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4.

ENSAIOS NANOTOXICOLÓGICOS IN VITRO

Tem sido propostos inúmeros testes ou ensaios nanotoxicológicos, seja


in vivo, seja in vitro. Com o advento da bioinformática e da quimioinformática,
algumas simulações in silico, utrtilizando modelos computacionais para prever
o comportamento de nanopartículas em ambiente biológico e atribuir maior ou
menor grau de risco à exposição humana e ambiental desta também tem sido
utilizadas. Contudo, ainda se considera os testes in vitro superiores ao testes
in vivo e in silico. Testes in silico tem a inconveniência de não conseguirem
simular completamente o meio biológico e as reações metabólicas, além de
considerar poucos dados experimentais para elaboração de seus modelos
matemáticos (os quais seriam utilizados para prever o comportamento dos
nanomateriais).

Arora et al. (2001), comparando os testes in vivo com os testes in vitro


considera os últimos melhores e enumera algumas vantagens da utilização dos
mesmos, a saber: i. revelação de efeitos primários de células alvo na ausência
de efeitos secundários causados pela inflamação; ii. identificação de
mecanismos primários de toxicidade na ausência de fatores fisiológicos que
possam confundir a interpretação de estudos utilizando animais vivos; iii
eficiência, rapidez e boa relação custo-efetividade; iv. base para o
estabelecimento de melhorias no desenvolvimento de ensaios in vivo.

Takhar e Mahant (2011), em uma revisão dos principais métodos in vitro


de estudo de nanotoxicidade, estabeleceram três grupos dede ensaios nos
quais se dividem todos os ensaios nanotoxicológicos in vitro: ensaios de
viabilidade celular, ensaios de estresse oxidativo e ensaios de resposta
inflamatória. A seguir são descritos os principais testes nanotoxicológicos
classificados dentro destes três grupos supracitados.

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