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TRABALHO DE MELHORIA
DE PROCESSOS DE
INTENDÊNCIA (MPI)
GRUPO “N”
Oficiais Alunos:
1° Ten (IM) Tiago Gomes de Sousa;
1° Ten (IM) Jônatas Fernando Figueiredo Lima;
1° Ten (QC-IM) Marcio Marques de Lima;
1° Ten (QC-IM) Alberto de Souza Vianna; e
1° Ten (QC-IM) Antonio Marcos Inacia de Oliveira.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4
2.CONCEITUAÇÃO ............................................................................................................... 6
2.2.1.Recebimento ....................................................................................................... 7
2.2.4.Expedição ............................................................................................................ 9
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5.6.Extinção do cargo de Encarregado………………………..………………………. 23
6.CONCLUSÃO ……………………………………………………………………………. 24
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1 - INTRODUÇÃO
Os Órgãos de Distribuição (OD) são estabelecimentos de apoio responsáveis pela
acumulação e fornecimento de uma determinada categoria de material, devidamente
especificada e compõem na estrutura funcional do SAbM, de acordo com a publicação
SGM-201 - Normas para Execução do Abastecimento (BRASIL, 2009). Neste sentido, eles
são responsáveis pela execução das tarefas de receber, periciar, estocar, controlar e fornecer
itens de suprimento, contribuindo para prontidão operativa dos Meios Navais, Aeronavais,
Fuzileiros Navais e demais Organizações Militares da Marinha do Brasil. Assim, cada OD
realiza a armazenagem provisória para posterior distribuição dos materiais às Organizações
Militares Consumidoras, situadas na cidade do Rio de Janeiro, Região Metropolitana do Rio,
Centros de Intendência localizados no território nacional e, caso necessário, para o exterior.
Atualmente, para que possam executar suas atividades, desde o recebimento do item
de suprimento até a sua expedição, os OD vêm empregando os serviços de empresa
especializada na prestação de serviço de movimentação e armazenagem de carga, contratada
a partir do Pregão Eletrônico nº 9/2015, da Base de Abastecimento da Marinha no Rio de
Janeiro (BAMRJ). Os estivadores – assim determinados no escopo deste trabalho - realizam
as funções de operadores de empilhadeiras e ajudantes, participando das atividades de
recebimento, separação, arrumação, estoque e carregamento de materiais, em virtude dos OD
não possuírem em suas tabelas de lotação militares suficientes para realização das referidas
atividades.
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disponibilidades dos serviços prestados ao menor custo possível. Desta forma, a Diretoria de
Abastecimento da Marinha (DAbM), Organização Militar Orientadora Técnica (OMOT)
proponente do tema em lide, busca neste trabalho encontrar um modo de redução de custos
na utilização de mão de obra terceirizada nos OD. Diante disso, o grupo procurou avaliar
pontualmente como são realizados os processos dentro da estrutura operacional dos OD que
fazem uso deste serviço, analisando as suas fragilidades, e propondo soluções a fim de
reduzir o quantitativo de “estivadores” empregados, visto que a sua eliminação seria
inviável, pois as tabelas de lotação dos OD não dispõem de pessoal suficiente para execução
das referidas atividades.
Desta forma, a pesquisa iniciou-se pela análise do processo licitatório, no qual foi
realizada a contratação do serviço de movimentação e armazenagem de carga junto a
empresa Angel’s Serviços Técnicos LTDA, o que propiciou uma visão global a respeito das
necessidades apresentadas pelos OD para efetuar a contratação. Porém, com a finalidade de
entender melhor a execução das atividades licitadas, foram procedidas visitas às
Organizações Militares participantes do certame, objetivando realizar uma pesquisa de
campo e observar as metodologias empregadas na realização da rotinas diárias. Segundo
Marconi e Lakatos (2003, p. 191), “a observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter
provas a respeito dos objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que
orientam seu comportamento.” Com isso, buscou-se analisar e avaliar as metodologias
atualmente aplicadas de modo a propor a reestruturação nos métodos utilizados, com a
identificação de “gargalos” no intuito de aprimorá-los, utilizando-se de técnicas de
gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, somada com as experiências dos oficiais que
compõem o grupo, apresentando sugestões de melhorias dos principais processos realizados
dentro dos OD.
Definida esta meta inicial do processo, a pesquisa deparou-se com OD que executam
atividades semelhantes dentro de sua estrutura funcional, diversificando somente na
especificidade do material a ser fornecido. Contudo, durante a análise do processo licitatório
anteriormente citado, foi observada a quantidade de funcionários da empresa contratada
destinada ao DepSIMRJ, a qual representa quase 57% do total previsto.
Diante do exposto, por ser um tema que abrange vários OD do Complexo Naval do
Abastecimento (CNAb), o grupo optou por delimitar o estudo somente ao DepSIMRJ, no
que se refere à redução da estiva terceirizada, uma vez que este trata-se do maior utilizador
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dos serviços prestados pela contratada. Porém, isto não significa que os resultados
alcançados nesta pesquisa não possam ser utilizados nos demais OD. As metodologias
sugeridas poderão ser replicadas, no que couber, aos demais OD, de modo a otimizar e
torná-los mais efetivos no cumprimento de sua missão.
2 - CONCEITUAÇÃO
Na presente seção, serão apresentadas algumas definições, retiradas da literatura
pesquisada, buscando propiciar um entendimento adequado sobre os conceitos e as
abordagens expostos neste trabalho.
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2.2 - Atividades básicas de um Órgão de Distribuição
Bowerson e Closs (2001) apresentam uma separação das atividades principais
desenvolvidas na administração de um depósito, sendo elas o recebimento, a estocagem e
manuseio de materiais, a separação dos pedidos e a expedição. Assim, os itens dão entrada
nos depósitos oriundos dos fornecedores, onde os volumes são identificados, conferidos e
encaminhados para a área de armazenagem. Nesta área, permanecem estocados em suas
“locs” - localização no setor de armazenagem - até a solicitação de um usuário junto ao
sistema. Quando houver alguma remessa, as mesmas serão separadas de acordo com a
quantidade solicitada/disponível e enviadas para expedição, onde serão reconferidas,
embaladas, identificadas e transportadas para o usuário requerente. Assim, essas atividades
serão detalhadas a seguir.
2.2.1 - Recebimento
As operações de um depósito se iniciam pelo recebimento do material, atividade esta
que abrange desde a recepção do item entregue pelo fornecedor até a sua entrada nos
estoques. Segundo Francischini e Gurgel (2009, p. 112), “a função básica do recebimento é
assegurar que o produto entregue esteja em conformidade com as especificações constantes
no pedido de compra”. Durante a sua realização, é efetuado o descarregamento da carga dos
veículos, para posterior avaliação quantitativa e qualitativa dos materiais entregues pelo setor
responsável, além da verificação de toda documentação comprobatória da compra. Somente
após a realização dessas etapas, o material poderá ser liberado para entrada na estocagem.
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intensidade da mão de obra e aumentar sua produtividade reside nas novas tecnologias de
movimentação e manuseio de materiais que estão emergindo atualmente”. Assim, como esta
é uma atividade que não pode ser evitada, a busca por investimentos nesta fase poderá
proporcionar melhor rendimento na execução das tarefas e redução nos custos logísticos
associados à movimentação de materiais.
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adequa ao local e às condições de trabalho do depósito.
2.2.4 - Expedição
A expedição consiste basicamente na verificação e no carregamento das mercadorias
nos veículos (Bowerson e Closs, 2001, p. 350). Um dos objetivos, nesta fase, é verificar e
conferir as mercadorias separadas para envio, proporcionando grau de controle quanto à
acurácia dos pedidos a serem entregues ao usuário. Outro ponto importante é garantir o bom
acondicionamento dos itens nos veículos de transporte para que os mesmos não sofram
avarias até o seu destino.
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carga e descarga de mercadorias, movimenta mercadorias em transporte, coleta e entrega
encomendas. Além de receber e solicitar informações, autorizações e orientações de
transporte, embarque e desembarque de mercadoria .
I. Receber;
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II. Periciar;
III. Contabilizar;
IV. Armazenar;
V. Controlar o estoque; e
De acordo com a SGM - 201 (BRASIL, 2009), o DepSIMRJ tem a função de prover
o armazenamento e o abastecimento dos itens de material Símbolo de Jurisdição “E” (tinta,
vernizes e produtos químicos), “G” (material comum), “CG” (material de CAv, marinharia e
salvatagem) e “VG” (equipagens de operações aéreas), bem como os itens de material
Símbolo de Jurisdição “M” (gêneros alimentícios). Além disso, ele possui 12 paióis para
armazenamento, com área de armazenagem de 4.142,9m2 e 5.015 “locs” para alocação dos
materiais estocados e um módulo de armazenamento situado nas antigas dependências do
DepSubMRJ.
4. ENTRAVES IDENTIFICADOS
Neste capítulo, serão abordados os entraves observados pelo grupo em relação ao
tema proposto. Tais constatações resultaram da análise da bibliografia pertinente aos
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processos avaliados; do levantamento dos processos executados pelas OM envolvidas; da
apreciação das respostas dos militares da OM observada aos questionamentos solicitados,
bem como das experiências passadas pelos entrevistados, os quais trabalham diretamente nos
setores envolvidos.
Deste modo, o grupo pôde observar o desenho total dos processos propostos,
verificando o funcionamento e identificando alguns entraves, os quais se relacionam com
atividades expostas no capítulo 2. A partir da constatação desses entraves, serão propostos,
no capítulo seguinte, algumas sugestões de melhoria, as quais foram vislumbradas pelo
grupo como possíveis soluções que poderiam agregar valor ao processo e gerar benefícios,
tal como economia de recursos financeiros à MB.
Segundo Bowerson e Closs (2001, p. 364), “se a embalagem não é projetada para
proporcionar um processamento eficiente, o desempenho de todo o sistema logístico sofre as
consequências”. Com isso em mente, este retrabalho de “bater” o material para alocação nas
medidas ideais das “locs” do depósito onera o processo, pois se trata de uma atividade
executada manualmente pelos operadores, que demanda uma grande quantidade de tempo
durante a rotina diária para executar o serviço de “reunitizar” as cargas, o que já poderia ser
preestabelecida junto aos fornecedores.
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Quando consultado se para todas as entregas recebidas pelo DepSIMRJ era aplicada
essa técnica de reunitização das cargas, o Encarregado do Abastecimento do DepSIMRJ
informou que algumas empresas enviam pessoal para executar essa atividade. Contudo, isso
não é uma regra, devido não haver requisito legal em nenhuma normatização interna, nem
nas regulamentações do processo licitatório que impusesse tal cobrança. Da mesma forma,
foi consultado se havia a possibilidade de fácil adequação das “locs” do depósito a carga
recebida, contudo foi verificado que isso seria inviável, na opinião do Encarregado, em
virtude das estruturas das estantes serem de difícil movimentação, o que demandaria tempo e
pessoal para execução.
No escopo do tema do trabalho, percebe-se que o entrave verificado é significativo,
visto que demanda grande quantidade de “estivadores”, em média, quatro a oito
terceirizados, variando em relação ao volume da carga recebida, para adequação das cargas
às “locs”.
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à localização de materiais. Diante disso, deve haver um planejamento para cada um desses
quesitos, visando a redução dos custos logísticos.
Estas são questões que sempre tiveram a atenção dos engenheiros de produção, os
quais frequentemente reavaliam as metodologias aplicadas para definição da localização dos
materiais. Atualmente, existem programas que definem, a partir de uma série histórica, o
melhor posicionamento para o item a ser estocado no depósito, de modo a minimizar os
deslocamentos dos operadores ao longo do armazém. Mas também, podem ser aplicados
métodos intuitivos quando não for possível o emprego de profissional qualificado para
realização dos cálculos matemáticos de alto nível, bem como recursos suficientes para
investimentos em uma ferramenta de tecnologia da informação.
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gerenciamento de um depósito, pois a integração das atividades como as dos produtos a serem
estocados, a estrutura a ser utilizada e equipamentos adequados são de suma importância na
otimização das atividade de separação dos materiais. Assim, faz-se necessário buscar os
melhores caminhos dentro de um depósito durante a atividade de picking para se ter uma
maior produtividade e velocidade.
Desta forma, o grupo entende ser possível reduzir o quantitativo de funcionários
terceirizados neste processo, por conta da redução nos tempos necessários para execução das
tarefas e redução nas distâncias percorridas pelos operadores de empilhadeiras,
proporcionando um acréscimo na produtividade durante o picking.
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Encarregado do Setor de Armazenagem do OD observado relatou que no momento da
entrega dos pedidos são necessários dois estivadores, por caminhão, para realizar a
descarregamento do material manualmente no local indicado pela Organização Militar
Consumidora (OMC). Face ao exposto, com base nas observações realizadas e informações
obtidas por ocasião das visitas, o grupo chega a conclusão de que é possível reduzir mão de
obra neste processo.
É sabido também que a comunicação com a empresa contratada não é realizada pelo
Encarregado, mas via Supervisor Administrativo, o qual soluciona problemas com pessoal e
acompanha a execução efetiva do contrato administrativamente.
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5 - SUGESTÕES DE MELHORIA DO PROCESSO
O objetivo da Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM) ao propor este tema
aos Oficiais Alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Intendência para Oficiais (CAIO) foi o
de incitá-los a estudar pontualmente os processos desempenhados pelos Órgãos de
Distribuição, de maneira que fossem apontadas suas fragilidades e propostas soluções aos
entraves identificados a partir da experiência técnica e profissional desses oficiais, os quais
poderiam enxergá-los de um ponto de vista macro ao analisar a integração de todos os seus
processos componentes e seu funcionamento na prática, com o objetivo de que as soluções
apresentadas possam efetivamente agregar valor e gerar benefícios à MB.
O grupo sugere algumas práticas que possam mitigar o efeito dos entraves já listados
e, em outros casos, entregam alternativas que não constam dos processos dissecados, porém,
apresentam-se com potencial de atingir o efeito desejado pela OMOT proponente do tema.
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estocagem do setor de Armazenagem. Isso seria possível com a inclusão no Termo de
Referência dos processos de aquisição de itens de suprimento destinados ao Órgão de
Distribuição observado de cláusula impondo as dimensões aceitáveis de carga no setor de
recebimento. Tal medida, diminuiria a quantidade de manuseios da carga recebida, não
sendo necessária a readequação da mesma.
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produtividade e eficiência, por conta da especialização técnica adquirida para
operacionalização das cargas independente de funcionário especializado (terceirizado), bem
como no capital humano da organização, visto que a aprendizagem ocorrida no investimento
poderá ser difundida dentro do Órgão de Distribuição pelos próprios militares que realizaram
o curso, através de adestramentos rotineiros onde seriam disseminadas as novas práticas
adotadas no mercado para militares novos na profissão ou recém-embarcados, agregando
valor à atividade e realizando a manutenção do conhecimento internamente na OM.
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5.3 - Adequação do layout do OD à demanda de produtos
Sugere-se neste tópico a preocupação com o layout dos itens de suprimentos
armazenados no OD em relação a rotatividade/sazonalidade da sua demanda, onde deve-se
priorizar o posicionamento próximo às entradas e saídas do depósito os materiais com maior
volume de solicitações em relação aos pouco demandados, bem como os que possuem
demanda irregular durante o ano, que em determinado período tem sua procura aumentada
pelos usuários do sistema de abastecimento.
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(WMS) proporcionará um aumento da produtividade com a indicação para melhor alocação
dos itens de suprimentos nas localizações existentes, podendo reduzir o quantitativo do
pessoal empregado na realização das atividades.
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sugestão de aplicação em roteirização de armazém. Baseado na abordagem de economias, o
método de Clarke-Wright pode ser aplicado com o uso de planilha eletrônica - como por
exemplo do programa Microsoft Office Excel - e segundo Neto e Cardoso (2014), apresentou
uma redução no tempo de execução das atividades de até 33,85%, quando comparado ao
método empírico de roteirização utilizado pela organização onde foi realizado o estudo na
coleta de uma mesma lista de produtos.
Face ao exposto, a utilização de um Sistema de Gerenciamento de Armazém (WMS)
ou a aplicação da metodologia de economias de Clarke-Wright, podem proporcionar um
aumento da produtividade e redução nos tempos necessários na coleta dos pedidos,
permitindo reduzir o quantitativo de pessoas alocadas na atividade de picking.
Assim, tal medida se faz necessária, pois contribuiria para o melhor e mais célere
cumprimento da missão do depósito, além de permitir redução da mão de obra terceirizada,
bem como o tempo gasto no carregamento e descarregamento dos pedidos. Desta forma,
obtendo agilidade nos processos logísticos, será possível a redução de custos e uma
economia à Administração Naval.
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instalação de plataforma de carga em oito caminhões, cujo objetivo é modernizar as
operações logísticas do DepSIMRJ, no que se refere aos fornecimentos de materiais variados
a diversas Organizações Militares Consumidoras (OMC) de terra e navios atracados,
situados no Estado do Rio de Janeiro. O valor foi estimado em R$ 143.297,12, sendo R$
17.912,14 por caminhão. Assim, com a concretização do processo, seria possível reduzir
mão de obra por ocasião da carga e descarga dos pedidos.
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atribuição da movimentação das cargas e descargas pelo depósito, visto que essa é a
profissão, dentro do quadro de especialidades da MB, responsável pelas atividades de
manobras de peso nas OM da MB.
Diante do exposto, percebe-se que com a adoção desta medida, haverá a redução de
um funcionário terceirizado nesta atividade, proporcionando uma redução nos custos no
valor de R$ 50.181,24/ano para depósito.
6 - CONCLUSÃO
Após ter sido desafiado com o tema em lide proposto pela DAbM, o grupo realizou
minucioso estudo das atividades desenvolvidas pelos Órgãos de Distribuição, com foco no
DepSIMRJ, especialmente, no que diz respeito à utilização da mão de obra terceirizada na
movimentação e armazenagem de cargas. Estas atividades foram dissecadas em unidades
básicas, de forma a melhor visualização dos fluxos de trabalhos desenvolvidos pelos
colaboradores terceirizados, com intuito de avaliar os quais poderiam ser reduzidos,
proporcionando uma redução nos custos para a MB.
Foi somente após o mapeamento dos processos de cada sistemática onde são
empregados os funcionários terceirizados, que o grupo pôde montar as sugestões de
melhorias que confluem rumo ao objetivo de promover a redução dos custos, buscando a
redução da quantidade de estivadores na operações do OD. Neste contexto, o grupo entende
ter atingido o objetivo proposto pela disciplina de MPI, com medidas que reduzirão os custos
despendidos com funcionários terceirizados e enseja que as sugestões apontadas neste
trabalho, sejam elas implementadas em conjunto ou separadamente, possam efetivamente
agregar valor ao processo revisado, caso a OMOT resolva implementá-los; e
particularmente, em relação às sugestões que versam sobre implementação de um Sistema de
Gerenciamento de Armazém (WMS).
Face ao exposto, como sugestão para o futuro, propõe-se o estudo dos processos
relacionados aos “estivadores” nos Órgãos de Distribuição não analisados neste trabalho,
bem como no que diz respeito à implementação de um WMS em um Órgão de Distribuição
como uma vantagem competitiva para melhor desenvolvimento das atividades de
armazenagem no âmbito da MB.
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7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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caso. Dissertação de Mestrado – Administração, COPPEAD - UFRJ - Universidade Federal
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operadores portuários. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília-DF,
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RODRIGUES, Gisela Gonzaga; PIZZOLATO, Nélio Domingues. Centro de Distribuição:
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TOMPKINS, James A.; WHITE, John A. Facilities planning. Nova Iorque: John Wiley &
Sons, 1984.
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