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FACULDADE PITÁGORAS DE LINHARES

CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

JÉSSICA BREDA DE PAULA

EXERCÍCÍO PARCIAL II

DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES E
DETERMINAÇÃO DE COTA PARA RESERVATÓRIO

LINHARES

2013
ESPAÇOS DE UM RESERVATÓRIO E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

ESPAÇO A
(VAZIO)

H útil

ESPAÇO B
(CONTÉM ÁGUA)

O espaço vazio A é devido a necessidade de se certificar que o


reservatório não irá transbordar. Um dos equipamentos utilizados para realizar
esse procedimento é uma bacia instalada no reservatório.
Enquanto o espaço B se faz necessário, pois a parede da tubulação de sucção
deve estar um pouco afastada do fundo do reservatório para que quando a
água for escorrer ou por gravidade ou por bombeamento não haja perda de
carga no processo.
Os equipamentos necessários no espaço A são: tubulação de entrada;
extravasor; ventilação com curva de 90º para baixo.
Já no espaço B os equipamentos são: tubulação de saída, descarga de fundo.
Tubulação de entrada: tem o intuito de minimizar as variações da altura
manométrica. O dimensionamento da tubulação de entrada do reservatório
realiza-se limitando a velocidade da adutora que o alimenta.
Tubulação de saída: É dimensionada por razão da distribuição da
velocidade média. É usual a instalação dessa tubulação no poço rebaixado
para o melhor aproveitamento do volume de água do reservatório.
Para as tubulações de entrada e saída o controle da afluência ou
efluência dentro do reservatório deve se realizar por sistemas de fechamento
por válvula ou equipamentos similares localizados externamente aos
reservatórios.
Descarga de fundo: Para o pleno esgotamento da unidade de
reservação deve-se também instalar uma descarga de fundo com cota inferior
a tubulação de saída. Recomendado diâmetro mínimo de 150 mm e o seu
dimensionamento realiza-se devido ao tempo de esgotamento da câmara ou
reservatório, que é usualmente de 3h a 6h.
Extravasor: O nível máximo do reservatório é estabelecido pela posição
do extravasor, recomenda-se distância mínima de 0,30m entre o nível da água
e a cobertura. Deve ser conectado a uma tubulação vertical para o possível
descarte em uma caixa posterior do excesso de água.
Ventilação: a variação abrupta ao nível de agua no interior do
reservatório, tanto no enchimento quando no esvaziamento pode provocar
esforços na cobertura devido as constantes variações de pressão. Para que
esse efeito seja minimizado a unidade necessita ter uma fonte de ventilação,
protegida e com cobertura para evitar a entrada de corpos estranhos ou
mesmo água da chuva.
Drenagem subestrutural: devem ser feitas constantes verificações de
vazamentos sob o fundo do reservatório e por isso é necessário um sistema de
drenagem cujo efluente deva ser descarregado em uma caixa coletora visível
para que essas vistorias sejam feitas.

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