Tem sido propostos inúmeros testes ou ensaios nanotoxicológicos, seja
in vivo, seja in vitro. Com o advento da bioinformática e da quimioinformática, algumas simulações in silico, utrtilizando modelos computacionais para prever o comportamento de nanopartículas em ambiente biológico e atribuir maior ou menor grau de risco à exposição humana e ambiental desta também tem sido utilizadas. Contudo, ainda se considera os testes in vitro superiores ao testes in vivo e in silico. Testes in silico tem a inconveniência de não conseguirem simular completamente o meio biológico e as reações metabólicas, além de considerar poucos dados experimentais para elaboração de seus modelos matemáticos (os quais seriam utilizados para prever o comportamento dos nanomateriais).
Arora et al. (2001), comparando os testes in vivo com os testes in vitro
considera os últimos melhores e enumera algumas vantagens da utilização dos mesmos, a saber: i. revelação de efeitos primários de células alvo na ausência de efeitos secundários causados pela inflamação; ii. identificação de mecanismos primários de toxicidade na ausência de fatores fisiológicos que possam confundir a interpretação de estudos utilizando animais vivos; iii eficiência, rapidez e boa relação custo-efetividade; iv. base para o estabelecimento de melhorias no desenvolvimento de ensaios in vivo.
Takhar e Mahant (2011), em uma revisão dos principais métodos in vitro
de estudo de nanotoxicidade, estabeleceram três grupos dede ensaios nos quais se dividem todos os ensaios nanotoxicológicos in vitro: ensaios de viabilidade celular, ensaios de estresse oxidativo e ensaios de resposta inflamatória. A seguir são descritos os principais testes nanotoxicológicos classificados dentro destes três grupos supracitados.