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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

CECIESA- GESTÃO

ROTEIRO PARA ESTÁGIO I, II E III DOS


CURSOS DE COMÉRCIO EXTERIOR,
LOGÍSTICA E ADMINISTRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO: EDUARDO KRIEGER DA SILVA


JAIRO ROMEU FERRACIOLI
NATALÍ NASCIMENTO

ITAJAÍ
2010
1 INTRODUÇÃO

Aqui, você precisa oferecer uma visão geral do assunto a ser desenvolvido
(contextualização) e restringi-lo até chegar no foco principal do tema do trabalho,
explicita, ainda, o problema do estudo e encerra-se o capítulo com a pergunta
norteadora.
A sua introdução deverá conter a apresentação (e eu sugiro que seja nesta
ordem):
1) Contexto do tema: assunto sobre o qual será o seu projeto (área, assunto dentro
desta área, influência deste tema sobre a atuação geral das organizações etc.). Ou
seja, imagine que qualquer pessoa poderá acessar o seu trabalho e deverá entender
sobre o que você versará;

2) Contexto da Organização: após apresentar o tema geral do estudo que você


está propondo, você precisa apresentar de forma sucinta a organização na qual
você pretende fazer este estudo. Explique brevemente o setor de atuação desta
organização, o ambiente no qual ela está inserida, extensão e natureza das funções.

3) Caracterização do estudo: ou seja, a situação com a qual você se defrontou


dentro da organização que necessita ser compreendida, solucionada, verificada etc.
A situação que o levou a escolher o tema inicialmente apresentado.

4) Propósito do estudo: uma vez que você identificou uma situação não resolvida,
após apresentá-la, você deverá formular a questão que dará o rumo do seu estágio.

Recomendações:

- Quando o projeto for colocado em prática, e o trabalho estiver concluído (Estágio


III), é importante que este capítulo seja revisado e atualizado, já que durante a
realização do estágio, adequações podem ser tornarem necessárias, uma delas é a
mudança do tempo verbal.
- O uso de citações deve ser feito somente quando extremamente necessários,
como por exemplo, informações estatísticas ou termos e conceitos específicos que
são de autoria conhecida.

1.1 Objetivo geral

A partir da questão proposta construída no final da introdução, você poderá


iniciar a confecção dos seus objetivos.
Os objetivos deverão ser realistas e exeqüíveis. Você deverá construir dois
tipos de objetivos: o geral e os específicos.
O objetivo geral é aquele que define o propósito do seu trabalho. Repetindo, é
o propósito do SEU trabalho, e não o objetivo da organização. O objetivo da
organização poderá e deverá ser utilizado como justificativa do seu trabalho. Por
exemplo: Digamos que você deseja abrir um novo negócio e resolve utilizar este
tema (o que é desejável, uma vez que a UNIVALI incentiva o empreendedorismo)
para o seu estágio.
Vamos às regras de apresentação do seu objetivo geral:

Verbo no infinitivo (Identificar) + motivo do estágio (viabilidade financeira e de


mercado) + local (empresa de ...)

O verbo no infinitivo deve identificar a ação a ser realizada.


O motivo advém da questão norteadora.
O local refere-se à organização (quando houver) e cidade onde será realizado o
estágio.

1.2 Objetivos específicos

Dando continuidade à construção dos objetivos, passa-se então à realização


dos objetivos específicos.
Os objetivos específicos são os meios para se chegar ao objetivo geral. Por
exemplo, imagine que o objetivo geral é um lance de escadas a ser vencido. Os
objetivos específicos serão cada um dos degraus que levam ao topo deste lance.
Remontando a verificação da viabilidade financeira, se você buscar em seus
alfarrábios de administração financeira, perceberá que são necessários
determinados passos para você poder chegar à conclusão de que um negócio é ou
não financeiramente viável.

1.3 Justificativa da realização do estudo

Agora, conforme Roesch (1999) é chegado o momento de você apresentar as


razões de realização do seu estágio.
Justificar o objetivo do trabalho significa defender, com argumentos teóricos e
práticos, a importância do trabalho para os envolvidos (organização, universidade,
acadêmico).
Basicamente você pode justificar seu projeto através de quatro tópicos:
Importância do estudo, oportunidade, originalidade do estudo e viabilidade do
estudo (ROESCH, 1999).
A importância refere-se aos benefícios que o seu estudo poderá trazer à
organização na qual o estágio estará ocorrendo, a você como acadêmico e a
sociedade em geral como receptáculo de mais um profissional.
A oportunidade refere-se a uma situação vigente no momento do seu estágio,
que possibilitou o desenvolvimento de determinado assunto, ou da realização do
estudo em determinada organização etc. Exemplo: o momento atual é bastante
oportuno para o desenvolvimento de estudos na área ambiental, uma vez que há
uma preocupação crescente com o desgaste da natureza, a extinção de
determinados mananciais, a poluição de determinados bens naturais etc.
A originalidade refere-se ao cuidado que deve ter o pesquisador em trabalhar
um tema inédito ou oferecer uma visão inédita sobre um tema já pesquisado.
Finalmente a viabilidade refere-se a questões como tempo, custos, acessos a
informações, complexidade do estudo, conhecimento do aluno sobre o tema e outros
fatores de ordem prática, intervenientes no desenvolvimento do estágio.
Observação:

- É de extrema importância que após a redação da justificativa, o estudante faça um


exercício intelectual de auto-avaliação, relendo o texto que justifica a realização do
trabalho.

1.4 Aspectos Metodológicos

Neste subitem você fará a descrição das características do tipo de pesquisa


que você desenvolverá durante seu estágio e deverá conter o tipo de estudo,
caracterizar quanto a forma de abordagem, quanto aos objetivos/fins e quanto aos
procedimentos de coleta de dados/meios para pesquisa.

Tipo de estudo: A partir do modelo de pesquisa científica de Patton e do modelo de


consultoria de Schein, Roesch (1999) construiu uma tipologia com os principais
estudos em estágio, conforme a autora, a maioria dos estágios encaixam-se nos
seguintes tipos: Pesquisa aplicada; Pesquisa-diagnóstica; Proposição de planos;
Avaliação formativa; Avaliação de resultados.
A pesquisa aplicada, segundo Roesch (1999), visa a geração de soluções para
problemas humanos, levanta questões importantes para a sociedade e deve
contribuir com soluções alternativas a partir das teorias utilizadas. Uma pesquisa
deve contribuir para a ampliação do conhecimento geral.

A pesquisa-diagnóstico dá ênfase ao diagnóstico para a organização, ou seja, o


estagiário deverá levantar e definir problemas. Roesch (1999) explica, ainda, que o
estagiário, ou seja, você, poder fazer este estudo tanto na sua organização, quanto
no setor de atuação, da sua organização e, até mesmo, no ambiente da
organização.

A proposição de planos é o tipo de estágio mais desenvolvido pelos alunos em


geral. Consiste na proposta de soluções a partir de um diagnóstico já realizado na
organização. Isto não significa que o aluno não possa fazer diagnóstico e
proposição, esta situação, aliás, é a mais corriqueira, principalmente em empresas
de pequeno porte. De acordo com Roesch (1999), são considerados estudos
constantes nesta categoria as propostas, sistemas, manuais e programas.

Já a avaliação formativa consiste na melhoria ou no acompanhamento para a


implantação de algum plano ou programa. Este seria o passo seguinte da
proposição de planos (ROESCH, 1999). Neste tipo de estudo, você deverá deter um
bom conhecimento sobre os processos e sistemas estudados.

E, finalmente, a avaliação de resultados que, como o próprio nome sugere, visa a


verificação da efetividade de um programa, política ou plano implantado (ROESCH,
1999). Na realidade, a partir do seu estudo, você deverá julgar se as metas da
intervenção foram ou não atingidas.

Quanto à forma de abordagem do problema, de acordo com Gil (1999) a pesquisa,


pode ser:

Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los. Requer
o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana,
desvio padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão etc.).

Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e
o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do
sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos,
bem como a atribuição de significados, são básicos no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave.

Já, do ponto de vista de seus objetivos/fins Gil (1999) explica que a pesquisa pode
ser:

Exploratória: visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a


torná-lo explícito ou a construir hipóteses. Envolvem levantamento bibliográfico;
entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema
pesquisado; análise de exemplos que estimulem a compreensão. Assume, em geral,
as formas de Pesquisas Bibliográficas e Estudos de caso.

Descritiva: visa descrever as características de determinada população ou fenômeno


ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolvem o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume,
em geral, a forma de Levantamento.

Explicativa: visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a


ocorrência dos fenômenos. Aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a
razão, o “porquê” das coisas. Quando realizada nas ciências sociais requer o uso do
método observacional. Assume, em geral, a formas de Pesquisa Experimental e
Pesquisa Ex-post-facto.

Do ponto de vista para obtenção dos materiais/meios pode ser (GIL, 1999):

Pesquisa Bibliográfica: quando elaborada a partir de material já publicado,


constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material
disponibilizado na Internet.

Pesquisa Documental: quando elaborada a partir de materiais que não receberam


tratamento analítico.

Levantamento: quando a pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo


comportamento se deseja conhecerem.

Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos


objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento.

1.5 Técnicas de coleta e análise dos dados

- Fonte dos dados: primária e secundária;


Em pesquisa nas Ciências Sociais, basicamente, os dados a serem coletados
poderão vir de fontes primárias e/ou de fontes secundárias.
Lembre-se: dados primários são aqueles que você, como pesquisador, está
coletando pela primeira vez junto à população em estudo.
Quanto aos dados secundários, são aqueles que já foram coletados por
outros e receberão do pesquisador, o tratamento adequado.
Neste momento da pesquisa, o acadêmico deverá explicitar onde serão
coletados e quem participará da pesquisa - onde fará seu estudo, que deverá
corresponder à organização do seu estágio. Explicitará também o local do estudo
(cidade, bairro e, até mesmo, endereço).
No caso de coleta de dados primários, você deverá explicar qual a população
que compõe o seu estudo. População, conforme Barbeta (1998, p.19) é o “[...]
conjunto de elementos que queremos abranger em nosso estudo e que são
passíveis de serem observados, com respeito às características que pretendemos
levantar”, ou seja, é composta por todos os elementos que podem fornecer dados
referentes ao seu estudo.
Portanto, dependendo do tipo de estudo que você fará, a sua população
poderá ser constituída por todos os indivíduos de uma cidade, ou de uma
organização; poderá ainda ser constituída pelos indivíduos que compõem um
departamento ou setor e, até mesmo, pelos participantes de um processo ou nível
hierárquica, tudo vai depender do objetivo do seu estudo.
Por exemplo, em uma pesquisa para Levantamento de Clima Organizacional,
a sua população será composta por todos os funcionários da organização, já para
pesquisa de mercado, serão todas as pessoas que compõem o segmento de
mercado escolhido. Mas para pesquisa de uma Mudança Organizacional, por
exemplo, constituirão a população, apenas aquelas pessoas que participaram da
mudança.
Após definida a população, se ela for muito grande, faz-se necessário o
processo de amostragem, que de acordo com Barbeta (1998) tem a seu favor a
economia financeira e de tempo, maior confiabilidade dos dados coletados e maior
facilidade na operacionalização do estudo. As amostras podem ser classificadas em
probabilísticas e não probabilísticas. Existem vários tipos de amostras
probabilísticas, isto é, amostras em que os elementos são selecionados de tal
maneira, que cada elemento da população tem certa chance de ser escolhido como
parte da amostra:

Amostra aleatória simples: todas as unidades da população têm uma chance igual
e independente de serem selecionadas;

Amostra estratificada: envolve uma divisão a priori da população em grupos


homogêneos de acordo com certas características conhecidas e a seleção de
amostras separadas de cada grupo;

Amostra sistemática: selecionada através de sorteios com intervalos definidos, dos


elementos (por exemplo, selecionar todos os múltiplos de cinco de uma lista de
elementos);

Amostra de grupo: seleciona unidades de populações em grupos (clusters).


O grau de generalização dos resultados é determinado, simultaneamente, pelo
tamanho e pelo tipo de amostra. O tipo de amostra que permite maiores
generalizações é a amostra aleatória (random), seguida das amostras estratificadas,
sistemáticas e de grupo. Lembre-se de listar os critérios de aleatoriedade, no caso
de amostragem aleatória.

Amostra não probabilística, como o próprio nome indica não se baseia em


probabilidades, mas em julgamentos subjetivos do pesquisador.
No caso das amostras intencionais, devem-se listar os critérios de
intencionalidade.

- Quando serão coletados – O período do estudo, que normalmente corresponde


aos Estágios II e III, pois é o período em que você estará no campo desenvolvendo
o seu estudo.

- Instrumentos e procedimentos de coleta de dados;

Em pesquisa nas Ciências Sociais, basicamente os instrumentos para a


coleta de dados primários restringem-se à observação e à entrevista.
De forma geral, conforme Roesch (1999), a técnica de observação pode
dividir-se em:

Técnica para levantamento de dados em pesquisa quantitativa: quando a


observação é direta, sendo operacionalizada através de planilhas e/ou formulário,
visando a anotação de tempos, freqüências etc. Em geral, este tipo de observação é
sistemática (em intervalos regulares e em períodos previamente planejados).

Técnica para levantamento de dados em pesquisa qualitativa: quando o


pesquisador procura compreender o objeto observado, anotando suas percepções
em um “diário de campo”. A observação poderá ser direta (quando o pesquisador
apenas assiste as situações do ambiente) sistemática ou assistemática, ou ainda,
poderá ser participante, quando o pesquisador vivencia o ambiente pesquisado
como “ator”.

As entrevistas também poderão ter predominância qualitativa ou quantitativa,


dependendo da forma como serão realizadas:

Com abordagem quantitativa: quando são feitas entrevistas com roteiros


estruturados, também chamados de questionários, com predominância de questões
fechadas ou em forma de escalas. Esta entrevista pode ser feita pessoalmente
(face-a-face) ou por telefone. São mais adequados para aplicação junto a grandes
populações.

Com abordagem qualitativa: entrevistas abertas ou em profundidade, quando o


pesquisador empreende uma conversa sobre um determinado tema com o
entrevistado, fazendo apenas discretas intervenções para não fugir ao tema
proposto. A mais indicada é a entrevista com roteiro semi-estruturado, onde o
pesquisador lista uma série de pontos a serem questionados junto ao entrevistado
(através de uma lista de perguntas ou check-list) que as responde livremente.
A operacionalização destes tipos de entrevistas pode ser feita através de
anotações, mas o ideal é que as entrevistas sejam gravadas e transcritas, assim, o
pesquisador pode dar maior atenção ao entrevistado.

Quanto aos dados secundários, podem ser coletados, basicamente através


de duas técnicas (GIL, 1999):

Pesquisa “bibliográfica”: feita em material publicado, tais como monografias


(livros, teses, dissertações etc.), periódicos (revistas, jornais etc.), meio eletrônico
(CDs de Congressos e Simpósios, Internet etc.) ou publicação por meio magnético.

Pesquisa documental: pesquisa em documentos organizacionais tais como


relatórios, declarações, atas etc., bem como em material iconográfico restrito à
organização (figuras, fotos, pinturas, filmes etc.). Normalmente, a pesquisa
documental é caracterizada por material restrito à organização que se está
acessando e depende da liberação desta organização para ser consultado.

- Tratamento, análise e apresentação dos dados

Para análise de dados predominantemente quantitativos, tais como os


coletados através de questionários e observação operacionalizada através de
planilhas, utiliza-se a análise estatística, tanto descritiva (freqüências, tabulação
cruzada etc.) quanto inferencial (testes de correlação) dependendo do que se deseja
analisar. Pode-se também utilizar outras análises matemáticas, como apoio para o
estudo.
Já a tarefa de análise de dados predominantemente qualitativos, implica, em
um primeiro momento, na organização de todo o material, dividindo-o em partes,
relacionando essas partes e procurando identificar tendências e padrões relevantes.
Em um segundo momento, essas tendências e padrões são reavaliados, buscando-
se relações e inferências em um nível de abstração mais elevado. O trabalho
decodificação resulta em um conjunto inicial de categorias que serão reexaminadas
e modificadas, seja para formar conceitos mais abrangentes ou para facilitar a
composição e apresentação dos dados.
Outra técnica, comentada por Roesch (1999), é a análise de conteúdo que
consiste num conjunto de instrumentos metodológicos cada vez mais sutis, em
constante aperfeiçoamento, que se aplicam a discursos muito diversificados.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Estágio) ou CAPÍTULOS DO TRABALHO DE
INICIAÇÃO CIENTÍFICA (TIC)

O texto do trabalho mostra a condição do estagiário/pesquisador de tornar-se


um profissional. Os descuidos, erros ortográficos e gramaticais, parágrafos soltos,
temas sem conexão e o uso de clichês depõem fortemente contra um futuro
profissional.
Lembre-se que a redação técnico-científica caracteriza-se pelo emprego de
linguagem clara. O uso de gírias é completamente vedado, exceto em transcrições
indispensáveis à compreensão do texto e sempre entre aspas. Neologismos e
palavras pseudo-eruditas não devem ser usados, pois, afinal, a linguagem científica
“[...] é fundamentalmente informativa, técnica e racional; portanto [...] prescinde de
figuras de retórica, frases de efeito ou vocabulário gongórico”. (ANDRADE, 1995,
p.113).
Algumas palavras são difundidas com tal intensidade (principalmente pela
mídia) que se tornam clichês, ou seja, frase ou expressões pré-fabricadas e, muitas
vezes, de múltiplos usos “O futebol é uma caixinha de surpresas”, “Nosso governo
será para o povo”, etc.)
Não se devem empregar eufemismos na redação científica. Por exemplo, os
integrantes do quadro funcional de uma empresa são empregados ou funcionários,
nunca ”colaboradores” ou “associados”, palavras que têm conotação manipulativa.
A fundamentação teórica do trabalho deve fornecer subsídios teóricos ao seu
futuro estudo, demonstrando o domínio dos conceitos utilizados, a partir das fontes
bibliográficas pesquisadas. Trata-se do diálogo entre a prática realizada e o
referencial teórico já existente sobre o assunto. Não existe teoria sem prática e nem
prática destituída de teoria. Nesse sentido, a prática de seu estágio deve estar
diretamente vinculada aos conceitos expostos em sua fundamentação. A teoria deve
ser utilizada tanto quanto for necessária, mas deve-se atentar para que seu uso seja
criterioso. Pode-se dizer, então, que o uso da teoria serve para se fundamentar,
discordar, criticar, enfatizar ou concordar com determinadas posturas.
Você deve ter claro para si e também deixar claro para seu leitor quais são os
métodos, sistemas ou idéias com as quais está se filiando, concordando ou
discordando, enfim, criticando. Atente, sob o risco de se tornar paradoxal ou
contraditório, para se utilizar autores que, no geral, pensem os sistemas de forma
semelhante. Ou, caso você vá mostrar sistemas diferentes, separe adequadamente
as exposições e procure ser o mais claro possível. Citações muito longas só são
usadas em casos especiais. Quando citar, deve-se refletir sobre a matéria referida,
seja para discordar, concordar, criticar. Não cite sem indicar o autor, além de ser
antiético, é crime roubar idéias alheias. O uso da paráfrase (dizer em outras palavras
o que o texto afirma, mantendo o sentido equivalente ao do texto lido) não dispensa
as referências, ou seja, é imprescindível mencionar a fonte de pesquisa mesmo
quando você utiliza a paráfrase.
O simples somatório de citações, sem encadeamento lógico (ou com pseudo-
encadeamento, com chavões como: (“citando Fulano”, “como dizia Beltrano” ou
“segundo Silva”), mostra apenas um extenso trabalho de cópia, que não possui
mérito acadêmico. Como já se enfatizou, é importante que se estabeleça um
“diálogo” entre os autores, articulando suas idéias, proposições e teorias.
A quantidade das citações também não é o determinante da qualidade da
fundamentação teórica. Oportuno lembrar Vergara (1997, p. 36), quando a autora
ressalta a necessidade de ser “[...] parcimonioso com as citações para valorizá-las”.
Esta valorização é importante, pois as citações servem para enfatizar e apoiar os
pontos de vista do estagiário. Além disso, a leitura de um texto composto de um
conjunto de cópias é maçante, demonstra má qualidade da produção do estagiário e
não esclarece a proposta teórica da intervenção que será executada.
Cabe lembrar ainda que os textos dos autores utilizados na fundamentação
teórica devem ser os originais, aceitando-se as traduções para o português quando
existentes. Noutras palavras, procure utilizar material de primeira mão, evitando os
apud (citações de citações).
Não se deve, em hipótese alguma, utilizar resenhas, resumos ou obras
didáticas que resumem grandes conjuntos da teoria. Não é demais ressaltar que, ao
consultar as fontes bibliográficas, você não deve se restringir ás idéias veiculadas
em livros técnico-científicos; é aconselhável consultar e apresentar as publicações
referentes ao tema veiculadas em periódicos especializados, assim como verificar a
atualidade do material bibliográfico, ou seja, deve-se pesquisar sobre os trabalhos
pertinentes ao assunto abordado publicados nos últimos anos. Os artigos de revista
científica são o material mais desejável. Normalmente não é possível aprovar uma
fundamentação teórica feita apenas com livros. Portanto, amplie sua pesquisa
bibliográfica consultando teses de doutorado, dissertações de mestrado, pesquisas
publicadas em Anais de congressos acadêmicos e revistas científicas. Deve-se
evitar o uso de informações coletadas em páginas pessoais ou de empresas de
consultoria na Internet, sem comprovação científica.
Como vimos anteriormente, a sua fundamentação teórica deve ser lógica,
encadeada, abordando os assuntos necessários ao desenvolvimento do seu estudo
no Estágio Curricular. Lembre-se que o seu Projeto de Estágio tem uma lógica: você
já apresentou na introdução sobre o que versará ao longo do projeto; nos objetivos
você explanou o que será feito; na justificativa você explicou porque será feito.
Assim, na fundamentação teórica/capítulos do TIC, você simplesmente
buscará no referencial teórico como poderá cumprir os objetivos traçados, então,
perceba que todos os objetivos específicos listados no seu projeto (aqueles que
possibilitam o atingimento do objetivo geral, razão de ser do seu trabalho) deverão
ser trabalhados na sua fundamentação.
3 RESUMO

É uma breve síntese da pesquisa, com informações relativas ao problema ou


objeto de estudo, objetivos, metodologia, resultados e conclusões. Deve ter entre
200 e 300 palavras, escrito em parágrafo único, fonte Arial 10. Logo abaixo, devem
ser colocadas duas ou três “palavras-chave” (palavras que representem o conteúdo
abordado) separadas por ponto.

3.1 Sumário

De acordo com a ABNT, o sumário é uma “enumeração das principais


divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a
matéria nele se sucede, devendo ainda ser acompanhado do respectivo número da
página.“ Obedecer aos modelos do estágio.

3.2 Numeração das páginas

A contagem da numeração das páginas inicia-se a partir da folha de rosto,


porém, sua apresentação efetiva deverá ser apenas na página da Introdução, sendo
sua disposição no canto superior direito, fonte Arial 12, conforme modelos.

3.3 Apêndices e anexos

Os apêndices e anexos devem obrigatoriamente ter títulos (na primeira página


de cada documento) e paginação (em todas as folhas), devendo ser citados ao
longo do trabalho. Antes do primeiro apêndice, há uma página em que consta
somente o título “APÊNDICES”, centralizado, em fonte Arial, 12, caixa alta e negrito.
O mesmo ocorre antes dos anexos.
O Apêndice é um elemento opcional que consiste em um texto ou documento
elaborado pelo próprio pesquisador para complementar sua argumentação, sem
prejuízo da unidade do trabalho (um questionário, por exemplo). É identificado por
letras maiúsculas, travessão e pelos respectivos títulos. Quando citados no texto
(meio da frase), são escritos livres de parênteses; mas se inserida no final da frase,
a palavra “apêndice” deve vir entre parênteses. Ex.: (APÊNDICE A).
A paginação dos apêndices segue a mesma seqüência da parte textual do
trabalho. 90 91
APÊNDICES
APÊNDICE A -BL 947

Figura 2 – Exemplos de Apêndices


Fonte: Elaborada pelas autoras (XXXX)

O anexo é um elemento opcional que consiste em um texto ou documento


não elaborado pelo pesquisador. Segue o mesmo critério de apresentação dos
apêndices, vindo na seqüência desses.

3.4 Siglas e abreviaturas

Apenas abreviaturas e siglas essenciais deverão ser usadas. As siglas,


quando mencionadas pela primeira vez no texto, devem ser escritas por extenso,
indicando entre parênteses a forma abreviada. Ex.: Universidade do Vale do Itajaí
(UNIVALI). As siglas com três ou mais letras que formam palavras (devido a sua
estrutura e sonoridade) podem ser escritas somente com a primeira letra maiúscula,
por exemplo, Mercosul, Univali, Onu, Enaex, etc. Deve-se cuidar para adotar uma ou
outra forma ao longo do trabalho, não misturando as escritas (Univali e UNIVALI).
Siglas não vão para o plural.

3.5 Ilustrações

As ilustrações complementam o texto e devem vir tão próximas quanto


possível do local em que forem mencionadas. A identificação de ilustrações deve
aparecer na parte inferior, precedida da palavra designativa (gráfico, organograma,
quadro, mapa, fluxograma, figura) seguida de seu número de ordem de ocorrência
no texto em algarismos arábicos, da respectiva legenda explicativa e da fonte, em
fonte 10, centralizada e com espacejamento simples. Quando as ilustrações
causarem interrupção à seqüência do texto, podem aparecer em forma de anexo ou
apêndice.

Figura 1- Carta de Crédito (a vista ou a prazo)


Fonte: (BIZELLI; BARBOSA, 2001, p. 69).

É importante salientar que uma seção não deve terminar com uma ilustração.

3.6 Tabelas

As tabelas não devem ser divididas por traços internos horizontais e verticais,
formando grades, nem devem ser fechadas nas laterais. Usam-se apenas linhas
horizontais para separar o título do cabeçalho e este dos dados, e uma outra linha
horizontal ao fim da tabela, separando-a das notas de rodapé.
Toda tabela deve ser numerada em algarismos arábicos. A ordem de menção
das tabelas no texto determina a sua numeração, que é contínua ao longo de todo o
texto. (título centralizado)

Tabela 1 – Exportações de Móveis de Madeira para Escritório –2005-2006


País 1996 1997 1998 1999
Estados Unidos 28.372 – 28.487 133.167
Alemanha 1.365.585 1.149.101 793.911 514.932
Fonte Itália – – 16.800 8.865
10
Reino Unido 65.097 56.175 – 31.986
Argentina 69.374 3.555 4.830 234
Uruguai – – 1.782 1.904
Paraguai 219 400 5.042 14.850
Chile – – – –
Bolívia – – 5014 32.096
Fonte: Secex (2006).

Quando a tabela não couber numa única página, não deve ser delimitada por
traço horizontal na parte inferior (na primeira página em que aparece), sendo o título
e o cabeçalho repetidos na folha seguinte, colocando-se imediatamente após o título
(alinhada à margem esquerda) a palavra ”continuação”.
As tabelas devem ser auto-explicativas, o que não dispensa texto que a
segue.
O título da tabela aparece na parte superior (centralizado), devendo ser
completo (explicando de forma detalhada o conteúdo da tabela).
A fonte e eventuais notas aparecem na parte inferior (alinhadas junto à
margem esquerda). Caso a tabela tenha sido elaborada a partir de informações
coletadas na própria pesquisa, coloca-se como fonte uma das seguintes expressões:
“pesquisa de campo”, “observação direta”, “entrevista realizada”, dentre outras.
A fonte utilizada na tabela e em seus respectivos títulos e fontes é a mesma
do texto (Arial), porém, em tamanho menor (10).
4 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE ESTÁGIO

Modelo específico estágio/empresa.

4.1 Projeto de estágio (estágio I)

Folha de Rosto
EQUIPE TÉCNICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3 Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Tecnicas de coleta e análise dos dados
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
REFERÊNCIAS

O projeto de estágio tem como objetivo nortear o acadêmico, a empresa e o


orientador de estágio durante todo o processo de estágio. Ele deve informar quais as
intenções do estagiário, e deve ser discutido e aprovado pelo orientador de estágio e
pela empresa.
Ele é um instrumento formal que garante ao acadêmico as condições para a
realização do seu estágio bem como o protege de possíveis tarefas adicionais não
pertinentes ao objetivo inicial do trabalho.
OBS: O projeto de estágio não deve conter sumário.
4.2 Roteiro para a estrutura do Trabalho Parcial de Estágio (estágio
II)

O projeto elaborado na disciplina de estágio 1 a ser entregue no estágio II,


deve ser melhorado e ampliado, de acordo com as orientações do professor
orientador de conteúdo e com o supervisor da empresa. Compõem o Trabalho
Parcial (estágio II):

FOLHA DE ROSTO
EQUIPE TÉCNICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3 Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Técnicas de coleta e análise dos dados
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
REFERÊNCIAS
DECLARAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Nesta etapa o acadêmico deverá:

1) Qualificar o projeto de estágio com o professor orientador de conteúdo;


2) Acrescentar o capítulo referente a CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO;
3) Declaração da empresa, atestando o estágio parcial do aluno na empresa.

OBS: O trabalho parcial não deve conter sumário.

4.2.1 Caracterização da Organização

O capítulo reservado à organização deve apresentar informações reais e


objetivas (tantas quantas forem possíveis) sobre fundação, histórico, objetivos,
missão, visão, natureza (indústria, comércio, prestação de serviços, lazer, comércio
exterior, logística, etc.), mix de marketing (preço, produto, promoção e praça),
clientes, concorrentes, organograma, fluxogramas, funcionários, equipamentos
utilizados, além de outras informações consideradas relevantes. Saliente-se que,
tanto para o pesquisador, quanto para o empresário, este é um dos mais
significativos momentos do trabalho de pesquisa, pois oferece a possibilidade de se
registrar a importância e o papel da história individual de cada empresa, que poderá
servir como fonte de informações para pesquisas futuras.

4.3 Roteiro para estrutura do Trabalho de Estágio (estágio III)

CAPA
FOLHA DE ROSTO
EPÍGRAFE
AGRADECIMENTOS
EQUIPE TÉCNICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
AUTORIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
RESUMO
LISTAS (Opcional)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Técnica de coleta e análise dos dados
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
4 RESULTADOS DA PESQUISA
5 SUGESTÕES PARA A ORGANIZAÇÃO
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
DECLARAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
4.4 Explicação do roteiro do Trabalho de Estágio

• Capa - é a cobertura que reveste o TE. Fazer conforme modelo disponibilizado


no site do estágio.
• Folha de rosto - fazer conforme modelo disponibilizado no site do estágio.
• Epígrafe (item opcional) - frase ou pensamento relativo ao tema com a devida
indicação da fonte (autor). Fazer conforme modelo disponibilizado no site do
estágio.
• Agradecimentos (item opcional) - breve, resumido e pessoal. Fazer conforme
modelo disponibilizado no site do estágio.
• Equipe técnica - a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as sugestões
dos professores orientador de estágio e supervisora de metodologia.
• Dados de identificação da organização - os mesmos do TP, devendo corrigir e
acrescentar as sugestões dos professores orientador de estágio e supervisora de
metodologia.
• Autorização da organização para divulgação dos resultados do relatório -
fazer conforme modelo disponibilizado no site do estágio.
• Declaração de isenção – idem. Verificar a utilização em cada curso.
• Resumo Condensação do relatório, que delineia e/ou enfatiza os pontos mais
relevantes do trabalho, os resultados e as conclusões. Deve ser informativo,
dando uma descrição clara e concisa de conteúdo de forma inteligível e suficiente
para que o usuário possa decidir se é ou não necessária à leitura completa do
trabalho. O resumo deve conter no máximo 300 palavras e sua elaboração deve
corresponder ao disposto na (NBR 6028, maio de 2002).
• Listas (opcional) - fazer conforme modelo disponibilizado no site do curso.
• Sumário - fazer conforme modelo disponibilizado no site do curso.
• Introdução – a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as sugestões dos
professores orientadores de estágio.
• Fundamentação teórica - a mesma do TP devendo corrigir e acrescentar as
sugestões do professor orientador de estágio.
• Caracterização da Organização - a mesma do TP devendo corrigir e
acrescentar as sugestões do professor orientador de estágio.
• Resultados da Pesquisa – Neste capitulo cabe a descrição apenas dos dados
investigativos, apurados e tabulados. O uso de tabelas, gráficos, quadros ou
figuras fica a cargo dos objetivos da pesquisa. A utilização de qualquer uma
destas formas tem a finalidade de facilitar a visualização. Devem ser
textualmente apresentados e comentados um a um. Cabe lembrar que não se
expõe gráfico de 100%.
• Sugestões para a Organização – Nesta parte do TCE o acadêmico deve fazer
as amarrações dos dados levantados com os objetivos da sua investigação. Isto
significa que ele poderá comprovar as suas hipóteses ou indagações. É o
processo de busca das informações relevantes e significativas que foram
detalhadamente expostas no capítulo da pesquisa.
• Considerações finais – Neste capítulo deve ser finalizado o trabalho através de
uma passagem pelos objetivos – se foram plenamente atingidos, de uma
exposição das limitações da pesquisa percebidas ao longo do estudo, do elenco
de surpresas que a investigação propiciou, da manifestação da possibilidade de
continuidade do estudo tanto quanto sua utilidade quanto em relação à validade.
• Referências - Incluindo Referências Bibliográficas, Referências em meio
eletrônico e Legislação pertinente.
• Anexos (se houver) - é a matéria suplementar, não elaborada pelo (a) estagiário
(a), como leis, normas, questionários, esclarecimentos ou documentação entre
outros.
• Apêndices (se houver) - é a matéria suplementar, elaborada pelo autor do
trabalho (estagiário), como organogramas, questionário, etc.
• Folha de assinaturas - a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as
sugestões dos professores orientadores de estágio.
5 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA OU MONOGRAFIA

O Trabalho de Iniciação Científca tem dois sentidos: O estrito, que se


identifica com a tese: tratamento escrito de um tema específico que resulte de
pesquisa científica com o escopo de apresentar uma contribuição relevante ou
original e pessoal à ciência. E o Lato, que identifica com todo trabalho científico de
primeira mão, que resulte de pesquisa: dissertações científicas, de mestrado,
memórias científicas, as antigas exercitações e tesinas, os college papers das
universidades americanas, os informes científicos ou técnicos e obviamente o
próprio Trabalho de Iniciação Científica no sentido acadêmico, ou seja, o tratamento
escrito aprofundado de um só assunto, de maneira descritiva e analítica, onde a
reflexão é a tônica (está entre o ensaio e a tese e nem sempre se origina de outro
tipo de pesquisa que não seja a bibliografia e a de documentação).
Trabalho de Iniciação Científica significa escrever sobre um único assunto,
não significa um apanhado de informações e dados coletados que se misturam, com
cientificidade ou não, em um texto novo. O Trabalho de Iniciação Científica necessita
de uma boa pesquisa e deve ser redigida de maneira dissertativa.
O Trabalho de Iniciação Científica estuda “[...] um assunto com originalidade e
em profundidade, considerando todos os ângulos e aspectos”. (MEDEIROS, 1999, p.
189).
5.1 Projeto de iniciação científica (estágio I)

Folha de Rosto
EQUIPE TÉCNICA
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Técnica de coleta e análise dos dados
2 CAPÍTULOS
REFERÊNCIAS

O projeto de iniciação científica tem como objetivo nortear o acadêmico e o


orientador de conteúdo durante todo o processo de estágio. Ele deve informar quais
as intenções do pesquisador.
Ele é um instrumento formal que garante ao acadêmico as condições para a
realização do seu trabalho bem como o protege de possíveis tarefas adicionais não
pertinentes ao objetivo inicial do trabalho.
OBS: O projeto de iniciação científica não deve conter sumário.
5.2 Roteiro para a estrutura do Trabalho Parcial de Iniciação
Científica ou Monografia (estágio II)

O projeto elaborado na disciplina de estágio 1 a ser entregue no estágio II,


deve ser melhorado e ampliado, de acordo com as orientações do professor
orientador de conteúdo. Compõem o Trabalho Parcial (estágio II):

FOLHA DE ROSTO
EQUIPE TÉCNICA
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3 Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Técnica de coleta e análise dos dados
REFERÊNCIAS
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

Nesta etapa o acadêmico deverá:

1) Qualificar o projeto de iniciação científica com o professor orientador de conteúdo.

OBS: O trabalho parcial não deve conter sumário.


5.3 Roteiro para estrutura do Trabalho de Iniciação Científica ou
Monografia (estágio III)

CAPA
FOLHA DE ROSTO
EPÍGRAFE
AGRADECIMENTOS
EQUIPE TÉCNICA
RESUMO
LISTAS (Opcional)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo geral
1.2 Objetivos específicos
1.3Justificativa da realização do estudo
1.4 Aspectos metodológicos
1.5 Técnica de coleta e análise dos dados
2 CAPÍTULOS
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS
5.4 Explicação do roteiro do Trabalho de Iniciação Científica ou
Monografia

• Capa - é a cobertura que reveste o TIC. Fazer conforme modelo disponibilizado


no site do estágio.
• Folha de rosto - fazer conforme modelo disponibilizado no site do estágio.
• Epígrafe (item opcional) - frase ou pensamento relativo ao tema com a devida
indicação da fonte (autor). Fazer conforme modelo disponibilizado no site do
estágio.
• Agradecimentos (item opcional) - breve, resumido e pessoal. Fazer conforme
modelo disponibilizado no site do estágio.
• Equipe técnica - a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as sugestões
do professor orientador de estágio.
• Resumo Condensação do relatório, que delineia e/ou enfatiza os pontos mais
relevantes do trabalho, os resultados e as conclusões. Deve ser informativo,
dando uma descrição clara e concisa de conteúdo de forma inteligível e suficiente
para que o usuário possa decidir se é ou não necessária à leitura completa do
trabalho. O resumo deve conter no máximo 300 palavras e sua elaboração deve
corresponder ao disposto na (NBR 6028, maio de 2002).
• Listas (opcional) - fazer conforme modelo disponibilizado no site do estágio.
• Sumário - fazer conforme modelo disponibilizado no site do estágio.
• Introdução – a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as sugestões dos
professores orientadores de estágio.
• Capítulos - a mesma do TP devendo corrigir e acrescentar as sugestões do
professor orientador de estágio.
• Considerações finais – Neste capítulo deve ser finalizado o trabalho através de
uma passagem pelos objetivos – se foram plenamente atingidos, de uma
exposição das limitações da pesquisa percebidas ao longo do estudo, do elenco
de surpresas que a investigação propiciou, da manifestação da possibilidade de
continuidade do estudo tanto quanto sua utilidade quanto em relação à validade.
• Referências - Incluindo Referências Bibliográficas, Referências em meio
eletrônico e Legislação pertinente.
• Anexos (se houver) - é a matéria suplementar, não elaborada pelo (a)
estagiário(a), como leis, normas, questionários, esclarecimentos ou
documentação entre outros.
• Apêndices (se houver) - é a matéria suplementar, elaborada pelo autor do
trabalho (estagiário), como organogramas, questionário, etc.
• Folha de assinaturas - a mesma do TP, devendo corrigir e acrescentar as
sugestões dos professores orientadores de estágio.
O quadro a seguir apresenta a estrutura do trabalho de iniciação científca
(Estágio III).
6 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES

Normas de citação retiradas na íntegra do caderno 4 da UNIVALI( com


ajustes de formatação)

6.1 Citação direta, textual ou literal

É aquela em que se reproduz no texto a idéia original da obra que está sendo
consultada. Quando se trata de citações curtas (até três linhas), são inseridas no
texto, como nos exemplos seguintes:

Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve ter presente


que “[...] quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança se
trabalha.”. (ECO, 1988, p.10).

Ou
Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve atentar para o
que diz Eco (1988, p.10): “[...] quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais
segurança se trabalha.”.

Obs. 1: de acordo com a NBR 10520:2002, a indicação da página é obrigatória para


citação direta.
Obs. 2: no primeiro exemplo, a entrada – no caso, o nome do autor – deve ser
grafado com letras maiúsculas; no segundo exemplo, o nome do autor faz parte da
frase, sendo grafadas com maiúsculas e minúsculas (NBR 10520:2002). Vale
ressaltar, também, que o uso do ponto final após as citações deve atender às regras
gramaticais. As citações diretas longas (aquelas com mais de três linhas) devem
constituir um parágrafo independente, com recuo de 4 cm da margem esquerda,
fonte e espaçamento interlinear menores, sem emprego de aspas, como nos
exemplos que seguem:
Marconi e Lakatos (2001, p.102) apresentam algumas orientações relativas à
elaboração do projeto de pesquisa. Dentre elas, destaca-se a identificação do tema
a ser estudado, que é reconhecido como

[...] o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma


dificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica,
de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.
Pode ter sido sugerido pela entidade responsável pela parte financeira,
portanto, ‘encomendado’, o que não lhe tira o caráter científico, desde que não
interfira no desenrolar da pesquisa; ou seja, se ‘encaixar` em temas muito
amplos, determinados por uma entidade que se dispõe a financiar pesquisas e
que promove uma concorrência entre pesquisadores, distribuindo a verba de
que dispõe entre os que apresentam os melhores projetos.
Uma tese deve revelar o domínio dos conceitos utilizados e um certo
conhecimento da literatura técnica. O assunto não deve estar solto no espaço,
mas colocado no seu contexto. Todavia, o domínio dos conceitos se revela no
seu uso ao longo da análise e não na infindável seqüência de definições de
diferentes autores. (CASTRO, 1978, p. 319).

6.2 Citação indireta: paráfrase e condensação

Consiste em se reproduzir o pensamento do autor (idéias alheias, portanto)


utilizando-se de palavras próprias. É geralmente empregada quando se pretende
apresentar, de modo reduzido ou abreviado, as idéias de um autor sem recorrer à
citação direta. Como se trata de idéias alheias, a referência à fonte é obrigatória,
pois, caso ela não seja feita, tem-se um caso de plágio. Nas citações indiretas, a
indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional, conforme a NBR.
A paráfrase é a forma de citação indireta que, normalmente, não altera, em
tamanho e conteúdo, a escrita do texto original, caracterizando-se pela substituição
de algumas de suas palavras ou expressões. Ao parafrasear, restaura-se total ou
parcialmente o texto fonte, processo que exige sua interpretação para reconstrução
de um novo texto. Nesse sentido, portanto, segundo Compagnon (1996, p.34), o
“trabalho da citação [...] é uma produção de texto [...]”.
Um outro modo de escrever a citação indireta é a condensação, em que se
faz uma síntese do texto que se quer citar, sem alterar o seu significado, porém
apresentando apenas as principais idéias do autor. Esta forma de uso de citação é
interessante, pois pressupõe maior articulação de leitura por parte do autor do
trabalho, já que, para que consiga sintetizar as idéias do texto original, deverá
desenvolver uma leitura significativa (compreensiva/ interpretativa).
Texto original:

A fase de estabelecimento e de clarificação da problemática e do próprio


problema é freqüentemente considerada como a fase crucial da pesquisa. É ela que
serve para definir e guiar as operações posteriores, como uma espécie de piloto
automático, uma vez que tenha sido bem planejada. (LAVILLE; DIONNE, 1999, p.
85).

Citação indireta (paráfrase):

Considera-se que a determinação e a explicitação do problema constituem


operações decisivas no processo de pesquisa. Isso porque é a partir da
conscientização do problema e de suas implicações que o pesquisador será capaz
de planejar e desenvolver adequadamente as tapas subseqüentes da pesquisa.
(LAVILLE; DIONNE, 1999).

Citação indireta (condensação):

A definição do problema de pesquisa é crucial no processo de pesquisa, pois


é ela que servirá de guia para as etapas posteriores (LAVILLE; DIONNE, 1999).

6.3 Citação da citação

Consiste na reprodução de informação já citada por outro autor. A indicação


da fonte de uma citação de citação pode ser apresentada na forma textual ou após a
descrição da idéia. Esta idéia, por sua vez, pode ser expressa como citação direta
ou indireta. Para explicar que o autor da idéia original é citado por outro autor/obra
que se está consultando, usa-se a expressão latina apud.
Nota: nas referências apenas o autor da obra consultada deve ser mencionado.

Para Patton (1986 apud ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNAJDER, 2001,


p.173): “[...] a triangulação de métodos geralmente se refere à comparação de dados
coletados por métodos qualitativos e quantitativos [...]”.

Obs.: no exemplo acima, Patton é o autor da idéia original a que não se teve
acesso, e Alves- Mazzotti e Gewandsznajder são os autores da obra consultada.
“Educar não é uma arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas de
fazer brotar idéias.” (WERNER; BOWER, 1987 apud GIL, 1997, p. 31).

Obs.: no exemplo acima, Werner e Bower são os autores da idéia original a que não
se teve acesso e Gil é o autor da obra consultada.

Quando se discutem métodos para o ensino da pesquisa, devem-se lembrar


as palavras de Abramo (1979 apud TOMANIK, 1994, p.123): “[...] a melhor maneira
de se aprender a fazer pesquisa é fazê-la: nada substitui a prática da realização.”.
A citação de citação, também chamada de segunda mão, deve ser usada de
modo bastante restrito, pois preferencialmente se deve consultar a obra ou
documento original. No entanto, muitas vezes determinados textos não estão
acessíveis (o que não é o caso dos exemplos acima), por se tratar de obra rara ou,
então, somente disponível em língua que se desconhece. Nesses casos, é
admissível o uso da citação da citação.

6.4 Alterações na citação

Muitas vezes é necessário fazer alterações na citação, seja para torná-la mais
curta pela supressão de alguma parte que não interessa ao que se está expondo,
seja para destacar algum de seus termos ou expressões, ou ainda para adaptá-la às
exigências da sintaxe do período ou da oração em que será inserida. Em qualquer
desses casos, no entanto, é obrigatório indicar a alteração feita

a) Em citação com supressão de uma parte inicial ou final, usam-se reticências entre
colchetes:

Sobre o emprego de citações, Beaud (1997, p. 125) aconselha: “[...] evite


fazê-lo em excesso ou desorganizadamente: uma citação, como qualquer outro
material, só vale pelo lugar que ocupa, pela dinâmica que imprime à totalidade de
seu raciocínio central.”.

“Evite, igualmente, citações longas demais, que correm o risco de quebrar o ritmo de
sua demonstração [...]”. (BEAUD, 1997, p. 125).
b) Em citação com supressão de parte intermediária, usam-se também as
reticências entre colchetes:

Beaud (1997, p. 45) faz um alerta para o mestrando levar a bom termo a
formulação da questão principal da pesquisa, crucial para o bom desenvolvimento
da pesquisa

E é preciso ler os livros mais importantes, tomando notas; [...] é preciso


fazerescolhas, triagens, decidir sobre os eixos em que irá concentrar sua
pesquisa,em que terrenos irá concentrar seus esforços, em que materiais

c) Na citação com destaque (grifo, negrito ou itálico) de termos ou expressões, ou


quando o destaque já faz parte da obra consultada, deve-se indicar a autoria do
mesmo:

“O trabalho de pesquisa deve ser instigante, mesmo que o objeto não pareça ser tão
interessante. O que o verdadeiro pesquisador busca é o jogo criativo de aprender
como pensar e olhar cientificamente.” (GOLDENBERG, 1997, p. 68, grifo nosso).

“A escolha de um tema que esteja ligado à área de atuação profissional


profissional, ou que faça parte da experiência profissional do estudante, torna o
trabalho de desenvolvimento monográfico muito mais interessante e eficiente.”.
(MARTINS; LINTZ, 2000, p. 21, grifo dos autores).

d) Quando são feitas adaptações na citação para adequá-la à sintaxe do período, ou


então, quando algo é acrescentado para esclarecer o leitor, os acréscimos devem
ser colocados entre colchetes:

“Dois passos são necessários para o início da tarefa [de realizar um pesquisa]: a
formulação do problema e a elaboração do projeto de pesquisa.”. (GOLDENBERG,
1997, p. 70).

6.5 Normas complementares de citação

a) Quando os dados a serem citados são obtidos por informação verbal, em


palestras e debates, deve-se indicar a expressão ‘informação verbal’ entre
parênteses, apresentando as explicações disponíveis em nota de rodapé:

No texto:
A nova estrutura organizacional será implantada no próximo ano
(informação verbal). 1

No rodapé da página:

____________________
I
Informação fornecida pelo Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Empresa
epoca, em 25 de julho de 2002.

b) Quando a citação for um trecho traduzido pelo autor do trabalho, após a chamada
da citação deve-se incluir a expressão ‘tradução livre’, entre parênteses:

Yin (1993) has identified some specific types of cases studies: Exploratory,
Explanatory, and Descriptive. Stake (1995) included three others: Intrinsic – when the
researcher has an interest in the case; Instrumental – when the case is used to
understand more than what is obvious to the observer; Collective – when a group of
cases is studied. (TELLIS, 1997, p.1).

Yin (1993) identificou alguns tipos específicos de estudos de caso: exploratório,


explanatório e descritivo. Stake (1995) incluiu três outros: intrínseco – quando o
pesquisador tem um interesse no caso; instrumental - quando o caso é usado para
entender mais do que aquilo que é óbvio para o observador, coletivo –quando um
grupo de casos é estudado. (TELLIS, 1997, p.1, tradução nossa).

c) Quando houver citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados


em um mesmo ano, faz-se o acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética,
após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências, como nos
exemplos:

De acordo com Chiavenato (1999a)

(CHIAVENATO, 1999b)

d)Em caso de citações indiretas de vários documentos de um mesmo autor,


publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, apresentam-se as
datas separadas por vírgula:

Chiavenato (1997, 1999, 2001)

(BUNGE, 1972, 1974, 1976, 1980)


e) Quando houver citações indiretas de documentos diferentes de vários autores,
mencionados simultaneamente, esses são separados por ponto-e-vírgula, em ordem
alfabética.

(MARCONI; LAKATOS, 2001; RICHARDSON, 1999; SEVERINO, 2000; YIN, 2001)

6.6 Considerações finais sobre as normas de citação

A citação pressupõe que a idéia do autor citado seja compartilhada, isto é,


que se concorde com ela. Quando não for este o caso, o trecho citado deverá ser
precedido ou seguido de alguma crítica ou contestação (ECO, 1988). O autor e a
fonte de todas as citações devem ser claramente reconhecíveis, assim como as
citações devem ser fiéis ao texto. Nesse sentido, após apresentar a citação, deve-se
confrontá-la com o original para evitar erros ou omissões. Deve-se respeitar eventual
erro do autor citado, assinalando-o ao leitor e usando a expressão sic entre
colchetes.
Umberto Eco (1988, p.126) diz claramente: “Citar é como testemunhar num
processo”. Por isso, a referência deve ser exata e precisa, bem como averiguável
por todos.
7 ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

Este capítulo foi retirado na íntegra do caderno 4- UNIVALI, somente com


alterações na formatação.
As referências de um trabalho acadêmico científico consistem na listagem
com as informações sobre todas as fontes/autores mencionados no texto; são
obrigatórias nesse tipo de trabalho e sua elaboração deve seguir as orientações da
NBR 6023:2002, da ABNT.
As fontes das informações contidas em um texto são diversificadas, conforme
a natureza do trabalho; consistem em obras como livros, artigos de publicações
científicas ou especializadas (periódicos), jornais, enciclopédias, dicionário, teses,
dissertações ou Trabalhos de Iniciação Científicas, manuais, dentre outros;
documentos oficiais, relatórios técnicos e legislação. Além disso, os trabalhos
também podem apresentar informações cuja fonte são documentos eletrônicos
(disquetes, cd-rom, homepage, e-mail, publicações periódicas on line) ou eventos
técnico-científicos como congressos, seminários, jornadas, etc. Independentemente
do tipo de fonte ou autoria mencionada no trabalho, é obrigatória a sua identificação
na lista das referências.

7.1 Localização das referências

Devem-se incluir nas referências todas as obras citadas no trabalho (citações


e fontes de ilustrações e tabelas). As referências são alinhadas à margem esquerda
e não são justificadas, sendo escritas com espacejamento simples e separadas
entre si por espacejamento 1,5. A seguir, são elencados alguns exemplos de como
apresentá-las, segundo as normas estabelecidas pela NBR 6023 ago. 2002 da
ABNT.
7.2 Regras quanto a autoria

a) quando há dois ou três autores, mencionam-se todos eles na ordem em que


aparecem na obra, separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S.i. Micropolíticas Micropolíticas: cartografias do desejo.


2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.

b) quando há mais de três autores mencionase apenas o primeiro autor,


acrescentando-se a expressão latina et al. (e outros). Em caso de projetos de
pesquisa, de indicação de produção científica em curriculum vitae ou em relatórios
para órgãos de financiamento, é facultado indicar todos os autores.

FREIRE, P. et al. Vivendo e aprendendo. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

c) quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra


(Organizador, Editor, Coordenador, etc.) em coletâneas de vários autores, a entrada
da referência é feita pelo nome do responsável (ou dos responsáveis, se for o caso),
seguido da abreviação, no singular, do tipo de participação, entre parênteses.

PAIVA, V. (Org.). Perspectivas erspectivas e dilemas da educação popular. Rio


de Janeiro: Graal, 1986.

FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. (Coord.). Cultura e poder nas organizações.


São Paulo: Atlas, 1989.

d) em caso de publicação assinada por entidade (órgãos governamentais,


associações, empresas, congressos, instituições), esta deve ser indicada como
autor, em letras maiúsculas. Quando a entidade tem uma denominação genérica,
seu nome é precedido pelo órgão superior ou pelo nome da jurisdição geográfica à
qual pertence.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Guia dos livros didáticos: 1ª à


4ª séries. Brasília: SEF, 1997.

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10,


1979, Curitiba. Anais... Curitiba: Associação Bibliotecária do Estado do Paraná,
1979. 3 v.

SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. Relatório de atividades. Florianópolis,


2001.
e) quando os autores têm sobrenomes compostos, estes devem ser escritos na
ordem em que aparecem como segue:
• quando ligados por hífen: SCHERER-WARREN, Ilse.
• quando o segundo nome indica parentesco:PRADO JR., Caio.
• quando um dos nomes é adjetivo: CASTELO BRANCO, Carlos.
• o nome do autor é conhecido de forma composta: MACHADO DE ASSIS.
• o nome é espanhol: GARCÍA MARQUES, Gabriel.

f) - quando o autor for conhecido pelo pseudônimo, este deve constar na referência,
desde que seja a forma adotada pelo autor.

ATHAYDE, Tristão de. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.

g) quando a autoria for desconhecida (por exemplo: artigos de jornal sem autoria
explícita, editoriais, etc.), a entrada é feita pelo título. O termo anônimo não deve ser
usado para substituir o nome do autor desconhecido.

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, L. N. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3.


ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 212-213.

DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro,


1993.

h) quando se referenciam várias obras do mesmo autor em uma mesma página,


substitui-se o nome do autor das referências subseqüentes por um traço sublinear
equivalente a seis espaços, seguido de ponto.

RODRIGUES, A. B. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento interdisciplinar.


São Paulo: Hucitec, 1997a.

______. Turismo, modernidade e globalização. São Paulo: Hucitec, 1997b.

Obs: - em casos de obras do mesmo autor publicadas no mesmo ano, acrescentam-


se letras minúsculas ao ano, na seqüência alfabética ascendente.

RODRIGUES, 1997a; RODRIGUES, 1997b

7.3 Regras quanto ao título e subtítulo

a) o título e subtítulo (se for usado) devem ser apresentados tal como figuram no
documento, separados por dois pontos. Em caso do uso do subtítulo, apenas o título
principal é grifado (negrito ou itálico), sem chegar aos dois pontos.
CHIAVENATO, I. Carreira e competência: gerenciando o seu maior capital. São
Paulo: Saraiva, 2002.

b) quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o
conteúdo do documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 2., 1989, Salvador. [Trabalhos


apresentados]. Brasília: Ministério da Educação, 1989.

7.4 Regras quanto a edição e editora

a) a partir da segunda edição, esta deve ser identificada na referência, abreviando-


se os números ordinais e a palavra edição, ambos na língua do documento. Em caso
de informações complementares à edição, os acréscimos devem ser indicados de
forma abreviada.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman,


2001.

SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2000.

b) o nome da editora é indicado da forma como se apresenta no documento,


abreviando-se os prenomes e suprimindo-se as designações da natureza jurídica ou
comercial, desde que sejam dispensáveis para a identificação.

ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.
Obs.: (No livro: Editora Atlas S.A.)

c) em caso de haver duas editoras, indicam-se ambas com os respectivos locais


(cidades). Já se forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em
destaque.

ALFONSO-GOLDFARB, A. M.; MAIA, C. A. (Coord.).História da ciência: o mapa do


conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.

d) quando não se tem o nome da editora, indica-se a expressão sine nomine


abreviada e entre colchetes [s.n.].

VALENCIA, I. Das mulheres e das flores. Belo Horizonte: [s.n.], 1974.


7.5 Regras quanto ao local

a) o local (cidade) deve ser mencionado na referência tal como indicado no


documento. Em caso de haver cidades com o mesmo nome, acrescenta-se a
abreviatura do Estado ou do país.

Viçosa, A.L; Viçosa, MG; Viçosa, RJ

b) quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o


mais destacado.

CASTRO, C. de M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

Obs.: No documento de que trata a referência acima, são indicados como locais: São Paulo – Rio de
Janeiro – Lisboa – Bogotá – Porto – Buenos Aires – Guatemala – Madrid, dentre outros.

c) quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, deve ser
indicada entre colchetes.

LAZZARINI NETO, S.o. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.

d) quando o local é desconhecido, deve-se utilizar a expressão sine loco, abreviada


e entre colchetes [S.l.].

OS GRANDES clássicos das poesias líricas. [S.l.]: Ex Libris, 1981 .

- quando o local e a editora não puderem ser identificados no documento, utilizam-se


as expressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes.

BELTRÃO III, J. Discursos do pregador. [S.l.: s.n.], 1930.

7.6 Regras quanto a data

a) A data é um elemento essencial à referência e, por isso, sempre deve ser


indicada, seja ela de publicação, distribuição, impressão ou apresentação (depósito)
de um trabalho acadêmico. Quando nenhuma dessas datas puder ser determinada,
registra-se uma data aproximada, entre colchetes, conforme as seguintes
indicações:
Um ano ou outro – [1996 ou 1997]
Data provável – [2001?]
Data correta, mas não indicada no documento – [1976]
Uso de intervalos menores de 20 anos – [entre 1970 e 1985]
Data aproximada – [ca. 1950]
Década certa – [196-]
Década provável – [196-?]
Século certo – [18-]
Século provável – [18-?]

b) quando em indicações de meses, estes devem aparecer de forma abreviada, no


idioma original da publicação.

maio/dez. 1996.
mar. 1995.
Aug./Sept. 2002.

c)quando a publicação indicar, no lugar dos meses, divisões por bimestres,


trimestres, semestres ou estações do ano, estas informações devem ser transcritas
da seguinte forma: os bimestres, trimestre e semestres abreviados; as estações do
ano tal como figuram na publicação.

2. sem. 2001. 3. bim.1995.


primavera 2000. Autumm 1970.

7.7 Regras quanto à paginação

a) - quando a publicação não apresentar número de páginas ou se a numeração for


regular, ao final da referência devem ser indicadas, após o ponto final, as
expressões:

Não paginado. (publicação sem número de páginas)


Paginação irregular. (publicação com paginação irregular)
7.8 Monografias

7.8.1 Monografias consideradas no todo

Para fins de elaboração de referências, a NBR 6023:2002 da ABNT, define


Monografia como o documento constituído de uma só parte ou de um número pré-
estabelecido de partes que se complementam, como livros, trabalhos acadêmicos
(teses, dissertações, monografias), manuais, enciclopédias, dicionário, catálogo, etc.
SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se houver, abreviado(s) ou
não). Título da obra em negrito ou itálico (apenas a primeira letra em maiúscula, a
não ser em casos de nomes próprios). Número da edição (a partir da segunda
edição, se houver). Local (nome da cidade): Editora, ano de publicação.

Obs.os elementos essenciais são os de descrição obrigatória na elaboração da


referência, podendo variar conforme o tipo de documento. Assim, quando necessário
e de acordo com o documento a ser referenciado, são acrescentados elementos
complementares para melhor identificá-lo;

Obs.alguns dos elementos complementares considerados na NBR 6023:2002 da


ABNT são: número de páginas do documento, ISBN, indicação de coeditores,
tradutores, informações descritivas sobre o documento (por exemplo: a) em caso de
jornal, menção à edição exclusiva para assinante, ao final da referência; b) indicação
de apoio de entidade governamental à publicação referenciada, ao final da
referência);

Obs.o elemento ‘tradução’ e a indicação de subtítulo da obra são opcionais. Caso


seja indicado, o subtítulo não é grafado em negrito ou itálico.

a) Livros

GRAMSCI, A.. Maquiavel, a política e o Estado moderno moderno. Tradutor: Luiz


Mário Gazzaneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.

RODRIGUES, A. B.. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento


Interdisciplinar. São Paulo: Hucitec, 1997.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 3.


ed. São Paulo: Atlas, 2000.
b) Dicionários

AULETE, C. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed.


Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.

c) Enciclopédia

THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia


Britannica, 1986. 30 v.

d) Bíblia

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de


Figueiredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

e) Normas Técnicas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

f) Dissertações e Teses

SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se houver abreviados ou


não). Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo de
documento [tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, etc.] (o grau) –
vinculação acadêmica, Instituição, local, ano da defesa.

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação


(Mestrado em Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade
Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.

CAMPOS, G.L. Processamento de linguagens naturais através de funções


recursivas de expressões regulares condicionais. 1990. 105 f. Tese (Livre
Docência) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990.

MORGADO, M.L.C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão de


Curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo Castelo
Branco, São Paulo, 1990.
7.8.2 Trabalho de Iniciação Científica ou monografias no todo em meio
eletrônico

São os apresentadas em meio eletrônico como disquetes, cd-rom, online, etc.


Para referenciá-las, segue-se as normas dos documentos monográficos no todo,
acrescidas de descrições físicas do meio eletrônico.

Documentos em CD-ROM

KOOGAN, A.; HOUASSIS, A. (Ed). Enciclopédia e dicionário digital 98. São


Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

b) Documentos online: não se recomenda referenciar material eletrônico de


curta duração nas redes (ABNT, NBR 6023.2002). Deve-se apresentar o endereço
eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data do
acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em: .

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997.


Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19
maio 1998.

7.8.3 Partes de Monografia:

Iinclui as referências de capítulos, volumes, artigos de coletâneas com autor


e/ou títulos próprios. O padrão da referência é:
SOBRENOME, Prenome(s) e outro(s) Sobrenome(s) do(s) autor (es) da parte. Título
da parte (apenas a primeira letra maiúscula, excetuando-se nome próprio, sem
negrito ou itálico). In: SOBRENOME, Prenome do autor da obra como um todo.
Título da obra: subtítulo (se for o caso). Edição (a partir da segunda, se houver).
Local: Editora, ano. capítulo ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Obs: nos casos em que o autor do caítulo ou do artigo é o mesmo da obra, o nome
após a expressão In: é substituído por 6 traços sublineares, seguidos de ponto.

a) Parte de uma obra


MOSCA, G.; BOUTHOUL, G. Os primeiros agregados humanos. In: ______.
História das doutrinas políticas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. p.14-16.

b) Capítulo de Livro

LAKATOS, E M. Cultura e poder organizacional e novas formas de gestão


empresarial. In: ______. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas, 1997. cap.
5, p. 122-143.

c) Artigo de coletânea: Coletâneas são publicações compostas por artigos ou textos


de vários autores em uma única obra. Nas coletâneas, geralmente há a indicação
de um ou mais autores como responssáveis pela obra( coordenador, organizador,
editor, etc)

AMADO, G. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, Fernando C.


Prestes; FREITAS, Maria Ester de (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de
Janeiro: FGV, 2000. p. 103-115.

7.8.4 Parte de Trabalho de Iniciação Científica em meio eletrônico

Seguem-se as normas anteriores para referenciar partes de Trabalho de


Iniciação Científica, acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico
utilizado.

SOUZA, A.; MACEDO, B. Viagem astral aos domingos. In: TOLEDO, S. (Org.).
Org.). Reflexões para o silêncio. Curitiba, 1988. Disponível em:
http://www.refletindo.com.br/ livrosonline/leitura_32>. Acesso em: 25 jul.1990.

7.9 Publicações periódicas

Publicações periódicas abrangem os seguintes documentos: coleções


completas, fascículo ou número de revistas, número de jornal ou caderno de jornal
completo; bem como matérias apresentadas em um número, volume ou fascículo de
periódicos (artigos científicos de revistas, editoriais, matérias jornalísticas, seções,
reportagens, etc.). Da mesma forma que nas referências de Trabalho de Iniciação
Científicas (completas ou partes), as publicações periódicas também são
referenciadas segundo as características específicas de cada tipo.

7.9.1 Publicação periódica como um todo

Usa-se referenciar toda a coleção de um título de periódico em listas de


referências e catálogos de obras preparados por bibliotecas, editoras ou livreiros. O
padrão de referência é

TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, datas de início e


encerramento da publicação, quando houver.

TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP, 1989-1997.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência


e Tecnologia, 1972-

Obs: quando a publicação está em vigor, apresenta-se o ano de início, acrescido de


hífen e sem ponto final.

7.9.2 Partes de publicações periódicas

Abrange volume, fascículo, números especiais e suplementos, sem título


próprio. A referência padrão é:

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: Editora, numeração do ano e/ou volume,


numeração do fascículo, informações de períodos, datas de publicação.

VEJA. São Paulo: Abril, v.31, n.1, 15 jan. 1998.


7.9.3 Artigo e/ou matéria de publicações periódicas

Inclui fascículos, volumes, números especiais e suplementos (com título


próprio); além dos artigos, editoriais, comunicações, entrevistas, resenhas,
reportagens e outros.

SOBRENOME, Prenome do Autor. Título da parte, artigo ou matéria. Título da


Publicação, Local, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou
número (conforme o caso), página inicial-final (quando se tratar de artigo ou
matéria), data ou intervalo de publicação.

Obs: se necessário, podem ser acrescentadas informações complementares que


melhor identifiquem o documento

GUIA Exame 2002: as 100 melhores empresas para você trabalhar. Exame, São
Paulo, set. 2002. Edição especial.

NUNES, C. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos.


Teoria & Educação, Porto Alegre, n.6, p.151-182, 1992.

LEAL, E. J. M. Pesquisa e produção escrita. Turismo: visão e ação, Itajaí, v. 4, n.8,


p.99- 109, abr./set. 2001.

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração,


Rio de Janeiro, v.3, n.2, p.15-21, set. 1997.

7.9.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, dentre outros, em meio


eletrônico

As referências seguem as normas indicadas para artigos e/ou matérias de


publicações periódicas, conforme os tópicos anteriores, acrescentando-se a
descrição física do meio eletrônico.
MALOFF, J. A internet e o valor da “internetização”. Ciência da Informação,
Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em:
18 maio 1998.

VIEIRA, C. L; LOPES, M. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.2,


inverno 1994. 1 CD-ROM.
7.9.5 Artigo e/ou matéria de jornal

Incluem editoriais, entrevistas, comunicações, reportagens, resenhas e


outros. A referência padrão é:

SOBRENOME, Prenome do Autor (se houver). Título da matéria. Título do Jornal,


Local de publicação, data de publicação. Seção, caderno ou parte do jornal, página
da matéria.

Obs: quando não houver caderno, seção ou parte, a página da matéria ou do artigo
precede a data.

7.9.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

A referência segue a norma indicada no item anterior, acrescentando-se as


informações sobre a descrição física do meio eletrônico.
HISTÓRIA, razão e fé. Folha de S. Paulo Online, São Paulo, 3 nov. 2002. Folha
Opinião. Disponível em: <http://www.uol.com.br/fsp/opiniao/inde03112002.htm>.
Acesso em: 3 nov. 2002.

7.10 Publicações em eventos

Constitui um tipo de publicação com o conjunto de documentos/trabalhos


apresentados ou reunidos em um evento, como atas, anais, resultados, proceedings,
dentre outros.
6.10.1 Eventos como um todo

O padrão de referência para esses tipos de documentos é:

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização.


Título....do documento (anais, atas, proceedings, etc.) Local de publicação: editora,
data da publicação.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais...


Recife: UFPe, 1996.

WORKING CONFERENCE ON INFRASTRUCTURES FOR VIRTUAL


ORGANIZATIONS: managing cooperation in virtual organizations and electronic
business towards smart organizations, 2. 2000, Florianópolis. Proceedings…
Boston: Kluwer Academic Publishers, 2000.

6.10.2 Eventos como um todo meio eletrônico

A referência segue a norma anterior para publicação de documento de evento


como um todo, acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico utilizado.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996. Recife Anais
eletrônicos... Recife:UFPe,1996.Disponíve lem:
http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

6.10.3 Trabalho apresentado em evento

São os artigos, comunicações, projetos, dentre outros trabalhos apresentados


em eventos técnico-científicos. A referência deve apresentar os seguintes elementos
e forma:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome e outros Sobrenomes do Autor (se houver,
abreviados ou não). Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO,
numeração do evento (se houver), ano, local de realização do evento. Título...
(Anais, Proceedings, Resumos, etc.) Local de publicação: Editora, data de
publicação. página inicial-página final do trabalho referenciado.

RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In:


ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., 1989, Belo Horizonte. Anais… Belo
Horizonte: ANPAD, 1989. p. 455-468.

6.10.4 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico

Segue a norma de referência indicada no item anterior, acrescida das


informações do meio eletrônico utilizado.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total


em educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/ educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO


DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec
Treina, 1998. 1 CD-ROM.

7.11 Documentos jurídicos

Estão incluídos nesse tipo de documento: a Constituição, emendas


constitucionais, textos legais (leis ordinárias, medidas provisórias, decretos,
resoluções do Senado Federal); normas de instituições públicas e privadas
(resoluções, portarias, ordem de serviço, comunicado, instrução normativa, circular,
dentre outros). A referência é elaborada com base na norma padrão, podendo ser
acrescentados elementos complementares, caso sejam necessários.
6.11.1 Legislação

JURISDIÇÃO (ou cabeçalho da entidade, caso tratar-se de normas). Título do


documento. Especificação do documento (ex.: Diário Oficial, Código civil, Lex), Local
(cidade), numeração (volume, número e páginas, conforme o caso), data.

Obs: quando a referência for de Constituições e suas emendas, entre o nome da


jurisdição e o título acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de
promulgação, entre parênteses.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea


de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p.217-220, 1998.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de


1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p.1966, out./dez. 1995.

BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis


do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943.
Suplemento.

BRASIL. Código Civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

6.11.2 Jurisprudência

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo:
Associação dos Advogados do Brasil, 1994. p.16.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Hábeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara


Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de
1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10,
n. 103, p. 236-240, mar.1998.
6.11.3 Doutrina

Refere-se a qualquer discussão técnica sobre questões legais publicadas na


forma de Trabalho de Iniciação Científicas, artigos de periódicos, papers, etc. A
doutrina é referenciada conforme o tipo de publicação.

BARROS, R. G. de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do


Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n.
139, p. 53-72, ago. 1995.

6.11.4 Documento jurídico em meio eletrônico

Para este tipo de documento, o padrão de referência segue a norma indicada


para documentos jurídicos (itens anteriores), acrescentando-se as informações
sobre o meio eletrônico utilizado.

BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: Sislex: Sistema de


Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]:
DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo
público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>.
Acesso em: 29 nov.1998.

7.12 Patente

ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou autor. Título. Número da patente, datas do


período de registro.
EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação
Agropecuária (São Carlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital
multissensor de temperatura para solos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30
maio 1995.

7.13 Documento cartográfico

Abrange: atlas, mapa, globo e fotografia aérea. O padrão de referência é:

AUTOR. Título. Local: Editora, data de publicação. Especificação do documento.


Escala.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de


governo do Estado de São Paulo. São Paulo. 1994. 1 atlas. Escala 1:2. 000.

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil,


1981. 1 atlas. Escalas variam.

7.13.1 Documento cartográfico em meio eletrônico

O documento cartográfico segue os padrões indicados anteriormente, porém


com as devidas, informações referentes ao meio eletrônico em que é apresentado.

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed


unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1: 40.000.
Disponívelem: ttp://www.flmnh.ufl.edu/fish/Sharks/statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>.
Acesso em: 15 jan. 2002.

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration.


1999071318. GIF. Itajaí: UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08:
SE. 13 jul. 1999, 17: 45Z, IR04. 1 disquete, 3 ½ pol.

Obs.: Nota sobre a referência/arquivo digital8 : 1999071318.GIF (título do arquivo);


Itajaí (local); UNIVALI (instituição geradora); 557 Kb (tamanho do arquivo); GOES
(denominação do satélite); 08 (número do satélite na série); SE (localização
geográfica); 13 jul. 1999 (data da captação); 17:45Z (horário zulu); IR04 (banda).
7.14 Documento iconográfico

Refere-se a gravuras, fotografias, pinturas, transparências, cartazes, desenho


técnico, diafilme, diapositivo, dentre outros. O padrão para referenciar esses tipos de
documentos é:

AUTOR. Título. Data. Especificação do documento.

Quando não existir título para o documento, deve-se atribuir uma


denominação ou indicar [Sem título] entre colchetes. Também podem ser
acrescentados elementos complementares do documento à referência, caso seja
necessário.

BRITTO, R. [Sem título]. 1999. 1 gravura, color., 25 cm x 25 cm.

NOVAS descobertas para o terceiro milênio. São Paulo: UMIBO, 1982. 19


transparências, color., 25 cm x 20 cm.

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

7.14.1 Documento iconográfico em meio eletrônico

GEDDES, A. G. 135. jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb.
Formato JPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol.

7.15 Imagem em movimento

Envolvem as referências de filmes, DVD, videocassetes, dentre outros. Deve-


se seguir o seguinte padrão:
TÍTULO. Diretor. Produtor (conforme as informações disponíveis). Local: Produtora,
data e especificação do suporte em unidades físicas.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-


Tonnerre e Arthur Cohn. Rio de Janeiro: Riofilme, 1998. 1 bobina cinematográfica
(106 min), son., color., 35 mm.

PORTADOR de necessidades especiais no trabalho: depoimentos. Produção do


Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Departamento Nacional. Brasília:
SENAI/DN, 2001. 1 video sonoro.

7.16 Documento sonoro

Compreende discos, CDs (compact disc), fitas cassete, etc. No caso de


entrevistas gravadas que necessitam ser referenciadas, também deve ser seguido o
seguinte padrão:

COMPOSITOR (ou intérprete, entrevistado, conforme o caso). Título. Local:


Gravadora (ou equivalente), data. Especificação do documento.

VELOSO, C. Circuladô vivo. São Paulo: Polygram, 1992. 1 CD.

SILVA, L. I. L. da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991].


Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes
sonoros.

7.17 Documento tridimensional

Abrange as esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis,


esqueletos, objetos de museu, monumentos, animais empalhados, dentre outros). A
referência desses documentos deve apresentar o seguinte padrão:

AUTOR (criador artístico do objeto, quando identificado). Título (caso não exista,
atribuir denominação ou indicar [Sem título] entre colchetes). Data. Especificação do
objeto.
DUCHAMP, M. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.

BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18-]. 1 bule.

7.18 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico

Abrange os documentos do tipo base de dados, listas de discussão, arquivos


em disco rígido, programas de computador, mensagens eletrônicas, etc. O padrão
para referência é:

AUTOR(es)se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver).
Descrição física do meio eletrônico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,


1998. 5 disquetes.

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation,
1995. 1 CD-ROM.

LEAL, E. J. M. Memorial [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por


<simonegf@sj.univali.br> em 11 nov. 2002.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E


TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em:
<http://www.bdt.fat.org.br/ acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.

OBS: As mensagens de correio eletrônico “devem ser referenciadas somente


quando não se dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em
discussão. Mensagens trocadas por email têm caráter informal, interpessoal
eefêmero, e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como
fonte científica ou técnica de pesquisa.” (ABNT, NBR 6023:2002, p. 13).
7.19 Bula de remédio

RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos


Campos: Johnson & Johnson, 1997. Bula de remédio.

7.20 Séries de coleções

Nesses tipos de publicações, ao final da referência, podem ser


acrescentados, entre parênteses, os títulos das séries e/ou coleções e a respectiva
numeração, se houver.

HINDLE, T. Como fazer apresentações. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série
Sucesso Profissional: seu guia de estratégia pessoal).

MARTINS, C. B. O que é sociologia? 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Primeiros


Passos, 57).

7.21 Notas

Como notas podem ser incluídos os seguintes documentos: publicações no


prelo, textos não publicados, apostilas, documentos mimeografados e digitados.
Estas informações devem ser apresentadas ao final da referência, sem destaque.

MARQUES, I. Modelos matemáticos: exercícios didáticos. Tubarão, SC, 1978.


Apostila.

MARINS, J. L. C. Massa calcificada da naso-faringe. Radiologia Brasileira, São


Paulo, n.23, 1991. No prelo.

RUBIROSA, M. Os princípios da gestão moderna. Niterói, 1990. Digitado.


8 DICAS PARA SE ESCREVER UM ARTIGO CIENTÍFICO

Estas dicas foram retiradas na íntegra de uma palestra proferida por Clovis
Torres Fernandes (ITA). Objetiva demonstrar que elaborar artigos com qualidade
requer esforço, determinação e aprendizado contínuo.
Fatores de Qualidade de um Artigo com conteúdo correto e adequado:
- Integridade e ética dos autores;
- Correção gramatical e ortográfica;
- Estilo adequado ao foro;
- Técnica de escrita;
- Apresentação adequada ao foro;
- Ambiente científico: revisores.

DICA 1- Prepare-se! ”Saco vazio não pára em pé!” Mantenha registros de


tudo o que faz:
-Notas de suas idéias;
- Documentação de programas;
- Notas de aulas;
- Notas sobre artigos que lê;
- Resultados obtidos;
-Etc.
DICA 2-Planeje o que vai escrever.
DICA 3-Eleja alguém para ler e revisar seu artigo na versão preliminar.
DICA 4- Pense na audiência:
- Teor e ênfase;
-Linguagem;
-Formalismo.
DICA 5- Escreva para o Comitê de Programa do congresso ou revista, na
qual você tenciona submeter seu artigo.
DICA 6- Não tente dizer muito em um artigo; fixe-se na estória principal e
somente inclua o que for essencial; Guarde o resto para outro artigo.
DICA 7- Foco do artigo
- Finalidade do artigo
-Questão - chave
-Frase que impressione e capture a essência da sua contribuição.
DICA 8- Processo de escrita
- Escolha do tema.
- Elaboração preliminar do título.
- Pesquisa bibliográfica/realização da pesquisa.
- Elaboração do roteiro preliminar do artigo.
- Redação preliminar da introdução (opcional).
- Redação do texto propriamente dito.
- Redação final da introdução.
- Redação das considerações finais.
- Redação do resumo.
- Redação final do título.
- Revisão final.
- Leitura por outras pessoas.
- Redação final.
DICA 9- Do título
- Objetivo: espelhar o foco de atenção ou conteúdo essencial do artigo
- Deve ser adequado e conciso
- Não sobrecarregar com o seguinte: abreviaturas, informações entre
parênteses, fórmulas gráficas, referências.
DICA 10- Do resumo
- Objetivo: proporcionar aos leitores informações suficientes que lhes
permitam julgar se é conveniente fazer uma leitura aprofundada do texto.
- Um resumo deve ser auto-explicativo
- Sem referência a qualquer parte do corpo do artigo (citação bibliográfica –
nem pensar!)
-Referir-se apenas a dados e considerações que figurem no corpo do artigo.
-Evitar o uso de abreviaturas, símbolos etc., a menos que sejam de uso
generalizado.
-Esquema de 04 sentenças para elaboração do resumo:
1.Declare o problema.
2.Declare porque o problema é um problema.
3.Escreva a frase que capture a essência da sua solução / contribuição.
4.Declare a implicação / conseqüência da terceira declaração.
DICA 12- Da Introdução- Esquema de 5 perguntas/Parágrafos:
-Por que o tópico é de interesse?
-Qual é a base das soluções prévias, se houver?
-Qual é a base das soluções potenciais?
-O que foi tentado no presente esforço de pesquisa? [FOCO explícito]
-O que será apresentado neste artigo?
DICA 13- Corpo do artigo- Esquema de 04 Seções:
-Descreva o problema a ser resolvido: porque é um problema e porque é
importante resolvê-lo!
-Descreva sua solução ao problema.
-Mostre que sua solução realmente resolve o problema.
-Descreva o que outras pessoas fizeram na área: evidencie sua contribuição.
DICA 14- Considerações finais
-Deve apresentar as conclusões tiradas do trabalho desenvolvido.
- Sentença introdutória amarrando a seção com o problema declarado na
Introdução, se ou não o problema inteiro foi resolvido.
-Apresentar uma sentença ou duas sobre as limitações e implicações.
-Nas conclusões, não fazer referência a material novo, não apresentado no
corpo do trabalho.
- Apresentar caminho futuro das pesquisas, com base nas conclusões tiradas.
- Deve ser compreensível para alguém que não tenha lido o corpo do
trabalho.
DICA 15- Checklist Antes da Submissão:
Quanto à Forma
-O título está adequado?
-A afiliação dos autores está colocada no texto de acordo com as diretrizes da
publicação?
-O resumo está adequado?
-O manuscrito foi verificado quanto à correção ortográfica e gramatical?
-A introdução está no formato apropriado?
-O foco do artigo está claro e explicitamente colocado na Introdução?
-A apresentação segue o estilo e o foro apropriado?
-O corpo do artigo segue a estrutura recomendada para a publicação alvo?
-Todas as referências mencionadas no texto estão na seção de referências
bibliográficas? C
-As referências estão no estilo correto?
-Todas as figuras e tabelas têm legendas adequadas?
-Você tem permissão por escrito de autores/editores/editoras para a
reprodução de material com direitos autorais?
-Você reconheceu a colaboração de terceiros?
Quanto ao conteúdo:
-Você colocou a frase que captura a essência da sua contribuição?
-Você deixou explícito o seguinte:
- Você examinou a literatura sobre o seu assunto de forma extensiva?
- Você fez referências a publicações-chave?
-O artigo constitui uma contribuição à literatura no tópico?
-Os métodos de pesquisa foram claramente explicados no texto e, se
necessário, justificados?
-Você consubstanciou suas declarações, ou por apresentar evidências com
seus achados e argumentações razoáveis, ou por apresentar referências adequadas
ao trabalho de outros?

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