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O QUE É FEBRE?

Consideramos febre a elevação da temperatura corporal acima da média do paciente. Como muitas
vezes não temos um histórico da variação habitual da temperatura de cada indivíduo, usamos os
valores médios encontrados em estudos para definir os limites de temperatura que indicam febre.

O QUE É FEBRE BAIXA?

Nos adultos, a febre baixa indica a temperatura corporal de 100 graus F a 103 graus F. De
acordo com especialistas em saúde, febre baixa ocorre devido a um mecanismo de defesa
natural do corpo.

O QUE É TOSSE?

Tosse é um reflexo natural do aparelho respiratório que surge como consequência de um


processo irritativo.

O QUE É TOSSE PRODUTIVA?

Tosse produtiva é aquela que apresenta muco

O QUE É PNEUMONIA?

Pneumonia é o nome que damos à infecção de um ou ambos os pulmões. Para sermos mais precisos, a
pneumonia é a infecção dos tecidos pulmonares e seus alvéolos.
A pneumonia é uma infecção não contagiosa causada habitualmente por bactérias, mas que também pode
ser provocada por vírus ou fungos.
DEFINA AMOXICILINA:

Amoxicilina é um antibiótico que combate bactérias. A amoxicilina é usada para tratar vários
tipos de infecções causadas por bactérias, como amigdalite, bronquite, pneumonia, gonorreia
e infecções do ouvido, nariz, garganta, pele ou do trato urinário.

DEFINA CLAVULIN:

Clavulin é um bactericida para ampla gama de microrganismos, sendo efetivo nas seguintes
condições: - Infecções do trato respiratório superior (incluindo ouvido, nariz e garganta)

O QUE É SUDORESE NOTURNA?

A sudorese noturna, ou suor noturno, como o próprio nome diz, são episódios de suor
excessivo que ocorrem durante a noite. Os portadores dessa condição relatam que são
despertados do sono profundo completamente molhados pelo suor, porém se sentindo frio.
O QUE É DISPINEIA?

Muito conhecida como falta de ar, a dispneia é uma complicação bastante comum. Não se
trata de uma doença em si, mas sim de um sintoma que pode ser característico a uma série de
condições.

A pessoa com dispneia apresenta dificuldade na respiração ou desconforto ao tentar respirar.

O QUE E ROXITROMICINA?

Roxitromicina é um medicamento de uso oral conhecido comercialmente como Rotram,


Roxitram ou Rulid.
Esse medicamento é um antibacteriano utilizado no tratamento de faringite, infecções na pele
ou pulmão.
A Roxitromicina altera o mecanismo de ação da bactéria causadora da doença, que acaba
enfraquecida e eliminada do organismo.

O QUE É ARTRALGIA?

Artralgia é a dor em uma ou mais articulações. Ela pode ser causada por vários tipos de
ferimentos ou de condições, independentemente da causa, e pode ser muito incomoda.

O QUE É PPD?

PPD é um tipo de teste no qual é injetado um antígeno intradermicamente no indivíduo para


detectar a sensibilidade daquele paciente ao antígeno, ou seja, testa a sua capacidade de
resposta imune celular a partir dos LT de memória observando na pele uma enduração
(granuloma). A presença dessa enduração e o seu tamanho vão indicar o nível de
sensibilidade.

O QUE É BACILOSCOPIA?

A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de


tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja,
os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples, rápido, de baixo custo e seguro para
elucidação diagnóstica da tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do
bacilo.
O QUE É ADINAMIA?

Redução da força muscular. Depressão física e moral com debilitação muscular. Frequentemente
acompanha as doenças crônicas como câncer, infecções crônicas e colagenosas.

TUBERCULOSE:

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta
principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como
ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).

AGENTE ETIOLÓGICO DA TUBERCULOSE:

Mycobacterium tuberculosis

Classificação:

Ordem: Actinomycetales, Família: Mycobacteriaceae, Gênero: Mycobacterium

Identificação:

Constituído por bacilos imóveis, não esporulados, não encapsulados, medindo de 1 a 10


micrômetros de comprimento por 0,2 a 0,6 micrômetros de largura, sendo a propriedade
morfotintorial de álcool-ácido resistência a mais importante desse gênero. Possui alto
conteúdo lipídico da sua parede celular, que pode atingir até 40 % do peso seco das células.

TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE:

A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente a totalidade dos casos. A infecção
ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro
do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias.

PATOGENIA DA TUBERCULOSE

A fagocitose do M. tuberculosis pelo macrófago alveolar é o fator desencadeante de todos os


mecanismos imunopatológicos da tuberculose. O macrófago pode destruir a bactéria, mas, se
não o fizer, a bactéria multiplica-se intracelularmente, iniciando-se uma lesão a nível
pulmonar ou em localizações secundárias, se o macrófago transportar a microbactéria através
da circulação linfática ou sanguínea. Cerca de duas semanas após o início da infecção, há o
desenvolvimento de uma resposta imune, detectada por uma positividade no teste cutânea à
tuberculina. No indivíduo susceptível, e que desenvolve doença, esta resposta imune leva a
intensa inflamação, destruição celular, necrose caseosa e formação de cavidades. Pelo
contrário, no indivíduo resistente e que não desenvolve doença (>90%), a infecção é
controlada no estádio assintomático. O controlo desta infecção crónica resulta de um
equilíbrio permanente do hospedeiro e a micobactéria. Num pequeno número de indivíduos,
pequenas perturbações levam à transformação da infecção em doença, por reativação de
bactérias previamente “adormecidas” nos granulomas (reativação endógena da tuberculose).
[…]

A lesão primária na tuberculose é formada por macrófagos imaturos recrutados da corrente


sanguínea, onde a bactéria se pode multiplicar logaritmicamente. Este exsudado transforma-se
num granuloma, evolução que é controlada pelos linfócitos T. Os linfócitos T CD4+
predominam nessas lesões, produzindo IFN- que, atuando conjuntamente com o fator de
necrose tumoral-alfa (TNF-), ativam os macrófagos. À medida que este processo continua, os
macrófagos imaturos transformam-se em células epitelióides, rodeadas por linfócitos e o
granuloma caseoso começa a ser organizado. Aqui, o número de bactérias viáveis é
estacionário; enquanto os macrófagos imaturos que rodeiam o centro caseoso per mitem a sua
multiplicação, os macrófagos ativados destroem a bactéria. Na etapa seguinte, o centro
caseoso liquidifica, levando à formação de uma cavidade. Os macrófagos não sobrevivem
nestas lesões, sendo ineficazes no controlo da multiplicação das bactérias, agora também com
uma localização extracelular. Nesta fase, a microbactéria pode atingir números muito
elevados, sendo bem conhecido o elevado risco de contágio na tuberculose pulmonar
cavitada. Os linfócitos T CD8+ localizam-se na periferia do granuloma. Estes, tal como
alguns linfócitos T CD4+ com capacidades citolíticas, são capazes de lisar os macrófagos
infectados, libertando o M. tuberculosis, agora disponível para ser fagocitado por outros
macrófagos. Este processo pode resultar na libertação de bactérias viáveis para a corrente
sanguínea e originar focos à distância em vários órgãos. No entanto, o granuloma é
extremamente eficaz em conter a micobactéria e em prevenir a disseminação da infecção.
Funciona não só como uma barreira imunológica, mas também anatómica; ao encapsular e
calcificar, diminui a possibilidade de libertação da microbactéria.

MECANISMO DE DEFESA O CORPO CONTRA A TUBERCULOSE:

O mecanismo imunitário na tuberculose encerra grande complexidade de interações celulares,


notadamente das células especializadas, englobando o sistema macrófago-célula T. O
macrófago alveolar talvez seja a principal célula de defesa. Os linfócitos T mantém a memória
da imunidade reagindo rapidamente ante novo ataque da microbactéria. A memória imunitária
da célula T se esvai com o tempo, sendo geralmente mantida com novas infecções
micobacterianas.

As células do citado sistema não atuam propriamente de forma direta, mas através de
moléculas, algumas de natureza hormonal, geralmente com 8 a 14 kDa, denominadas
linfocinas, interleucinas ou citocinas; algumas podem se estender a outros processos não
imunitários, constituindo as quimiocinas. As linfocinas não têm função imunológica direta,
pois atuam através o macrófago. Elas atraem os macrófagos ao local da implantação da
micobactéria e os ativam para matar o M. tuberculosis

SINAIS E SINTOMAS DA TUBERCULOSE:

 Tosse intensa e contínua, que dure mais de duas ou três semanas


 Presença de sangue na tosse
 Dor no peito
 Dor durante a respiração ou acompanhada da tosse
 Dificuldade para respirar
 Perda de peso não intencional
 Fadiga
 Fraqueza
 Febre
 Suores noturnos
 Calafrios
 Perda de apetite.

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE:

O tratamento para tuberculose é feito com a toma de antibióticos orais, como a Isoniazida e a
Rifampicina, que eliminam do organismo a bactéria que provoca o surgimento da doença. Uma
vez que a bactéria é muito resistente, é necessário fazer o tratamento por cerca de 6 meses,
embora, em alguns casos, possa durar entre 18 meses a 2 anos até se atingir a cura.
Os casos mais fáceis de tratar são os de tuberculose latente, ou seja, quando a bactéria está no
corpo, mas se encontra adormecida, não causando sintomas, nem podendo ser transmitida. Já a
tuberculose ativa é mais difícil de tratar e, por isso, o tratamento pode demorar mais tempo e pode
necessário tomar mais do que um antibiótico para atingir a cura.
Assim, os medicamentos utilizados no tratamento variam de acordo com idade do paciente, estado
geral de saúde e o tipo de tuberculose.

ASPÉCTOS EPIDEMILOGICOS?

No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A
cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em
decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do
total de casos de tuberculose no mundo.
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6%
na taxa de mortalidade. A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano
após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o
efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um
problema para a saúde pública.

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