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Apostila SIG Teoria PDF
Apostila SIG Teoria PDF
1
Universidade Federal de Viçosa
Departamento de Informática
Av. Peter H. Rolfs, s/n
36570-000 - Viçosa - MG
2
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Informática
Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. 4
91501-970 - Porto Alegre - RS
Introdução a Sistemas de Informações Geográficas
com Ênfase em Banco de Dados
Jugurta Lisboa Filho e Cirano Iochpe
Conteúdo
i
Introdução a Sistemas de Informações Geográficas
com Ênfase em Banco de Dados
Jugurta Lisboa Filho e Cirano Iochpe
ii
Introdução a Sistemas de Informações Geográficas
com Ênfase em Banco de Dados
Jugurta Lisboa Filho e Cirano Iochpe
Lista de Figuras
iii
Introdução a Sistemas de Informações Geográficas
com Ênfase em Banco de Dados
Jugurta Lisboa Filho e Cirano Iochpe
Introdução
1
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Gerenciamento de
Banco de Dados
SIG
Capacidades Ferramentas para
Gráficas Análise Espacial
Figura 1.1 - Aspectos tecnológicos de SIG [ANT 91]
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2 Dados Georreferenciados
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elaborados com objetivos mais específicos por conter informações sobre um único tipo
de objeto, por exemplo, para representar a hidrografia de uma região, estradas de
rodagem, tipos de solos, etc [BUR 86]. Em um SIG, a idéia de mapas "temáticos" é
utilizada através do conceito de camadas, onde, para uma mesma região podem ser
criadas diversas camadas de dados, uma para cada tema a ser representado (Figura 2.1).
Isto facilita a realização de operações de análise. Por exemplo, os SIG fornecem
ferramentas de análise que são capazes de obter resultados para consultas do tipo:
"Identifique todas as áreas com um determinado tipo de solo e que estejam acima de
uma determinada altitude", o que seria feito a partir da combinação de dois mapas
temáticos, um sobre tipos de solos e outro sobre altimetria.
solo
distritamento
político-administrativo
zoneamento R.2
R.1
propriedades 39
38 37 36 35
planimetria
controle topográfico
infraestrutura
controle geodésico
Figura 2.1 - Conjunto de temas sobre uma mesma região espacial [RAM 94]
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Até hoje, os mapas têm sido as principais fontes de dados para SIG, e o
levantamento de campo, o principal processo de coleta de dados. Porém, em um futuro
próximo, a aerofotogrametria e o sensoriamento remoto devem tornar-se cada vez mais
utilizados como tecnologia de coleta de dados geo-espaciais [ANT 91].
O problema da entrada de dados em SIG, é muito importante porque é a partir
destes dados que as análises são executadas e, consequentemente, as decisões são
tomadas. A transferência dos dados do meio externo (fontes brutas) para o meio interno
(representação digital) é apenas um passo no processo de aquisição dos dados. Muitas
operações posteriores são geralmente realizadas como, por exemplo, a associação entre
os objetos gráficos e seus atributos não-gráficos, operações para corrigir e padronizar os
dados com relação a projeções, escalas, sistemas de coordenadas, etc.
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Dados com erros podem surgir nos SIG, mas precisam ser identificados e
tratados. Os erros podem ser introduzidos no banco de dados de diversas formas: serem
decorrentes de erros nas fontes originais, serem adicionados durante os processos de
obtenção e armazenamento, serem gerados durante a exibição ou impressão dos dados
ou surgirem a partir de resultados equivocados em operações de análise dos dados
[BUR 86].
Acurácia pode ser definida como a estimativa dos valores serem verdadeiros, ou
como a probabilidade de uma predição estar correta. Sempre existe, em algum grau, um
erro associado com todas as informações espaciais. O objetivo quando se trata de
identificar erros nem sempre é o de eliminá-los, mas sim de gerenciá-los [ARO 89].
Embora todos os dados espaciais sejam representados com erro em algum grau,
eles geralmente são representados computacionalmente com alta precisão. Precisão é
definida como o número de casas decimais ou dígitos significativos em uma medida. Se
um objeto espacial possui atributos de posicionamento com vários dígitos significativos
não implica que esta informação seja acurada [NCG 90].
A acurácia dos dados é crucial para que os usuários confiem no sistema. Dados
com erros significativos podem afetar os resultados de análises por diversos anos, antes
de serem descobertos [GRU 92].
A qualidade dos dados pode ser medida a partir da análise dos seguintes
componentes: acurácia posicional, acurácia dos atributos, consistência lógica
(relacionamentos topológicos), resolução da imagem, completude de informações, fator
tempo e histórico do processo de obtenção dos dados [ARO 89].
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3.1.1 Identidade
Elementos da realidade modelados em um banco de dados geográfico têm duas
identidades: o elemento na realidade, denominado entidade e o elemento representado
no banco de dados, denominado objeto. Uma terceira identidade usada em aplicações
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3.1.2 Entidade
É qualquer fenômeno geográfico da natureza, ou resultante da ação direta do
humem, que é de interesse para o domínio específico da aplicação.
3.1.3 Objeto
É a representação digital de uma entidade, ou parte dela. A representação digital
varia de acordo com a escala utilizada (ex.: um aeroporto pode ser representado por um
ponto ou uma área, dependendo da escala em uso).
3.1.7 Atributo
Descreve as características das entidades, normalmente de forma não-espacial.
Exemplos são o nome da cidade, diâmetro de um duto, etc.
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célula
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embora as implicações das interseções sejam muito diferentes nos dois casos. O modelo
de objetos é mais adequado para aplicações sócio-econômicas, que tratam com
entidades criadas pelo homem (ex. rede de transporte, cadastro municipal, escolas, etc),
enquanto que os modelos de campo são mais adequados para aplicações ambientais.
3.3.1 Ponto
As entidades representadas por objetos do tipo ponto, são aquelas que não
possuem dimensões significativas, de acordo com a escala em uso. Entidades como
postes elétricos, hidrantes, nascentes de rios, pontos de ônibus, etc, normalmente são
representadas pontualmente em mapas de escalas grandes (ex.: 1:5.000). Porém, em
mapas de escalas um pouco menores (ex.: 1:20.000), os pontos são usados para
representar a localização de escolas, hospitais, prédios públicos, etc. Já, em escalas bem
pequenas, os pontos podem representar a localização de cidades no mapa.
As coordenadas dos objetos tipo ponto podem ser armazenadas como dois
atributos extras na tabela de atributos da entidade. Por exemplo, as coordenadas dos
pontos que representam a localização de escolas municipais de um determinado bairro
podem ser armazenadas na tabela de escolas, junto com os demais atributos descritivos
(Figura 3.3).
3
1
2
4 5
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3.3.2 Linha
As entidades que são representadas por objetos do tipo linha são aquelas que
possuem uma distribuição espacial linear (na escala em uso), como por exemplo as ruas,
rodovias, estradas de ferro, cabos telefônicos, rios, etc.
As linhas também são usadas, juntamente com os pontos, para representar
estruturas de redes (Figura 3.4), que são usadas em aplicações do tipo redes de
utilidades públicas (ex.: luz, telefone, gaz e água), redes viárias (ex.: malha rodoviária,
ferroviária, hidroviária, linhas aéreas) e redes naturais (ex.: hidrográfica).
LEGENDA
transformador
usina
consumidor
torre
poste
linha
Os atributos dos dados em uma rede podem estar relacionados aos nós ou às
ligações. Como exemplo de atributos de ligações pode-se citar: direção do sentido do
tráfego em uma rua, distância entre duas cidades, diâmetro de uma tubulação, voltagem
da rede elétrica, etc. Para atributos associados aos nós da rede pode-se citar: existência
de semáforo em um cruzamento, tipo de válvula em um nó de rede de água, tipo do
transformador de voltagem em uma rede elétrica, etc.
3.3.3 Polígono
Entidades com características bidimensionais são representadas no banco de
dados por objetos do tipo polígono/área. Os limites das entidades podem ser definidos
originalmente pelos próprios fenômenos (ex. limites de um lago, região costeira, etc), ou
podem ter sido criados pelo homem (ex.: limites de um município, área de reserva
florestal, etc).
Quanto à distribuição no espaço, as entidades podem ser representadas por
polígonos isolados com possibilidade de sobreposição, como mostra a Figura 3.5a (ex.
área usada para cultivo de cana-de-açúcar nas últimas décadas), ou cada posição tem que
pertencer a exatamente uma única entidade, exemplificado na Figura 3.5b (ex. limites de
propriedades rurais/urbanas).
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1980 1990
1960 129 130 131
(a) (b)
Figura 3.5 - Distribuição espacial de áreas
B
A D
C
D E
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áreas (Figura 3.2f). Os pontos são conectados formando faces triangulares, onde os
valores coletados ficam associados aos vértices dos triângulos.
Outro tipo de modelo de terreno, muito utilizado, é formado por um conjunto de
linhas de contorno (linhas isométricas), que representam pontos de mesma elevação
(Figura 3.2b).
Dentro de um SIG, os dados referentes à elevação podem ser convertidos de um
modelo para outro, mas podem ocorrer perdas de informações, reduzindo os detalhes da
superfície topográfica [ARO 89]. Projeções tridimensionais de superfícies contínuas
podem ser usadas, por exemplo, para permitir uma melhor visualização do relevo da
área observada (Figura 3.7).
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(a) (b)
10 11
1 C
13 12
14 B
5 15
0 16
D
2 A 6
3 18
17
7 19
4 8 9
(c)
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c
1
A 2
3 b B
a 7
e
C 5 D
4 6
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uma camada armazenam os valores associados a uma única variável ou tema (ex.: tipo
de solo, hidrologia, relevo, etc) [MAG 92]. O espaço é todo coberto, uma vez que cada
localização na área de estudo corresponde a uma célula na imagem matricial.
1
Igreja 1
Sto Antonio 2 2 2 1
2 2 2 1
2 2 2 1
1 3 3
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 3
1 4 4 4 4 1 3 3
1 4 4 4 4 1 3 3
1 4 4 4 4 1 3 3 3
Praça da
Lago 1 4 4 4 4 1 3 3 3 3
Matriz
Azul 1 1 1 1 1 1 3 3 3 3
3 3
1
Para simplificar a figura, no formato matricial as células com valor zero foram deixadas em branco.
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Muitos sistemas só permitem o tipo inteiro, enquanto outros restringem um único tipo
de valor por camada [PAR 94].
Dois conceitos importantes no modelo matricial dizem respeito à resolução e à
orientação da imagem. A resolução corresponde à dimensão linear mínima da menor
unidade do espaço geográfico (célula) que está sendo considerado. A maioria dos
sistemas utilizam células retangulares ou quadradas, embora existam modelos que
utilizem hexágonos ou triângulos [LAU 92]. Quanto menor a dimensão das células,
maior a resolução da área e, consequentemente, maior a quantidade de memória
necessária para armazená-las.
A orientação de uma imagem matricial corresponde ao ângulo entre o norte
verdadeiro e a direção definida pelas colunas da imagem. Normalmente, a localização
geográfica verdadeira de um ou mais vértices da imagem é conhecida.
No modelo matricial cada célula armazena um único valor, que corresponde a
uma área específica na superfície terrestre. O número total de valores que precisam ser
salvos para o armazenamento de uma única imagem, é igual ao produto do número de
linhas pelo número de colunas da imagem matricial. Assim, geralmente são gerados
grandes volumes de dados e por isso torna-se necessário o emprego de estruturas de
dados que utilizem técnicas de compactação de dados.
Como as entidades no modelo matricial são representadas por um agrupamento
de células, todas contendo um mesmo valor, um número considerável de valores
redundantes ocorre em toda a extensão da imagem. Esta característica é muito explorada
nos métodos de compactação empregados nos SIG. Em [BUR 86], são descritas quatro
técnicas de compactação, que são empregadas no armazenamento de imagens no
formato matricial. São elas:
a) Códigos de cadeia (Chain codes) - Os limites de cada região são
armazenados através de uma estrutura que contém uma célula de origem e
uma seqüência de vetores unitários. Esses vetores unitários são aplicados
nas direções cardinais (leste, oeste, norte e sul), de cada região, percorridos
no sentido horário.
b) Códigos em seqüência (Run-length codes) - Armazena, para cada linha, o
número de ocorrências de células de mesmo valor e o valor correspondente.
c) Códigos de bloco (Block codes) - São armazenados, para cada quadrado
máximo, que pode ser formado por um conjunto de células de mesmo valor,
as coordenadas da célula inferior esquerda do quadrado, a quantidade de
células (tamanho) do lado do quadrado e o valor do atributo.
d) Árvores quaternárias (Quadtree) - Utiliza uma estrutura hierárquica
espacial, baseada no princípio de decomposição recursiva do espaço. Existe
uma grande variação de tipos de estruturas quadtree, um exemplo é
apresentado mais adiante.
A seguir são mostrados dois exemplos dessas técnicas de compressão de dados.
Uma descrição mais completa desse assunto foge ao escopo deste trabalho. Maiores
detalhes podem ser obtidos em [BUR 86] e [SAM 89].
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B. Método C. Método
A. Raster Completo Run-Length Encoding Value Point Encoding
(100 valores) (54 valores) (32 valores)
$ $
$ %
$ $ $ $ $ $ $ $ $ $
$ $
$ $ $ $ $ $ $ $ $ $
% %
$ $ $ $ % % % % % %
$ '
$ $ $ % % % % % % %
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' '
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% &
' ' ' ' ' & & & & &
' '
' ' ' ' ' & & & & &
& &
' '
& &
' '
& &
'
&
3.6.1.2 Quadtrees
O termo quadtree é usado para descrever uma família de estruturas de dados
hierárquicas, todas baseadas no princípio de decomposição recursiva do espaço
[SAM 89]. Elas são diferenciadas com base nos seguintes fatores: (1) tipo de dado que
está sendo representado (ex.: pontos, retângulos, regiões, curvas, superfícies e volumes);
(2) processo de decomposição empregado, que pode aplicar divisões em partes iguais ou
não; e (3) resolução da imagem, isto é, o número de vezes que a decomposição é
aplicada, que pode ser fixo ou variável.
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2 3
4 5
7 8
6 13 14
9 10
15 16
11 12 19
17 18
a b c
A
Level 3
NW NE SW SE
Level 2 B C E
1
Level 1
D F
2 3 4 5 6 11 12 13 14 19
Level 0
7 8 9 10 15 16 17 18
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B
1
A
5 3
2
D
4
C
(a)
Arco Nó de Nó de Nó $UFRV
Origem Destino
$
% $ %
& % &
' % '
& '
$ &
(c)
(b)
Figura 3.13 - Estrutura de dados para rede [NCG 90]
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B
G 2
C 1 A
6 3
7 5 4
H F D E
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F
2
A 6 Tab. Atributos de Polígonos
1
E C ,' $WULE $WULE $WULE
3
5 $
B G %
&
D 4 D ' H[WHULRU
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FORMATO MATRICIAL
Vantagens:
• Utiliza estrutura mais simples.
• Operações de overlay são implementadas mais eficientemente.
• Representação eficiente de áreas com alta variação espacial.
• Tratamento adequado de imagens produzidas por satélites.
Desvantagens:
• Estruturas de dados são menos compactas. Armazenam uma maior quantidade
de dados, independente da utilização de métodos de compactação.
• Relacionamentos topológicos são mais difíceis de serem representados.
• Saída gráfica com menor resolução.
FORMATO VETORIAL
Vantagens:
• Utiliza uma estrutura de dados mais compacta do que o formato matricial.
• Suporta o armazenamento de topologia.
• Permite a realização de cálculos de medidas espaciais mais precisos.
• Suporte adequado para operações que requerem informações topológicas.
• Gera saídas gráficas de melhor qualidade.
Desvantagens:
• As estruturas de dados são mais complexas que no formato matricial.
• Operações de overlay são mais difíceis de serem implementadas.
• A representação de áreas com alta variação espacial é ineficiente.
• É inadequado para manipulação de imagens geradas por satélites.
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-Vizinhança -Busca
-Linha-em-Polígono e
Ponto-em-Polígono
-Funções Topográficas
-Funções de Interpolação
-Geração de Contornos
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outras duas camadas, podem surgir pequenas fatias de áreas sobrepostas ou fatias de
áreas sem informações. Nestes casos os ajustes e acertos precisam ser realizados
manualmente.
4.1.1.6 Redução de Coordenadas
Devido aos processos manuais de digitalização, em alguns casos são gerados
mais pontos que o necessário para armazenar as coordenadas das linhas dos objetos
espaciais. As funções de redução de coordenadas têm como objetivo diminuir a
quantidade de pares de coordenadas pertencentes às linhas, reduzindo assim, a
quantidade total de dados armazenados em cada camada. A Figura 4.2 exemplifica esta
operação.
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C) Funções de Medidas
São executadas sobre os objetos espaciais (pontos, linhas, polígonos e conjunto
de células) e incluem funções como distância entre dois pontos, comprimento de linhas,
perímetro de áreas, etc.
Em operações de Modelos Numéricos de Terreno, medidas tridimensionais
também são executadas, como por exemplo, o cálculo do volume de terra a ser
removido em um trecho da estrada que esteja sendo projetado. Normalmente, cálculos
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12 12 21 N S N
13 11 21 N N N
33 31 33 N N S
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1 3 4 6 1 2 3 4 5 6
2 5 1 2 3 4 5 6
1 3 6 1 2 3 4 5 6
1 3 4 5 1 2 3 4 5 6
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um raio de 5 Km de
um depósito de gás
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imagens, etc. Funções de intervisibilidade utilizam dados digitais de terreno para definir
a topografia da área circunvizinha.
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BD Geográfico
.Camadas Temáticas:
-1) Lagos; 2) Espécies de Árvores; 3) Tipo de Drenagem do Solo
.Resolução: 500 m
.Cobertura total: 2,5 Km x 2,5 Km
.Orientação: colunas alinhadas na direção norte-sul
1 1 0 0 0 0 0 2 2 2 0 0 2 2 2
1 1 0 0 0 0 0 2 2 2 0 0 1 1 2
1 0 0 0 0 0 1 1 1 2 0 0 1 1 2
0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 1 1 2
0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2
0 0 2 2 2 n n s s s
0 0 2 2 2 n n s s s
0 1 1 1 2 n n n n s
1 1 1 1 1 n n n n n
1 1 1 1 1 n n n n n
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0 0 2 2 2 n n s s s
0 0 1 1 2 n n n n s
0 0 1 1 2 n n n n s
0 1 1 1 2 n n n n s
1 1 1 2 2 n n n s s
O terceiro critério, que estabelece que as áreas devem estar distantes pelo menos
500 m de qualquer leito d'água, foi alcançado através dos passos 3 e 4 (Figura 4.10). No
passo 3 aplicou-se a operação de spread, ou seja, criação de zona de buffer de 500 m (ou
uma célula) sobre os objetos da camada 1 (Lagos), gerando uma nova camada 6 (Áreas
Perto de Lago). No passo 4, essa camada 6 foi recodificada criando a camada 7 (Longe
de Lago), que contém as áreas que não estão próximas de lagos.
1 1 0 0 0 1 1 1 0 0
1 1 0 0 0 1 1 1 0 0
1 0 0 0 0 1 1 0 0 0
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 1 1 0 0 n n n s s
1 1 1 0 0 n n n s s
1 1 0 0 0 n n s s s
1 0 0 0 0 n s s s s
0 0 0 0 0 s s s s s
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Após gerar as novas camadas de dados contendo as áreas que satisfazem cada
um dos critérios estabelecidos, são executados os passos 5 e 6 (Figuras 4.11 e 4.12), nos
quais as novas camadas são sobrepostas através da operação de sobreposição (overlay),
gerando finalmente a camada 9, contendo o resultado da análise, ou seja, as áreas que
são adequadas para a extração de árvores.
n n s s s n n s s s n n s s s
n n s s s n n n n s n n n n s
n n n n s 'E' n n n n s = n n n n s
n n n n n n n n n s n n n n n
n n n n n n n n s s n n n n n
n n n s s n n s s s n n n s s
n n n s s n n n n s n n n n s
n n s s s 'E' n n n n s = n n n n s
n s s s s n n n n n n n n n n
s s s s s n n n n n n n n n n
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Bibliografia
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