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Aprender e Ensinar Ciências Naturais no Ensino Fundamental

Vivemos numa sociedade em constantes transformações que


instiga no ser humano a necessita de a todo tempo renovar os conhecimentos,
ou mesmo produzir e reproduzir novos conhecimentos a ponto de tornar o
homem um ser autônomo capaz de atender as exigências dessa sociedade bem
como suas próprias necessidades, e atuar enquanto construtor de sua história.
Nesse sentido o ensino de ciências é de grande importância para
o homem, pois por meio deste ele tem a oportunidade de aumentar seu leque de
conhecimentos e de produzir outros a partir dos conhecimentos científicos e
experiências desenvolvidas, para então também fazer ciência.
Os PCNs (1997) (Parâmetros Curriculares Nacionais) cujo
“objetivo é auxiliar o docente na execução de seu trabalho, compartilhando seu
esforço diário de fazer com que as crianças dominem os conhecimentos de que
necessitam para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos e
conscientes de seu papel em nossa sociedade”, abordam que para o ensino de
Ciências Naturais é preciso construir uma estrutura de ensino que favoreça essa
aprendizagem de forma significativa levando em consideração o conhecimento
histórico e acumulado dos professores, alunos e a concepção de Ciência já
construída, e as relações existentes com a Tecnologia e a Sociedade.
Para tanto, sabe-se que “isto só será alcançado se for oferecido
à criança brasileira, pleno acesso aos recursos culturais relevantes para a
conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber
tradicionalmente presentes no trabalho escolar quanto às preocupações
contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde, com a sexualidade e com
as questões éticas relativas à igualdade de direitos, à dignidade do ser humano
e à solidariedade”.
“Nesse sentido, o propósito do Ministério da Educação e do
Desporto, ao consolidar os Parâmetros, é apontar metas de qualidade que
ajudem o aluno a enfrentar o mundo atual como cidadão participativo, reflexivo
e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres”.
O aluno sem dúvidas possui conhecimentos intuitivos, que são
adquiridos pela vivência, pela cultura e senso comum, acerca dos conceitos que
serão ensinados na escola. O que também não é diferente do professor, que
carrega consigo várias ideias de senso comum, ainda que tenha produzido
alguns conhecimentos científicos.
De acordo com os PCNs “os campos do conhecimento científico
— Astronomia, Biologia, Física, Geociências e Química — têm por referência as
teorias vigentes, que se apresentam como conjuntos de proposições e
metodologias altamente estruturados e formalizados, muito distantes, portanto,
do aluno em formação. Não se pode pretender que a estrutura das teorias
científicas, em sua complexidade, seja a mesma que organiza o ensino e a
aprendizagem de Ciências Naturais no ensino fundamental”.
É importante, então, que “a história das ideias científicas e a
história das relações do ser humano com seu corpo, com os ambientes e com
os recursos naturais devem ter lugar no ensino, para que se possa construir com
os alunos uma concepção interativa de Ciência e Tecnologia não-neutras,
contextualizada nas relações entre as sociedades humanas e a natureza”.
A partir disso é admissível que “pela abrangência e pela
natureza dos objetos de estudo das Ciências, é possível desenvolver a área de
forma muito dinâmica, orientando o trabalho escolar para o conhecimento sobre
fenômenos da natureza, incluindo o ser humano e as tecnologias mais próximas
e mais distantes, no espaço e no tempo. Estabelecer relações entre o que é
conhecido e as novas ideias, entre o comum e o diferente, entre o particular e o
geral, definir contrapontos entre os muitos elementos no universo de
conhecimentos são processos essenciais à estruturação do pensamento,
particularmente do pensamento científico”.
Os PCNs também trazem que os “aspectos do desenvolvimento
afetivo, dos valores e das atitudes também merecem atenção ao se estruturar a
área de Ciências Naturais, que deve ser concebida como oportunidade de
encontro entre o aluno, o professor e o mundo, reunindo os repertórios de
vivências dos alunos e oferecendo-lhes imagens, palavras e proposições com
significados que evoluam, na perspectiva de ultrapassar o conhecimento intuitivo
e o senso comum”.
Ressalta ainda que “se a intenção é que os alunos se apropriem
do conhecimento científico e desenvolvam uma autonomia no pensar e no agir,
é importante conceber a relação de ensino e aprendizagem como uma relação
entre sujeitos, em que cada um, a seu modo e com determinado papel, está
envolvido na construção de uma compreensão dos fenômenos naturais e suas
transformações, na formação de atitudes e valores humanos”.
Dizer, portanto, que “o aluno é sujeito de sua aprendizagem
significa afirmar que é dele o movimento de ressignificar o mundo, isto é, de
construir explicações norteadas pelo conhecimento científico”.
É, então, dizer que “os alunos têm ideias acerca do seu corpo,
dos fenômenos naturais e dos modos de realizar transformações no meio; são
modelos com uma lógica interna, carregados de símbolos da sua cultura.
Convidados a expor suas ideias para explicar determinado fenômeno e a
confrontá-las com outras explicações, eles podem perceber os limites de seus
modelos e a necessidade de novas informações; estarão em movimento de
ressignificação”.
Os PCNs afirmam que isso é “um processo que deve ser
construído com a intervenção do professor, pois é ele quem tem condições de
orientar o caminhar do aluno, criando situações interessantes e significativas,
fornecendo informações que permitam a reelaboração e a ampliação dos
conhecimentos prévios, propondo articulações entre os conceitos construídos,
para organizá-los em um corpo de conhecimentos sistematizados”.
Portanto, “ao longo do ensino fundamental a aproximação ao
conhecimento científico se faz gradualmente. Nos primeiros ciclos o aluno
constrói repertórios de imagens, fatos e noções, sendo que o estabelecimento
dos conceitos científicos se configura nos ciclos finais. E ao professor cabe
selecionar, organizar e problematizar conteúdos de modo a promover um avanço
no desenvolvimento intelectual do aluno, na sua construção como ser social”.
“É importante, no entanto, que o professor tenha claro que o
ensino de Ciências não se resume à apresentação de definições científicas, em
geral fora do alcance da compreensão dos alunos. Definições é o ponto de
chegada do processo de ensino, aquilo que se pretende que o aluno compreenda
ao longo de suas investigações, da mesma forma que conceitos, procedimentos
e atitudes também são aprendidos”.
“Em Ciências Naturais são procedimentos fundamentais aqueles
que permitem a investigação, a comunicação e o debate de fatos e ideias. A
observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento de relações
entre fatos ou fenômenos e ideias, a leitura e a escrita de textos informativos, a
organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas
e textos, a proposição de suposições, o confronto entre suposições e entre elas
e os dados obtidos por investigação, a proposição e a solução de problemas,
são diferentes procedimentos que possibilitam a aprendizagem”.
“Da mesma forma que os conteúdos conceituais, os
procedimentos devem ser construídos pelos alunos por meio de comparações e
discussões estimuladas por elementos e modelos oferecidos pelo professor”.
Com isso, “em Ciências Naturais é relevante o desenvolvimento
de posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o
conhecimento e o ambiente. O desenvolvimento desses valores envolve muitos
aspectos da vida social, como a cultura e o sistema produtivo, as relações entre
o homem e a natureza. Nessas discussões, o respeito à diversidade de opiniões
ou às provas obtidas por intermédio de investigação e a colaboração na
execução das tarefas são elementos que contribuem para o aprendizado de
atitudes, como a responsabilidade em relação à saúde e ao ambiente”.
É importante ressaltar também que “incentivo às atitudes de
curiosidade, de respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca e
compreensão das informações, às provas obtidas por meio de investigações, de
valorização da vida em sua diversidade, de preservação do ambiente, de apreço
e respeito à individualidade e à coletividade, têm lugar no processo de ensino e
aprendizagem”.
E quanto ao “planejamento e desenvolvimento dos temas de
Ciências em sala de aula, cada uma das dimensões dos conteúdos deve ser
explicitamente tratada. É também essencial que sejam levadas em conta por
ocasião das avaliações, de forma compatível com o sentido amplo que se adotou
para os conteúdos do aprendizado”.
Já a avaliação deve se dá de forma que favoreça a
aprendizagem do aluno em que este não mais responda apenas as questões de
acordo com os textos, mas que possa interpretá-las, não mais apenas com
conceitos prontos e sim com o que pode ser extraído daqueles conceitos para
sua aprendizagem, além disso, o professor precisa saber que os erros também
orientam o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
Dessa forma os PCNs desenvolveram objetivos para que possa
atender a essa expectativa de fazer com que o aluno aprenda ciências de forma
significativa, e atue no mundo transformando as coisas em sua volta, atendendo
suas necessidades, mas também cumprindo com seu papel de cidadão
participativo e construtor de conhecimentos.
Assim, o ensino de ciências o ajudará a se entender como
participante de tudo que acontece ao seu redor, auxiliando tanto nos
conhecimentos científicos como tecnológicos, sendo capaz de solucionar os
problemas que surgirem usando as ciências naturais. O trabalho em grupo e os
experimentos auxiliarão bastante para o aluno entender o quanto é importante
trabalhar coletivamente trocando conhecimentos e experiências, o que irá torná-
lo tanto crítico como participativo em todos os campos de estudo. Com isso,
visando à aprendizagem verdadeira e o ensino realmente válido de ciências,
como disciplina que interage e faz parte da vida do aluno.
Quanto aos conteúdos de ciências naturais, os blocos desses
conteúdos estão separados de acordo com a natureza de cada disciplina, para
que a natureza de cada conteúdo seja explanada de uma forma isolada e mais
aprimorada, com o intuito de possibilitar uma organização nos mesmos.
Cada bloco temático abrange no seu todo uma porção de
conceitos e procedimentos que surgem para que haja uma melhor compreensão
por parte da temática em foco.
Os conceitos aqui existentes são expostos em duas partes; a de
ciências naturais, que envolve conhecimentos de outras ciências e as ciências
tecnológicas que são basicamente organizadas em teorias científicas.
As mais diversas áreas das ciências como astronomia, biologia,
química são essenciais para que todos obtenham um melhor desempenho
intelectual, e com isso possa melhor adequar seus conhecimentos em outras
áreas, para que futuramente estes possam melhorar o meio em que vive.
Por isso se faz necessário o ensino de ciências nas salas de
aula, mas é preciso que os procedimentos utilizados sejam dados de uma forma
em que se produzam conhecimentos e dê ao aluno a oportunidade de indagar,
questionar e criticar, pois só assim é que ele vai conseguir se desenvolver
enquanto ser pensante e crítico.
Os blocos temáticos para o ensino fundamental são divididos em
quatro, são eles: ambiente, ser humano e saúde, recursos tecnológicos, e terra
e universo.
De início os três primeiros blocos estão inseridos nos conteúdos
do ensino fundamental e o quarto bloco só será exposto no terceiro ciclo.
Esses blocos sugerem ao professor trabalhar com os alunos os
mais diversos temas que estão presentes no nosso universo. Sendo assim,
metodologias e procedimentos são apontados aqui com o objetivo de
proporcionar ao aluno uma dinâmica de aula na qual possa chamar a atenção
do mesmo para os conteúdos que estão sendo lançados.
Mas deve-se entender que esses conteúdos devem ser
desenvolvidos em formas estratégicas como, por exemplo; TV, DVD e nos mais
diversos recursos tecnológicos existentes.
Nos últimos tempos, a sociedade presencia o quanto o meio
ambiente está sofrendo com as ações inadequadas do homem com a natureza
e com o meio em que vive, e a mídia divulga para a população todos os
problemas ambientais que vem ocorrendo, porém, os indivíduos ainda não agem
como deveriam agir, e nem fazem o que realmente deveria ser feito: cuidar da
natureza e do meio em que estamos inseridos.
Nessa perspectiva, a escola tem o papel fundamental de
trabalhar os problemas ambientais com os alunos, com o intuito de buscar
soluções e mostrar aos alunos que nossas ações podem salvar o nosso planeta.
Como conteúdo escolar, o tema meio ambiente traz a discussão sobre os
problemas ambientais, e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos. Sua
discussão é de fundamental importância, pois trata dos problemas ambientais
que foram gerados principalmente pelas atitudes erradas do homem e o que
pode ser feito para amenizar esse quadro que se agrava cada vez mais.
A ecologia é o principal referencial teórico para os estudos
ambientais, logo, ela estuda as relações de interdependência entre os
organismos vivos e destes com os componentes sem vida no espaço que
habitam.
O destaque das relações entre os seres vivos e não-vivos,
matéria e energia, em dimensões instantâneas aplicados aos múltiplos
conteúdos da temática ambiental, oferece meios para a formação de atitudes e
para a construção de conhecimento, enfatizando que a natureza tem um ritmo
próprio de desenvolvimento.
Desse modo, o trabalho do professor caminha na construção do
conhecimento, e assim, os alunos buscam informações e compreendem o que
está acontecendo com o meio e com o mundo.
Falar em ser humano é abordá-lo de forma muito significativa e
particular, pois cada um tem sua maneira de ser, agir, sentir, já que se trata de
um ser dotado de muitas características que se divergem uma das outras,
principalmente as biológicas que engloba a saúde como um todo tanto a mental
quanto a física. Para tanto, para se ter conhecimento de como esta saúde
funciona é necessário antes de tudo estudá-la desde a sua fisiologia até a sua
anatomia para que se possam entender todas as transformações que correm no
nosso corpo sem que percebamos a olho nu, como por exemplo, a troca de
carbono por oxigênio feita nos pulmões pelos alvéolos pulmonares chamada de
HEMATOSE, bem como a liberação do hormônio GASTRINA que envia para o
estômago a sensação de fome. Tudo isso feito pelo corpo é decorrente de um
vasto processo que envolve os sistemas respiratório, digestivo e endócrino que
juntos atuam para um bom funcionamento do corpo em sua totalidade de
maneira a equilibrá-lo constante e periodicamente.
Segundo os PCNs (2001): “... um sistema fruto de interações
entre suas partes com o meio, pode-se compreender que o corpo humano
apresenta um equilíbrio dinâmico: passa de um estado para outro, volta ao
estado inicial, e assim por diante...”. Este estado dinâmico é conhecido por
estado de saúde que depende de vários fatores como os físicos, psíquicos e
sociais, sem um desses fatores o corpo fica fragilizado podendo acarretar
inúmeras doenças.
Ao refletirmos sobre essas informações percebemos o quanto
são ricas e fundamentais para compreensão de quem somos e de como
funcionamos, tais informações são de grande importância no nosso aprendizado
que nos deve ser repassadas principalmente na escola que é um lócus de
construção e reconstrução de conhecimentos.
Cabe aos professores de “ciências”, terem conhecimento desse
conjunto de ideias superando é claro a partir de sua interação e troca de
conhecimentos com seus alunos suas preconcepções trabalhando e articulando
de forma dinâmica e contextualizada os conhecimentos dos conteúdos do
currículo com os conhecimentos de mundo dos alunos enriquecendo o
aprendizado já que: “... é papel da escola subsidiar os alunos com
conhecimentos e capacidades que os tornem aptos a discriminar informações,
identificar valores agregados as essas informações e realizar escolhas...”
(PCNs, 2001):
Outros campos de estudos que devem ser abordados são:
sexualidade humana, ciclo vital, alimentação etc. Estes também são de extrema
importância para que o aluno compreenda a relevância dos aspectos que são
indispensáveis para manutenção e reprodução da espécie humana, dando a
possibilidade ao professor de trabalhar com seus alunos a transdisciplinaridade
com outros temas como o da Orientação Sexual
A natureza vem sofrendo mudanças drásticas em seu cotidiano
por causa da incessante interferência humana. Desde a pré-história até a
contemporaneidade o homem manipula os recursos naturais para satisfazer
suas necessidades e seu ego e assim proporcionar uma vida confortável.
Alimentos (criação, grãos), materiais (madeira e água) e energia
(petróleo, eólica) são apenas alguns dos vários recursos extraídos da natureza,
e neste processo de retirada sem reposição é que o nosso planeta vai ficando
cada vez mais esgotado até chegar o dia que ele não terá mais nada a oferecer.
Neste contexto de transformações no meio ambiente, se faz
necessário um novo modelo de aluno que deve ser crítico e capacitado para
compreender e utilizar os recursos tecnológicos e por meio destes passar a
ampliar seus conceitos e construir novos conhecimentos, pois a tecnologia
perpassa por vários âmbitos sociais na história com a evolução de antigas
técnicas artesanais como, por exemplo, a invenção da roda, na resolução de
problemas sociais, como a desnutrição e a mortalidade infantil na indústria
farmacêutica e na medicina com o desenvolvimento de vacinas para vários tipos
de doenças.
Assim em sala de aula se pode debater sobre a estreita relação
entre ciência, tecnologia e sociedade a fim de tecer sobre as origens e o destino
social dos recursos tecnológicos, e a partir daí evidenciar a importância da
tecnologia no nosso cotidiano, provocando-lhes inquietação e questionamentos
de como seria uma vida sem energia elétrica, sem computador, sem celular.
Outro questionamento a ser levantado é sobre a utilização destes recursos de
maneira responsável, e isto remete a outra questão séria o consumismo que
pode ser consciente ou desenfreado apelando para a criticidade do aluno
fazendo tomar uma decisão de qual tipo de cidadão ele vai querer ser no futuro,
um cidadão que consome por consumir ou aquele que pensa no que consome e
nas consequências que esse consumismo pode acarretar.
É bem isso que a escola precisa tratar trabalhar o ensino de
ciências de forma que estimule o aluno a pensar, questionar, criticar, pesquisar,
investigar, produzir, solucionar. Oferecer espaço ao aluno para que ele participe,
construa, se socialize, troque conhecimentos tanto com outros alunos como com
o próprio professor, pois cada um traz consigo algum conhecimento, que precisa
ser compartilhado e ampliado. O ensino de ciências deve ser destinado para a
vida, o aluno deve ser informado para que ou em que lhe servirá determinado
conhecimento, que utilidade terá em vivência, ou seja, é preciso atribuir mais
significado aos conteúdos para então enriquecer o processo de ensino-
aprendizagem. E isso cabe não só ao ensino de ciências, mas de todas
disciplinas.

Referência

Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares


nacionais: ciências naturais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1997. pp. 27-42. B823p Brasil.

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