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Olá amigos!
Chegamos, enfim, à nossa Aula 5, que aborda a parte da Lei Orgânica do DF que
trata dos tributos. Embora seja um assunto de extrema importância para os que
focam no concurso de Auditor Tributário do DF, a LODF não vai muito além do
que já diz a Constituição Federal. Aqui, por se tratar de um curso de Lei
Orgânica, vamos nos ater ao que está ali contido, com esclarecimento e
ensinamento de todos os conceitos necessários. Por isso, nossa aula será breve e
objetiva, e, para maior aprofundamento nos tributos do Distrito Federal, o Ponto
dos Concursos disponibiliza um Curso Regular de Direito e Processo Tributário
voltado para o concurso de Auditor Tributário do DF.
Introdução
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A competência para legislar sobre direito tributário está inserida na Constituição
como uma competência concorrente. Nesse caso, compete à União estabelecer
normais gerais e ao Distrito Federal suplementar, por meio de lei própria, as
normas gerais estabelecidas. Em caso de omissão legislativa da União, quanto às
normas gerais, pode o DF exercer a competência legislativa plena, e editar
norma geral, eficaz até o momento em que a União edite as normas gerais de sua
competência.
Portanto, pessoal, nem a Lei Orgânica do DF, nem a legislação do DF, podem
dispor de forma contrária ao que consta tanto na Constituição Federal quanto nas
Leis Complementares federais que tratam das normas gerais em matéria
tributária. Tampouco a LODF institui tributos, apenas os regulamenta, de forma
simétrica à legislação nacional, uma vez que os tributos serão instituídos por leis
do Distrito Federal.
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Distrito Federal ocupa uma posição sui generis, acumulando as competências
legislativas destinadas aos Estados e aos Municípios.
Tributos de competência do DF
Taxas
Contribuições de melhoria
Contribuição de seguridade social dos servidores públicos do DF
Impostos
Estaduais Municipais
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1. (CETRO – DER/DF – 2009) Observe os seguintes impostos:
I. ICMS
II. IPTU
III. ITR
IV. IPVA
V. IPI
(A) I e III
(B) II e III
(C) I e V
(D) I, II, e IV
Gabarito: D
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A questão faz referência aos tributos de competência do DF, e cita o ISS, as
taxas pelo poder de polícia e a contribuição de seguridade social dos
servidores públicos do DF, todos de competência do DF.
Gabarito: CERTO
(A) O Distrito Federal, por meio de sua Câmara Legislativa, tem competência
para editar lei sobre o pagamento de IPVA, quando ausente Lei Complementar
da União estabelecendo normas gerais.
(D) O Distrito Federal não tem competência concorrente para instituir a cobrança
de custas dos serviços forenses prestados pelo Poder Judiciário local, mesmo
quando a União permaneça omissa em estabelecer, por Lei Complementar,
normas gerais a respeito.
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A respeito da letra “B”, é a Constituição Federal quem define a repartição de
competências, enquanto as normas gerais que regulamentam a matéria devem ser
tratadas em lei complementar nacional (federal). Isso não significa que essa lei
possa limitar as competências tributárias do DF, por ferir o pacto federativo e a
autonomia do Distrito Federal.
Já a letra “C” não está correta, pois sabemos que o DF acumula as competências
legislativas (e tributárias) reservadas aos Estados e aos Municípios.
Na letra “D”, apesar de um pouco fora do contexto da nossa aula, as custas dos
serviços forenses são definidas como competência concorrente da União, Estados
e DF, e portanto se inclui como competência distrital. Ainda, no caso da omissão
da União, o DF poderá exercer a competência plena e legislar sobre as normas
gerais omissas.
Por último, a letra “A” está correta. Diz respeito exatamente à competência
plena que o DF pode exercer na ausência da Lei Complementar federal
estabelecendo normas gerais.
Gabarito: A
Todos esses tributos (ou melhor, sua arrecadação) irão compor parte da Receita
Pública do DF, mais especificamente a Receita Tributária. O que acontece é
que por conta da repartição das receitas tributárias estabelecida na CF, o Distrito
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Federal novamente acumula o que se destina tanto aos Estados quanto aos
Municípios, e, além das receitas arrecadas com os tributos de sua competência,
constituem receitas do DF:
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Gabarito: CERTO
Administração Tributária
Isso não afasta a previsão da LODF de que o DF pode, por meio de convênios
com a União, Estados e Municípios, delegar ou deles receber encargos de
administração tributária.
Acabamos de ver que pode o DF, por meio de convênios com os demais entes da
federação, delegar ou deles receber encargos de administração tributária. O que
não pode ser objeto de delegação é a competência tributária. A capacidade, que
no caso diz respeito ao direito de cobrar o tributo, pode ser delegada a outro ente.
Gabarito: ERRADO
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Sistema Tributário do DF
Princípios Gerais
De início, a LODF define que a função social dos impostos deve incorporar o
princípio de justiça fiscal e o critério de progressividade. O que se quer dizer
aqui é que para se obter uma maior justiça social, com redistribuição de renda
entre a população, deve-se valer da justiça fiscal, onde paga mais quem pode
pagar mais. Guarda forte relação com o princípio da capacidade contributiva que
veremos adiante. E uma forma de alcançar essa função social e justiça fiscal é
valer-se do critério de progressividade. Ou seja, as alíquotas (um percentual
maior, e não apenas um montante de recursos maior) dos impostos devem ser
maiores para aqueles que podem contribuir mais.
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LODF afirma que os impostos devem ter caráter pessoal, sempre que
possível.
• Isonomia (LODF, art. 128, II) – Nos termos da Lei Orgânica, é vedado
instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida, independentemente da
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. Ou seja, o que
se deseja é impedir que se trate de forma diferente aqueles que se mostrem
iguais, e, de forma análoga, permitir que se trate de forma diferente
aqueles que são diferentes.
• Irretroatividade (LODF, art. 128, III, “a”) – Como se diz, o tempo rege o
fato. Quando ocorrer um fato gerador, é a lei vigente naquele momento
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que regrará o acontecimento. Se não há, nesse momento, lei que tenha
instituído ou aumentado certo tributo, não é possível que uma lei posterior
venha a cobrar tributos sobre esse fato gerador.
• Anterioridade (LODF, art. 128, III, “b”) – Para que o contribuinte não
seja atingido de surpresa por um aumento de alíquota ou mesmo por um
novo tributo, fica vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro
em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Por isso é
conhecido também como princípio da não-surpresa.
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natureza, em razão de sua procedência ou destino. Tem como objetivo a
manutenção do pacto federativo, impedindo que os entes federados se
discriminem entre si. Busca-se evitar a chamada “guerra fiscal” e zonas de
favorecimento à circulação de bens ou serviços, ou seja, evita a formação
de comunidades econômicas parciais dentro do País. O Distrito Federal
não pode, por exemplo, estabelecer normas que privilegiem mercadorias
vindas de certos Estados ou Municípios, ou destinadas a eles.
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O princípio da anterioridade, ou da não-surpresa, impede a cobrança (e não a
instituição) do tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada
a lei que os instituiu ou aumentou. Além disso, a iminência de guerra externa
não é razão lícita para afastar o princípio da anterioridade.
Gabarito: ERRADO
Gabarito: ERRADO
Imunidades
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maneira geral. O DF não pode instituir impostos sobre patrimônio, renda
ou serviços da União, Estados e Municípios. Por se dirigir a uma
determinada pessoa, é classificada pela doutrina como uma imunidade
subjetiva. Sua aplicação é extensiva a autarquias e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público, no que se refere a patrimônio, renda e
serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.
Mas não se aplica a patrimônio, renda e serviços relacionados com a
exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou
pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. Lembrando que, conforme o
entendimento do STF, essa exceção deve ser lida de forma restritiva, pois
a imunidade recíproca atinge empresas prestadoras de serviço público,
ainda que seus serviços sejam remunerados por preço público, como é o
caso dos Correios – ECT. Essa imunidade também não exonera o
promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao
bem imóvel. Ou seja, caso haja contrato de promessa de compra de
compra e venda de um bem imóvel de propriedade de um ente público a
um particular, este já se torna contribuinte de IPTU, antes mesmo da
transferência da propriedade do imóvel.
• Imunidade Religiosa (LODF, art. 128, VI, “b”) – Não pode o DF instituir
impostos sobre templos de qualquer culto. Novamente, a regra vale
apenas para os impostos, e por se dirigir a uma pessoa é também
classificada como uma imunidade subjetiva. É interessante acrescentar
que por “templos” não deve ser entendido apenas as instalações físicas e
os prédios, mas sim a entidade religiosa como um todo. Logicamente,
como o objetivo da imunidade é promover a liberdade de crença e
religião, é necessário que haja relação com a atividade fim das entidades,
ou seja, a manifestação religiosa.
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Gabarito: CERTO
Gabarito: CERTO
Isenções
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Outra regra que a LODF importa da CF é que as taxas não poderão ter base de
cálculo própria de impostos. Isso porque, ao menos do ponto de vista teórico, a
base de cálculo de uma taxa deve estar relacionada como custo do serviço
público prestado ao contribuinte ou da atividade de polícia. Já os impostos são
classificados doutrinariamente como tributos não-vinculados, ou seja, cujo fato
gerador em nada se relaciona com qualquer atividade estatal, e por isso sua base
de cálculo não pode ser relacionada ao custo de uma atividade do Estado. O que
acontece é que nem sempre há possibilidade de quantificar precisamente o custo
da atividade estatal, mas a base de cálculo das taxas deve possuir uma correlação
razoável com a atividade prestada e seu custo.
Portanto, apenas quem pode criar exceção à essa regra é a própria CF/88.
Dispositivos como o art. 241 da LODF, que trata da aplicação mínima de 25%
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das receitas resultantes de impostos na manutenção e desenvolvimento do ensino
são mera reprodução de regra estabelecida na Constituição Federal.
Esses incisos são mera reprodução das matérias que a Constituição Federal
reserva à lei complementar federal. Atenção! O que é importante destacar aqui é
que a Emenda Constitucional 42/2003 acrescentou algumas matérias ao art. 146,
como o tratamento diferenciado para as Micro e Pequenas Empresas, e, embora a
LODF não trate expressamente, o Sistema Tributário do DF deve obedecer o
texto atualizado da CF/88.
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Conforme observamos, o princípio da não afetação, ou não vinculação, é restrito
exatamente aos impostos. O DF pode vincular suas receitas oriundas dos demais
tributos, mas não as receitas de impostos.
Gabarito: ERRADO
Gabarito: ERRADO
A Lei Orgânica do Distrito Federal traz alguma normatização para cada um dos
impostos de sua competência. Embora não haja grandes novidades em relação ao
que já dispõe a Constituição Federal e o Código Tributário Nacional, é
importante ter conhecimento daquilo que dispõe a LODF.
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O texto da LODF coloca como competência do DF instituir imposto sobre a
venda a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel, e até
normatiza esse imposto nos artigos 138 e 139. Acontece que esse imposto,
conhecido como IVVC, foi extinto pela Emenda Constitucional nº 3/93.
Portanto, devemos desconsiderar os dispositivos da LODF que tratam do IVVC,
uma vez que não possuem mais qualquer validade jurídica, ainda que não tenham
sido declarados inconstitucionais.
Enquanto terá a competência para sua instituição regulada por lei complementar
federal:
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12. (CESPE – PGDF – Procurador do Distrito Federal – 2007) Não há
incidência de qualquer imposto quando há doação apenas de direitos.
Gabarito: ERRADO
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com o montante cobrado nas anteriores pelo DF ou outro Estado. Ou seja,
por se tratar de um imposto plurifásico (ou multifásico), cujo pagamento é
feito várias vezes em relação à mesma mercadoria, há um mecanismo de
compensação dos valores pagos anteriormente. Dessa forma, o ICMS
incide, na verdade, sobre o valor agregado do produto, para que, ao final
do ciclo, a soma dos impostos pagos várias vezes a cada etapa representa
exatamente a alíquota aplicada ao valor final do produto.
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industrialização ou a comercialização, configure fato gerador dos dois
impostos.
Incidências
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É uma das hipóteses de incidência asseguradas pela CF/88 e pela LODF. Com o
objetivo de equilibrar a concorrência do produtor nacional com o os produtos
importados do exterior, deve haver a cobrança do ICMS sobre todos eles.
Gabarito: CERTO
Não incidências
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• Sobre o ouro, quando for tratado como ativo financeiro ou instrumento
cambial, e não mercadoria. Nesse caso, ele se sujeita exclusivamente ao
IOF, estando imune do ICMS.
Para que haja isenção, incentivo ou benefício fiscal concedido ou revogado, ainda
que em operações internas, é necessária a regulamentação em Lei
Complementar federal, bem como a deliberação do CONFAZ, conforme
vimos anteriormente.
Gabarito: ERRADO
Essa é a regra a ser seguida. Deve haver deliberação do CONFAZ, com anuência
de todos os Estados-membros presentes, para que possa ser concedida ou
autorizada a concessão de isenções do ICMS.
Gabarito: CERTO
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ITBI – transmissão "inter vivos", a qualquer título,
por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou
acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição.
Pessoal, acabamos de estudar que a LODF, bem como já dizia a CF/88, define
que não deve incidir o ITBI quando se tratar de incorporação de bens ao
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital.
Gabarito: ERRADO
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A LODF determina que as alíquotas máximas do ISS serão aquelas fixadas em
lei. E, segundo o Código Tributário do DF, ficam aplicadas, no âmbito do
Distrito Federal, as disposições da Lei Complementar federal nº 116/03.
Portanto, lá se encontram as alíquotas máximas aplicáveis ao DF. A Lei Orgânica
também dispõe que a haverá definição da exclusão da incidência do ISS em
exportações de serviços. Nesse sentido, o Decreto nº 25.508/05, dispõe que o
ISS não incide sobre as exportações de serviços para o exterior do País, assim
entendidas as prestações de serviços com destino a tomador localizado no
exterior, cujo pagamento seja feito em moeda estrangeira.
A Lei Orgânica do DF define que o IPTU será progressivo, nos termos de lei
específica, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade,
considerados, entre outros aspectos:
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diferenciação na tributação do IPTU. Também entende o STJ que o
locatário não é parte legítima para figurar no pólo passivo em demandas
acerca da cobrança do IPTU.
RESUMO
Tributos de competência do DF
Taxas
Contribuições de melhoria
Contribuição de seguridade social dos servidores públicos do DF
Impostos
Estaduais Municipais
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Receita Pública Tributária
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QUESTÕES COMENTADAS NA AULA
I. ICMS
II. IPTU
III. ITR
IV. IPVA
V. IPI
(A) I e III
(B) II e III
(C) I e V
(D) I, II, e IV
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administrativa da União. Em conseqüência dessa nova estrutura constitucional
que lhe foi atribuída, assinale a opção correta.
(A) O Distrito Federal, por meio de sua Câmara Legislativa, tem competência
para editar lei sobre o pagamento de IPVA, quando ausente Lei Complementar
da União estabelecendo normas gerais.
(D) O Distrito Federal não tem competência concorrente para instituir a cobrança
de custas dos serviços forenses prestados pelo Poder Judiciário local, mesmo
quando a União permaneça omissa em estabelecer, por Lei Complementar,
normas gerais a respeito.
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financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, que
pode deixar de ser aplicado no caso de iminência de guerra externa.
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14. (CESPE – PGDF – Procurador do Distrito Federal – 2007) É
constitucional ato governamental do Executivo Estadual que concede isenção do
ICMS em operações internas, haja vista ser desnecessário para tal a existência de
convênio e regulação por Lei Complementar.
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GABARITO
1. D
2. CERTO
3. A
4. CERTO
5. ERRADO
6. ERRADO
7. ERRADO
8. CERTO
9. CERTO
10. ERRADO
11. ERRADO
12. ERRADO
13. CERTO
14. ERRADO
15. CERTO
16. ERRADO
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