Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Comunidade
Distrito
Município
A rede urbana de uma região envolve as relações entre o campo e a cidade e as relações
entre os diferentes tipos de cidades. A existência de uma rede de transportes e de
comunicação é fundamental para que uma rede urbana seja integrada.
A rede urbana brasileira tem como principal característica as disparidades regionais,
pois enquanto ela é bem articulada no Sudeste, o mesmo não ocorre nas regiões Norte e
Centro-Oeste.
Sudeste - a mais importante do país, porque possui as maiores e as principais cidades.
Bem mais articulada, é integrada por rodovias, aeroportos, portos, ferrovias e infovias.
Sul - É a segunda do Brasil. Possui duas metrópoles nacionais (Porto Alegre e Curitiba)
e boa infra-estrutura de transportes e comunicações,
Nordeste - É a terceira mais importante. A área litorânea (Zona da Mata) concentra as
principais cidades incluindo Salvador, Recife e Fortaleza), portos, indústrias, rodovias e
aeroportos.
Norte e Centro-Oeste - São desarticuladas, com poucas cidades importantes, pequena
malha rodoviária e baixa densidade urbana e industrial.
para identificar as regiões metropolitanas plenas foi de 800 mil em seu município
principal, segundo a Contagem da População de 1996. Já as regiões metropolitanas
emergentes possuem menor número de habitantes em seu município central, mas os
"municípios do seu entorno podem apresentar um patamar suficiente para constituir uma
aglomeração urbana integrada". Duas exigências são feitas para que as regiões sejam
consideradas metropolitanas emergentes: que apresentem densidade demográfica igual
ou superior a 60 hab./km2 e tenham percentual de população economicamente ativa em
atividades urbanas igual ou superior a 65% da PEA total.
Segundo o IBGE, são doze regiões metropolitanas plenas e dez regiões metropolitanas
emergentes.
1.1 - Comunidade
O sentido de comunidade tem relação com a concepção grega de cidade.
Segundo Kalina e Kovadloff ( 1978:30-1), os gregos antigos conceberam a
pólis como uma comunidade, isto é, uma organização cujos assuntos eram de
interesse coletivo. Para esses autores , é possível afirmar que:
“ A pólis foi o lugar onde o homem chegava a ser ele mesmo. Assim, para os
gregos muito mais do que o lugar do trabalho, isto é, da produção, a pólis foi o
âmbito de encontro interpessoal do diálogo e das celebrações... Ela pode estar
referida tanto à vida comunitária em termos políticos, culturais e morais como
econômicos “.
Concebem a comunidade não só como um espaço limitado, onde residem
certos grupos , mas como todo meio comum, todo espaço dentro da cidade,
onde as pessoas desenvolvem suas relações sociais e tratam de interesses
coletivos .
Somente a partir de 1920, é que as comunidades são temas de muitos estudos
e indagações, passam a ser entendidas como uma realidade de solidariedade
coesa e unificada, com um ideal a ser atingido.
Tomando pôr base o conceito de João Guedes Pinto ( 1980 ), comunidade é
uma população que habita uma determinada porção de território, com cujo
nome se identifica, e que pôr viver e conviver nele desenvolve alguma coisa em
comum. Logo, pode-se definir comunidade como grupos de pessoas que
ocupam um espaço limitado, que possuem o mesmo objetivo e que podem unir
forças para reivindicar algo que seja do interesse de todos.
1.2 – Distrito
1.3 – Cidade
A palavra cidade vem do latim “civitas”, termo que entretanto não conota o
aspecto material da cidade, designado antes pelo vocábulo “urb”, de onde vem
urbano, segundo Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo.
Pode-se definir cidade “como uma aglomeração humana densa e permanente,
com ativas relações e alto grau de organização, independente do solo para sua
subsistência” ²
Na cidade ocorrem as relações sociais, os conflitos e movimentos urbanos,
São produzidos bens de consumo que depende de abastecimento exterior e
seus habitantes dedicam-se as atividades industrial, comercial, ao transporte e
a administração.
Enquanto aglomeração humana, a cidade é uma invenção mais ou menos
recente, datando de um passado não superior a 7 mil anos.
São as cidades, fruto de civilizações, culturas e sistemas econômicos distintos,
o que explica as características próprias de cada uma.
1.4 – Município
Nos centros urbanos qualidade vida é ampliação crescente do acesso aos bens
e serviços produzidos em sociedade, ligada a elevação da condição humana.
Desenvolvimento pode ser entendido socialmente, como um processo contínuo
e global, devendo ser dirigido a todos os cidadãos, independente da classe
social. Deve ser a criação constante do homem do homem frente aos desafios
sociais ocorridos na vida em comunidade.
Assim , desenvolvimento supõe a sua criação no usufruir do crescimento
econômico, no progresso tecnológico e social
O desenvolvimento deve então, favorecer ao alcance de uma vida com
qualidade a todos os cidadãos, mas o que se constata é que existe uma grande
parcela da população brasileira, que hoje não tem conseguido usufruir do
processo de desenvolvimento, pôr encontrar-se a margem do modo de
produção.
Deste modo, na atual sociedade os que já possuem uma vida estável e com
qualidade, aumentam cada vez mais sua participação no processo de
desenvolvimento e aqueles que ficam “fora”, acabam pôr formar uma imensa
massa humana de excluídos, que vivem em situações cada vez mais precárias.
exclusão significa estar fora de algo, estar privado, e então, excluídos aqui,
segundo alguns autores, são aquelas pessoas que “estão fora” do modo de
produção da sociedade e portanto a sua margem.
Essas pessoas geralmente estão privadas de trabalho e emprego, vivendo de
trabalhos esporádicos ou ainda ocupando empregos mal remunerados, e em
conseqüência disso acabam não possuindo condições dignas para consumir
nem o essencial, como alimentação, medicamentos, moradia, entre outros
bens. Restando assim a essa população, os densamente ocupados cortiços
localizados próximos ao centro da cidade , casa produzidas pela
autoconstrução em loteamentos periféricos, conjuntos habitacionais produzidos
pelo Estado, em via de regra distante dos centros, e as favelas quem em
terrenos públicos ou privados invadidos, acabam formando grupos sociais
excluídos, mas como agentes modeladores, ou seja, que produzem seu próprio
espaço nas cidades.
Essa produção de espaço “é uma forma de resistência, e ao mesmo tempo
estratégia de sobrevivência, impostas a esses grupos que lutam por um espaço
dentro das cidades”.¹
Além deste, co-existem outros problemas que ligados ao problema habitacional
como : alimentação inadequada, ausência de infra-estrutura, baixo nível de
escolaridade, alto custo de transporte coletivo.
Todas essas dificuldades aliadas, contribuem para que os socialmente
excluídos, fiquem cada vez mais privados de recursos e bens de serviços e
informações, contribuindo para que se estabeleça cada vez mais um círculo de
miséria e destituição social, que deve sempre ser alvo de planejamento e
investimento dos governos, principalmente do governo local.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 05:12
Cabe ao Município junto a União, aos Estados e ao Distrito Federal fazerem valer as
competências, a seguir segundo o art. 8º, parágrafo único da Constituição da República :
- Zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar
o patrimônio público;
- Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e da garantia dos portadores de
deficiência;
- Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
- Proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e a ciência;
- Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
- Preservar as florestas, a fauna e a flora;
- Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
- Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições
habitacionais e de saneamento básico;
- Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalidade, promovendo a
integração social dos setores desfavorecidos;
- Registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração
de recursos hídricos e minerais em seu território;
- Estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.
Os governos só conseguem cumprir suas competências através dos serviço públicos
municipais, que são todas atividades administrativas traduzidas em um fazer,
representado por obras e utilidades, visando satisfazer interesses de natureza geral.
Os serviços públicos podem ser legislativos, judiciários e executivos. No âmbito
municipal há os serviços legislativo e administrativo, sendo o judiciário exercido
exclusivamente pela União, pelos Estados Federados e pelo Distrito Federal.
A instituição dos serviços públicos é feita pelas esferas político-administrativas, em que
se divide o Estado Federativo, isto é, a União, os Estados e Municípios, cujas
competências são definidas pela Constituição Federal.
Pela Lei Maior, o Município tem obrigação de organizar e prestar diretamente ou sob
regime de concessão ou permissão, os serviços públicos locais, incluído o de transporte
coletivo.
Partindo dessas diretrizes e competências fixadas em nível constitucional, cabe ao
município organizar seu serviços aliados aos interesses comuns de sua população.
Tais serviços devem ser desenvolvidos em conformidade com regras que garantam o seu
bom desempenho, possibilitando adequada finalidade a que se destinam : ao bem e ao
desenvolvimento comum.
Os serviços públicos municipais são possíveis de serem submetidos a constantes
controles que podem ser internos e externos. O controle interno é exercido pela própria
administração, através de níveis hierárquicos e órgãos correcionais específicos, visando
a sua regularidade permanente. O externo provém de organismos que não se inserem na
administração, e que é exercido por órgãos jurisdicionais anômalos, como os Tribunais
de Contas ou por outro poder dentro de sua finalidade institucional de fiscalização,
como no caso do Legislativo em relação ao executivo. Há também o controle
jurisdicional, propriamente dito, que se abre sempre que a administração, desviando-se
do se rumo legal e moral, violar direito público subjetivo.
O controle abrange também as hipóteses de atividades descentralizadas ou delegadas a
particulares, através da concessão e permissão. Nesse caso, a administração central,
embora preservando o “status jurídico” de cada agente ou órgão prestador , deve
manter-se em permanente vigília, interferindo por impulso próprio ou a chamado de
interessados, sempre que houver irregularidade no desempenho dos serviços. Essa
intervenção deve ser efetuada segundo critério de legalidade, atendendo-se ao que
dispõem as regras constitucionais e legais específicas para cada situação.
Se são os próprios que custeam os serviços, estes também devem exercer um papel de
controlador. Hoje esse controle é feito através dos conselhos setoriais de saúde,
assistência social, criança e adolescente, educação que são formas básicas de mediação
entre a sociedade civil e o Poder Executivo. Funcionam inclusive como estratégia de
divisão do poder no governo local.
A execução dos serviços é feita diretamente pelo Poder Público, através da máquina
administrativa ou a confiados a entes público, mistos ou a particulares concessionários e
permissionários para seu implemento, sendo assim , considerado de administração,
indireta, mas podem também ser executados por terceiros mediante serviço ou de obra
pública.
Assim, com o processo de descentralização e municipalização, o município passaria a
ter maior autonomia e haveria maior participação da sociedade civil na prestação de
serviços públicos municipais.
Municipalizar significa uma articulação das formas do Município como um todo para a
prestação de serviços, cujos co-responsáveis seriam a Prefeitura e organização da
sociedade civil . Seria então, um processo de levar os serviços mais próximos a
população.
A municipalização junto a descentralização, que seria a redistribuição do poder entre
Estado e as coletividades locais, implicando em autogestão local. Como estratégia de
consolidação democrática, estão ligadas a participação, mostrando que a força da
cidadania está no município. É no município que o indivíduo nasce, vive, constrói sua
história, fiscaliza e participa do controle.
Justamente por ser o nível de governo mais próximo a população, com a autonomia
municipal estará mais sujeito ao controle popular que os outros níveis.
A municipalização constitui também uma maneira de organizar o trabalho do Estado,
que é muito amplo. Com isso, possibilita maior racionalidade, agilidade e
eficiência.Porém existem certas contradições que não devem ser mascaradas, como :
- “a descentralização não pode ser a centralização camuflada, que só divide o poder
entre o Chefe Executivo e seus assessores;
- a municipalização não pode ser confundida como Prefeiturização, pois ela é mais
ampla, envolve o coletivo local e não só prefeito e assessores.
A municipalização necessita obedecer a certos princípios e certas condições para que se
efetue.
Os princípios são :
- a descentralização
- o fortalecimento administrativo
- a participação comunitária
- o enfoque integrador da administração local
As condições são :
- política tributária condizente;
- fim da legislação centralizadora;
- maior racionalidade das ações;
- fim da administração convencional;
- programas efetivos de apoio técnico aos municípios;
- existência de recursos humanos habitados em nível local;
- capacidade de gestão;
- planejamento participativo em nível local; e
- participativo popular e não apenas formal.
Assegurando tais condições, haverão conseqüências importantes, como :
- a aproximação do Estado do “locus” cotidiano da população;
- a garantia de maior racionalidade e economia de recursos, assegurando maior
articulação e ação interinstitucional no que se refere aos níveis federal, estadual e
municipal;
- a redução e a simplificação do aparelho estatal.” ¹
Observando os princípios acima citados, a municipalização será efetivada, favorecendo
a população que participará e terá programas e projetos específicos para sua realidade,
com esse processo os recursos serão melhor aplicados pelo município. No entento,
apesar da União Ter avançado em parte na Estadualização, os municípios enfrentam
problemas com os Estados no momento da discussão dos repasses de recursos e da
divisão de serviços.
Como já dissemos, existe uma proposta em nível nacional para que as ações político-
administrativas sejam municipalizadas, com adequada distribuição de poderes políticos
e financeiros.
Assim, cada município deve organizar o seu Plano Diretor de Desenvolvimento
Integrado (PDDI). Em Botucatu temos o PDI, segundo lei complementar nº 188 de 18
de março de 1998.
O Plano Diretor seria um plano para direcionar o crescimento e o desenvolvimento do
Município, tanto na zona urbana como na zona rural, em todos os campos de atuação do
poder público, procurando melhorara as condições de vida da população.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 05:14
Habitação do Brasil
Há em todo o país 39.735.768 domicílios permanentes (casa, apartamento ou
cômodo, excluídas as moradias improvisadas) segundo dados da Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-1996), do IBGE. Dessas moradias,
73,6% são próprias; 13,6%, alugadas; 12,3%, cedidas; e 0,5% em outras
condições, como invasões, por exemplo. Quanto à densidade por dormitório,
17% tem apenas um morador; 54,4% tem mais de 1 até 2; 19,7% tem mais de
dois até três e 6,% mais de três até quatro.
Os dados sobre favelas são antigos. Aproximadamente 1 milhão de moradias
estão em favelas, segundo o Censo de 1991. Nelas residem 4,4 milhões de
pessoas, em sua maioria nos estados de São Paulo (com 29,8% do total) e Rio
de Janeiro (24,8%) Estudo da Fipe, Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas, aponta diferenças significativas no poder aquisitivo dos
moradores das favelas, o que faz com que existam simultaneamente
construções de alvenaria e de materiais sem resistência, como papel e
papelão. A maior parte da população favela da vive abaixo da linha de pobreza,
com renda média familiar que oscila entre quatro e cinco salários mínimos.
Alguns bens duráveis já estão bastante disseminados nas moradias brasileiras.
Segundo a PNAD, 96,6% dos domicílios possuem fogão; 58,0%, filtro de água;
90,4%, rádio; 84,3%, televisão; e 78,2%, geladeira. Outros bens estão restritos
a um número muito menor de casas. Apenas 30,4% têm máquina de lavar
roupa; 25,4%, telefone; e 18,0%, freezer.
Do total de moradias, 81,1% estão nas cidades. Isso é conseqüência do
processo de urbanização acelerada, que começa a partir dos anos 50. Essa
urbanização não foi acompanhada por investimentos que garantissem boas
condições de vida para os moradores das cidades. A população de favelas,
cortiços e bairros periféricos das grandes cidades tem acesso precário à água
potável, ao saneamento básico e à coleta de lixo.
Abastecimento de água – Segundo, ainda, o registro da PNAD, 77,6% dos
domicílios no país são abastecidos de água pela rede geral de distribuição. O
restante, por água de poço ou nascente, carro-pipa ou coleta de chuva. Muitas
vezes a água consumida nas casas não é tratada nem canalizada, o que
favorece a contaminação por germes e parasitas.
Para evitar os riscos que o tratamento inadequado da água pode provocar
tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, podem ser adotadas
algumas medidas de controle e prevenção. Os açudes e reservatórios devem
ser circundados por uma área de proteção, para que não haja contaminação
decorrente de construções habitacionais, da criação de animais ou de outras
culturas. É necessário também impedir o desmatamento e incentivar o
reflorestamento das zonas de proteção. O transporte da água precisa ser feito
por canalização fechada desde a nascente até os reservatórios e pontos de
consumo. Nas casas, os depósitos têm de ter tampas que impeçam a entrada
de mosquitos, poeiras, líquidos ou matéria orgânica. Se o abastecimento for
proveniente de poço, este não pode estar perto de fontes de poluição, como
fossas, áreas de criação animal e depósitos de lixo.
Há vários métodos de tratamento da água. Entre os mais usados estão a
filtragem, feita na nascente ou no domicílio; e a depuração por agentes físicos,
como calor ou eletricidade, ou por agentes químicos como o cloro, em uso no
mundo inteiro.
Esgotos – Pela PNAD, em 40,3% dos domicílios do país o escoamento
sanitário é feito por rede coletora; em 23,3%, por fossa séptica; em 26,0%, por
fossas secas ou diretamente em valas, rios, lagos ou mar; e em 10,4% não há
nenhuma forma de escoamento.
As duas formas de escoamento dos dejetos sanitários domiciliares usadas são
a rede coletora ou a fossa. Na rede coletora ocorre o transporte canalizado,
com ou sem tratamento, dos detritos rumo a um escoadouro de determinada
região. Em geral, o destino final das redes é um rio ou, no caso de cidades
litorâneas, o mar. Quando não tratado, esse esgoto é uma das principais
causas de poluição das águas. Em áreas desprovidas de sistema público de
esgoto, as fossas são uma opção. Elas classificam-se em dois tipos: séptica ou
seca. A séptica é constituída de um tanque séptico e um sumidouro. O tanque
séptico recebe os dejetos junto com a água. A parte sólida, retida por certo
tempo para a sedimentação, sofre um processo de digestão por
microorganismo anaeróbios, enquanto o líquido passa para o sumidouro, que,
com paredes permeáveis, permite sua infiltração no solo. A fossa seca é um
buraco com 1 m de diâmetro por 2,5 m de profundidade que recebe os detritos
diretamente, sem água. Sobre o buraco se constrói um piso, de concreto,
madeira ou outros materiais disponíveis na região. É uma solução de baixo
custo, freqüente em construções sem água encanada. Quando está cheia, a
fossa seca pode ser transferida de local ou esvaziada.Quando construídas sem
as precauções adequadas, permitem contaminação do lençol freático.
Coleta de lixo – Em 73,2% dos domicílios há coleta de lixo, segundo a PNAD.
Na maioria das vezes é recolhido diretamente nas casas por empresas de
limpeza públicas ou privadas. Pode também ser depositado em caçambas,
tanques ou depósitos para coleta posterior. Parte do lixo doméstico, no entanto,
ainda é despejado, em terrenos baldios. Sem tratamento, o lixo favorece a
transmissão de doenças como febre tifóide, salmonelose, disenteria, malária,
febre amarela, raiva, peste bubônica, leptospirose, sarna e certas verminoses,
na medida em que permite a proliferação de insetos e roedores. A queima de
resíduos sólidos causa danos para o meio ambiente, contaminando o solo, a
água e o ar.
Postado por Prof. Miguel Jeronymo Filho às 05:19