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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES


DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL
HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

JOÃO PESSOA
2013
LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

Projeto apresentado à Coordenação de Comunicação


Social da Universidade Federal da Paraíba em
cumprimento às exigências para a obtenção do
Título de Bacharel em Comunicação Social com
habilitação em Jornalismo, sob orientação do Prof.
Dr. Edônio Alves do Nascimento.

Orientador: Prof.Dr.Edônio Alves do Nascimento

JOÃO PESSOA
2013
LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

Banca examinadora:

________________________________________________________________
Prof. Dr. Edônio Alves do Nascimento
Orientador

________________________________________________________________
Prof. Dr. WilfredoJosé de Jesus Maldonado Diaz
Professor convidado

________________________________________________________________
Prof. Mestre Matheus Andrade
Professor Convidado

João Pessoa, ____ de _________________ de2013


AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por essa conquista e por estar sempre comigo durante cada novo
desafio em minha vida;
Aos meus pais, que sempre apoiaram minhas decisões e minhas conquistas;
Ao meu irmão, que apesar das brigas, sempre me dava uma boa ideia para um texto;
Aos meus amigos Caio Lucena, Tereza Maia e Wolgrand Ramos, que sempre acharam
interessante minha paixão pelo jornalismo;
Aos meus professores, que me ensinaram transbordando inteligência e amor ao bom
jornalismo;
A todos os funcionários do Centro de Comunicação, Turismo e Artes, da UFPB, os
quais colaboraram, à sua maneira, para a minha formação;
Aos amigos que fiz no curso, com eles passei pelos momentos mais divertidos e
estressantes da vida acadêmica.
Aos jornalistas e profissionais,mestres além da academia, com os quais tive a honra de
trabalhar eque me ensinaram a dar os primeiros passos na prática jornalística, prezando pela
responsabilidade da informação e respeito ao telespectador;
Às equipes da Pignata Filmes e Canário filmes que sempre me ajudam a melhorar meu
desempenho no jornalismo televisivo;
Ao amigo e excelente editor de imagens, Rômulo Medeiros, que me deu de presente
sua amizade ímpar e a oportunidade de trabalhar como apresentadora de televisão;
Ao editor de imagens e videografista, Demóstenes Machado, que aturou meu
desespero durante o período de entrega do trabalho;
A Silvia, Vanessa e Silvana Pontes, que me ensinaram a surfar e desmarcaram outros
compromissos para participar do projeto;
Aos surfistas Kauã Hanson e Carlos Gilberto, que, com sua paciência, me ajudaram a
entender mais sobre o esporte;
Ao sensei Guilherme Souza, que me ensinou a amar o karatê e que está sempre
disposto a encarar novos desafios;
A minha amiga Maria Helena Rocha e toda a sua família, que sempre me tratou com
muito carinho e que me divertiram com a entrevista mais engraçada que eu já fiz;
Ao meu orientador, Dr. Edônio Alves, que confiou nas minhas idéias e contribuiu com
tantas outras.
RESUMO

Este trabalho é um programa especializado para televisão, criado para aprofundar o


conhecimento relacionado a esportes, campeonatos e desempenho de atletas na cidade. Em
duas edições experimentais do programa, são abordados esportes diferentes em cada uma
delas. São temáticas que fogem da lógica dos programas esportivos na rede de televisão
aberta, mas tem o objetivo de analisar e divulgar as modalidades abordadas. O programa visa
incentivar as práticas e os hábitos esportivos entre jovens e adultos, homens e mulheres.

Palavras-chave: programa esportivo; esporte; jornalismo esportivo; jornalismo especializado.


ABSTRACT

This work is a specialized tv show, created to go deeper into the sports, championships and
athletes’ career. In two experimental editions, will be approached two different sports. The
themes are different from the logic of tv shows on open TV, but they´re goal is to analyze the
sport and make it known by the public. The tv show aims to incentivize habits and sportive
practices among children and adults, men or women.

Keywords: sportive tv show, sports, sportive journalism, specialized journalism


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 7
2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 8
3 OBJETIVOS .................................................................................................................. 111
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 122
4.1 JORNALISMO TELEVISIVO ....................................................................................... 122
4.2 JORNALISMO ESPORTIVO .......................................................................................... 13
5 METÓDOS E TÉCNICAS UTILIZADOS ................................................................. 155
6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ....................................................................................... 18
6.1 PRODUÇÃO DO PROGRAMA ....................................................................................... 18
6.2 PROJETO VIDEOGRÁFICO .......................................................................................... 19
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 20
8 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 21
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1 APRESENTAÇÃO

Este relatório refere-se à produção de um programa esportivo para televisão. O


produto consiste no trabalho de conclusão da graduação em Comunicação Social, com
habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal da Paraíba.

Propus um programa esportivo para contribuir com as discussões acerca das atividades
esportivas na cidade, bem como valorizar os atletas locais e incentivar as práticas na área.
Para isso, foram elaboradas duas edições compostas por entrevistas, reportagens e perfis
jornalísticos relacionados ao esporte. Sabe-se que a mídia, sobretudo a prática jornalística,
influencia a difusão da informação e forma opiniões, dessa forma, considero a televisão um
importante veículo para enraizar discussões relevantes para a sociedade, mesmo em
momentos onde as ferramentas virtuais e o webjornalismo facilitam a agilidade da propagação
das informações.

Os programas esportivos são um produto onde diferentes modalidades podem ser


trabalhadas com mais vivacidade e apuração, apresentando novas informações e
desdobramentos de determinado esporte ao telespectador. Assim, é possível fazê-lo entender
sobre determinada atividade esportiva, mesmo não sendo um atleta.

Os programas dispõem de espaço para aprofundar o tema, inclusive por diferentes


nuances que nem sempre são abordados pelos programas esportivos no ar. Nas duas primeiras
edições, o produto traz como personagens adultos e jovens atletas da cidade de João Pessoa,
que além de suas trajetórias, contam as dificuldades de se manter no esporte.

O + Esporte expõe aos telespectadores fatos que geralmente não são pautados pelos
programas tradicionais da nossa cidade, motivados pelo espaço limitado ou desinteresse. Foi
minha intenção, também, chamar a atenção do público para outros aspectos, como, por
exemplo, os benefícios da prática regular de atividades físicas. Dessa forma, o programa é um
incentivo ao esporte e a saúde.
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2 JUSTIFICATIVA

Em meio às justificativas para a elaboração de um programa esportivo para televisão,


está a carência de edições específicas e aprofundadas sobre o esporte na cidade. Foi escolhido
um programa que pudesse conquistar um público jovem com um mínimo interesse por
esportes.. O intuito é difundir o conhecimento sobre diversas modalidades entre os
telespectadores, através de reportagens exclusivas sobre os cenários atuais de determinado
esporte na cidade, desde a explanação mais básica sobre como funciona o esporte, até a
prática e onde ele se encontra no âmbito profissional.

O nome “+ Esporte” foi selecionado de maneira a indicar o objetivo do programa e


possível consequência que é obter mais conhecimento e aprofundamento sobre os esportes a
cada edição. A edição será apresentada aos sábados na hora do almoço, a fim de que, no seu
dia de descanso, o telespectador possa aprender mais sobre um determinado esporte e, quem
sabe,no final de semana, experimentar e/ou apreciar a prática do esporte apresentado.

De acordo com pesquisa, a cidade de João Pessoa possui apenas três programas
específicos sobre esporte exibidos em TV aberta. Na “TV Cabo Branco” (filial da TV Globo),
observamos o “Globo Esporte”. Nesta emissora, não há tempo fixo e pré-determinado para a
execução do mesmo. O período do programa no ar se baseia no espaço de tempo entre o final
do telejornal “JPB 1ª edição” e o início da programação nacional do programa homônimo
“Globo Esporte”. Na filial da Record na cidade, o programa é chamado “Correio Esporte” e
tem 1h30min de duração. Na “TV Tambaú” o programa conta com 20 minutos de edição,
onde o foco são os resultados mais importantes dos campeonatos estaduais e nacionais. Todos
os três são apresentados diariamente na “hora do almoço”, entre o meio-dia e às 14 horas e
apenas o programa da “TV Correio”, o “Correio Esporte” é apresentado por uma mulher
jovem.

Sabe-se que hoje, o programa esportivo não é assistido apenas por telespectadores do
sexo masculino, por isso, montei um programa com personagens de ambos os sexos de forma
a quebrar alguns “tabus” quanto à participação feminina em determinados esportes.“Segundo
pesquisa do Ibope realizada em Maio de 2011, o programa Correio Esporte tem uma
audiência domiciliar de 36,8 pontos e um share de 53,9%.Da audiência total do programa,
40,4% é formado por homens e 59,5% por mulheres.” (Ibope. 2011)
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Todos os programas previamente mencionados têm como foco a cobertura de eventos


esportivos profissionais, de várias modalidades diferentes.Neles, o telespectador é
atualizadosobre resultados factuais de jogos de futebol, campeonatos estudantis, estaduais,
regionais e nacionais, mas nenhum deles fala de um esporte específico em cada programa. Por
isso, o programa +Esporte está inserido na lógica do mercado que possui espaço para o
produto aqui desenvolvido, graçasà ausência de um programa específico sobre um esporte
como tema único.O enfoque em um esporte por edição tem o objetivo de fazer com que o
telespectador passe a entender sobre esportes que, muitas vezes, só ouviu falar. A divulgação
do esporte também é importante para levar nomes de atletas da cidade que geralmente não
possuem espaço na mídia esportiva tradicional. Trazendo como modelos as matérias dos dois
primeiros programas que exibem diferentes gerações de surfistas (1ª edição) e de caratecas (2ª
edição). Os personagens dessas matérias dificilmente se encontram nas editorias
especializadas dos programas esportivos. Eles apresentam o esporte do seu ponto de vista, de
forma a incentivar e chamar a atenção para a sua modalidade esportiva.
O programa + Esportevai contra a lógica dos programas esportivos que priorizam
resultados imediatos e notícias especificamente factuais, pautando-se por reportagens que
tendem a incentivar uma análise mais profunda sobre o esporte em pauta e a prática do
mesmo. Em programas diários, devido ao deadline (período de tempo necessário para concluir
a edição) ser menor e com o objetivo de dar mais foco a produção de notícias do momento
(“quentes”), isso não acontece. As matérias da maioria dos programas esportivos são
pequenas e meramente informativas por não haver tempo de aprofundar em determinado
O + Esporte não tem a intenção de trazer informações sobre a maior quantidade de
esportes possível, ele vai além, com o propósito de motivar principalmente pessoas
envolvidas com o tema e fazer conhecido o esporte em questão, através de depoimentos
daqueles que tiveram suas vidas modificadas de certa forma pela prática do mesmo. Com isso,
o programa se distingue dos demais.
O jornalismo esportivo para televisão, ao contrário de outros meios de comunicação,
transmite fatos que só perdem a rapidez para o fluxo de informações do webjornalismo.
Assim, o programa pretende driblar essa constante através da mudança do foco, as
informações apresentadas serão mais aprofundadas e completas, para se tornar um diferencial.
Dessa forma, a opção de produzir um programa esportivo foi determinada por esse
espaço no mercado da cidade, como antes mencionado, e igualmente pelo fato da televisão ser
um veículo que proporciona melhor entendimento e visualização se comparada a outras
mídias como revistas ou jornais. O programa é uma opção para difundir informações sobre
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esportes pouco conhecidos (ou não) e atletas da cidade que ajudam a trazer discussões
pertinentes sobre o esporte e seu incentivo na cidade.
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3 OBJETIVOS

Criar um programa que proporcione acesso a matérias esportivas de forma mais


aprofundada, já que o mercado carece de um programa esportivo que foque em apenas um
esporte por edição em João Pessoa. Para isso foram definidos os seguintes objetivos
específicos:
 Incentivar as práticas esportivas e o interesse da população em programas esportivos;
 Divulgar o trabalho de atletas, técnicos e todos os que fazem possível a prática do
esporte na cidade;
 Realizar entrevistas com personagens que se destacam no esporte abordado em cada
edição do programa;
 Abordar o jornalismo esportivo e televisivo;
 Aprofundar debates e críticas sobre o investimento no âmbito esportivo de João
Pessoa.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o intuito de se verificar aspectos referentes ao jornalismo televisivo no Brasil, no


contexto esportivo, desde a chegada da televisão no país até a atualidade, este capítulo
apresenta os pressupostos teóricos que subsidiam o trabalho.

4.1 JORNALISMO TELEVISIVO


A televisão foi inaugurada no Brasil nos anos 1950. Sua pré-estreia aconteceu no dia 3
de Abril de 1950 com a apresentação de um padre e cantor mexicano, Frei José Mojica. As
imagens não passavam do saguão dos Diários Associados na Rua 7 de Abril em São Paulo,
onde haviam alguns aparelhos de TV instalados. Assis Chateaubriand fundou a TV Tupi1 em
São Paulo, a inauguração aconteceu no dia 18 de setembro do mesmo ano.

Chateaubriand importa duzentos aparelhos de TV e espalha-os pela cidade. Faz


sucesso, mas o problema está em manter uma programação diária. As pessoas
envolvidas no projeto trabalharam durante semanas para a inauguração e agora
tinham apenas um dia para a preparação da programação do dia seguinte. O roteiro
da estréia fica a cargo de Demerval Costa Lima que se torna o primeiro diretor de
roteiro da TV Tupi. (COSTA; VALIM, 1998.)

Em 1951, o canal Tupi chegou ao Rio de Janeiro e em 1954 o Brasil já possuía 34 mil
aparelhos de televisão. Em 1952, o jornalismo chegava à televisão através da importação do
noticiário, antes pertencente à rádio, denominado “Repórter Esso”. O programa era
apresentado por Gontijo Teodoro no Rio de Janeiro e por Randal Juliano em São Paulo.

No nordeste, as primeiras emissoras, TV Jornal do Commercio e TV Rádio Clube de


Pernambuco, chegaram em 1960 no Recife. Os primeiros passos para a criação da Rede
Globo foram dados em março de 1965, com a entrada da TV Globo no ar no Rio de Janeiro.
No ano seguinte, a Globo Rio compra a TV Paulista e a transforma em TV Globo São Paulo.
A primeira emissora de TV educativa do Brasil foi criada em 1960 em Pernambuco, a TV
Universitária da Universidade Federal de Pernambuco.

As duas primeiras torres de rastreamento de satélites foram inauguradas em 28 de


fevereiro de 1969 pela então empresa estatal Embratel. As torres foram instaladas no
município de Tanguá no Estado do Rio de Janeiro, e faziam a ligação em linha direta do
Brasil e outras partes do mundo.

Em 31 de março de 1972 foi inaugurada, oficialmente, a TV em Cores no Brasil. Neste


ano, o censo demográfico nacional registrou que 27% das residências brasileiras já estavam
equipadas com televisores, e 75% dos milhões de aparelhos estavam concentrados no eixo

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A TV Tupi foi criada pelo paraibano Assis Chateaubriand em 18 de setembro de 1950 em São Paulo. É a
primeira emissora de televisão do Brasil, da América do Sul e a quarta do mundo. A expansão começou no ano
seguinte, no dia 20 de janeiro nasceu a TV Tupi Rio, em 1955 a TV Itacolomi e em 1960 a TV Brasília, que
formavam a Rede Tupi de Televisão. 30 anos depois de sua fundação, no dia 16 de julho de 1980, devido aos
vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi cassada pelo governo brasileiro. Outras 6
emissoras que formavam a rede também saíram do ar.
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Rio - São Paulo. Desde então a televisão cresceu no país e hoje representa um fator
importante na cultura popular moderna da sociedade Brasil e a última grande inovação da
televisão teve início às 20 horas e 30 minutos do dia 2 de dezembro de 2007. A TV Digital
chegou primeiramente à cidade de São Paulo, pelo padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de
Televisão Digital), o mais completo e avançado do mundo. Atualmente, todos os Estados
brasileiros já possuem o sistema digital.

4.2 Jornalismo Esportivo


O Jornalismo esportivo no Brasil é uma das primeiras especializações jornalísticas.
Nesse âmbito, a preferência esmagadora é pelo futebol, logo o preenchimento é grande por
matérias sobre o esporte mais popular no país. O espaço restante é destinado os esportes
denominados Amadores, mesmo que figurem entre estes o vôlei, o futsal e o basquete, já
profissionalizados em grande escala no país. Em 1950 aconteceu a primeira transmissão de
um jogo de futebol da partida entre Portuguesa de Desportos e São Paulo, essa foi considerada
um marco das transmissões esportivas na televisão brasileira.

É de se notar que a intensificação da padronização das regras e dos processos


de mediação comunicacional chegou antes ao esporte do que às outras práticas
sociais. O jornalismo esportivo, por exemplo, se constituiu como especialidade bem
antes do jornalismo dito cultural. A cobertura dos eventos esportivos demandou a
formação de especialistas, fotógrafos, repórteres, radialistas, cinegrafistas e
comentaristas desde cedo. Os jornalistas tinham que estar onde os eventos estavam
ocorrendo e, não raro, em vários deles de forma simultânea nas grandes cidades.
(LOVISOLO, 2011, p.93)

Ainda nos anos 1950, as primeiras transmissões esportivas aconteciam na TV Rio e na


TV Record. O Grande Prêmio Brasil de Turfe2, direto do Hipódromo da Gávea no Rio, foi um
dos primeiros a ser transmitido na década de 50. Nessa época, os programas esportivos já
estavam na preferência da população brasileira.

“O programa "Mesa Redonda", apresentado por Geraldo José de Almeida e


Raul Tabajara, fazem escola na televisão, apresentando transmissões, ao vivo, de
partidas de futebol. A TV Record torna-se imbatível na cobertura esportiva na
década de 50” (COSTA; VALIM, 1998).

Em 1970, a Copa do Mundo acontecia no México e seria transmitida ao vivo. Com


isso o número de lares que possuíam aparelhos de televisão aumentou para 4 milhões, o que
quer dizer que, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros eram telespectadores. Neste ano,
o Brasil conquista a taça do tricampeonato e a televisão dá vida aos ídolos da época: Pelé,
Rivelino, Jairzinho, Tostão e Gérson.

“O Brasil é o país do futebol!” Afirmações nesta linha soam incontestáveis.


O sentimento pelo qual o brasileiro é imbuído desde a sua infância, em casa ou no

2
Hoje conhecido como Grande Prêmio Brasil é considerado a competição máxima. A competição acontece no
Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. Consiste em uma corrida de galope plano em pista de grama para
cavalos da raça puro sangue inglês de 3 anos ou mais de idade.
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ambiente escolar, aparece como que ao acaso e ganha considerável


representatividade em suas atuações sociais desde cedo. Consideramos notória a
manifestação desta modalidade esportiva enquanto componente da sociedade
brasileira. O futebol é, sem sombra de dúvidas, a modalidade esportiva que detêm a
preferência do público, o que, em certa instância o coloca como uma modalidade
diferenciada do campo esportivo brasileiro. O futebol visivelmente possui certa
autonomia e grande quantidade de poder neste espaço. “Esta autonomia é o
resultado de um processo histórico de estruturação que certamente deve ser
considerado.” ( S. MOREIRA; MARCHI JUNIOR, 2009, p.2)

O esporte gerou um aumento quanto ao campo de atuação profissional nos meios de


comunicação social. A emoção é fundamental no jornalismo esportivo, ela vem dominando
esse segmento jornalístico desde a fotografia e o radialismo. Levar emoção ao telespectador,
fazer com que ele se sinta parte de uma partida de futebol ou de uma competição de vôlei é o
que determina o jornalismo deste tipo.

“A ideia de o jornalismo fundamentar-se no seu impacto sobre as emoções


não é nova. O “furo jornalístico” deve emocionar, agitar, excitar, sempre o contrário
do tédio. Um exemplo clássico é o filme A Montanha dos Sete Abutres, no qual o
jornalista “cria” o evento emocionante, tipo de prática que se contrapõe à afirmação
da moral profissional do jornalismo definido pela informação objetiva ou da
verdade. Observe-se a criação da “emoção nacional” em torno da figura de Ayrton
Senna, num tipo de espetáculo esportivo internacional sob qualquer ponto de vista e
onde a eficácia do atleta é de difícil distinção do capital, da técnica e do trabalho das
equipes de apoio. Contudo, Galvão Bueno, centralmente, trabalhou a construção da
emoção esportiva nacional no seio do esporte internacional.” (LOVISOLO, 2011, p.
93)

Atualmente, ocupações tornaram-se profissões e há a necessidade de uma


especialização desses profissionais, para que, em campos como o jornalismo esportivo, os
especialistas possam atuar de maneira mais densa nas diversas modalidades. Por meio do
jornalismo esportivo, passamos a refletir sobre a importância do esporte no lugar onde
vivemos e tomamos conhecimento sobre o “mundo” esportivo.
Minhas referências para o desenvolvimento de um programa dinâmico e jovem foram
os apresentadores que, em minha opinião, se destacam no jornalismo esportivo nacional com
uma linguagem dinâmica e divertida.O jornalista Tadeu Schimdt é um deles. Atualmente,ele
apresenta o programa “Fantástico” na TV Globo. O modelo de apresentação dos “gols da
rodada” é uma das bases do + Esporte. Sobre o quadro, Tadeu Schimt comenta: “Na verdade,
é um formato sem formato. Nós temos liberdade, por exemplo, para começar com o fato mais
curioso em vez de dar logo o jogo mais importante”. O programa aqui proposto tem essa
preocupação, deixar os fatos curiosos em destaque e os resultados em segundo plano. A
vídeo-repórter, Renata Falzoni, também influencia o estilo do + Esporte através do ritmo de
suas reportagens, sempre buscando o diferencial daquilo que é novo, diferente e inexplorado.
Ela consegue deixar o telespectador curioso e encantado o suficiente para assistir toda a sua
programação. A espontaneidade do jornalista Tiago Leifert também é levada em conta, a
linguagem bem humorada, os bordões utilizados nos programas que comanda e
principalmente a interação com o público serviu de base para a construção do programa +
Esporte.
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5 METÓDOS E TÉCNICAS UTILIZADOS

O programa foi desenvolvido no período de maio a agosto de 2013, contudo, no mês


de janeiro do mesmo ano observei as possíveis pautas para o produto e como elas seriam
dispostas no tempo do programa. Discuti com o orientador Edônio Alves, sobre os possíveis
assuntos a serem abordados e foi chegada à conclusão de que cada edição do programa
deveria ter entre 15 e 20 minutos de duração.

O programa + Esporte foi desenvolvido através de uma parceria com as produtoras


“Canário Filmes” e “Pignata Filmes’, que participaram, respectivamente, com o estúdio em
cromakey para a apresentação do programa e gravação dos offsdas reportagens, o editor para
realizar a montagem e os videografismos e com o cinegrafista, assistente e equipamentos
necessários para a gravação das matérias das duas edições do programa.

No que se refere aos blocos do programa, eles foram definidos de acordo com as
finalidades do produto e no interesse do telespectador. Ao todo foram definidos três blocos de
aproximadamente 6 minutos cada, contando com os textos da apresentadora e as reportagens
sobre o tema.

O programa + Esporte foi gravado em câmera Canon 60D em FULL HD


(1920X1080). Nas entrevistas externas no meio ambiente o cinegrafista contou com o auxílio
do matt box com followfocus (equipamento que permite apoiar a câmera em seu ombro para
obter imagens com maior estabilidade, mesmo em movimento). Nos cenários estáticos foi
utilizado um tripé. O áudio das entrevistas realizadas no cenário da praia foi prejudicado
devido ao vento. O ideal seria o auxilio do “cachorrinho” no boom, para não captar os ruídos,
porém a equipe não possuía esse material. E durante algumas reportagens, a iluminação varia
devido a um problema de abertura da íris da lente.

Na primeira edição do programa, as matérias foram produzidas em ambiente externo,


na praia e, também, na casa dos entrevistados na presença dos mesmos. A entrevista com os
surfistas Carlos Gilberto e Kauã Hanson foi realizada no dia 25 de julho com a repórter Suely
Gonçalves. Toda a equipe se deslocou à casa dos personagens e após a entrevista com o Kauã,
nos deslocamos para a praia. Apenas duas semanas depois, consegui marcar com as surfistas
Silvia e Vanessa Pontes. A demora se deu devido à tentativa frustrada de tentar acrescentar a
atleta Silvana Pontes na matéria. Nessa matéria, a repórter Suely Gonçalves não teve
disponibilidade de tempo para colaborar, logo, eu fui responsável pela reportagem. Ainda na
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1ª edição, o ortopedista escolhido para colaborar com o projeto cancelou sua participação um
dia antes da entrevista previamente agendada. Apesar de muitas recusas, consegui confirmar
com o ortopedista Ruy Gouveia que me concedeu entrevista no seu consultório.

Já na segunda edição, as reportagens foram todas realizadas no mesmo dia, 10


de agosto. Neste sábado, não foi possível contar com a participação da repórter colaboradora,
logo, a apresentadora virou repórter. A equipe se deslocou ao tatame do colégio Motiva
Ambiental onde foi realizada entrevista com o Sensei (professor) de karatê e educador físico
Guilherme Souza. No mesmo local, entrevistei os caratecas faixas laranja, Itamar Rocha e
Matheus Medeiros.Conseguir levar todos os personagens para o mesmo ambiente para
otimizar o tempo de gravação das imagens foi fundamental. Após o registro do treinamento
em conjunto, da simulação de uma aula e entrevistas com personagens que não poderiam se
deslocar a outro cenário de gravação, me dirigi junto à equipe para a casa da carateca faixa
amarela Margareth Rocha e sua filha, a carateca faixa marrom Maria Helena Rocha.Na casa
delas, o cenário escolhido foi a varanda do apartamento, onde pude explorar o local de
treinamento que as atletas utilizam em casa.Na entrevista de mãe e filha, o microfone usado
foi do tipo lapela. Porém, só foi utilizado um,na estudante, Maria Helena Rocha. Logo, as
sonoras da mãe foram comprometidas, foi necessário dar um ”ganho” no momento de edição.
A idéia de não utilizar microfone unidirecional, foi pensando para promover maior liberdade
de movimentos nos personagens. Dessa forma, foi possível conseguir maior espontaneidade
dos entrevistados.

A maior dificuldade no programa sobre o karatê foi encontrar outro ortopedista para
explicar os problemas recorrentes na prática do esporte. Para resolver esse problema,
aproveitei o personagem Guilherme Souza que, além de professor de karatê, é formado em
educação física, o que o torna capaz de falar sobre esse assunto com propriedade.

Após cada gravação foi feita uma análise para identificar os aspectos relevantes de
cada conversa para ser introduzido na matéria final. As imagens foram escolhidas para ilustrar
cada parte do programa de forma a causar uma dinâmica maior à informação. Devido a falta
de equipamentos, não foi possível ilustrar de forma melhor as reportagens, com apenas uma
câmera não conseguimos registrar a mesma entrevista por ângulos diferentes. Como a equipe
também não dispunha do tempo necessário para realizar a mesma entrevista mais de uma vez
para explorar imagens distintas dos personagens, o trabalho ficou comprometido. A UFPB,
também, não dispõe de material suficiente para a realização de projetos como esse e o custo
para manter uma equipe em condição de gravação é alto, logo, o projeto final não ficou como,
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anteriormente, pensado.Depois das gravações das reportagens foram desenvolvidos os textos


das reportagens. Cada personagem teve sua importância e o cuidado maior foi para não
sobrevalorizar ou menosprezar nenhum deles. Cada um tem um papel fundamental no
trabalho.

Depois de finalizadas as reportagens, delimitamos a estrutura do programa Sabendo


que o ideal seriam aproximadamente 20 minutos interrompidos em dois intervalos comerciais,
escrevi o script do programa baseado no tempo das matérias já editadas no programa +
Esporte. A apresentação foi gravada no estúdio da Canário Filmes com o cromakey verde no
fundo para permitir um cenário prático para um programa de pequeno porte. Para a ilustração
do cenário foi decidido que o tema de cada edição seria responsável por defini-la.No primeiro
programa utilizamos imagens de surfistas, mar e pranchas e no segundo programa o editor
Demóstenes Machado explorou imagens referentes ao karatê, como lutadores conhecidos
como Anderson Silva, assim como a imagem clássica do Senhor Myagi, personagem do filme
“Karatê Kid”. Após a edição técnica final dos programas em HD, todos foram gravados em
DVD.

A logomarca do programa foi criada pelo editor de imagens e videografista,o


graduando em Rádio e TV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Rômulo Medeiros
que criou uma logo dinâmica para se tornar identidade do programa. O “+” é de um tamanho
necessário para se impor sobre a palavra “esporte”. Se o sinal for muito pequeno, o nome do
programa perde o seu sentido.As reportagens foram editadas por Demóstenes Machado que
tentou utilizar métodos para deixar o programa agradável e não cansativo. As finalizações das
edições também foram de sua responsabilidade.A edição do programa foi feita no programa
Final Cut Pro.

Por fim, o programa será apresentado semanalmente para que haja tempo para a
produção das reportagens com imagens suficientes para produzir um programa dinâmico e
diferente. O período de intervalo também é importante para o editor conseguir utilizar
recursos para que as reportagens fiquem ainda mais divertidas e com um ritmo mais rápido,
como por exemplo, o uso de animações para ilustrar a mudança de assunto dentro da mesma
matéria.
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6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO
Neste item descrevo a produção do programa e o projeto gráfico desenvolvidopara
asduas edições de umprogramaesportivo, para televisão aberta, intitulado “+ Esporte”.

6.1 Produção do Programa


A fase de pré-produção aconteceu através do contato com os personagens das matérias
do programa para que fosse viável a realização das pautas, o que foi indispensável quando os
entrevistados tinham muitas viagens e compromissos fora da cidade. As artes e a edição do
programa foram desenvolvidas pelos editores de imagem e videografistas Demóstenes
Machado e Rômulo Medeiros, com os quais debati sobre o projeto gráfico e a qualidade do
material.
A realização das pautas da primeira edição do programa deu início no mês de maio.
Entretanto, enfrentei dificuldades para conseguir um horário adequado que funcionasse tanto
para a equipe (cinegrafista, assistente, repórter) quanto para os personagens das reportagens,
visto que a equipe tinha pouca flexibilidade de horário devido aos trabalhos paralelos e os
personagens estavam constantemente embarcando em viagens de treinamento.
As entrevistas foram realizadas no ambiente de prática do esporte, e na residência de
alguns personagens para mudar o cenário e fazer com que o programa fosse mais dinâmico.
Na primeira edição, o personagem Carlos Gilberto foi entrevistado no cenário “praia” e, seu
filho, Kauã Hanson foi entrevistado na sala da sua casa com elementos do esporte surfe
servindo para ilustrar o local. Solicitei a cada entrevistado um arquivo com vídeos e imagens
dos mesmos praticando o esporte para que fossem utilizados no decorrer do programa ou para
ilustrar as matérias. Como a equipe não tinha muita disponibilidade para as gravações, não
houve tempo de registrar muitas manobras diferentes para utilizar no produto.
O mesmo aconteceu com as personagens Silvia e Vanessa Pontes, também na 1ª
edição do programa, não consegui uma variedade grande de imagens e solicitei às
entrevistadas alguns materiais de arquivo pessoal para utilizar na edição da matéria. Além
disso, Silvia é mãe de Vanessa e Silvana Pontes e, a princípio, as três estariam presentes nas
gravações, porém esta última estuda enfermagem na cidade de Campina Grande e, apesar de
remarcar várias vezes, a gravação aconteceu sem sua presença para não interferir muito no
tempo hábil para desenvolvimento do programa.
Ainda no período de pré-produção do programa, entrei em contato com vários
cinegrafistas e produtoras para participar no desenvolvimento do produto. Esses profissionais
não cobram barato e depois de muita procura encontrei as produtoras Pignata Filmes e
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Canário Filmes que se disponibilizaram a me ajudar respectivamente com a produção de todo


o produto e edição final do programa.

6.2 Projeto videográfico


O projeto videográfico deste programa foi desenvolvido pelos editores Demóstenes
Machado e Rômulo Medeiros.
A finalidade do programa é comunicar a importância da cultura esportiva na cidade.
Desse modo, a elaboração do projeto gráfico levou em conta movimento, prazer, lazer e
descontração. Cada cor utilizada na logo do programa, ou nas “artes” inerentes a ele, tem o
propósito de transmitir essas sensações aos telespectadores.
Para que houvesse harmonia entre cores utilizadas para essa proposta, o editor
Demóstenes Machado escolheu o azul para predominar no decorrer do programa sobre surf, o
plano de fundo do cenário da apresentadora é composto por imagens de atletas surfando, com
a predominância do azul do mar. Já no programa sobre Karatê, o branco do kimono em
contraste com as cores do tatame e das faixas serviu de plano de fundo.
O nome do programa está em dourado e esteticamente localizado do lado esquerdo do
cenário do programa, como forma de deixar o cenário visualmente dinâmico e com o nome do
programa em evidência.
Cada edição do programa possui vinhetas separando os intervalos comerciais da volta
ao programa. O maior problema na edição de vídeo dos dois programas foi a disponibilidade
do editor. A falta de tempo para desenvolver as artes das matérias prejudicou o resultado final
do projeto. Ideias desenvolvidas no pré-projeto tiveram de ser descartadas, como o uso de
animações nas matérias. O programa seria mais dinâmico e com maior velocidade, para se
diferenciar dos programas atuais em exibição, isso seria feito através de animações referentes
aos assuntos abordados.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Planejar e desenvolver na prática um programa esportivo para televisão foi um desafio


para mim, principalmente na determinação dos conceitos de jornalismo esportivo e televisivo.
Trabalhar dirigindo, apresentando e realizando as reportagens foi uma experiência
enlouquecedora, mas incrível.
Considero o jornalismo esportivo pouco explorado na cidade de João Pessoa, sendo
assim, me preocupei em transmitir informação e conteúdo não necessariamente factuais, mas
explicativos e da forma mais interessante possível. Para mim, essa é a brecha deixada nessa
modalidade de jornalismo na cidade, especialmente nos programas esportivos transmitidos em
canal aberto.
Sei o quanto o jornalismo esportivo se difere dos demais, uma vez que a linguagem e o
conteúdo são propositalmente explorados para se diferenciar das notícias de outras editorias.
No meio esportivo, o jornalista tem mais liberdade para brincar com as palavras e menos
preocupação com uma linguagem formal. Essa linguagem pode ser mais divertida e dinâmica,
atraindo telespectadores às matérias exibidas em cada edição. Ao transmitir informação ao
público alvo, o jornalista necessita conhecer o assunto a ser discutido para atuar de forma
objetiva na observação do telespectador. É, também, do jornalista a responsabilidade com o
público alvo, com a astúcia e a sensibilidade para desenvolver matérias leves que sejam
capazes de conquistar o observador até o fim da reportagem.
Perante o que foi revelado, julgo o projeto aqui apresentado como uma opção para
trabalhar com o jornalismo esportivo de forma diferente, de acordo com os motivos
apontados. Em minha opinião, o trabalho teve um resultado satisfatório e importante para me
fazer entender que a prática está diretamente relacionada com a experiência e a capacidade de
cometer - progressivamente - menos erros, afim de que a produção da informação tenha
melhor qualidade para ser transmitida a um público cada vez mais exigente.
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8 REFERÊNCIAS

BELLONI, M. L. Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil. Florianópolis: Educação


Sociedade, 2002.

CORDEIRO, Rodrigo. As Famosas Mesas-Redondas do Futebol. Disponível em


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Contribuições Para a Educação Física Escolar. Disponível em


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http://360graus.terra.com.br/surf/default.asp?did=380. Acesso em abril de 2013.

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memória da imprensa esportiva no Brasil: A História (re) Contada Através da Literatura.
Disponível em
https://docs.google.com/file/d/1UoNtcq9HmpYbXIhHm5CJzcI1PoMtZPnRRhQzzusVDy7w
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ou talento. Rio de Janeiro: Uerj. Disponível em
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REZENDE, Guilherme Jorge de. Telejornalismo no Brasil. Um perfil Editorial. Brasil:


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22

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Uma Preferência Nacional Esportiva Em Questão. 2009, p.2

VIZEU, Alfredo. Decidindo o que é notícia. Os bastidores do telejornalismo. Brasil: UFPE.


Disponível em http://bocc.ubi.pt/pag/vizeu-alfredo-decidindo-noticia-tese.html. Acesso em
agosto de 2013.

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