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A função Manutenção responde por uma significativa alocação de recursos dentro das
empresas. Em 2009, estes dispêndios montavam 4,67% do PIB brasileiro (No mundo: 4,23%).
Isto significa que a atividade Manutenção no Brasil, consome anualmente R$ 56 Bilhões.
Destes, 59% é gasto em mão de obra (empregos diretos). Além disto, 63% da mão de obra
empregada é qualificada, nível técnico e superior. Por isso, cada vez mais as indústrias a nível
mundial procuram realizar estudos de novas técnicas para programar uma manutenção mais
confiável e com menor custo em seus centros de produção. Veremos então três técnicas de
manutenção atuais que se destacam nesses termos.
MANUTENÇÃO PREDITIVA
Surgiu há décadas no Japão, nos Estados Unidos em 1987, logo em seguida foi
introduzido no Brasil, através de visitas do Dr. Seiichi Nakajima.
Segundo o Dr. Nakajima, a melhor prevenção contra quebras deve partir de um agente
bem particular, o operador da máquina, daí a frase:
“Da minha máquina cuido eu”.
Junto com o 5S e a polivalência, o TPM pode ser considerado como prática básica na
manutenção moderna. Muito utilizado em empresas de manufatura, o TPM deve ser adotado
por outras indústrias. Pelo TPM a afirmação "Da minha máquina cuido eu" é adotada pelos
operadores que passam a dispensar ao(s) equipamento(s) uma atenção especial, coisa
totalmente diferente do descaso que se verifica em muitas indústrias hoje em dia. No bojo
dessa atitude em relação às máquinas estão a observação do desempenho, a limpeza,
organização e atividades de manutenção, ou seja, incentivar a construir no próprio local de
trabalho mecanismos para prevenir as diversas perdas, tendo como objetivo o ciclo de vida útil
do sistema de produção. À medida que os operadores executam tarefas elementares de
manutenção, os mantenedores podem se dedicar a tarefas mais complexas e atividades de
análise e melhoria da planta.
O objetivo global do TPM é a melhoria da estrutura da empresa em termos materiais
(máquinas, equipamentos, ferramentas, matéria-prima, produtos etc.) e em termos humanos
(aprimoramento das capacitações pessoais envolvendo conhecimento, habilidades e atitudes).
A meta ser alcançada é o rendimento operacional global.
Operadores
Executar tarefas de manutenção Lubrificação, regulares, engaxetamento, reaperto.
Mantenedores
Executar tarefas com maior grau de complexidade ou dificuldade.
Engenheiros
Planejamento, projeto e desenvolvimento de equipamentos que "não exijam manutenção".
. Os cinco pilares da TPM são as bases sobre as quais construímos um programa de TPM,
envolvendo toda a empresa e habilitando-a para encontrar metas, tais como defeito zero, falhas
zero, aumento da disponibilidade de equipamento e lucratividade.
a) eficiência;
b) auto reparo;
c) planejamento;
d) treinamento;
e) ciclo de vida.
Quebra zero
A idéia da “quebra zero” baseia-se no conceito de que a quebra é a falha visível. A falha visível
é causada por uma coleção de falhas invisíveis como um iceberg. Logo, se os operadores e
mantenedores estiveram conscientes de que devem evitar as falhas invisíveis, a quebra
deixará de ocorrer. As falhas invisíveis normalmente deixam e ser detectadas por motivos
físicos ou psicológicos.
Bibliografia