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Revista Escrita da História

ISSN: 2359-0238
Revista Escrita da História
CONSELHO EDITORIAL

Editor-chefe: Fábio Duque


(Mestrando em História Social pela Universidade de São Paulo – USP)
1º Secretário: André Furtado
(Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF)
2º Secretário: Aaron Sena Cerqueira Reis
(Doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo – USP)
1º Gerente de Sistema: Luiz Alberto Ornellas Rezende
(Doutorando em História Social pela Universidade de São Paulo – USP)
2º Gerente de Sistema: Adir de Almeida Mota
(Mestrando em História Econômica pela Universidade de São Paulo – USP)
Coordenador do Dossiê: Renato de Ulhoa Canto Reis
(Doutorando em História pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF)
1ª Divulgadora: Nayara Galeno do Vale
(Doutoranda em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF)
2º Divulgador: Valério Rosa de Negreiros
(Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF)
1º Diagramador / Editoração: André Furtado
(Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF)
2º Diagramador / Editoração: Aaron Sena Cerqueira Reis
(Doutorando em Educação pela Universidade de São Paulo – USP)

www.escritadahistoria.com

REH || Todas as informações presentes nos trabalhos são de inteira responsabilidade de


seus respectivos autores.
ISSN: 2359-0238
Revista Escrita da História
CONSELHO CIENTÍFICO
(Biênio 2016-2017)

Aldair Carlos Rodrigues (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP)


Alex Degan (Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM)
Angelo Alves Carrara (Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF)
Avanete Pereira Sousa (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB)
Carlos Augusto de Castro Bastos (Universidade Federal do Amapá – UNIFAP)
Cristina Ferreira (Universidade Regional de Blumenau – FURB)
Daniel Aarão Reis Filho (Universidade Federal Fluminense – UFF)
Durval Muniz de Albuquerque Júnior (Universidade Federal do Rio Grande do Norte –
UFRN)
Enrique Serra Padrós (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)
Francisco Carlos Palomanes Martinho (Universidade de São Paulo – USP)
Giselle Martins Venancio (Universidade Federal Fluminense – UFF)
Henrique Modanez de Sant‟Anna (Universidade de Brasília – UnB)
José Rivair Macedo (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS)
Juliana Bastos Marques (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)
Leandro Rust (Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT)
Marcelo da Silva Murilo (Universidade Federal do Acre – UFAC)
Paulo Cavalcante (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)
Rodrigo Monteferrante Ricupero (Universidade de São Paulo – USP)
Ronald Raminelli (Universidade Federal Fluminense – UFF)
Temístocles Américo Corrêa Cezar (Universidade Federal do Rio Grande do Sul –
UFRGS)
Revista Escrita da História
PARECERISTAS
(Professores convidados que emitiram pareceres sobre trabalhos que foram aprovados,
rejeitados ou arquivados até o fechamento da presente edição)

Alisson Droppa – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)


Amanda Chiamenti Both – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
(PUCRS)
Angelo Alves Carrara – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Beatriz Piva Momesso – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Camila Figueiredo – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Carlos André Moura Cássia Albuquerque – Universidade de Pernambuco (UPE)
Carlos Eduardo Rovaron – Universidade de São Paulo (USP)
Carmen Lícia Palazzo – Centro Universitário de Brasília (UNICEUB)
Cláudia Maria das Graças Chaves – Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Daniela Carvalho Cavalheiro – Fundação Educacional de Duque de Caxias (FEUDUC)
Edneila Rodrigues Chaves – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
(UFVJM)
Eduardo Gross – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Eduardo Martins – Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)
Elione Silva Guimarães – Secretaria de Educação-Prefeitura de Juiz de Fora (SE/PJF)
Francisco Firmino Sales Neto – Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Gabriel Aladren – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Gabriel Passetti – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Giselda Silva Brito – Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Guilherme de Paula Santos – Universidade de São Paulo (USP)
Hernán Enrique Lara Sáez – Faculdade Anhanguera de Sorocaba (FAS)
Ilana Waingort Novinsky – Universidade de São Paulo (USP)
Jean Marcel Carvalho Franc – Universidade Estadual Paulista (UNESP)
Jefferson Costa Soares – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
Johny Santana Araújo – Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Jonas Moreira Vargas – Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
Karl Schuster – Universidade de Pernambuco (UPE)
Luciana Murari – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
Luís Augusto Ebling Farinatti – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Marcelo Cheche Galves – Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Marcelo de Sousa Neto – Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Marco Antonio Silveira – Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Marcos Ferreira de Andrade – Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
Maria José de Rezende – Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Marly de Almeida Gomes Vianna – Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)
Mauro Henrique Miranda de Alcântara - Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Rachel Gomes de Lima – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Rafael da Cunha Scheffer – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia
Afro-Brasileira (UNILAB)
Raíssa Vieira – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Renata Silva Fernandes – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Ricardo Bruno da Silva Ferreira – Instituto Federal Farroupilha (IFF)
Ricardo Machado – Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Roberta Giannubilo Stumpf - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
(ICS/UL)
Rodrigo Alves Ribeiro – Universidade Federal do Ceará (UFC)
Rodrigo Marins Marretto – Universidade Federal Fluminense (UFF)
Silvana Mota Barbosa – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Sonia Maria Souza – Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO)
Tâmis Peixoto Parron – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Vantuil Pereira – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
SUMÁRIO

E D I T O R I A L ............................................................................................................ 9

APRESENTAÇÃO
Renato de Ulhoa Canto Reis .......................................................................................... 10

DOSSIÊ
ELITES E INSTITUIÇÕES NO BRASIL IMPÉRIO

1. No lastro da Independência brasileira: Americus. Cartas políticas


José Augusto dos Santos Alves ..................................................................................... 14

2. A Carta Constitucional de 1824 e a organização da estrutura de poder institucional


no Brasil
Carlos Henrique Gileno ................................................................................................. 50

3. Império, família e poder: os “ilustres membros” do Conselho de Presidência do


Maranhão (1825-1829)
Raissa Gabrielle Vieira Cirino ....................................................................................... 81

4. Elites regionais e os debates para a formação do Estado Nacional no Período


Regencial: deputados paraibanos na Assembleia Geral (1831-1833)
Jerlyane Dayse Monteiro dos Santos ........................................................................... 113

SEÇÃO LIVRE
ARTIGOS

5. A América Latina na Sociedade das Nações: reflexões a partir do caso argentino,


brasileiro e chileno
Juliette Dumont ............................................................................................................ 138

6. A rede interacional dos rosários de São João del-Rei: o parentesco confraternal,


consanguíneo e a expansão de aliados entre os irmãos escravos, libertos e pardos livres
(séculos XVIII e XIX)
Leonara Lacerda Delfino ............................................................................................. 166

7. Lugares da tropicalidade na cultura colonial de Estado francesa: considerações


sobre as viagens científicas francesas de volta ao mundo da primeira metade do século
XIX
Daniel Dutra Coelho Braga ......................................................................................... 200
8. O preço da liberdade: as cartas de alforria pagas na cidade de Alegrete - RS
Márcio Jesus Ferreira Sônego ...................................................................................... 232

9. O sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente: limites e desafios


históricos no reconhecimento da cidadania
Eulália Fabiano ............................................................................................................ 249
EDITORIAL

Enquanto escrevemos, a marcha corrupta e nefasta, que destrói o Estado Democrático


de Direito Brasileiro, segue inexorável. Após alterarem o equilibrado sistema de
partilhas do pré-sal e dos royalties do petróleo, que garantiriam, por certo, o futuro do
país – agora entregue à própria sorte e aos interesses estrangeiros –, são os estudantes,
os trabalhadores e os idosos que se encontram na mira dos usurpadores do poder
republicano. A bem da realidade, por ocasião do vergonhoso processo de impeachment
da presidenta Dilma Rousseff, já havia se evidenciado que a história dos golpes – desta
vez configurado como farsa – repetia-se diante de nossos olhos. Este movimento
ganhou corpo sob estranhos gritos de protestos que, num só tempo, bradavam
supostamente contra os malfeitos com o dinheiro público e apoiavam o circo promovido
pelos beneficiários – ou seriam usufrutuários? – das propinas made in Odebrecht e
companhia nas falcatruas ilimitadas. A grande parte dessa elite iletrada em matéria de
lisura, declaração de impostos e inteligência – a confundir, por exemplo, a bandeira do
Japão com o comunismo –, juntou-se o nosso STF cuja sigla mais apropriada deveria
corresponder à Suprema Tribuna do Fisiologismo ou Sugestivo Tribunal Federal, como
sugeriu certo comediante. Talvez estejamos assistindo à constatação de Sérgio Buarque
de Holanda, publicada há oitenta anos em Raízes do Brasil, segundo a qual “Em terra
onde todos são barões não é possível acordo coletivo durável, a não ser por uma força
exterior respeitável e temida”. Esta, ao representar o velho desejo dos nossos
reacionários de plantão, seria encarnada pela imagem do Tio Sam a tutelar de
Washington os rumos da nação Tupiniquim, circunstância que, por ora, segue suspensa
ante a vitória de Donald Trump: face nova e sinistra do imperialismo. Mas o fato é que a
gana entreguista desses predadores prossegue vigorosa. Impulsionada, aliás, pela
ofensiva de setores conservadores que novamente ganham espaço em toda a América
Latina e, no caso do Brasil, atacam mediante a reforma da Previdência, do Ensino
Médio, via privatizações de empresas etc., propostas na “Ponte para o Futuro”. Assim,
no ano do centenário da Revolução Russa, é imperioso que sigamos lutando para
derrubar quaisquer planos que visem nos oprimir.
Atenciosamente,
Conselho Editorial

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