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Resistência dos Materiais Engenharia Civil – UNIDERP

1- Encontre a equação da linha elástica para a P


viga engastada com carga concentrada vista na
figura ao lado.
Solução: A B
L

x
P

MA
A B
L
VA
y
Cálculo das reações de apoio:
 V  0  VA  P  0  VA  P
M  0  MA  P L  0  MA  P L
Equação dos momentos fletores:
M(x)  VA x  M A  M(x)  Px  L 0  x  L
Equação diferencial da linha elástica:
EIy' ' (x)  Px  L  0  x  L
Integrando uma vez:

EIy' ( x )  P
 x  L
2
 C1  0  x  L
2
Integrando Mais uma vez:

EIy( x )  P
 x  L
3
 C1 x  C 2  0  x  L
6
Condições de contorno:
P L2
y'(0)  0  C1 
2
P L3
y(0)  0  C 2  
6
Portanto a equação da linha elástica fica assim:

EIy( x )  P
x  L
3

P L2
x
P L3
 0xL
6 2 6
ou
P x2
 y( x )  3L  x   0  x  L
6 EI
e a flecha máxima, max, na extremidade livre (B) é:
P L2 2 3
 max  y(L)  3L  L  P L 2L  P L
6 EI 6 EI 3 EI
P L3
  max 
3 EI

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2- Encontre a equação da linha elástica para a q0


viga engastada com carga distribuída
triangular vista na figura ao lado.
Solução: A B
x q0 L

MA
A B
L
VA
y
Cálculo das reações de apoio:
q L q L
 V  0  VA  ( 20 )  0  VA  20
q 0 L 2L q 0 L2
 M  0  MA  ( 2 ) 3  0  MA  3
Equação dos momentos fletores:
q x2 x q x3
M( x )  VA x  M A  0  VA x  M A  0 0  x  L
2L 3 6L
Equação diferencial da linha elástica:
q x3
EIy' ' ( x )  VA x  M A  0  0xL
6L
Integrando uma vez:
x2 q0x 4
EIy' ( x )  VA  MAx   C1  0  x  L
2 24L
Integrando Mais uma vez:
x3 x 2 q0x5
EIy( x )  VA  MA   C1 x  C 2  0  x  L
6 2 120L
Condições de contorno:
y'(0)  0  C1  0
y(0)  0  C2  0
Portanto a equação da linha elástica fica assim:
x3 x 2 q0x5
EIy( x )  VA  MA  ou
6 2 120L
q L x 3 q 0 L2 x 2 q 0 x 5
EIy( x )   0    0xL
2 6 3 2 120L

 y( x ) 
q0x2
120L EI
 
x 3  10L2 x  20L3  0  x  L

e a flecha máxima, max, na extremidade livre (B) é:


 max  y(L) 
q 0 L2
120L EI
 
L3  10L2 L  20L3 
q 0 L2
120L EI

11L3
11q 0 L4
  max 
120 EI

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3- Encontre a equação da linha elástica para a q0


viga engastada com carga distribuída triangular
vista na figura ao lado.
Solução: A B
x q0 L

A B
L

y
Equação dos momentos fletores (origem dos eixos em A):
q x
( x ) 0 
q x2 x q x3
M( x )   
L x
 0  0 0  x  L
2 3 2L 3 6L
Equação diferencial da linha elástica:
q x3
EIy' ' ( x )  0  0  x  L
6L
Integrando uma vez:
q0x 4
EIy' ( x )   C1  0  x  L
24L
Integrando Mais uma vez:
q x5
EIy( x )  0  C1x  C2  0  x  L
120L
Condições de contorno:
q L3
y'(L)  0  C1   0
24
q 0 L4
y(L)  0  C2 
30
Portanto a equação da linha elástica fica assim:
q x 5 q L3 q L4
EIy( x )  0  0 x  0 ou
120L 24 30
 y( x ) 
q0
120L EI
x 5  5L4 x  4L5   0  x  L
e a flecha máxima, max, e declividade máxima, max, na extremidade livre (A) é:
 max  y(0) 
q0
0 5  5L4 0  4L5  
q0
4L5  
q0
L5 
120L EI 120L EI 30L EI q 0 L4
  max 
q 0 04 q 0 L3 30 EI
 max  y' (0)  
24EIL 24EI
3
qL
 max   0
24EI

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4- Encontre a equação da linha elástica para a q


viga biapoiada com carga distribuída retangular
vista na figura ao lado. A B

Solução: L
x
q

A B

VA L VB
y
Cálculo das reações de apoio:
L qL
M  0  VB L  (qL)
2
 0  VB 
2
qL
 V  0  VA  VB  q L  0  VA  2
Equação dos momentos fletores:
L x2
M( x )  q x q  0xL
2 2
Equação diferencial da linha elástica:

EIy' ' ( x )  
q
2

Lx  x 2   0xL
Integrando uma vez:
q  Lx 2 x 3 
EIy' ( x )       C1  0  x  L
2 2 3 
Integrando Mais uma vez:
q  Lx 3 x 4 
EIy( x )       C1 x  C 2  0  x  L
2 6 12 
Condições de contorno:
y(0)  0  C 2  0
q  L4 L4  qL3
y(L)  0       C1 L  0  C1 
2  6 12  24
Portanto a equação da linha elástica fica assim:
q  Lx 3 x 4  qL3
EIy( x )      x  0xL
2 6 12  24

 y( x ) 
qx
24EI
 
L3  2Lx 2  x 3  0  x  L
e a flecha máxima, max, no centro do vão L é:
qL / 2 3
 max  yL / 2 
24EI
 
L  2LL / 2  L / 2 
2 3 5qL4
384EI
5qL4
  max 
384EI

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5- Encontre a equação da linha elástica para a a P


viga biapoiada com carga concentrada vista na
figura ao lado.
Solução:
Reações de apoio: B
P( L  a )
M z ( B)  0  VA  L  P(L  a )  0  VA 
L L
Pa
F y  0 VA  VB  P  0  VB 
L
As equações de momentos fletores são:
P( L  a )
M1 ( x )  x  0xa
L
P( L  a )
M 2 (x)  x  P( x  a )  a  x  L
L
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
P( L  a )
EI y1 ' ' ( x )   x  0xa
L
P( L  a )
EI y 2 ' ' ( x )   x  P( x  a )  a  x  L
L
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
P( L  a ) x 2
EI y1 ' ( x )    C1  0  x  a
L 2
P( L  a ) x 2 (x  a ) 2
EI y 2 ' ( x )   P  C2  a  x  L
L 2 2
Segunda integração:
P( L  a ) x 3
EI y1 ( x )    C1 x  C 3  0  x  a
L 6
P( L  a ) x 3 (x  a ) 3
EI y 2 ( x )   P  C2 x  C4  a  x  L
L 6 6
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (a )  y'2 (a )  C1  C2
y1 (a )  y 2 (a )  C3  C4
y1 (0)  0  EI y1 (0)  C3  0  C3  C4  0
P(L  a ) L3 ( L  a )3
y 2 (L)  0  EI y 2 (L)   P  C2 L  0
L 6 6
PL P
 C2  C1  (L  a )  ( L  a )3
6 6L
A linha elástica é:
P(L  a ) x 3 PL P
EI y1 ( x )    (L  a )  ( L  a )3 x  0  x  a
L 6 6 6L
P( L  a ) x 3
( x  a ) PL
3
P
EI y 2 ( x )   P  (L  a )  ( L  a )3 x  a  x  L
L 6 6 6 6L

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6- Encontre a equação da linha elástica para a


viga engastada com carga distribuída q
retangular vista na figura ao lado
A B
L
Solução:

q
MA
A B
L
VA
y
Cálculo das reações de apoio:
V  0  VA  q L  0  VA  q L
L qL2
 M  0  MA  q L 2
 0  MA 
2
Equação dos momentos fletores:
qx 2 qL2 qx 2
M( x )  VA x  MA   M( x )  qLx   0xL
2 2 2
Equação diferencial da linha elástica:
qx 2 qL2
EIy' ' ( x )    qLx  0  x  L
2 2
Integrando uma vez:
qx 3 qL2 x qLx 2
EIy' ( x )     C1  0  x  L
6 2 2
Integrando mais uma vez:
qx 4 qL2 x 2 qLx 3
EIy( x )     C1x  C2  0  x  L
24 4 6
Condições de contorno:
y'(0)  0  C1  0
y(0)  0  C2  0
Portanto a equação da linha elástica fica assim:
qx 4 qL2 x 2 qLx 3
EIy( x )     0xL
24 4 6
e a flecha máxima, max, na extremidade livre (B) é:
qL4 qL2 L2 qL L3
  4
 max  y(L)  24 4 6  qL
EI 8EI
4
qL
  max 
8EI

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7- Calcule o máximo deslocamento entre A e B da viga biapoiada com balanços,


feita de madeira (E=12,5 GPa) com seção transversal retangular vista ao lado da
mesma:
3 kN 3 kN

30 cm
C A B D
2,0 m 6,0 m 2,0 m
12 cm

E  12,5 GPa  12500 M Pa  12,5  10 kN / m 6 2

12  30 3
I cm 4  27000 cm 4  0,00027 m 4
12
  
E I  12,5  10 6  2,7  10  4  3375 kN m 2 
Solução:
Vamos calcular as reações de apoio:
 M  0  V  6  3 8  3 2  0 V
z ( B) A A  3 kN
 F  0 V  V  3  3  0  V  3 kN
y A B B
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
M1  3x  0  x  2 m
M 2  3x  VA ( x  2)  3x  3( x  2)  2  x  8 m
M 3  3x  VA ( x  2)  VB ( x  8)  3x  3( x  2)  3( x  8)  8  x  10 m
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
E I y1 ' ' ( x )  3x  0  x  2 m
E I y 2 ' ' ( x )  3x  3( x  2)  2  x  8 m
E I y 3 ' ' ( x )  3x  3( x  2)  3( x  8)  8  x  10 m
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2
E I y1 ' ( x )  3  C1  0  x  2 m
2
x2 ( x  2) 2
E I y 2 ' (x)  3 3  C2  2  x  8 m
2 2
x2 ( x  2) 2 ( x  8) 2
E I y 2 ' (x)  3 3 3  C 3  8  x  10 m
2 2 2
Segunda integração:
x3
E I y1 ( x )  3  C1 x  C 4  0  x  2 m
6
x3 ( x  2) 3
E I y 2 (x)  3  3  C 2 x  C5  2  x  8 m
6 6
x3 ( x  2) 3 ( x  8) 3
E I y 2 (x)  3  3 3  C 3 x  C 6  8  x  10 m
6 6 6

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As condições de contorno para a viga são:


y'1 (2)  y' 2 (2)  C1  C 2
y1 (2)  y 2 (2)  C 4  C 5
y' 2 (8)  y'3 (8)  C 2  C 3
y1 (8)  y 2 (8)  C 5  C 6
23
y(2)  0  E I y1 (2)  3  C1 2  C 4  0  C 4  2  C1  4
6
83 (8  2) 3
y(8)  0  E I y 2 (8)  3  3  C 2 8  C5  0
6 6
83 6 3 83 6 3
   C 2 8   2  C1  4   0    8  C 2   2  C 2  4  0
2 2 2 2
 C 2  24  C1  C 2  C 3  24
 C 4  44  C 4  C 5  C 6  44
Então:
x3
E I y1 ( x )  3  24x  44  0  x  2 m
6
x3 ( x  2) 3
E I y 2 (x)  3  3  24x  44  2  x  8 m
6 6
x3 ( x  2) 3 ( x  8) 3
E I y 2 (x)  3  3 3  24x  44  8  x  10 m
6 6 6
O deslocamento entre A e B (centro, x=5m) é:
53 (5  2) 3 27 27
E I y 2 (5)  3 3  24  5  44  27  y 2 (5)     0,008 m
6 6 EI 3375

Resposta: O deslocamento entre A e B é de 8 mm para cima.

8- Encontre a equação da linha elástica para a viga biapoiada e carga concentrada,


conforme mostra a figura abaixo. Encontre, também, o deslocamento vertical em C.
Considere as seções transversais de inércia EJ=250 kN.m2 constante ao longo de todo
o comprimento da viga.
1 kN

A B C
1m 1m 1m
Solução:
Vamos calcular as reações de apoio:
 M  0  V  2  1 1  0  V  0,5 kN
z ( B) A A

 F  0 V  V  1  0  V  0,5 kN
y A B B
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
M1  0,5x  0  x  1 m
M 2  0,5x  1  ( x  1)  1  x  2 m
M 3  0,5x  1  ( x  1)  0,5  ( x  2)  2  x  3 m
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):

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E I y1 ' ' ( x )  0,5x  0  x  1 m


E I y 2 ' ' ( x )  0,5x  1  ( x  1)  1  x  2 m
E I y 3 ' ' ( x )  0,5x  1  ( x  1)  0,5  ( x  2)  2  x  3 m
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
E I y1 ' ( x )  0,25x 2  C1  0  x  1 m
E I y 2 ' ( x )  0,25x 2  0,5  ( x  1) 2  C 2  1  x  2 m
E I y 3 ' ( x )  0,25x 2  0,5  ( x  1) 2  0,25  ( x  2) 2  C 3  2  x  3 m
Segunda integração:
0,25x 3
E I y1 ( x )    C1 x  C 4  0  x  1 m
3
0,25x 3 0,5
E I y 2 (x)     ( x  1) 3  C 2 x  C 5  1  x  2 m
3 3
0,25x 3 0,5 0,25
E I y 3 (x)     ( x  1) 3   ( x  2) 3  C 3 x  C 6  2  x  3 m
3 3 3
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (1)  y' 2 (1)  C1  C 2
y1 (1)  y 2 (1)  C 4  C 5
y' 2 (2)  y'3 (2)  C 2  C 3
y1 (2)  y 2 (2)  C 5  C 6
y(1)  0  C 4  0  C 5  0  C 6  0
0,25  2 3 0,5
y(2)  0  E I y 2 (2)     (2  1) 3  C 2  2  C 5  0
3 3
 0,5  2C 2  C 5  0  C 2  0,25  C1  0,25  C 3  0,25

Então:
0,25x 3
E I y1 ( x )    0,25x  0  x  1 m
3
0,25x 3 0,5
E I y 2 (x)     ( x  1) 3  0,25x  1  x  2 m
3 3
0,25x 3 0,5 0,25
E I y 3 (x)     ( x  1) 3   ( x  2) 3  0,25x  2  x  3 m
3 3 3
O deslocamento em C (x=3m) é:
0,25  33 0,5 0,25
E I y 3 (3)     (3  1) 3   (3  2) 3  0,25  3
3 3 3
0,25 0,25
 y 3 (3)     0,001 m
EI 250

Resposta: O deslocamento em C é de 1 mm para cima.

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9- Calcule o deslocamento vertical em C após encontrar a equação da linha elástica


para a viga biapoiada e carga concentrada, conforme mostra a figura abaixo.
Considere as seções transversais de inércia EI=2500 kN.m2 constante ao longo de
todo o comprimento da viga.
2 kN

A C B D
2m 2m 1m
Solução:
Vamos calcular as reações de apoio:
2 kN
1
 M z( B)  0  VA  4  2  1  0  VA   2 kN A C B
5
 Fy  0 VA  VB  2  0  VB  2 kN 2m 2m 1m
VA VB
Vamos encontrar as equações de momento fletor (o eixo x inicia-se em A):
1
M1 ( x )   x  0  x  4 m
2
1 5
M 2 ( x )   x  ( x  4)  4  x  5 m
2 2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
1
EI y1 ' ' ( x )  x  0x4m
2
1 5
EI y 2 ' ' ( x )  x  ( x  4)  4  x  5 m
2 2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2
EI y1 ' ( x )   C1  0  x  4 m
4
x 2 5( x  4) 2
EI y 2 ' ( x )    C2  4  x  5 m
4 4
Segunda integração:
x3
EI y1 ( x )   C1 x  C 3  0  x  4 m
12
x 3 5( x  4) 3
EI y 2 ( x )    C2 x  C4  4  x  5 m
12 12
As condições de contorno para a viga são:
y1 ' (4)  y 2 ' (4)  C1  C 2
y1 (4)  y 2 (4)  C 3  C 4
y1 (0)  0  C 3  0  C 4  0
43 4
y1 (4)  0  EI y1 (4)   C1 4  0  C1  
12 3

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Então:
x3 4
EI y1 ( x )   x  0x4m
12 3
x 3 5( x  4) 3 4
EI y 2 ( x )    x  4x5m
12 12 3
O deslocamento em C (x = 2 m) é:
23 4
EI y1 (2)   2  2
12 3
2 2
 y1 (2)     0,0008 m
EI 2500

Resposta: O deslocamento em C é de 0,8 mm para cima.

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10- Encontre a equação da linha elástica para a viga biapoiada com carga
concentrada, conforme mostra a figura abaixo. Encontre, também, o maior
deslocamento vertical entre A e B. Considere a inércia à flexão EI=250 kN.m2
constante ao longo de todo o comprimento da viga.
2 kN
A B
1m 1m
Solução:
Cálculo das reações de apoio:
 M  0  V  2  2  1  0  V  1 kN
z ( B) A A

 F  0 V  V  2  0  V  1 kN
y A B B
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
M1  1x  0  x  1 m
M 2  1x  2  ( x  1)  1  x  2 m
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
E I y1 ' ' ( x )   x  0  x  1 m
E I y 2 ' ' ( x )   x  2  ( x  1)  1  x  2 m
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2
E I y1 ' ( x )    C1  0  x  1 m
2
x2 ( x  1) 2
E I y 2 ' (x)    2  C2  1  x  2 m
2 2
Segunda integração:
x3
E I y1 ( x )    C1 x  C 3  0  x  1 m
6
x3 ( x  1) 3
E I y 2 (x)    2  C2 x  C4  1  x  2 m
6 6
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (1)  y' 2 (1)  C1  C 2
y1 (1)  y 2 (1)  C 3  C 4
y(0)  0  C 3  0  C 4  0
23 (2  1) 3 1 1
y(2)  0  E I y 2 (2)    2  C 2  2  0  C 2   C1 
6 6 2 2
Então:
x3 x
E I y1 ( x )     0  x 1m
6 2
x 3 ( x  1) 3 x
E I y 2 (x)      1 x  2 m
6 3 2
O deslocamento vertical máximo logo abaixo da força, ou seja, em x = 1 m é:
13 1 1 1 1 1
E I y1 (1)  
   y1 (1)     0,00133 m
6 2 3 3 E I 3  250 750
Resposta: O deslocamento máximo é de 1,33 mm.

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11- Encontre a linha elástica e o deslocamento em C da viga biapoiada com balanço


(EI=constante) vista abaixo:

Solução:
Solução:
Vamos calcular as reações de apoio:
P
M z ( B)  0  VA  2a  P  a  0  VA  
2
3P
F y  0 VA  VB  P  0  VB 
2
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
P
M1 ( x )   x  0  x  2a
2
P 3P
M 2 (x)   x   ( x  2a )  2a  x  3a
2 2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
P
EI v1 ' ' ( x )  x  0  x  2a
2
P 3P
EI v 2 ' ' ( x )  x   ( x  2a )  2a  x  3a
2 2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
P x2
EI v1 ' ( x )    C1  0  x  2a
2 2
P x 2 3P ( x  2a ) 2
EI v 2 ' ( x )      C 2  2a  x  3a
2 2 2 2
Segunda integração:
P x3
EI v1 ( x )    C1 x  C 3  0  x  2a
2 6
P x 3 3P ( x  2a ) 3
EI v 2 ( x )      C 2 x  C 4  2a  x  3a
2 6 2 6
As condições de contorno para a viga são:
v'1 (2a )  v' 2 (2a )  C1  C 2
v1 (2a )  v 2 (2a )  C 3  C 4
v1 (0)  0  C 3  0  C 4  0
P (2a ) 3
v(2a )  0  EI v1 (2a )    C1 (2a )  0
2 6
2Pa 3 Pa 2 Pa 2
  C1 (2a )  0  C1    C2  
3 3 3

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Então:
Px 3 Pa 2
EI v1 ( x )   x  0  x  2a
12 3
Px 3 P Pa 2
EI v 2 ( x )   ( x  2a ) 3  x  2a  x  3a
12 4 3
O deslocamento em C (x=3a) é:

EI v 2 (3a ) 
P(3a ) 3 P
12
 (3a  2a ) 3 
4
Pa 2
3
3a 
12

Pa 3 3

3  3  12  Pa 3

Pa 3
 v 2 (3a ) 
EI

Pa 3
Resposta: O deslocamento em C é
EI

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12- A viga de madeira está submetida à carga mostrada. Determinar a equação da


linha elástica. Supondo Emad = 12 GPa, determinar também a deflexão e a inclinação
na extremidade B.

Solução:
Vamos encontrar as equações de momento fletor (adotando a origem do eixo x em B):
M1 ( x )  6x  0  x  1,5 m
M 2 ( x )  6x  4( x  1,5)  1,5  x  3 m
( x  3) 2
M 3 ( x )  6x  4( x  1,5)  2  3 x 6m
2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
E I y1 ' ' ( x )  6x  0  x  1,5 m
E I y 2 ' ' ( x )  6x  4( x  1,5)  1,5  x  3 m
E I y 3 ' ' ( x )  6x  4( x  1,5)  ( x  3) 2  3  x  6 m
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
E I y1 ' ( x )  3x 2  C1  0  x  1,5 m
E I y 2 ' ( x )  3x 2  2( x  1,5) 2  C 2  1,5  x  3 m
( x  3) 3
E I y 3 ' ( x )  3x 2  2( x  1,5) 2   C3  3  x  6 m
3
Segunda integração:
E I y1 ( x )  x 3  C1 x  C 4  0  x  1,5 m
( x  1,5) 3
E I y 2 (x)  x  2 3
 C 2 x  C 5  1,5  x  3 m
3
( x  1,5) 3 ( x  3) 4
E I y 3 (x)  x 3  2   C3 x  C6  3  x  6 m
3 12
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (1,5)  y' 2 (1,5)  C1  C 2
y1 (1,5)  y 2 (1,5)  C 4  C 5
y' 2 (3)  y'3 (3)  C 2  C 3
y 2 (3)  y 3 (3)  C 5  C 6

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(6  3) 3
y' (6)  0  E I y 3 ' (6)  3  6 2  2(6  1,5) 2   C 3  0  C 3  157,5
3
(6  1,5) 3 (6  3) 4
y(6)  0  E I y 3 ' (6)  6 3  2   157,5  6  C 6  0  C 6  661,5
3 12
 C1  C 2  C 3  157,5
 C 4  C 5  C 6  661,5
Então, as inclinações são:
E I y1 ' ( x )  3x 2  157,5  0  x  1,5 m
E I y 2 ' ( x )  3x 2  2( x  1,5) 2  157,5  1,5  x  3 m
( x  3) 3
E I y 3 ' ( x )  3x 2  2( x  1,5) 2   157,5  3  x  6 m
3
E as deflexões são:
E I y1 ( x )  x 3  157,5x  661,5  0  x  1,5 m
( x  1,5) 3
E I y 2 (x)  x  2 3
 157,5x  661,5  1,5  x  3 m
3
( x  1,5) 3 ( x  3) 4
E I y 3 (x)  x 3  2   157,5x  661,5  3  x  6 m
3 12
A rigidez EI é:
kN kN
E = 12 GPa = 12 2
= 12 × 10 6 2
mm m
200  400 3
I  1,0667  10 9 mm 4  1,0667  10 3 m 4
12
   
 EI  12 × 10 6  1,0667  10 3  12800 kN.m 2

A inclinação em B é:
E I y1 ' (0)  3  0 2  157,5  157,5
 157,5
 y1 ' (0)   B   0,0123 rad  0,705 o
12800

O deslocamento máximo (em B) é:


E I y1 0  0 3  157,5  0  661,5  661,5

 y1 0  y max 
661,5
 0,0516 m  51,6 mm
12800
Resposta: A deflexão e a inclinação na extremidade B são, respectivamente, B = –0,705o e
yB = 51,6 mm.

51,6 mm

–0,705o

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13- Após determinar a equação da linha elástica da viga abaixo, especificar quantas
vezes a deflexão máxima é maior que a deflexão no centro do vão L (distância entre
A e B). Considerar EI constante e, também, a = L/4.

Solução:
Reações de apoio:
P( L  a )
M z ( B)  0  VA  L  P(L  a )  0  VA 
L
Pa
F y  0 VA  VB  P  0  VB 
L
As equações de momentos fletores são:
P( L  a )
M1 ( x )  x  0xa
L
P( L  a )
M 2 (x)  x  P( x  a )  a  x  L
L
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
P( L  a )
EI y1 ' ' ( x )   x  0xa
L
P( L  a )
EI y 2 ' ' ( x )   x  P( x  a )  a  x  L
L
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
P( L  a ) x 2
EI y1 ' ( x )    C1  0  x  a
L 2
P( L  a ) x 2 (x  a ) 2
EI y 2 ' ( x )   P  C2  a  x  L
L 2 2
Segunda integração:
P( L  a ) x 3
EI y1 ( x )    C1 x  C 3  0  x  a
L 6
P( L  a ) x 3 (x  a ) 3
EI y 2 ( x )   P  C2 x  C4  a  x  L
L 6 6

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As condições de contorno para a viga são:


y'1 (a )  y' 2 (a )  C1  C 2
y1 ( a )  y 2 ( a )  C 3  C 4
y1 (0)  0  EI y1 (0)  C 3  0  C 3  C 4  0
P(L  a ) L3 (L  a ) 3
y 2 (L)  0  EI y 2 (L)   P  C2L  0
L 6 6
PL P
 C 2  C1  (L  a )  (L  a ) 3
6 6L
E a deflexão no centro é:
L
 a )3 (
P(L  a )  L 
3
L 2 L
EI y 2       P  C2
2 6L  2  6 2

 yL / 2 
Pa
48 EI

3L2  4a 2 

Ou, com a = L/4


PL  2 L2 
yL / 2 
P(L / 4) 2
48 EI

3L  4(L / 4) 2  
4  48 EI 
3L  4 
PL3  1 
3  
PL3 11
16  4  48 EI  4  4  48 EI  4 

11 PL3
 yL / 2 
768 EI
E a deflexão máxima ocorre onde y2’(x)=0, ou seja:
P( L  a ) x 2 ( x  a ) 2 PL P
EI y 2 ' ( x )   P  (L  a )  (L  a ) 3  0
L 2 2 6 6L

com a = L/4
 4 5 
x   L 
 4 
Assim:
 4 5  5 5 3
EI y 2  L   PL
 4  768

5 5 PL3
 y max 
768 EI
Então:
5 5 PL3
y max 768 EI 5 5
 3
  1,0164
yL/ 2 11 PL 11
768 EI
Resposta: A deflexão máxima é apenas 1,64% maior que a deflexão no centro.

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14- Encontre a deflexão em C na viga biapoiada de aço vista na figura abaixo.


Considere as seções transversais de inércia constante EI constante ao longo de todo o
comprimento, 2a, da viga.

Adotando o eixo x iniciando-se em A, as equações de momentos fletores para a viga acima são:
3 w x2
M1 ( x )  wa x  0xa
4 2
3  a
M 2 ( x )  w a x  w a  x    a  x  2a
4  2
Solução:
E as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho) são:
3 w x2
EI y1 ' ' ( x )   wa x  0xa
4 2
3  a
EI y 2 ' ' ( x )   w a x  w a  x    a  x  2a
4  2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
3 x2 w x3
EI y1 ' ( x )   w a   C1  0xa
4 2 6
2
3 x2 w a  a
EI y 2 ' ( x )   w a   x    C 2  a  x  2a
4 2 2  2
Integrando mais uma vez:
3 x3 w x4
EI y1 ( x )   wa   C1 x  C 3  0xa
4 6 24
3
3 x3 w a  a
EI y 2 ( x )   w a   x    C 2 x  C 4  a  x  2a
4 6 6  2
As condições de contorno para a viga são:
y1 ' a   y 2 ' a  y1 a   y 2 a  y1 (0)  0 y 2 (2a)  0
Resolvendo, as constantes são:
3 17 wa 4
C1  wa 3 ; C 2  wa 3 ; C 3  0; C 4  
16 48 24
O deslocamento em C ocorre em x=a:
3 x3 w x4 3
EI y1 ( x )   wa   wa 3 x
4 6 24 16
3 a 3
w a4 3 5
 EI y1 (a )  EI  C   w a   wa 3 a  wa 4
4 6 24 16 48
Assim:
5 w a4
 C 
48 EI

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15- Encontre a deflexão em C da extremidade direita (seção abaixo da carga de 20


kN) da viga de aço A-36 (E=200 GPa) biapoiada com balanços vista na figura abaixo.
Considere as seções transversais de inércia constante EI ao longo de todo o
comprimento da viga. Adote o momento de inércia da seção transversal da viga
I = 3628,125 cm4.

Equação diferencial da linha elástica (origem do eixo x na extremidade esquerda):


EIy1 ' ' ( x )  3x 2  0,0  x  1,5 m
EIy 2 ' ' ( x )  7,75x  4,875  1,5  x  4,5 m
EIy 3 ' ' ( x )  20x  120  4,5  x  6,0 m

Integrando uma vez:


EIy1 ' ( x )  x 3  C1
EIy 2 ' ( x )  3,875x 2  4,875x  C 2
EIy 3 ' ( x )  10x 2  120x  C 3
Solução:
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
segunda integração:
x4
EIy1 ( x )   C1 x  C 4
4
x3 x2
EIy 2 ( x )  3,875  4,875  C 2 x  C5
3 2
x3 x2
EIy 3 ( x )  10  120  C3 x  C6
3 2
As condições de contorno para a viga são:
y1 ' 1,5  y 2 ' 1,5 y1 1,5  y 2 1,5  kN 

EI   2  10 8 2   3628,125  10 8 m 4 
y 2 ' 4,5  y 3 ' 4,5 y 2 4,5  y 3 4,5  m 
y1 (1,5)  0 y 2 (4,5)  0  EI  7256,25 kN.m 2
Resolvendo, as constantes são:
C1  25,125; C 2  23,15625; C 3  304,125;
C 4  36,421875; C 5  35,859375; C 6  457,3125

O deslocamento na extremidade direita ocorre em x = 6 m:


x3 x2
EIy 3 ( x )  10  120  304,125x  457,3125
3 2
63 62 72,5625
 EI y 3 (6)  EI  C  10  120  304,125(6)  457,3125  72,5625 C 
3 2 7256,25
Assim:
  C  0,01 m

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16- A haste compõe-se de dois eixos para os quais o momento de inércia de AB é I e


de BC é 2I. Determinar a deflexão máxima da haste devido ao carregamento. O
módulo de elasticidade do material da haste é E.
P

As equações de momentos fletores são:


L
M1 ( x )  P x  0  x 
2
L
M 2 ( x )  P x  xL
2
As condições de contorno para a viga são:
y' 2 ( L)  0
y 2 ( L)  0
L L
y'1    y' 2  
2 2
L L
y1    y 2  
2 2
Solução:
E as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho) são:
L
EI y1 ' ' ( x )  P x  0  x 
2
L
2EI y 2 ' ' ( x )  P x  xL
2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações. Primeira integração:
x2 L
EI y1 ' ( x )  P  C1  0  x 
2 2
2
P x L
EI y 2 ' ( x )   C2  xL
2 2 2
Integrando mais uma vez:
x3 L
EI y1 ( x )  P  C1 x  C 3  0  x 
6 2
3
P x L
EI y 2 ( x )   C2 x  C4  xL
2 6 2
Resolvendo, as constantes são:
5PL2 PL2 3PL3 PL3
C1   ; C2   ; C3  ; C4 
16 4 16 6
A deflexão máxima, A, ocorre na extremidade do balanço em x = 0:
x 3 5PL2 3PL2 0 3 5PL2 3PL2 3PL2
EI y1 ( x )  P  x  EI y1 (0)  EI  A  P  0 
6 16 16 6 16 16 16
Assim:
3PL2
 A 
16 EI

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17- A haste compõe-se de dois eixos para os quais o momento de inércia de AB é I e


de BC é 3I. Determinar a deflexão máxima da haste devido ao carregamento. O
módulo de elasticidade é E.
P

Solução:
As equações de momentos fletores são:
L
M1 ( x )  0  0  x 
2
L L
M 2 ( x )   P( x  )  xL
2 2
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
L
EI y1 ' ' ( x )  0  0  x 
2
L L
3EI y 2 ' ' ( x )  P( x  )  xL
2 2
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
L
EI y1 ' ( x )  C1  0  x 
2
2
 L
x  
3EI y 2 ' ( x )  P 
2 L
 C2  xL
2 2
Segunda integração:
L
EI y1 ( x )  C1 x  C 3  0  x 
2
3
 L
x  
3EI y 2 ( x )  P 
2 L
 C2 x  C4  xL
6 2
As condições de contorno para a viga são:
PL2
y' 2 ( L)  0  C 2  
8
5PL3
y 2 ( L)  0  C 4 
48
L L PL2
y'1    y' 2    C1  
2 2 24
L L 5PL3
y1    y 2    C 3 
2 2 144
O deslocamento máximo (extremidade livre, x = 0) é:
PL2 5PL3 PL2 5PL3 5PL3 5PL3
EI y1 ( x )   x  EI y1 (0)   0   y1 (0)  y max 
24 144 24 96 144 144

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18- Após determinar a equação da linha elástica da viga abaixo, especificar a


inclinação em A e a deflexão máxima. Considerar EI constante.

Solução:
Reações de apoio:
 M  0  V  L  P(L  a )  Pa  0  V
z ( B) A A P
 F  0 V  V  P  P  0  V  P
y A B B
Vamos encontrar as equações de momento fletor:
M1  Px  0  x  a
M 2  Px  P( x  a )  a  x  (L  a )
M 3  Px  P( x  a )  P( x  L  a )  (L  a )  x  L
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
E I y1 ' ' ( x )  Px  0  x  a
E I y 2 ' ' ( x )  Px  P( x  a )  a  x  (L  a )
E I y 3 ' ' ( x )  Px  P( x  a )  P( x  L  a )  (L  a )  x  L
E, assim, resolvê-las através de duas integrações.
Primeira integração:
x2
E I y1 ' ( x )   P  C1  0  x  a
2
x2 (x  a) 2
E I y 2 ' ( x )  P P  C 2  a  x  (L  a )
2 2
x2 (x  a ) 2 (x  L  a ) 2
E I y 3 ' ( x )  P P P  C 3  (L  a )  x  L
2 2 2
Segunda integração:
x3
E I y1 ( x )   P  C1 x  C 4  0  x  a
6
x3 (x  a ) 3
E I y 2 ( x )  P P  C 2 x  C 5  a  x  (L  a )
6 6
x3 (x  a ) 3 (x  L  a ) 3
E I y 3 ( x )  P P P  C 3 x  C 6  (L  a )  x  L
6 6 6
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (a )  y' 2 (a )  C1  C 2
y 1 (a )  y 2 (a )  C 4  C 5
y' 2 ( L  a )  y' 3 ( L  a )  C 2  C 3
y 2 (L  a )  y 3 (L  a )  C 5  C 6

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y(0)  0  E I y1 (0)  C 4  C 4  0  C 5  0  C 6  0
L3 (L  a ) 3 (L  L  a ) 3
y ( L)  0  E I y 3 ( L)   P  P P  C3L  0 
6 6 6
Pa
 C3  (L  a )
2
Pa Pa
 C1  (L  a )  C2  (L  a )
2 2
Então, as inclinações são:
x 2 Pa
E I y1 ' ( x )   P  (L  a )  0  x  a
2 2
x2 ( x  a ) 2 Pa
E I y 2 ' ( x )  P P  (L  a )  a  x  (L  a )
2 2 2
x2 (x  a ) 2 ( x  L  a ) 2 Pa
E I y 3 ' ( x )  P P P  (L  a )  (L  a )  x  L
2 2 2 2
E as deflexões são:
x 3 Pa
E I y1 ( x )   P  (L  a ) x  0  x  a
6 2
x3 ( x  a ) 3 Pa
E I y 2 ( x )  P P  (L  a ) x  a  x  (L  a )
6 6 2
x3 (x  a ) 3 ( x  L  a ) 3 Pa
E I y 3 ( x )  P P P  (L  a ) x  (L  a )  x  L
6 6 6 2
A inclinação em A é:
0 2 Pa Pa
E I y1 ' (0)  P  (L  a )  (L  a )
2 2 2
Pa(L  a )
 y1 ' (0)  A 
2EI
O deslocamento máximo (centro, x=L/2) é:
3 3
L PL PL  Pa L
E I y2          a   (L  a )
2 62 62  2 2
L Pa
 y 2    y max  (3L2  4a 2 )
2 24EI

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19- O eixo suporta as cargas das três polias mostradas. Determinar a deflexão em seu
centro e sua inclinação em A e B. Os mancais exercem apenas reações verticais sobre
ele e EI é constante.

2
Solução:
Reações de apoio:
VA  2P VB  2P
As equações de momento fletor são:
M1 ( x )  Px  0  x  a
M 2 ( x )  Px  2P( x  a )  a  x  2a
M 3 ( x )  Px  2P( x  a )  2P( x  2a )  2a  x  3a
M 4 ( x )  Px  2P( x  a )  2P( x  2a )  2P( x  3a )  3a  x  4a
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
EIy1 ' ' ( x )  Px  0  x  a
EIy 2 ' ' ( x )  Px  2P( x  a )  a  x  2a
EIy 3 ' ' ( x )  Px  2P( x  a )  2P( x  2a )  2a  x  3a
EIy 4 ' ' ( x )  Px  2P( x  a )  2P( x  2a )  2P( x  3a )  3a  x  4a
E, assim, resolvê-las através de duas integrações. Primeira integração:
x2
EIy1 ' ( x )  P  C1  0  x  a
2
x2 (x  a ) 2
EIy 2 ' ( x )  P  2P  C 2  a  x  2a
2 2
x2 (x  a ) 2 ( x  2a ) 2
EIy 3 ' ( x )  P  2P  2P  C 3  2a  x  3a
2 2 2
x2 (x  a ) 2 ( x  2a ) 2 ( x  3a ) 2
EIy 4 ' ( x )  P  2P  2P  2P  C 4  3a  x  4a
2 2 2 2
Segunda integração:
x3
EIy1 ( x )  P  C1 x  C 5  0  x  a
6
x3 (x  a ) 3
EIy 2 ( x )  P  2P  C 2 x  C 6  a  x  2a
6 6
x3 (x  a ) 3 ( x  2a ) 3
EIy 3 ( x )  P  2P  2P  C 3 x  C 7  2a  x  3a
6 6 6
x3 (x  a ) 3 ( x  2a ) 3 ( x  3a ) 3
EIy 4 ( x )  P  2P  2P  2P  C 4 x  C 8  3a  x  4a
6 6 6 6

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As condições de contorno para a viga são:


y'1 (a )  y'2 (a )  C1  C 2
y1 (a )  y 2 (a )  C 5  C 6
y'2 (2a )  y'3 (2a )  C 2  C 3
y 2 (2a )  y 3 (2a )  C 6  C 7
y'3 (3a )  y'4 (3a )  C 3  C 4
y 3 (3a )  y 4 (3a )  C 7  C8
a3
EIy1 (a )  P  C1a  C 5  0
6
(3a ) 3 (3a  a ) 3 (3a  2a ) 3
EIy 3 (3a )  P  2P  2P  C 3 3a  C 7  0
6 6 6
das duas últimas equações (fazendo C1=C3 e C5=C7) vem que:
C1  C 2  C 3  C 4  Pa 2
5P 3
C5  C 6  C 7  C8  a
6
A deflexão no centro (centro, x=2a) é:
(2a ) 3 (2a  a ) 3 5P 3
EIy 2 (2a )  P  2P  Pa 2 2a  a
6 6 6
Pa 3
 y 2 (2a )  y 2a  
6EI
As inclinações em A e B são:
a2
EIy1 ' (a )  P  Pa 2  y 1 ' (a )   A
2
P a2
A  
2 EI
(3a ) 2 (3a  a ) 2 (3a  2a ) 2
EIy 3 ' (3a )  P  2P  2P  C3  y 3 ' (3a )   B
2 2 2
P a2
B 
2 EI

20- O eixo suporta as cargas das duas polias mostradas. Determinar a deflexão na
extremidade livre. Os mancais exercem apenas reações verticais sobre ele e a rigidez
EI é constante.

P 5P
Solução:
Reações de apoio:
VA  4P VB  2P
As equações de momento fletor são:

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M1 ( x )  Px  0  x  a
M 2 ( x )  Px  VA ( x  a )  a  x  2a
M 3 ( x )  Px  VA ( x  a )  4P( x  2a )  2a  x  3a
Agora, vamos montar as equações diferenciais da linha elástica (uma para cada trecho):
EIy1 ' ' ( x )  Px  0  x  a
EIy 2 ' ' ( x )  Px  VA ( x  a )  a  x  2a
EIy 3 ' ' ( x )  Px  VA ( x  a )  4P( x  2a )  2a  x  3a
E, assim, resolvê-las através de duas integrações. Primeira integração:
x2
EIy1 ' ( x )  P  C1  0  x  a
2
x2 (x  a ) 2
EIy 2 ' ( x )  P  VA  C 2  a  x  2a
2 2
x2 (x  a) 2 ( x  2a ) 2
EIy 3 ' ( x )  P  VA  4P  C 3  2a  x  3a
2 2 2
Segunda integração:
x3
EIy1 ( x )  P  C1 x  C 4  0  x  a
6
x3 (x  a )3
EIy 2 ( x )  P  VA  C 2 x  C 5  a  x  2a
6 6
x3 (x  a )3 ( x  2a ) 3
EIy 3 ( x )  P  VA  4P  C 3 x  C 6  2a  x  3a
6 6 6
As condições de contorno para a viga são:
y'1 (a )  y' 2 (a )  C1  C 2
y 1 (a )  y 2 (a )  C 4  C 5
y' 2 (2a )  y'3 (2a )  C 2  C 3
y 2 (2a )  y 3 (2a )  C 5  C 6
a3
EIy1 (a )  P  C1a  C 4  0
6
(3a ) 3 (3a  a ) 3 (3a  2a ) 3
EIy 3 (3a )  P  4P  5P  C3 3a  C 6  0
6 6 6
das duas últimas equações (fazendo C1=C3 e C4=C6) vem que:
P 2
C1  C 2  C 3  a
12
P
C 4  C5  C6   a 3
4
A deflexão na extremidade (x = 0) é:
P 3 Pa 2 Pa 3 P 3 Pa 2 Pa 3
EIy1 ( x )  x  x  EIy1 (0)  0  0
6 12 4 6 12 4
3
Pa
 y1 (0)   ext.  
4

Resposta: A deflexão na extremidade livre é –Pa3/4.

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