre a necessidade da aquisição de cadeiras de rodas e cadeiras higiênicas, Ana Leite comentou da dificuldade de locomoção de certas
pessoas após sofrerem amputações e mesmo acidente vascular cerebral em razão de complicações do quadro de saúde. ‘’O Ophir Loyola
também atende casos de problemas renais e de neuro’’, comentou ela, que informou ainda que a Avao oferece oficinas de artes manuais e
de corte e costura como atividades gratuitas de lazer e de ocupação por meio de um trabalho voluntário de acadêmicos da Faculdade
Estácio FAP.

Saúde pública congela por redução de investimentos Aporte público por pessoa no Pará não ultrapassa os R$ 22 reais ao mês

Por: O Liberal 5 de Agosto de 2018 às 09:37 Atualizado em 5 de Agosto de 2018 às 10:29

Demanda reprimida no atendimento ao público e congelamento dos investimentos na saúde pelos próximos 20 anos, como determina a
Proposta de Emenda Constitucional - PEC 95/2016, são os principais gargalos da saúde pública no Pará e no País, segundo o presidente
do Conselho Estadual de Saúde, Pedro Oliveira. “O Conselho tenta revogar junto com as demais entidades no Brasil a Emenda que
estabelece teto para os gastos públicos da Saúde (dentre outros setores)”, diz ele, ao mencionar também o que classifica como falta de
gestão em saúde na maioria dos municípios, responsável pelos ‘inchaços’, principalmente nos Prontos Socorros, além das filas de espera
na capital, em Belém, diz Oliveira.
O baixo investimento é uma das principais causas dos problemas na Saúde. A situação na capital, Belém, é exemplar. O investimento
público na saúde do paraense, juntando os municípios, o Estado e a União - é de R$ 261 reais per capita ao ano. Se dividir esse valor por
12 meses, resulta em R$ 22 reais ao mês. Para investir na saúde pública no Pará, em 2017, a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa)
contou com orçamento de R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 2,1 bilhões (81%) vieram do Tesouro Estadual e R$ 300 milhões (19%) do governo
federal.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) aplicou, no mesmo período, R$ 796 milhões no setor, dos quais R$ 383,1 milhões
foram recursos do Tesouro Municipal e R$ 2,4 milhões de rendimentos de aplicação financeira, além de R$ 373 milhões do governo federal
e R$ 37,4 milhões do governo estadual. O Estado conta com dois hospitais da Universidade Federal do Pará (UFPA), mantidos pelo
governo federal, que receberam R$ 69,6 milhões em recursos financeiros, no ano de 2017.
A rede de saúde do Pará conta com 15 mil leitos, 10 mil dos quais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), por meio dos hospitais
municipais, estaduais, privados e filantrópicos, e 3,2 mil deles ao próprio Estado. Até o final de 2018, a previsão é de que mais 800 leitos
sejam disponibilizados, com a abertura de seis novos hospitais regionais. O secretário de Estado de Saúde (Sespa) do Pará, Vitor
Mateus, afirma que quem mais investe na saúde pública são os estados e municípios, pois “há cerca de 20 anos, o governo federal
gastava 71% e hoje aplica somente 49% na saúde no Estado”.
Ele confirma que há demanda reprimida no Sistema de saúde no Pará, sobretudo no tratamento ao câncer de cabeça e pescoço, embora
haja a expansão nos serviços para o interior com as Unidades Oncológicas em Tucuruí e Santarém, além de Belém. A fila é grande
também na traumatorpedia e cirurgias eletivas, como catarata, hérnia e vesícula, e cirurgia bariátrica.
“Para reorganizar isso, buscamos abrir mais serviços e realizamos mutirões. Porém, a fila não será zerada, porque sempre há novos
casos. A questão só vai melhorar com os novos serviços e atenção à prevenção da saúde, como o controle da hipertensão, do diabetes,
das infecções e hemorragias. Se alcançarmos essa melhoria, não será necessário constituir tantos leitos. Para isso, investimos no
apoiamento aos municípios, porque temos que pensar o SUS como um todo, pois o Sistema precisa ter certo equilíbrio para se constituir”,
disse.
Dois casos de sarampo são confirmados no Pará Público-alvo da campanha é de aproximadamente 594,5 mil crianças de um a
cinco anos no estado

Por: Portal ORM 2 de Agosto de 2018 às 16:22 Atualizado em 2 de Agosto de 2018 às 16:34

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (01), os casos de sarampo em todo o país. No Pará, há registro de duas pessoas
infectadas com a doença. Os estados do Amazonas e Roraima apresentam um surto da doeça, com registro de 742 e 280 casos,
respectivamente. De acordo com o órgão, a doença está relacionada à importação, já que foi comprovado que o genótipo do vírus (D8),
que foi identificado, é o mesmo que circula na Venezuela. Também foram registrados 13 casos no Rio Grande do Sul, 14 no Rio de Janeiro
e apenas um em São Paulo e Rondônia.
De acordo com a Secretária de Saúde Pública do Pará (Sespa), a partir desta segunda-feira (6), as Unidades Básicas de Saúde
localizadas nos 144 municípios paraenses já poderão iniciar mais uma edição da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e
sarampo, que vai durar até o dia 31 de agosto. No Pará, o público-alvo da campanha é de aproximadamente 594,5 mil crianças de um ano
a menores de cinco anos, independente da situação vacinal.
No dia 18 de agosto, ocorreu o dia D de mobilização nacional quando mais pontos de vacinação, os chamados volantes – situados em
igrejas e shoppings, por exemplo - estarão ofertando as doses. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a
possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo, doenças já eliminadas no país.
Segundo dados da Sespa, houve queda na cobertura das doenças. Em 2011, a cobertura contra sarampo atingiu 109,25%, enquanto que
em 2017 a porcentagem caiu para 69,90% do público alvo, com as doses de Tríplice Viral, que protege contra sarampo, rubéola e
caxumba.Já em relação à poliomelite, a cobertura caiu de 101,54% em 2011 para 66,21% no ano passado.
Para atender ao público-alvo de crianças, o órgão federal enviou 1,5 milhão de doses das três vacinas, sendo 41.830 mil doses da Vacina
Inativada Poliomielite (VIP), 743.200 mil doses da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 713.500 mil da Tríplice Viral.
Segundo a Sespa, as doses já foram enviadas aos 13 Centros Regionais de Saúde, que fazem a distribuição aos municípios de
abrangência para que a aplicação das vacinas seja feita nas Unidades Básicas de Saúde. A orientação é que a campanha seja
indiscriminada, ou seja, que se vacine todas as crianças dessa faixa etária no país e para manter coberturas homogêneas de vacinação.

Brasileiros conhecem pouco sobre o diabetes Pesquisa diz que educação é caminho para desmistificar doença

Por: Extra 3 de Agosto de 2018 às 07:54

Todo mundo já ouviu falar sobre diabetes, mas o brasileiro sabe pouco a respeito da doença. Isso é o que apontam duas pesquisas
divulgadas recentemente sobre o assunto. Esta doença é caracterizada pela incapacidade do corpo de produzir ou utilizar adequadamente
a insulina, hormônio que controlar a quantidade de glicose no sangue.
Complicações relacionadas a problemas de visão e amputação são normalmente citadas por pessoas diabéticas e não diabéticas, o
contrário do que acontece quando se questiona sobre a chance de desenvolver uma doença cardiovascular. No levantamento “Diabetes: o
que os brasileiros sabem e não sabem sobre a doença”, realizada pela Abril Inteligência com apoio da AstraZeneca e do Curso
Endodebate, apenas 43% dos diabéticos e 27% dos não diabéticos acreditam que o mal pode ter relações com a incidência de um
acidente vascular cerebral (AVC).
— A doença cardiovascular é a principal causa de morte dos diabéticos e este fato é muito conhecido entre a classe médica. O problema é
que esta informação não está chegando até o paciente — alerta Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista pesquisador da USP e
médico responsável pela pesquisa.
Pesquisa realizada pelo Datafolha deixa evidente o desconhecimento da população sobre a alimentação que o diabético deve ter. Dos
entrevistados, 16% dizem que a pessoa com diabetes não pode comer açúcar, só 1% reconhece a restrição a carboidratos, e 9% julgam
ser possível fazer esse controle somente com alimentação saudável e regime.
— O diabético pode comer açúcar, desde que seja dentro de um planejamento alimentar adequado, que a doença esteja bem controlada,
que haja acompanhamento médico regular e que o consumo seja esporádico — diz Carlos.
Educação é o caminho para reverter quadro
Para Fernando Valente, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Diabetes, o caminho para reverter o quadro de
desconhecimento sobre a doença é a educação.
— É preciso investir em educação, como a nutricional, principalmente com as crianças. Já observamos o crescimento da obesidade entre
os mais novos. Deveria ser trabalhado nas escolas o conhecimento sobre nutrição e o estímulo às atividades físicas, além de disseminar
informações que ajudem a prevenir a obesidade — opina Valente.
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (evitando frituras e alimentos ultraprocessados) e manter atividades físicas regulares são duas
das principais medidas para se prevenir do diabetes.
— É preciso que exista a possibilidade de que as pessoas realizem exames laboratoriais como o de glicemia e de hemoglobina glicada
para que o diagnóstico da doença seja feito — finaliza Fernando.
Brasil é um dos países em que a esquistossomose permanece endêmica Mais de 60% da população não tem acesso a
esgotamento sanitário, diz Ministério da Saúde

Por: Agência Brasil 1 de Agosto de 2018 às 15:20

Com 1,5 milhão de pessoas vivendo em áreas com risco de contrair esquistossomose, de acordo com dados do Ministério da Saúde, o
Brasil está em situação intermediária entre os 78 países em que a doença permanece endêmica e mostra mais de 60% da população sem
acesso a esgotamento sanitário.
“Isso é inaceitável para um país do porte do Brasil e com o nível de desenvolvimento que tem”, disse à Agência Brasil o relator Especial do
Direito Humano à Água e ao Esgotamento Sanitário das Nações Unidas (ONU), Léo Heller, também pesquisador do Instituto René Rachou
(Fiocruz Minas). Heller participa, no Rio de Janeiro, da 15ª edição do Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, que começa hoje (1º)
e vai até sexta-feira (3).
A esquistossomose é causada pela infecção por vermes parasitas de água doce e está relacionada ao tratamento de água e esgoto. É
considerada a segunda doença parasitária mais devastadora socioeconomicamente do mundo, atrás apenas da malária. No Brasil, há
maior incidência na região Nordeste e no estado de Minas Gerais.
Controle ambiental
Segundo Heller, o chamado controle ambiental da doença pode evitar que as pessoas, em especial as camadas mais pobres da
população, contraiam a esquistossomose. “Intervenções no ambiente, impedindo a ocorrência dos criadouros e também dando condição às
pessoas para que não tenham necessidade de acesso a cursos d’água, eu defendo como soluções permanentes de largo alcance e com
grande efetividade”, manifestou o pesquisador.
De acordo com o pesquisador, estudos mostram que quando há intervenção em esgotos, impedindo que esses tenham acesso a cursos
d’água, ocorre uma interrupção de parte do ciclo de transmissão das doenças, esquistossomose principalmente. Quando existe também
uma provisão de água adequada nas casas, as pessoas deixam de ter necessidade de ir aos cursos d’água, evitando um dos motivos da
contaminação. “Há estudos que mostram que ambas as intervenções em água e esgoto têm efeito positivo no controle da
esquistossomose”.
Planejamento
Para Heller, é importante que haja planejamento de longo prazo, além de investimento público nesse setor. “Não há registro na maioria dos
países de situações em que se universalizou o acesso sem forte investimento público”.
Ele ressalta que os serviços devem ser prestados com base nos princípios dos direitos humanos, ou seja, em igualdade de condições, sem
discriminação. Heller disse ter visto muita discriminação pelos países que visitou. “As populações que não têm serviço são em geral as
mais pobres, estão na zona rural, vivem nas favelas, famílias em que a mulher é o chefe da família. São justamente populações mais
vulneráveis, que não têm acesso a esse serviço e vão ter risco de desenvolver não apenas esquistossomose, mas um conjunto de outras
doenças, porque já são excluídos de outros serviços”, lamentou.
Situação intermediária
O Brasil está em uma situação intermediária, mas para entrar no grupo dos 20 países mais desenvolvidos (G20), terá que resolver o
problema do saneamento básico.
Na Índia, disse que a situação é muito preocupante, “certamente, pior que a do Brasil”. Em muitos lugares, a população defeca a céu
aberto, uma vez que as casas não têm banheiro. “Isso, para a esquistossomose é um risco muito grande”.
Os 48 países de mais baixo desenvolvimento econômico mostram a situação pior; a maioria está na África Subsaariana e, na América
Latina, o destaque negativo é o Haiti. Mesmo nas áreas urbanas, o acesso à água e esgoto é muito baixo. Em países mais desenvolvidos,
a situação está mais bem resolvida, mas ainda há carência. Um exemplo é Portugal, apontou Heller.
Universalização
Léo Heller disse que a universalização do saneamento básico deveria ser prioridade dos governos. No último relatório que monitora o
cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e estabelece uma linha de base para o monitoramento nos
próximos 15 anos, o Brasil aparece com mais de 60% da população sem acesso adequado a esgotamento sanitário. Na avaliação do
relator da ONU, isso comprova que essa agenda é negligenciada pelos governos brasileiros.
Em relação ao abastecimento de água, a situação é melhor. O Plano Nacional de Saneamento Básico, que foi publicado em 2013, mostrou
40% da população do Brasil sem acesso adequado ao abastecimento de água.
Para Heller, se ações não forem adotadas urgentemente, o Brasil não vai cumprir a meta de universalização do acesso à água e esgoto.
“Universal significa não apenas nas casas, mas também nas escolas, nos hospitais, nas prisões, nos espaços públicos, em todas as
instituições em que as pessoas estão fora da casa e com nível de qualidade do serviço bastante exigente”, indicou o pesquisador.
Interação
A pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Tereza Favre, assegurou que a
eliminação da esquistossomose no Brasil exige a colaboração estreita de grupos de pesquisa de diferentes áreas.
Também presidente do 15º Simpósio Internacional sobre Esquistossomose, Tereza disse que nenhuma medida isolada pode interromper a
transmissão da doença. O combate à esquistossomose envolve o desenvolvimento de vacinas, de medicamentos mais eficazes, de
métodos diagnósticos mais sensíveis, entre outros elementos.
Dentistas alertam sobre sensibilidade dental Escolher a escova dental correta é dica importante

Por: Extra 2 de Agosto de 2018 às 07:56

Tomar uma sopa quente no inverno ou um sorvete num dia de calor pode trazer muito prazer, mas também incômodo. Algumas pessoas
têm os dentes sensíveis e sentem dor quando a temperatura da boca muda. Isso acontece porque as terminações nervosas dentais — que
deveriam se manter protegidas — estão de alguma forma expostas a fatores externos.
— O dente é recoberto pelo esmalte, uma espécie de capa protetora, que por sua vez protege os túbulos dentinários (dentina). São esses
túbulos que ficam próximos à polpa do dente, área que contém toda a inervação dental e que, se sensibilizados por algum motivo, ativam o
processo de dor. Todas as vezes que temos alguns fatores atuando no desgaste ou desaparecimento desse esmalte, ficamos com menor
ou sem a proteção do dente — explica Rosane Menezes Faria, dentista da Odonto Empresas, do grupo Caixa Seguradora.
Além da temperatura, são fatores como acidez e oclusão dentária (maneira de morder) incorreta que causam a sensibilidade, detalha
Marcelo Kyrillos, cirurgião-dentista e sócio-diretor da clínica Made Me A, do Grupo Ateliê Oral:
— O pH da boca é 6,4. Quando você come qualquer tipo de alimento mais ácido, como laranja, salada temperada com limão ou uma
bebida alcoólica, o pH cai e a boca fica mais ácida. E essa acidez afeta o nervo do dente — fala o especialista, que completa: — E, se a
oclusão está errada, alguns dentes seguram sozinhos a força que seria divida entre todos os que estão na boca, o que gera desgaste.
O tratamento contra a sensibilidade vai depender do fator desencadeante do problema. Uma das maneiras de continuar a terapia em casa
é usar cremes dentais contra sensibilidade.
— Eles são compostos por cloreto de estrôncio, que tampa os espaços abertos da dentina, e flúor, que ajuda a depositar cálcio na
superfície do dente e diminui a sensibilidade — afirma o dentista Mario Groisman.
Como evitar
Escolha a escova certa
Prefira escovas com cerdas macias e pontas arredondadas. A escovação deve seguir sempre um movimento circular e suave, nunca
horizontalmente e com muita pressão
Evite cremes dentais clareadores
Prefira os desenvolvidos especificamente para controlar a sensibilidade dos dentes. Além disso, só use enxaguantes bucais com
prescrição de seu dentista
Invista no flúor
Cremes e enxaguantes com flúor ajudam a fortalecer o esmalte dos dentes. Em épocas de crise, vale a pena investir no flúor em gel, mas
pergunte antes ao seu dentista sobre essa possibilidade
Nada de sabores ácidos
Evite sucos e sorvetes/sacolés de frutas ácidas, como laranja, limão e abacaxi. A acidez pode agravar o problema da sensibilidade. Evite
também usar vinagre para temperar a salada
Não escove os dentes com força
Pode parecer que quanto mais força você usa na escovação, mais limpo os dentes ficam, mas muita pressão nessa hora pode danificar o
esmalte dentário
Combate a poliomielite e sarampo começa dia 6 Campanha tem meta de vacinar 594,5 mil crianças no Estado

Por: O Liberal 1 de Agosto de 2018 às 07:22 Atualizado em 1 de Agosto de 2018 às 07:49

Com 822 casos confirmados de sarampo em 2018, o Brasil inicia no dia 6 de agosto nova Campanha Nacional de Vacinação contra a
poliomielite e sarampo, que pretende alcançar crianças entre 1 e 5 anos. O Pará é um dos estados prioritários da nova ação: dados do
Ministério da Saúde apontam que o Estado possui a menor taxa de cobertura em todo o País da vacina tríplice viral, que protege o corpo
contra três doenças - sarampo, caxumba e rubéola, que são doenças altamente contagiosas. Atualmente, a vacina que é aplicada em duas
doses, possui taxa de cobertura na primeira etapa de apenas 68% e, na segunda, de 55%.
“Esse é um dado importante, porque os pais levam a criança para tomar a primeira dose e não levam para tomar a segunda. Sem qualquer
uma das doses, a criança está desprotegida. No Pará a situação é muito crítica, porque as duas doses são muito baixas. É preocupante,
porque olha a quantidade de crianças que deixaram de completar o esquema vacinal. Vale lembrar que a meta é vacinar, pelo menos, 95%
das crianças. É por isso que o Estado nos preocupa quanto a transmissão da doença”, ressalta a coordenadora do Programa Nacional de
Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
Atualmente o Pará tem dois casos notificados de sarampo. “São dois casos importados de Manaus. Nesse momento está sendo feito uma
barreira sanitária, que nós chamamos de bloqueio vacinal, para evitar a ocorrência de outros casos. Mas isso reforça, que esses Estados
que tiveram o acometimento de pessoas doentes, que nós tenhamos, rapidamente, o aumento das coberturas vacinais, para evitar
ocorrências de novos casos”, completa a coordenadora.
No Pará, o público-alvo da campanha é de 594.518 pessoas. Em todo o País, 11,2 milhões de crianças devem ser vacinadas. Todas as
crianças de um ano a menores de cinco do país devem se vacinar contra a pólio e sarampo, independente da situação vacinal. O dia D de
mobilização nacional será sábado, 18 de agosto, quando os mais de 36 mil postos de vacinação no país estarão abertos ofertando as
vacinas. A meta é vacinar, pelo menos, 95% das crianças para diminuir a possibilidade de retorno da pólio e reemergência do sarampo,
doenças já eliminadas no país.
A prioridade da campanha são as crianças de um até menores de cinco anos, público mais suscetíveis às doenças e suas complicações.
Para atender a esse público, foram adquiridas 28,3 milhões doses das vacinas, um total de R$ 160,7 milhões. Todos os estados do país já
estão abastecidos com 871,3 mil doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), 14 milhões da Vacina Oral Poliomielite (VOP) e 13,4 milhões
da Tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba. Para o estado do Pará foram distribuídas 1,5 milhão de doses das três
vacinas.
A campanha de vacinação deste ano é indiscriminada, ou seja, pretende vacinar todas as crianças dessa faixa etária no país e para manter
coberturas homogêneas de vacinação. Pa ra a poliomielite, as que não tomaram nenhuma dose durante a vida receberão a VIP. Já os
menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a VOP, a gotinha. Em relação ao sarampo, todas
as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não tenham sido vacinadas nos
últimos trinta dias.

Criança é diagnosticada com sarampo, o segundo caso confirmado em Santarém Menina de um ano e seis meses está internada
em uma sala isolada no Hospital Municipal

Por: G1 Santarém 31 de Julho de 2018 às 20:55 Atualizado em 31 de Julho de 2018 às 20:55

Uma criança de um ano e seis é o segundo caso confirmado de sarampo em Santarém, no oeste do Pará. A informação foi divulgada pelo
Hospital Municipal (HMS), onde a menina está internada. A mãe conta que ela foi diagnosticada com a doença nesta terça-feira (31), três
semanas após ser vacinada. Segundo o HMS, o quadro clínico dela é estável até o momento.
No início, a menina teve febre e foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento 24h (Upa-24h). “Ela tomou a vacina, aí as enfermeiras
disseram que tinha uma reaçãozinha de febre, mas essa reação dá só dois dias de febre. E ela deu duas semanas de febre. Corri para a
Upa. Só ia e passavam medicamento, só tomava dipirona e voltava para casa”, disse Jeciele Aguiar.
Ainda segundo a mãe, há cerca de duas semanas, a criança acordou com tremores e foi outra vez levada para a UPA-24h. Desta vez, a
menina já apresentava algumas manchas pelo corpo. O diagnóstico dado foi uma possível infecção no sangue.
“Passou uma pomada, passei na criança e nada. Eu pedi do médico se não tinha como fazer alguma coisa. Ele passou um exame de
sangue. O pessoal do municipal disse que ia em casa fazer o exame do sarampo, mas nunca apareceram”, completou.
No dia 27 de julho, a mãe disse ainda que a menina amanheceu outra vez com febre alta. Fo aí que ela buscou ajuda no Pronto Socorro
Municipal. A menina foi atendida e examinada por um clínico geral e internada logo em seguida.
“Ele disse que era só uma reaçãozinha da vacina que ela tinha tomado e passou um remédio para a febre e outro remédio. Fizeram um
exame, fizeram tudo a inda disseram que não era. Hoje a médica veio aqui e disse mesmo que ela está com sarampo”, falou.
Campanha de vacinação contra a poliomielite e sarampo começa nesta segunda-feira em Belém
Ao todo, o estado contará com 2.548 postos de vacinação e o trabalho de 15 profissionais de saúde.

05/08/2018 17h08

Campanha de vacinação contra sarampo e a poliomelite é realizada em Belém (Foto: Fabrício Cunha) Campanha de vacinação
contra sarampo e a poliomelite é realizada em Belém.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e sarampo começa nesta segunda-feira em Belém. A vacina é destina
exclusivamente a crianças com idade de um a cinco anos. No Pará cerca de 500 mil crianças devem ser vacinadas. A campanha se
estenderá até 31 de agosto em todas as unidades de saúde, sendo que o Dia D de vacinação será dia 18 de agosto e a meta é alcançar
uma cobertura vacinal de pelo menos 95% dessa população.
De acordo com Sespa, nesta campanha, será usada a vacina oral (gotinha) contra a polimielite e a tríplice viral, que protege contra
sarampo, caxumba e rubéola. Ao todo, o estado contará com 2.548 postos de vacinação e o trabalho de 15 profissionais de saúde.
Ainda segundo a Sespa, os adultos com menos de 50 anos só serão imunizados quando ocorrer um caso suspeito de sarampo em que há
necessidade de bloqueio vacinal, que consiste em fazer busca ativa nos locais de circulação dos casos suspeitos para verificar se as
pessoas com quem mantiveram contato estão ou não com a vacina em dia.
“A pessoa deve ter pelo menos duas doses da vacina contra o sarampo ao longo da vida. Se nós deixarmos de vacinar as crianças, a
doença volta a aparecer. No que tange aos casos suspeitos, no Pará, a situação está controlada”, garantiu a coordenadora estadual de
Imunização.

Mais de 500 mil crianças devem vacinar contra pólio e sarampo no Pará, diz Sespa
A campanha nacional começa na próxima segunda, 6, nos postos de saúde. Vacina é para todas as crianças de 1 a 5 anos,
mesmo que já tenham tomado antes.

03/08/2018 19h06

Começa a partir desta segunda-feira (6) a campanha nacional contra a poliomielite e sarampo. De acordo com o Ministério da Saúde, a
campanha vai até o dia 31 de agosto. A expectativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) é que mais de 500 mil crianças
sejam vacinadas em todo o Pará. A meta da secretaria é alcançar pelo menos 95% da população.

Campanha de vacinação contra sarampo e a poliomelite é realizada em Belém.Campanha de vacinação contra sarampo e a poliomelite é
realizada em Belém (Foto: Fabrício Cunha)
A campanha visa imunizar todas as crianças de um a cinco anos de idade, mesmo que já tenham tomado a vacina antes. “Estamos muito
preocupados com a diminuição da cobertura vacinal entre as crianças menores de cinco anos. A campanha também é importante para
reduzir os riscos de casos de sarampo no estado, já que o Pará é vizinho dos estados do Amazonas e Roraima, que enfrentam surtos da
doença”, afirmou o secretário Vitor Mateus.
De acordo com a Sespa, o Pará deve contar com 2.548 postos de vacinação e 15 profissionais de saúde para ajudar na campanha. A
coordenadora estadual de Imunização, Jaíra Ataíde, disse que a campanha é uma estratégia a ser desenvolvida pelos municípios com
apoio das 13 Regionais de Saúde da Sespa.
“Precisamos atingir a meta de pelo menos de 95% das crianças de um a quatro anos de idade, isso nos preocupa porque na campanha de
vacinação contra a gripe, não alcançamos a meta na faixa etária de dois a quatro anos”, explicou Jaíra.
Para vacinar, basta que os pais apresentem o cartão de vacinação dos filhos. Se não possuir o documento, os pais devem apresentar a
certidão de nascimento da criança

População reclama da falta de vacinas nos postos de saúde de Ananindeua, na Grande Belém
Segundo usuários, salas de vacinação ficam fechadas. Uma delas está há mais de um ano sem atender.

03/08/2018 15h07

População reclama da falta de vacinas nos postos de saúde de Ananindeua


Usuários da rede pública de saúde reclamam da falta de vacinas em unidades básicas de saúde erm Ananindeua, na região metropolitana
de Belém. Segundo as denúncias, vários locais estão com a sala de vacinação fechadas. Um deles, há mais de um ano no conjunto
Cidade Nova IV.
Na próxima segunda-feira (3) inicia a campanha nacional contra sarampo e poliomelite. Crianças de 1 a 5 anos de idade deverão ser
imunizadas.
Uma das mães que busca atendimento na unidade da Cidade Nova IV disse que não havia estoque da vacina tríplice viral quando levou o
filho. Segundo ela, nem deram previsão para fornecimento. "Mandaram eu ficar passando aqui para ver se a vacina chegou", disse.
Uma funcionária da rede de saúde do município comentou que "a maioria das pessoas são carentes. "Infelizmente a gente tem que ficar
mandando essas pessoas para outro posto, até em outros município, porque todos sabem que muitas salas de vacinação estão fechadas
aqui", disse.
A Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua que na segunda o atendimento deve voltar ao normal nas unidades de saúde, incluindo a
da Cidade Nova IV. A prefeitura disse ainda que deve garantir melhorias na parte estrutural dos prédios.
Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do G1 Pará no (91) 98814-3326
Vistorias em unidades básicas de saúde identificam falta de estrutura, medicamentos e aparelhos essenciais
No Pará, 353 unidades básicas de saúde do estado passaram por vistoria do Conselho Regional de Medicina entre 2014 e 2017.
Em 129 unidades, 27 delas na capital, o CRM constatou a falta de mais de 50 itens básicos para o funcionamento dos postos.

02/08/2018 23h17

Conselho Federal de Medicina divulga dados das vistorias em UBS do Pará


O Conselho Federal de Medicina divulgou nesta quinta-feira (2) em Brasília (DF) o resultado de quatro anos de vistorias em unidades
básicas de saúde de todo o país. No Pará, 353 postos foram avaliados pelo Conselho Regional de Medicina entre 2014 e 2017. Na maioria
deles os conselheiros constataram falta de estrutura, de medicamentos e de aparelhos essenciais para o bom funcionamento das
unidades. Em 129 unidades, 27 delas na capital, o CRM constatou a falta de mais de 50 itens básicos para o funcionamento.
Em vários casos não havia aparelhos para examinar a visão e a audição e nem medicamentos, por exemplo, para tratar problemas graves
como uma parada cardiorrespiratória ou reação alérgica.
Na unidade Canal do Galo II, na Pedreira, funcionários disseram que é comum faltar remédio e materiais básicos como gases para
realização de curativos, que demoram para chegar. O CRM identificou também problemas de estrutura. Faltam salas de esterilização, de
recepção, e até toalha de papel e sabonete nos banheiros.
Em outra unidade na Pedreira, há problemas na iluminação, no revestimento das paredes, no banheiro, que está em péssimo estado de
conservação, e na fachada do prédio. A farmácia não está funcionando e faltam itens básicos para curativo. Os pacientes são orientados a
pegar medicamentos em outras unidades de saúde.
Já a Unidade Vila da Barca funciona em uma pequena casa alugada no bairro do Telégrafo em Belém. Os pacientes aguardam a consulta
em um corredor apertado e sentem calor no local. Não há farmácia na unidade e o paciente sai de lá sem remédio. Exames preventivos,
como os ginecológicos, também não são realizados.
“Para a coleta do preventivo, falta, além do profissional treinado, uma sala específica, com uma mesa ginecológica. As nossas macas hoje
são de atendimento ambulatorial normal. Não tem estrutura”, diz a médica da unidade Eva Martins.
Sobre a unidade de saúde da Pedreira, a Secretaria Estadual de Saúde disse que há um projeto para a reforma do posto e que está
tomando providências para a troca de lâmpadas. A Sespa negou que estejam faltando materiais, e, sobre os medicamentos, disse que os
pacientes devem pegar os remédios nas unidades de saúde do município.
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém informou que já está tomando as medidas cabíveis em relação aos pontos apontados no
relatório e que parte dos problemas já foi sanada. Quanto aos medicamentos da unidade da Pedreira, a Sesma ressalta que são de
responsabilidade da Sespa.

Imagens de celular registram UPA do Icuí fechada por falta de policiamento


De acordo com o vídeo, é possível ver pacientes com problemas respiratórios e dificuldade de locomoção aguardando
atendimento.

02/08/2018 16h44

População denuncia UPA do Icuí fechada por falta e policiamento


A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Icuí, em Ananindeua, esteve fechada na manhã desta quinta-feira (2) por conta de
falta de policiamento no local, afirmam pacientes. Segundo um vídeo gravado por uma das pessoas que procuraram atendimento na
unidade, as portas da UPA estavam fechadas. De acordo com o vídeo, é possível ver pacientes com problemas respiratórios e dificuldade
de locomoção aguardando atendimento.
Essa não é a primeira vez que a UPA do Icuí teve o atendimento suspenso por conta da insegurança. Em julho de 2018, os serviços na
unidade foram paralisados por três dias, devido a um assalto no local. Um homem armado invadiu a unidade e assaltou funcionários e
pacientes. A Guarda Municipal e a Polícia Militar (PM) foram acionadas para garantir a segurança no local.
Em nota, a prefeitura de Ananindeua informou que a denúncia não procede e que a UPA está funcionando normalmente e com todo o
suporte de segurança. A Polícia Militar também informou que o policiamento na área é realizado 24h por viaturas e pelo patrulhamento de
moto. A polícia disse também que a segurança interna da unidade é realizada pela Guarda Municipal de Ananindeua, mas que sempre que
acionada, a PM atuará na segurança do local.
Polícia indicia técnico de enfermagem suspeito de violentar menina de dez anos em Belém
Funcionário do Hospital Abelardo Santos está afastado das funções. Ele teria abusado da criança durante um atendimento na
unidade de saúde no mês de junho.

01/08/2018 11h01

Polícia do Pará indicia técnico de enfermagem suspeito de violentar menina de dez anos
A polícia indiciou por estupro de vulnerável o técnico de enfermagem Anderson Ferreira Lima, suspeito de abusar sexualmente de uma
criança de 10 anos durante atendimento no Hospital Abelardo Santos, no distrito de Icoaraci, em Belém. A polícia ouviu os depoimentos da
criança, da família dela e dos funcionários do hospital.
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que a direção do Hospital Abelardo Santos abriu inquérito
administrativo para apuração dos fatos supostamente ocorridos. A direção ressaltou ainda que está colaborando com as investigações e
que, por decisão administrativa, o servidor continua afastado até a conclusão do processo.
Abuso sexual
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar o crime de abuso sexual no dia 12 de junho. A avó conta que levou a neta ao Hospital Estadual
Abelardo Santos porque a menina estava com dores no corpo.
As duas foram atendidas por um médico e depois encaminhadas para uma sala onde a criança tomaria uma injeção. Segundo a avó, o
técnico de enfermagem, responsável pela aplicação, permitiu que apenas a garota entrasse na sala.
“Eu falei assim: 'vou entrar com ela'. Aí ele falou assim: 'não, deixa só ela'. Aí eu falei: 'mas eu posso entrar com ela, ela é de menor'. Ele
falou assim: 'não, deixa só ela mesmo'”, afirma a avó da menina.
Após deixar a sala, a criança contou para avó que teria sido abusada pelo técnico de enfermagem. Os pais da menina foram avisados e
seguiram para o hospital acompanhados de policiais militares.
"A minha filha fala que ele trancou a porta pelo lado de dentro. Nisso que ele trancou, a minha filha já relata que ele falou que iria aplicar
uma injeção e pediu pra que ela tirasse a roupa, e ainda falou pra ela que ele ia ensinar um segredo pra que não doesse. Foi no momento
que ela tirou a roupa que ele praticou o abuso", relata o padrasto da vítima.
“Não se recomenda que você atenda, a não ser em caso de extrema urgência, criança desacompanhada do seu responsável, do seu
representante legal que, no caso, tinha no local. Esse comportamento evidencia que o depoimento da vítima corresponde com a verdade,
além da segurança do seu depoimento e a verossimilhança de todas as declarações, tanto da vítima como das demais testemunhas”,
afirma Flavia Leal, da diretoria de atendimento a grupos vulneráveis da Polícia Civil.
Segundo a polícia, Anderson negou o crime. A criança está recebendo assistência de uma fundação estadual que registrou, de janeiro a
abril deste ano, mais de 600 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Pará.
A mãe da menina espera uma punição rigorosa para o técnico de enfermagem. “O que a gente quer mesmo é justiça, que a justiça seja
feita, porque ele fez um mal muito grande pra minha família, pra minha filha", disse a mãe da menina, que não quis ser identificada.

Apagão de quase dez horas no Hospital Geral de Parauapebas compromete atendimento de pacientes
Segundo pessoas que estavam no hospital, os geradores não funcionaram. Cirurgias e procedimentos de alta complexidade
foram cancelados.

31/07/2018 16h33

Apagão no Hospital Geral de Parauapebas prejudica atendimento


Um apagão que aconteceu na segunda-feira (31) no Hospital Geral de Parauapebas, sudeste do estado, comprometeu o atendimento de
pacientes que estão internados no local. Segundo pessoas que estavam no hospital, o local ficou sem energia por cerca de dez horas e os
geradores não funcionaram. Durante esse período, cirurgias e procedimentos de alta complexidade foram cancelados.
“O medico me disse que a minha mãe poderia não suportar a infecção. Ele disse que logo após o ultrassom ela seria encaminhada para o
centro cirúrgico. Mas nesse momento faltou energia e nenhum gerador funcionou. Se eu tivesse condições eu tirava a minha mãe daqui. A
situação dela é grave e ela pode morrer”, afirmou July Souza. A mãe dela, que está internada com caso agudo de apendicite, deve a
cirurgia adiada duas vezes pela falta de energia.
Após o apagão, a Celpa foi acionada para solucionar o problema. Os agentes da companhia informaram que a falta de energia foi causada
por problemas nas instalações elétricas localizadas na parte interna do prédio, que não são de responsabilidade da empresa. A equipe
permaneceu no local até que a energia fosse reestabelecida.
Em nota, a Prefeitura de Parauapebas informou que houve uma pane no sistema elétrico, mas que o funcionamento do hospital já foi
normalizado. Ainda de acordo com a prefeitura, a falta de energia foi ocasionada por um problema no sistema elétrico da Celpa e isso foi
agravado devido ao conflito entre a rede de energia e o conjunto de geradores do próprio hospital.
Em relação aos pacientes, a prefeitura também informou que todas as providências foram tomadas. Todos os pacientes internados foram
removidos para outras instituições de saúde.
Nota
A Celpa disse por meio de nota que uma equipe técnica foi até o hospital pela tarde para realizar testes, entre eles leitura de tensão e
corrente, além de verificar as condições de instalação da rede. A nota diz que foi constatado que até o medidor havia fornecimento de
energia normalmente e que o problema era nas instalações elétricas localizadas na parte interna do hospital, que não são de
responsabilidade da concessionária.
Ainda de acordo com a Celpa, toda subestação de energia construída, seja de baixa ou alta tensão, é de responsabilidade do cliente e que
não tem autorização para fazer vistorias dentro de residências, empresas ou prédios públicos, de acordo com o que estabelece a resolução
da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Uma equipe do plantão da concessionária ficou acompanhando a coordenação do
hospital até o restabelecimento da energia".
Começa vacinação contra pólio e sarampo
Terça-Feira, 07/08/2018, 08:11:21

Começa vacinação contra pólio e sarampo (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará) Primeiro dia da campanha nacional contra as duas
doenças teve procura tímida nos postos de Belém. (Foto: Maycon Nunes/Diário do Pará)
O primeiro dia da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e o sarampo levou centenas de pessoas às Unidades Municipais
de Saúde (UMS) de Belém ao longo do dia de ontem. Apesar do movimento bom, a procura ainda é considerada tímida.
Na UMS do bairro de Fátima, as mães começaram a chegar logo cedo, mas a busca caiu um pouco no período da tarde. Na UMS da Vila
da Barca, somente 50, das 800 crianças aptas a tomar a vacina, compareceram no primeiro dia. “Ainda está tímida, mas com a divulgação
acreditamos que a procura vai aumentar”, diz a enfermeira da Unidade, Dalva Murakami.
Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Leila Flores, em Belém a
meta é vacinar cerca de 76 mil crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos.
“Para alcançar esse objetivo, é preciso que a população se sensibilize e procure as unidades. A nossa expectativa é que o movimento
aumente nos próximos dias”, diz Flores. No Pará, a meta é vacinar ao menos 95% das mais de 500 mil crianças de todo o Estado.
CAMPANHA - A vacinação segue até o dia 31 de agosto nos postos de saúde da capital e do interior, das 8h às 17h, de segunda a sexta. O
Dia D de grande mobilização nacional será no próximo dia 18, quando serão disponibilizados mais de 300 postos de vacinação.
Surtos no Amazonas e Roraima ligam sinal de alerta
O alerta de reforço no combate à pólio e ao sarampo surgiu após os surtos registrados recentemente no Amazonas e em Roraima, devido
à baixa cobertura de imunizações e fluxo de pessoas doentes advindas de outros países. No Pará, foram registrados três casos importados
de sarampo em pessoas que contraíram a doença fora do Estado. Segundo a Sesma, em Belém o último caso de sarampo foi há 8 anos.
Já a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, está erradicada desde 1987.
A vacina é direcionada a todas as crianças com idade alcançada pela campanha, independentemente de já terem tomado ou não a
proteção. Isso inclui tanto as vacinas em atraso quanto as que estão em dia ou que já se tomou a primeira dose. A pólio será aplicada em
gota ou injetável e a do sarampo injetável. O atendimento deve ser feito mediante a apresentação da carteira de vacinação da criança.
Leila Flores alerta para os riscos de não fazer a imunização. “Quem perder vai ficar suscetível ao contágio, no caso do sarampo, e à
paralisação dos membros, no caso da poliomielite”, esclarece.
A vendedora autônoma Naiane Alves, 23, aproveitou o primeiro dia da campanha para levar as filhas Maria Clara e Sofia Sidônio, de 5 e 1
ano de idade, respectivamente, ao posto de vacinação. As vacinas de Sofia estavam atrasadas devido a uma viagem que a mãe precisou
fazer. “Não pode perder para não correr o risco das crianças adoecerem. É muito importante vacinar nossos filhos”, comentou.

Começa hoje a campanha de vacinação contra a Poliomielite e Sarampo


Domingo, 05/08/2018, 12:49:46
Começa hoje a campanha de vacinação contra a Poliomielite e Sarampo
Começa hoje (06), a campanha nacional de vacinação contra a Poliomielite e Sarampo em todo o país. A meta é imunizar mais de 11
milhões de crianças com idades entre 1 e 5 anos.
Dando início amanhã, a campanha segue com o dia D agendado para o dia 18 de agosto e com previsão pra ser encerrada no dia 31 de
agosto em todos os postos de saúde do Brasil.
Segundo o Ministério da Saúde, foram adquiridas 28,3 milhões de doses de ambas as vacinas, um total de R$ 160,7 mihões. Todos os
Estados já foram abastecidos com as doses daVacina Inativadas Poliomielite (VIP), Vacina Oral Poliomielite (VOP) e Tríplice Viral, que
protege contra sarampo, rubéola e caxumba.
Esse ano, a vacinação será feita com todas as crianças com idade entre 1 a 5 anos incompletos (4 anso e 11 meses), mesmo as que já
estão com esquma de vacinal completo.
Vale lembrar que o foco da campanha são as crianças, mas os adultos com até 29 anos que não tiverem completados o esquema na
infância, devem receber duas doses da TrípliceViral e adultos com idade entre 30 e 49 anos, devem receber uma dose.
Aos que não souber sobre sua situação vacinal, devem procurar o posto de saúde mais próximo para tomar as doses previstas para sua
faixa etária.

Conselho de Medicina revela precariedade em hospitais


Sexta-Feira, 03/08/2018, 08:25:38
Conselho de Medicina revela precariedade em hospitais (Foto: Alberto Bitar/Diário do Pará) Em Belém, a maioria dos postos municipais
traduz a realidade assustadora da pesquisa nacional (Foto: Alberto Bitar/Diário do Pará)
Problemas de infraestrutura, condições de higiene precárias e falta de equipamentos básicos e para suporte em casos de intercorrências.
Esse é o retrato encontrado pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) em quase cinco mil fiscalizações realizadas pelas entidades
em estabelecimentos de saúde da rede pública brasileira. As visitas aconteceram em ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial
(CAPsa) e, principalmente, postos de saúde, onde funcionam UBSs e ESFs.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou ontem o resultado de um balanço inédito relativo a 4.664 fiscalizações conduzidas no
período de janeiro de 2014 a dezembro do ano passado. Unidades distribuídas em todos os estados foram alvo das vistorias motivadas por
denúncias de pacientes e imprensa, solicitações de órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério Público, e por escolha aleatória.
FRAGILIDADES
Do total de unidades visitadas, 24% apresentavam na data da fiscalização mais de 50 itens em desconformidade com o estabelecido pelas
normas sanitárias. Algumas deficiências são “elementares e emblemáticas quando se considera o sentido básico do que é um serviço de
saúde, mesmo para o leigo”, explica Mauro Ribeiro, 1º vice-presidente do CFM e responsável pelo Departamento de Fiscalização da
Autarquia.
Ao comentar a falta de consultórios em 81 estabelecimentos; de sala de procedimentos/curativos em 268; de recepção/sala de espera em
551; e mesmo de garantia estrutural de privacidade e confidencialidade – um dos pressupostos básicos para o exercício ético da medicina
– em 228 dos locais visitados, ele chama atenção para as condições precárias de atendimento e de trabalho oferecida aos médicos e
demais profissionais que compõem as equipes de saúde.
Há ausência de sanitário adaptado para deficiente – imprescindível para garantir a dignidade de pacientes com algum tipo de limitação –
em 34% dos locais vistoriados. Em 23% delas não havia toalhas de papel; em 9% não existiam pias ou lavabos; e em 6% não foi
encontrado sabonete líquido.
Tire todas as suas dúvidas sobre os suplementos alimentares
Quinta-Feira, 02/08/2018, 08:08:36

Tire todas as suas dúvidas sobre os suplementos alimentares


Desde julho deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a regulamentação dos suplementos alimentares. A
decisão visa garantir a segurança dos consumidores, já que muitos produtos eram comercializados indevidamente e sem prescrição
médica. Com a mudança, os produtos terão que trazer no rótulo a palavra suplemento e os que já estão no mercado terão um prazo de
cinco anos para se adequar às novas regras.
E cada vez mais escutamos as pessoas falarem que irão tomar suplementos alimentares. Mas você sabe o que é? O DOL conversou com
o nutricionista Juscélio Araújo, que explicou o que são os suplementos alimentares, para que servem e os riscos de tomar sem o
acompanhamento de um profissional.
Os suplementos alimentares são produtos constituídos por fontes concentradas de substâncias como vitaminas, minerais, fibras, proteínas,
aminoácidos, ácidos graxos (como o ômega-3), ervas e extratos, probióticos, aminoácidos, enzimas, carotenoides, fitoesteróis, entre
outros.
Você tem uma alimentação regrada e gosta de praticar exercícios físicos? Gostaria de informações sobre rotina saudável e produtos que
podem melhorar sua qualidade de vida?
A partir de sua composição, podem apresentar efeitos nutricionais, metabólicos e/ou fisiológicos que se destinam a complementar a
alimentação normal em casos em que a ingestão desses componentes seja insuficiente. “Como o próprio nome já diz, serve para suprir as
necessidades que a alimentação não dá conta do recado. Porém, é importante ressaltar que não se deve tomar por conta própria e, sim,
sempre procurar o nutricionista, que é o profissional gabaritado, para prescrever uma dieta e fazer um planejamento alimentar de forma
individual, sabendo as necessidades energéticas e polivitaminicas de cada pessoa, consumindo os suplementos de forma adequada”,
explica Juscélio Araújo.
O nutricionista aprovou a regulamentação da Anvisa, que a partir de agora exigirá que os produtores expliquem em detalhes o que há nos
produtos, comprovando sua eficácia, benefícios e malefícios.
“Muitas pessoas tomam os suplementos sem acompanhamento e isso pode trazer risco para a saúde. Hoje em dia existe uma gama de
suplementos que são utilizados de forma negligente, os principais são a proteína do soro do leite, ômega 3 e polivitamínocos e minerais
que você consegue comprar em qualquer loja ou farmácia. Existe aquela orientação geral do fabricante, mas cada pessoa tem sua
individualização. Existem pessoas que gastam muito com suplemento, mas não se alimentam de forma adequada e, com isso, não obtém
os resultados buscados, seja de melhora estética, seja de saúde, de longevidade. Então a indicação e individualização que o nutricionista
pode promover planejando essa forma alimentar é muito mais viável”, detalha.
Juscélio Araújo explica ainda que existem suplementos para cada faixa etária, sejam para crianças, adultos ou idosos, pois são demandas
energéticas diferentes. Ele adverte ainda que buscar informação na internet não é a melhor forma de ter informações. “Buscando
informação na internet a pessoa acaba fazendo estratégias que não condizem com seu biótipo e realidade. E pelos resultados não serem a
curto prazo, acabam não assustando as pessoas. E elas não tem medo de tomar. Todas as pessoas podem tomar a suplementação
alimentar, mas tenha essa consciência e maturidade de saber que isso é para suprir uma necessidade quando uma alimentação não dá
conta das necessidades energéticas e polivitaminicas. É um investimento interessante, mas vale lembrar que tudo em excesso faz mal”,
completa.
Juscélio Araújo detalha ainda que o educador físico não tem competência para indicar uma suplementação alimentar.
De acordo com um documento elaborado recentemente pela Anvisa e divulgado no site Saúde, há seis categorias de alimentos e uma de
medicamentos que poderão ser agrupadas na classe de suplementos alimentares. São elas: suplementos de vitaminas e minerais;
substâncias bioativas e probióticos; novos alimentos; alimentos com alegações de propriedades funcionais; suplementos para atletas;
complementos alimentares para gestantes e nutrizes; e, por fim, medicamentos específicos sem prescrição médica.

Baixa cobertura vacinal e novos casos de sarampo preocupam as autoridades paraenses


Quarta-Feira, 01/08/2018, 07:59:04
Baixa cobertura vacinal e novos casos de sarampo preocupam as autoridades paraenses (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará) A
coordenadora de imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, teme que a meta não seja atingida no Pará.
O Pará já contabiliza 51 casos notificados de sarampo e os órgãos públicos de saúde continuam as investigações para confirmação ou
descarte da doença nas pessoas suspeitas de estarem com o vírus. Segundo a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), três casos
foram confirmados, 31 descartados e 18 ainda estão em análise. Um dos casos confirmados foi notificado em Terra Santa, no Baixo
Amazonas, mas é de um residente de Manaus. Os outros dois são de Juruti, no Oeste do Estado.
Por conta das suspeitas se originarem sobretudo no oeste, o Governo antecipou em 15 dias a campanha de vacinação contra o sarampo e
a poliomielite em municípios naquela área, que começou no último dia 23. A campanha terá início em todo o país no dia 6 de agosto e o
público prioritário são crianças de um a quatro anos.
Leia também: Estado receberá quase 1,5 milhão de vacinas para campanha nacional
A coordenadora estadual do programa de imunizações da Sespa, Jaíra Ataíde, informou que existem 594.518 mil crianças nessa faixa
etária para serem vacinadas no Pará e que é preciso enfrentar as estatísticas, que mostram baixa cobertura vacinal em 17 municípios, com
menos de 50% das crianças dessa idade já vacinadas, a partir de dados de 2017. O ideal é que se atinja a meta de 95%.
“Não estamos conseguindo atingir esse público e se cria o que chamamos de ‘bolsão’ de pessoas suscetíveis, que têm mais chances de
pegar as doenças. Por isso, adotamos três estratégias que estão sendo feitas ao mesmo tempo: a vacinação de rotina, do dia a dia dos
postos de saúde; a campanha que visa somente as crianças; e também a vacinação de bloqueio, fazendo uma busca de casa em casa
onde existem casos suspeitos e vacinando as pessoas”, explica a coordenadora.
Jaíra conta que essa ‘varredura’ onde há casos suspeitos, para a vacinação da população local, ocorre antes mesmo de se confirmar o
sarampo, por exemplo, como uma medida de proteger as demais pessoas que podem estar vulneráveis em determinada área. Ela
esclarece que durante o período da campanha nacional somente as crianças poderão ser vacinadas e orienta que todos aqueles que têm
dúvidas sobre a vacinação consultem seus cartões.
“Muitas pessoas já foram vacinadas e a gente procura identificar se foi com a monoviral, duplaviral ou triviral”, diz Jaíra Ataíde. Ela informa
também que passada a campanha, pessoas de outras idades poderão ser vacinadas normalmente.
Estado receberá quase 1,5 milhão de vacinas para campanha nacional

Quarta-Feira, 01/08/2018, 07:56:13

Estado receberá quase 1,5 milhão de vacinas para campanha nacional (Foto: Marco Santos/Diário do Pará) A Campanha Nacional de
Vacinação terá um Dia D, que será 18 de agosto, quando será feita a maior mobilização possível no Estado
Começa na próxima segunda-feira (6) a campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e o sarampo. O Pará é um dos principais
alvos, já que apresentou uma das mais baixas coberturas vacinais do país, tendo obtido, no ano passado somente 68% de imunização na
1ª dose da campanha e com pior resultado na segunda dose: 55%. Esse ano, o Estado já apresentou dois casos confirmados de sarampo
que, apesar de terem sido contaminados em Manaus, onde há circulação do vírus, com registro de 519 casos, alerta para a necessidade
de vacinação de todas as crianças de um ano a menores de cinco, que devem se vacinar, independente da situação vacinal.
De acordo com o Ministério da Saúde, neste ano, a expectativa é de que 11,2 milhões de crianças sejam vacinadas em todo o país.
Somente no Pará, a campanha deve atingir um público de quase 595 mil crianças. A campanha vai até o dia 31 de agosto e o Dia D,
quando será feita a maior mobilização possível, será no dia 18 deste mês.
Ao Pará estão sendo enviadas 41.830 doses de vacina inativada poliomielite (VIP) para crianças que nunca tenham sido imunizadas contra
a paralisia infantil; 743.200 doses da vacina oral (VOP); e 713.500 doses da tríplice viral (contra o sarampo, a caxumba e a rubéola), num
total de 1.498.530 doses, conforme informou Carla Dominguez, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da
Saúde (PNI).
Leia também: Baixa cobertura vacinal e novos casos de sarampo preocupam as autoridades paraenses
APELO
Ontem pela manhã, na coletiva de lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, reforçou que a vacinação não é
responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde. Ele enfatizou que a mobilização deve envolver secretarias, profissionais de saúde e
principalmente os pais ou responsáveis.
“Às vezes enfrentamos uma situação como essa, que nos traz um alerta, porque temos uma falsa impressão de que a doença foi eliminada
do país. Mas é a cobertura vacinal elevada que faz a doença desaparecer. E é por isso que devemos continuar vacinando nossos filhos,
para manter essas doenças longe do Brasil”, ressaltou Gilberto Occhi.
À tarde foi a vez de Carla Dominguez falar com os veículos de comunicação do Norte, cujos estados apresentaram os mais baixos índices
de cobertura vacinal. Ela lembrou que, não é por estar em locais de difícil acesso que as crianças da região devam ser alijadas do
processo de imunização.
“Temos de ter em mente que a vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite, do sarampo e de outras doenças que não circulam
mais no país. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas na campanha nacional de vacinação. É uma
questão de responsabilidade social”, acentua.
Além da dificuldade de acesso, Carla Dominguez atribui a problemas de distribuição do próprio sistema de saúde local que não conseguiu
levar a vacina até os locais mais distantes como um dos fatures para as baixas coberturas vacinais em estados do Norte, como o Pará, por
exemplo.
“É necessário que cada um dos entes envolvidos faça o seu ‘dever de casa’ e busque sua estratégia para fazer chegar a todas as
localidades a quantidade necessária de vacinas que serão enviadas. A vacinação precisa ocorrer e dentro da previsão esperada”, alertou a
coordenadora do do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
URUATAPERA

01 DE AGOSTO DE 2018

Jornalista precisa de sangue

O querido jornalista Euclides Farias de Almeida está internado no Hospital Amazônia, precisando de transfusão de sangue. Sua esposa
Daniele Almeida pede que as doações sejam feitas através do Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Belém, que faz a coleta de
segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h (preferencialmente pela manhã), e aos sábados das 8h às 12h. Qualquer tipagem serve. O IHEBE
fica na travessa Mauriti, 3164, entre as avenidas Almirante Barroso e João Paulo II. No ato da doação, basta informar o nome dele e o
hospital onde está internado. Euclides está na luta contra uma leucemia, mas seu estado geral é bom, só precisa reforçar o estoque
sanguíneo. Peço que compartilhem e doem vida!

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