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Apostila Da Tfca - 2013
Apostila Da Tfca - 2013
Vamos dar uma olhada na dopamina – o que faz, sintomas da deficiência e como
aumentá-la naturalmente.
A dopamina é responsável pelo nosso sistema de prazer e recompensa. (1) Ela nos
permite ter sentimentos de prazer, felicidade e até mesmo euforia. Mas pouca
dopamina pode deixar-nos fora de foco, desmotivados, apáticos e até mesmo
deprimidos.
Molécula da Dopamina
Os sintomas de deficiência de dopamina
Pessoas com baixas concentrações de dopamina carecem de entusiasmo pela
vida. Elas apresentam baixo consumo de energia e motivação e muitas vezes
dependem de cafeína, açúcar, ou outros estimulantes para passar o dia.
Falta de motivação
Fadiga
Apatia
Procrastinação
Incapacidade de sentir prazer
Baixa libido
Problemas de sono
Mudanças de humor
Desespero
Perda de memória
Incapacidade de se concentrar
Ratos de laboratório deficientes em dopamina tornaram-se tão apáticos e
letárgicos que faltou motivação para comer e morreram de fome. (2) Por outro
lado, algumas pessoas com baixa concentração de dopamina compensam isto
com comportamentos auto-destrutivos, para conseguir um aumento na
dopamina.
Isso pode incluir o uso e abuso de cafeína, álcool, açúcar, drogas, compras, jogos
de vídeo, sexo, poder, ou jogos de azar.
Suplementos de Dopamina
Existem suplementos que podem aumentar os níveis de dopamina naturalmente.
Desfrute a busca
Nossos ancestrais estavam em uma busca constante pela sobrevivência. Eles
conseguiam uma onda de dopamina cada vez que achavam um novo pé de frutas
ou um melhor ponto de pesca, porque isso significava que viveriam para procurar
outro dia. Embora você ainda possa pegar frutas e peixes, há outras infinitas
maneiras saudáveis pelas quais você pode desfrutar a busca na vida moderna.
Você pode procurar uma nova música para download, ingredientes especiais para
cozinhar, barganhar um pacote de viagem, um item de colecionador difícil de
encontrar ou um presente para um ente querido. Você pode participar de
passatempos especificamente orientados para missões como geocaching
(atividade recreativa para encontrar um objeto escondido, por meio de
coordenadas de GPS publicadas em um site), observação de aves, geologia
amadora, arqueologia amadora, e coleta de todos os tipos.
Transforme as metas de longo prazo em pequenas metas de curto prazo para dar
a si mesmo aumento de dopamina ao longo do caminho.
De acordo com a Dra. Breuning, trabalhando com metas, sem falhar por 45 dias,
você estará treinando o seu cérebro para estimular a produção de dopamina de
uma nova maneira.
1- Dopamina e TDAH
A causa subjacente do TDAH ainda é desconhecida. Até recentemente era
amplamente aceito que a causa do TDAH seria, provavelmente, uma
anormalidade na função da dopamina. Isso parece lógico já que a dopamina é
essencial para manter o foco. A maioria dos medicamentos TDAH são baseados
nesta teoria da “deficiência de dopamina”. Acredita-se que os medicamentos
usados para tratar o TDAH aumentam a liberação de dopamina e noradrenalina,
enquanto a reduzem a sua taxa de recaptação. (36) No entanto, as pesquisas mais
recentes sugerem que a principal causa de TDAH encontra-se em uma diferença
estrutural na matéria cinzenta no cérebro e não dopamina. (37)
2- Dopamina e Depressão
A serotonina é a substância química do cérebro mais associada à depressão. Os
inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), como Paxil, Prozac, Zoloft,
Celexa e Lexapro são prescritos para a depressão e atuam aumentando os níveis
cerebrais de serotonina. Mas isso só funciona em cerca de 40% dos pacientes que
os utilizam. (38)
E os outros 60%?
3- Dopamina e esquizofrenia
A causa da esquizofrenia é desconhecida, mas acredita-se que a genética e
fatores ambientais desempenham importantes papéis. (41) Uma teoria que
prevalece é que ela é causada por um sistema de dopamina superativo. (42, 43)
As provas de apoio para essa teoria é que os melhores medicamentos para tratar
os sintomas da esquizofrenia se assemelham à dopamina e bloqueiam os
receptores de dopamina. (44) No entanto, estes medicamentos podem levar dias
para funcionar o que é indicativo de que o mecanismo exato ainda não é
compreendido. (45)
Dopamina, Libido e Ereção em homens
De forma bastante simplificada, o comportamento sexual masculino pode ser
dividido em três etapas principais. O primeiro estágio, a libido, está relacionado ao
desejo sexual. O segundo estágio é o da excitação, quando são ativados os
mecanismos pró-eréteis, preparando a genitália para a relação sexual. O terceiro e
último estágio é o orgasmo acompanhado da ejaculação.
Para a mulher chegar ao clímax é necessário primeiro ter o desejo sexual (libido),
o qual por muitos anos foi pouco valorizado na mulher ao longo da história da
medicina, muito provavelmente em função do machismo que sempre imperou.
Apenas nos últimos 10 anos é que a libido feminina passou a ser alvo de estudos
por cientistas do mundo todo e os estudos sobre o assunto se multiplicaram
desde então, em função da crescente ascenção das mulheres na sociedade.
A dopamina é sintetizada em uma região do cérebro chamada substantia nigra e
áreas subjacentes. Suas moléculas têm uma ação estimulante causando euforia,
fluidez da fala e excitação. Vários estudos têm demonstrado a íntima relação da
dopamina com o desejo sexual. Níveis baixos de dopamina tipicamente resultam
em diminuição de libido. Alguns medicamentos que bloqueiam a dopamina
acabam também reduzindo a libido e a recíproca é verdadeira, medicamentos que
aumentam a dopamina podem aumentar o desejo sexual. O medicamento
Flinabaserina , que recentemente foi aprovado pelo FDA, atua regulando os níveis
de dopamina, porém, não podemos esquecer que desejo sexual feminino vai
muito além de um neurotransmissor.
Estudos realizados nos últimos anos indicam que 65% das mulheres podem ter
alterações da libido ao longo da vida. Infelizmente apesar de um número tão alto,
poucas mulheres são tratadas de maneira correta e muitas vezes seus
relacionamentos desmoronam em função disso. A diminuição ou ausência da
libido na mulher não deve ser encarada como normal e nem a mulher pode se
conformar com isso, achando que foi menos ”agraciada” pela natureza, como
alguns profissionais insistem em dizer. Independentemente da idade, a função
sexual preservada é importantíssima, já que o grande motivo de nossa existência é
a reprodução. A partir do momento em que não sentimos mais vontade de nos
reproduzir, podem ter certeza, algo está errado. E por favor, não aceite mais
como resposta à esta situação: “- Você está estressada querida, precisa de umas
férias”!