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Algebra. .
Algebra. .
FRENTE 1 Álgebra
1. DEFINIÇÃO
loga1 = 0 logaa = 1
Dados os números reais estritamente positivos a e
N, com a ≠ 1, chama-se logaritmo de N na base a o logaan = n alogaN = N
expoente α a que se deve elevar a para que a potência
obtida seja igual a N.
❑ Cologaritmo
❑ Simbolicamente Chama-se cologaritmo do número N na base a o
1 na base a.
logaN = α ⇔ aα = N logaritmo de ––
N
哭 Em símbolos:
1
❑ Nomenclatura cologaN = loga–––
N
N é o logaritmando ou antilogaritmo Observação
a é a base.
1
cologaN = loga––– = – logaN
␣ é o logaritmo. N
logaM = x ax = M
Sendo M > 0, N > 0, a > 0 e a ≠ 1, valem, para os logaN = y ⇔ ay = N ⇒
logaritmos, as seguintes propriedades: loga(M . N) = z az = M . N
⇒ az = M . N = ax . ay ⇔ az = ax + y ⇔ z = x + y
• loga(M . N) = logaM + logaN
Portanto,
M loga(M . N) = logaM + logaN
• loga––– = logaM – logaN
N
2. MUDANÇA DE BASE
• loga(Nm) = m . logaN,∀m ∈ Sendo N > 0, a > 0, b > 0, a ≠ 1 e b ≠ 1, temos:
logbN
n m logaN = ––––––––
• loga
Nm = –––– . logaN, ∀m ∈ ,∀n ∈ * logba
n
–1
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logaN = x ax =N 1
by = N ⇒ (bz)x = N = by ⇔ logba = ––––––––
logbN = y ⇔ logab
logba = z bz = a
e
y
⇔ bzx = by ⇔ z . x = y ⇔x = ––– .
z
x
log yax = ––– . logba
logbN b y
Portanto, logaN = –––——
logba
satisfeitas as condições de existência.
x log2x 2 –1
4 –2
1/8 –3 8 –3
1/4 –2
1/2 –1
1 0 A função logarítmica de base a, 0 < a < 1, é es-
2 1 tritamente decrescente e contínua em +* . Assim, para
4 2 f(x) = log1/2x, temos o esboço:
8 3
Resumo
A função logarítmica, assim definida, é:
Injetora e Sobrejetora (Bijetora)
2–
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Conclusões De fato:
* → a função bijetora, tal que f(x) = log x,
Seja f: + a
logax1 = logax2 ⇔ x1 = x2 > 0, se 0 < a ≠ 1
com a > 0 e a ≠ 1.
Utilizando a regra prática para a determinação de
logax1 < logax2 ⇔ 0 < x1 < x2, se a > 1
sua inversa, temos:
logax1 < logax2 ⇔ x1 > x2 > 0, se 0 < a < 1 1) y = logax;
2) x = logay (trocando x por y e y por x);
❑ Sinal do logaritmo
Para a > 1
Considerando f(x) = log2x e f –1(x) = 2x, temos para
logax > 0 ⇔ x > 1 alguns valores de x:
logax < 0 ⇔ 0 < x < 1
f(1) = log21 = 0 e f–1(0) = 20 = 1
–3
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✍ Exercícios Resolvidos
7x – 7 – 5x – 15 2x – 22
⇒ ––––––––––––––– ≤ 0 ⇒ ––––––––– ≤ 0 ⇒
7(x + 3) 7(x + 3)
y = 1 ⇒ 5x = 50 ⇔ x = 0
4. Resolver, em , a inequação
y = 5 ⇒ 5x = 51 ⇔ x = 1
2 . log2(x2 – 3x – 10) log (x2 + 4x + 4)
3 2
Logo, o conjunto-verdade da equação é V = {0; 1}. ( )
––
2
> ( )
––
3
1
––
2
a) Condições de existência
2. Resolver, em , a equação 3x + 3x – 1 = 4x.
xx xx <≠ –– 22 ou x > 5
2 – 3x – 10 > 0
Resolução 2 ⇔ ⇔
+ 4x + 4 > 0
3x
3x + 3x – 1 = 4x ⇔ 3x + –– = 4x ⇔
3 ⇔ x < – 2 ou x > 5
1 3x
(
⇔ 3x. 1 + ––
3 ) = 4 ⇔ 3 . ––43 = 4 ⇔ –––
x x
4
x3
= –– ⇔
4 x
2 . log2(x2 – 3x – 10) log (x2 + 4x + 4)
3 2
⇔
x 1
xx –+ 13 >> 00 ⇔
xx >> 1– 3 ⇔x>1 ⇒ (x – 5)2 > 1 e x ≠ – 2 ⇒
⇒ x2 – 10x + 24 > 0 e x ≠ – 2 ⇒
b) log1/2 (x –1) – log1/2 (x + 3) ≥
⇒ x < 4 ou x > 6 e x ≠ – 2
5 x–1 5
≥ log1/2 –– ⇒ log1/2 –––––– ≥ log1/2 –– ⇒
7 x+3 7
De a e b, resulta x < – 2 ou x > 6.
x–1 5 x–1 5
⇒ –––––– ≤ –– ⇒ –––––– – –– ≤ 0 ⇒
x+3 7 x+3 7 Resposta: V = {x ∈ x < – 2 ou x > 6}
|
4–
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TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
10 0000 0043 0086 0128 0170 0212 0253 0294 0334 0374
11 0414 0453 0492 0531 0569 0607 0645 0682 0719 0755
12 0792 0828 0864 0899 0934 0969 1004 1038 1072 1106
13 1139 1173 1206 1239 1271 1303 1335 1367 1399 1430
14 1461 1492 1523 1553 1584 1614 1644 1673 1703 1732
15 1761 1790 1818 1847 1875 1903 1931 1959 1987 2014
16 2041 2068 2095 2122 2148 2175 2201 2227 2253 2279
17 2304 2330 2355 2380 2405 2430 2455 2480 2504 2529
18 2553 2577 2601 2625 2648 2672 2695 2718 2742 2765
19 2788 2810 2833 2856 2878 2900 2923 2945 2967 2989
20 3010 3032 3054 3075 3096 3118 3139 3160 3181 3201
21 3222 3243 3263 3284 3304 3324 3345 3365 3385 3404
22 3424 3444 3464 3483 3502 3522 3541 3560 3579 3598
23 3617 3636 3655 3674 3692 3711 3729 3747 3766 3784
24 3802 3820 3838 3856 3874 3892 3909 3927 3945 3962
25 3979 3997 4014 4031 4048 4065 4082 4099 4116 4133
26 4150 4166 4183 4200 4216 4232 4249 4265 4281 4298
27 4314 4330 4346 4362 4378 4393 4409 4425 4440 4456
28 4472 4487 4502 4518 4533 4548 4564 4579 4594 4609
29 4624 4639 4654 4669 4683 4698 4713 4728 4742 4757
30 4771 4786 4800 4814 4829 4843 4857 4871 4886 4900
31 4914 4928 4942 4955 4969 4983 4997 5011 5024 5038
32 5051 5065 5079 5092 5105 5119 5132 5145 5159 5172
33 5185 5198 5211 5224 5237 5250 5263 5276 5289 5302
34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 5416 5428
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
36 5563 5575 5587 5599 5611 5623 5635 5647 5658 5670
37 5682 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 5775 5786
38 5798 5809 5821 5832 5843 5855 5866 5877 5888 5899
39 5911 5922 5933 5944 5955 5966 5977 5988 5999 6010
40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
45 6532 6542 6551 6561 6571 6580 6590 6599 6609 6618
46 6628 6637 6646 6656 6665 6675 6684 6693 6702 6712
47 6721 6730 6739 6749 6758 6767 6776 6785 6794 6803
48 6812 6821 6830 6839 6848 6857 6866 6875 6884 6893
49 6902 6911 6920 6928 6937 6946 6955 6964 6972 6981
50 6990 6998 7007 7016 7024 7033 7042 7050 7059 7067
51 7076 7084 7093 7101 7110 7118 7126 7135 7143 7152
52 7160 7168 7177 7185 7193 7202 7210 7218 7226 7235
53 7243 7251 7259 7267 7275 7284 7292 7300 7308 7316
54 7324 7332 7340 7348 7356 7364 7372 7380 7388 7396
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
–5
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TÁBUA DE LOGARITMOS
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
55 7404 7412 7419 7427 7435 7443 7451 7459 7466 7474
56 7482 7490 7497 7505 7513 7520 7528 7536 7543 7551
57 7559 7566 7574 7582 7589 7597 7604 7612 7619 7627
58 7634 7642 7649 7657 7664 7672 7679 7686 7694 7701
59 7709 7716 7723 7731 7738 7745 7752 7760 7767 7774
60 7782 7789 7796 7803 7810 7818 7825 7832 7839 7846
61 7853 7860 7868 7875 7882 7889 7896 7903 7910 7917
62 7924 7931 7938 7945 7952 7959 7966 7973 7980 7987
63 7993 8000 8007 8014 8021 8028 8035 8041 8048 8055
64 8062 8069 8075 8082 8089 8096 8102 8109 8116 8122
65 8129 8136 8142 8149 8156 8162 8169 8176 8182 8189
66 8195 8202 8209 8215 8222 8228 8235 8241 8248 8254
67 8261 8267 8274 8280 8287 8293 8299 8306 8312 8319
68 8325 8331 8338 8344 8351 8357 8363 8370 8376 8382
69 8388 8395 8401 8407 8414 8420 8426 8432 8439 8445
70 8451 8457 8463 8470 8476 8482 8488 8494 8500 8506
71 8513 8519 8525 8531 8537 8543 8549 8555 8561 8567
72 8573 8579 8585 8591 8597 8603 8609 8615 8621 8627
73 8633 8639 8645 8651 8657 8663 8669 8675 8681 8686
74 8692 8698 8704 8710 8716 8722 8727 8733 8739 8745
75 8751 8756 8762 8768 8774 8779 8785 8791 8797 8802
76 8808 8814 8820 8825 8831 8837 8842 8848 8854 8859
77 8865 8871 8876 8882 8887 8893 8899 8904 8910 8915
78 8921 8927 8932 8938 8943 8949 8954 8960 8965 8971
79 8976 8982 8987 8993 8998 9004 9009 9015 9020 9025
80 9031 9036 9042 9047 9053 9058 9063 9069 9074 9079
81 9085 9090 9096 9101 9106 9112 9117 9122 9128 9133
82 9138 9143 9149 9154 9159 9165 9170 9175 9180 9186
83 9191 9196 9201 9206 9212 9217 9222 9227 9232 9238
84 9243 9248 9253 9258 9263 9269 9274 9279 9284 9289
85 9294 9299 9304 9309 9315 9320 9325 9330 9335 9340
86 9345 9350 9355 9360 9365 9370 9375 9380 9385 9390
87 9395 9400 9405 9410 9415 9420 9425 9430 9435 9440
88 9445 9450 9455 9460 9465 9469 9474 9479 9484 9489
89 9494 9499 9504 9509 9513 9518 9523 9528 9533 9538
90 9542 9547 9552 9557 9562 9566 9571 9576 9581 9586
91 9590 9595 9600 9605 9609 9614 9619 9624 9628 9633
92 9638 9643 9647 9652 9657 9661 9666 9671 9675 9680
93 9685 9689 9694 9699 9703 9708 9713 9717 9722 9727
94 9731 9736 9741 9745 9750 9754 9759 9763 9768 9773
95 9777 9782 9786 9791 9795 9800 9805 9809 9814 9818
96 9823 9827 9832 9836 9841 9845 9850 9854 9859 9863
97 9868 9872 9877 9881 9886 9890 9894 9899 9903 9908
98 9912 9917 9921 9926 9930 9934 9939 9943 9948 9952
99 9956 9961 9965 9969 9974 9978 9983 9987 9991 9996
N 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
6–
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1. INTRODUÇÃO Observações
• Os logaritmos das potências de 10, com expoen-
Os logaritmos dos números reais positivos na base tes inteiros, são iguais aos respectivos expoentes.
10 denominam-se logaritmos decimais ou vulga- • Se o número real N > 0 estiver compreendido entre
res ou de Briggs. duas dessas potências consecutivas, o log N estará entre
dois inteiros consecutivos.
Notação Assim, para c ∈ , temos:
O logaritmo decimal do número N > 0 será indicado 10c ≤ N < 10c+1 ⇔ log 10c ≤ log N < log 10c+1 ⇔
⇔ c ≤ log N < c + 1
por log10N ou log N.
2. CARACTERÍSTICA
Propriedades
Desta forma, podemos afirmar que:
Além das propriedades dos logaritmos, já estuda-
das, é bom lembrar que: log N = c + m , com c ∈ e 0 ≤ m < 1
1 0
• Regra 2
A característica do logaritmo decimal de um número
10 1
0 < N < 1 é igual ao oposto do número de zeros que
100 2 precedem o primeiro algarismo diferente de zero.
1000 3 Exemplos
Sendo c ∈ a característica do log N, temos:
10000 4 log 0,753 ⇒ c = –1
log 0,0947 ⇒ c = –2
log 0,00502 ⇒ c = – 3
–7
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3. MANTISSA Exemplos
A mantissa do log N pode ser encontrada em tabelas log 2 = 0 + 0,3010 = 0,3010
log 20 = 1 + 0,3010 = 1,3010
chamadas TÁBUAS DE LOGARITMOS.
log 2000 = 3 + 0,3010 = 3,3010
–
log 0,2 = – 1 + 0,3010 = 1 ,3010 = – 0,6990
Vale a seguinte propriedade: –
log 0,02 = – 2 + 0,3010 = 2,3010 = – 1,6990
“Os logaritmos decimais de dois números, cujas
Observação
representações decimais diferem apenas pela posição Para passar um logaritmo negativo para a forma
da vírgula, têm mantissas iguais.” mista (característica negativa e mantissa positiva), basta
somar 1 à sua parte decimal e subtrair 1 da sua parte
De fato, em log N = c + m, temos característica c e inteira.
mantissa m. Exemplo
log 0,02 = – 1,6690 = – 1 – 0,6990
Sendo p ∈ , decorre:
–1 +1
log(10p . N) = log 10p + log N = p + (c + m) = (p + c) + m, em –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
–
– 2 + 0,3010 = 2,3010
que a característica é (p + c) e a mantissa m. (forma mista)
x = x, se x ≥ 0 cujo gráfico é:
x = – x, se x ≤ 0
Observações
a) x ≥ 0, ∀x ∈
b) Na reta real, o módulo de um número real é a
distância da abscissa desse número à origem.
b) Para – 3 ≤ x ≤ 2, temos x + 3 = x + 3 e
Aplicações x – 2 = – x + 2.
Para avaliar qual o conjunto de valores assumidos
Logo, f(x) = (x + 3) – (– x + 2) = x + 3 + x – 2 = 2x + 1,
por uma expressão, que apresenta módulo em pelo
menos um de seus termos, é frequente estudá-la supri- cujo gráfico é:
mindo os sinais de módulo, usando a definição. Assim, a
análise é feita em intervalos.
Como exemplo, vamos esboçar o gráfico da função
f: → , tal que f(x) = x + 3 – x – 2.
Marquemos na reta numérica os valores x = – 3 e
x = 2, que são as raízes de x + 3 = 0 e x – 2 = 0,
respectivamente.
8–
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1. DEFINIÇÃO Observações
Sendo x ∈ e n ∈ *, então:
É a função f: → , tal que f(x) = x, sendo: n
1.
xn = x, se n for ímpar;
x = x, se x ≥ 0 n
2.
xn = x, se n for par;
x = – x, se x ≤ 0
3. x . y = x . y;
– Domínio =
x
x = ––––
– Conjunto imagem = +
– Gráfico
4.
| | –––
y y
, y ≠ 0;
7. x + y ≤ x + y e x – y ≥ x – y .
2. GRÁFICOS
Exemplos
1. Consideremos a função f: → , definida por:
x + 8, se x < – 5
f(x) = – x – 2, se – 5 ≤ x < 0
1
❑ Propriedades – ––– x (x – 6), se x ≥ 0
3
Dado a > 0, temos:
cujo gráfico é dado a seguir.
1. x = a ⇔ x = a ou x = – a
–9
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A partir do gráfico de f, vamos obter os gráficos de: c) Utilizando os resultados dos itens a e b, obtém-se:
a) f(x ) b) f (x) c) f(x )
Resolução
a) 1) x = – x ⇒ f ( | x | ) é uma função par (o seu
gráfico é simétrico em relação ao eixo y).
De 1 e 2, concluímos que, para obter o gráfico de 2. Esboce o gráfico da função f:[– 2π, 2π] → , definida
f( x ), basta repetir o gráfico de f (x) para x ≥ 0 e por f(x) = sen x + 1.
“rebatê-lo” em torno do eixo y, resultando: Resolução
Para x ∈ [– 2π; 2π], temos:
a) o gráfico de g(x) = sen x:
10 –
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Divisão em , Múltiplos e
MÓDULO 29
Divisores em , Número Primo e Composto
❑ O Conjunto
b e c são ambos divisores (ou fatores) de a.
a é múltiplo de b e c.
a=b.c⇒
Os números naturais são 0, 1, 2, 3, ... , n, ... e o con-
junto formado por esses números é chamado conjunto
dos números naturais. É indicado por . ❑ Número par e número ímpar
= {0, 1, 2, 3, ... , n, ... } Um número inteiro a é par se, e somente se, a for
* = {1, 2, 3, 4, ... , n, ... } = – {0} múltiplo de 2.
Um número inteiro a é ímpar se, e somente se, a
não for múltiplo de 2.
❑ Divisão Euclidiana em
• Teorema
Em símbolos
Se a ∈ e b ∈ *, então existe um único par (q, r)
de números naturais, tais que a ∈ é PAR ⇔ a ∈ M(2) ⇔ ∃ k ∈ a = 2k
–* = {– 1, – 2, – 3, ... }
a ∈ é composto ⇔ an[D(a)]
≠ 0, a ≠ – 1, a ≠ 1
>4
– 11
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12 –
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r.s∈ r . α ∈ – (r ≠ 0) α . β ∈
Notar que 傺 傺 傺
r r α
–– ∈ (s ≠ 0) –– ∈ – (r ≠ 0) –– ∈
❏ Teorema s α β
Sejam a ∈ e b ∈ *. O quociente (número racional)
da divisão de a por b, ou é inteiro, ou decimal exato ❏ Radical duplo
ou decimal não exato periódico. Se os números naturais a e b são tais que
a ±
b ∈ + e c =
a2 – b ∈ , então
• Consequência do Teorema
a+c a–c
Os únicos números reais que não são racionais são os a ±
b = ––––– ± –––––
2 2
números decimais não exatos e não periódicos.
14 –
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5 5 5 . 70 = 5
Exemplos
2 2 2 . 71 = 14
4 4 4 . 72 = 196 1. Escrever o número 2134(5) no sistema decimal.
Resolução
1 1 1 . 73 = 343
2134(5) = 4 . 50 + 3 . 51 + 1 . 52 + 2 . 53 =
Assim sendo,
= 4 + 15 + 25 + 250 = 294
1425(7) = 5 + 14 + 196 + 343 = 558
Se a base é maior que dez, torna-se necessário 2. Representar o número 44687 no sistema de base 12.
representar os naturais maiores que nove e menores que a Resolução
base por novos símbolos. Uma convenção é utilizar as letras
do alfabeto latino a, b, c, ... para indicar o 10, 11, 12, …
respectivamente. Outra notação existente é (10), (11),
(12), ..., que substituem 10, 11, 12, ..., respectivamente.
No sistema duodecimal, base doze, os algarismos
são 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, a e b, estes dois últimos
podendo ser substituídos, na ordem, por (10) e (11).
Representando 15a3b(12) = 15(10)3(11)(12),
Resposta: 44687 = 21(10)3(11)(12) = 21a3b(12)
estamos abreviando a soma
b . 120 + 3 . 121 + a . 122 + 5 . 123 + 1 . 124. 3. Representar o número 425(7) na base 3.
No número 15a3b(12), tem-se Resolução
a) 425(7) = 5 . 70 + 2 . 71 + 4 . 72 = 5 + 14 + 196 = 215
algarismo valor absoluto valor relativo b) 215 3
b b (onze) 11 . 120 = 11 2 71 3
3 3 3 . 121 = 36 2 23 3
1 7 3
a a (dez) 10 . 122 = 1 440
1 2
5 5 5 . 123 = 8 640
1 1 1 . 124 = 20 736 Resposta: 425(7) = 215 = 21122(3)
– 15
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Define-se
z = x + yi
0 ≤ θ < 2π
x = ρ cos θ ⇒ z = ρcos θ + i ρsen θ ⇒
arg z = θ ⇔ x
cos θ = ––– y = ρ sen θ
ρ
y ⇒ z = ρ(cos θ + i sen θ)
sen θ = –––
ρ
16 –
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REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA
y P (x, y)
Consideremos num plano, chamado Plano de
Argand-Gauss ou Plano Complexo, um sistema
de coordenadas cartesianas ortogonais xOy e nele, r
um ponto P de coordenadas x e y. Lembrando que q
z = (x, y) = x + yi, concluímos que existe uma x
O x
correspondência biunívoca entre os pontos do plano e os
Observe que:
– 17
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FRENTE 2 Álgebra
1. DEFINIÇÃO DE SEQUÊNCIAS Se (an) = (a1, a2, a3, …, an,…) = (2, 4, 8, 14, 22, …),
então:
Chama-se SEQUÊNCIA DE NÚMEROS REAIS, ou, D(f) = *, CD(f) = ,
simplesmente, sequência real, a qualquer função f de lm(f) = {2, 4, 8, 14, 22,…}.
* em .
3. CLASSIFICAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS
f : * →
n → f(n) = an ❑ Sequências monotônicas
a
Se (an) = (a1,a2,a3,…,an,…) = (1; –1; 1;…(–1)n+1,…), a1 = a
então: n + 1 = an + r, ∀n ∈ *,
D(f) = *, CD(f) = , lm(f) = {–1, 1}.
ou seja, (an) = (a, a + r, a + 2r, a + 3r, ...).
❑ Lei de recorrência O número real r chama-se RAZÃO da PA
Fornece o 1o. termo a1 e expressa um termo qualquer
an+1 em função do seu antecedente an. Segue da definição que:
Exemplo r = an + 1 – an, ∀n ∈ *
Determine o domínio, o contradomínio e a imagem
da sequência f : * → , tal que a1 = 2 e an+1 = an+ 2n. Assim, r = a2 – a1 = a3 – a2 = a4 – a3 = ...
18 –
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⇒
Se (an) é uma PA, então: a10 = a1 + (10 – 1) . r
• (an) é estritamente crescente ⇔ r > 0 a1 = 5 e r = 3
• (an) é estritamente decrescente ⇔ r < 0
⇒ a10 = 5 + 9 . 3 = 32
• (an) é constante ⇔ r = 0
ou
6. TERMO GERAL DE UMA PA
an = a1 + (n – 1) . r
⇒ a10 = 11 + 7 . 3 = 32
1. TERMOS EQUIDISTANTES DOS EXTREMOS Seja a PA: (a1, a2, a3, ..., ap–1, ap, ap+1, ...), então:
❑ Definição ap – 1 + ap + 1
Dois termos são chamados equidistantes dos ex- ap = ––––––––––––––––
tremos se o número de termos que precede um deles é 2
igual ao número que sucede o outro.
3. SOMA DOS PRIMEIROS n TERMOS DE UMA PA
a1,............, ap,............, ak,..........., an ❑ Teorema
(p – 1) termos (n – k) termos Se (an) é uma PA e Sn é a SOMA DOS PRIMEIROS n
termos de (an), então:
Se ap e ak são termos equidistantes, então:
(a1 + an) . n
p–1=n–k⇔ p+k=1+n Sn = –——––—––––––
2
❑ Teorema
Exemplo
A soma de dois termos equidistantes dos extre-
Obter a soma dos n primeiros números naturais
mos é igual à soma dos extremos, isto é,
ímpares:
Resolução
ap + ak = a1 + an
Na PA (an) = (1, 3, 5, 7, …), tem-se:
2. PROPRIEDADE DA
PROGRESSÃO ARITMÉTICA an = a1 + (n – 1). r
a1 = 1 e r = 2 ⇒
– 19
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(a1 + an) . n
Sn = ———––––––– (1 + 2n – 1) . n
Assim: 2 ⇒ Sn = ———––––––––– = n2
2
a1 = 1 e an = 2n – 1
{
• (an) é SINGULAR ⇒ a1 = 0 ou q = 0
a1 = a
an + 1 = an . q, ∀n ∈ * • (an) é ALTERNANTE ⇒ a1 ≠ 0 e q < 0
Portanto:
3. TERMO GERAL DE UMA PG
(an) = (a, aq, aq2, aq3,...)
O número real q chama-se RAZÃO DA PG Pela definição de PG, podemos concluir que:
a1 > 0 e q > 1
⇒
{ ou
a1 < 0 e 0 < q < 1
a10 = a4.q10 – 4
a4 = 8 e q = 2 } ⇒ a10 = 8 . 26 = 512
20 –
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Progressão Geométrica:
MÓDULO 15
Propriedades e Fórmula do Produto
❑ Teorema a1 . (qn – 1)
Sn = ———––——–– , se q ≠ 1
Se (an) é uma P.G. e Pn é PRODUTO DOS n PRIMEI- q–1
ROS TERMOS, então:
Exemplo
|Pn| =
(a1 . an)n A soma dos 10 primeiros termos da P.G.
– 21
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De fato
Exemplo
–1<q<1→ lim (qn) = 0, portanto,
A soma dos dez primeiros termos da P.G. n → +∞
( 1 1 1
)
1023
(an) = 1, –– , –– , –– , ... é ––––– , pois
2 4 8 512
S = a1 + a2 + a3 + ... = lim Sn =
n → +∞
1 10
a1 . (1 – q10)
1 . 1 – ––
2 ( ( ))
1023
S10 = ––––––––––––– = ––––––––––––––– = –––––– = lim
a1 . (1 – qn) a1 . (1 – 0)
–––––––––––– = ––––––––––––
a1
= –––––––
n → +∞ 1–q
1–q 1 512 1–q 1–q
1 – –––
2
Assim sendo, a soma dos infinitos termos de uma
2. PROGRESSÃO HARMÔNICA (P.H.)
P.G. de razão q, com – 1 < q < 1, é
Seja (an) uma sequência de termos não nulos. A
sequência (an) é uma PROGRESSÃO HARMÔNICA (P.H.) a1
S = ––––––
1 1–q
se, e somente se, a sequência
––a––
n
é uma PRO-
GRESSÃO ARITMÉTICA (P.A). Isto é, a sequência (a1, a2, O limite da soma dos infinitos termos da P.G.
..., an ...) é uma P.H. se, e somente se, a sequência:
( 1 1 1 1
)
–––; –––; –––; …; ––– … é uma P.A.
(
(an) = 1, –––
2
––– –––
4 8 )
1 , 1 , 1 , … é 2, pois
a1 a2 a3 an
1 1
Exemplo S = a1 + a2 + a3 + ... = 1 + ––– + ––– + ... é o limite
2 4
O nono termo da P.H.
1
(
(an) = –––
9
––– –––
7 5 )
1 , 1 , 1 , … é – 1 , pois:
–––
7
de Sn quando n tende a infinito com a1 = 1 e q = –––.
2
(
• Se ––– ––– –––
9 7 5 )
1 , 1 , 1 , … é P.H., então (9, 7, 5 …) é P.A. Assim,
a1(1 – qn)
S= lim S lim
n = n → +∞ ––––––––––– =
• Na P.A. (9, 7, 5, ...), o nono termo é: n → +∞ 1–q
a9 = a1 + 8r ⇒ a9 = 9 + 8 . (– 2) ⇒ a9 = – 7
a1 1
1 1 = –––––– = –––––––– = 2
• O nono termo da P.H. é ––––– = – ––– 1–q 1
–7 7 1 – ––
2
22 –
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– 23
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Exemplo Exemplo
A matriz linha Mt = (1 2 3) é a matriz transposta da
matriz coluna 1 2 c d
+ =
a b 3 4
M =
() 1
2
3
1 + c 2 + d
=
2. IGUALDADE a + 3 b + 4
24 –
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π
Como cos –––
2
– a = sen a ❑ Tangente de (a – b)
e tg a + tg (– b)
π tg (a – b) = tg [a + (– b)] = –––––––––––––––––
sen ––– – a
2 = cos a, temos: 1 – tg a . tg (– b)
tg a – tg b
❑ Seno de (a – b) tg(a – b) = —––——–––—–––
1 + tg a . tg b
sen(a – b) = sen[a + (– b)] =
= sen a . cos(– b) + cos a . sen(– b)
Como cos (– b) = cos b e Observação
π
sen (– b) = – sen b, temos: a, b e (a – b) devem ser diferentes de ––– + n . π
2
sen(a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (n ∈ ).
– 25
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1. FÓRMULAS DO ARCO TRIPLO p+q
a = –––––––
2
a–b=q
a+b=p
São as expressões das funções trigonométricas de ⇔ , obtêm-se:
p–q
arcos da forma 3 . a. b = –––––––
2
I + II:
❑ Cálculo de cos (3 . a)
p+q p–q
cos (3a) = cos (2a + a)
cos (3a) = cos (2a) . cos a – sen (2a) . sen a
( )
cos p + cos q = 2 . cos –––––– . cos ––––––
2 2 ( )
cos (3a) = (2 . cos2a – 1) . cos a – (2 . sen a . cos a) . sen a I – II:
p+q p–q
cos (3a) = 2 . cos3a – cos a – 2 . cos a . (1 – cos2a)
cos (3a) = 2 . cos3 a – cos a – 2 . cos a + 2 . cos3a
( )
cos p – cos q = – 2 . sen –––––– . sen ––––––
2 2 ( )
Assim, III + IV:
p+q p–q
cos(3 . a) = 4 . cos3a – 3 . cos a
( )
sen p + sen q = 2 . sen –––––– . cos ––––––
2 2 ( )
❑ Cálculo do sen (3 . a) III – IV:
sen (3a) = sen (2a + a) p+q p–q
sen (3a) = sen (2a) . cos a + cos (2a) . sen a ( )
sen p – sen q = 2 . cos –––––– . sen ––––––
2 2 ( )
sen (3a) = 2 . sen a . cos a . cos a +
que são chamadas Fórmulas de Transformação
+ (1 – 2 . sen2a) . sen a em Produto ou Fórmulas de Prostaférese.
sen (3a) = 2 . sen a . (1 – sen2a) + sen a – 2 . sen3a
sen (3a) = 2 . sen a – 2 . sen3a + sen a – 2 . sen3a 3. APLICAÇÃO
Assim,
• Transformar em produto a expressão:
sen (3 . a) = 3 . sen a – 4 . sen3a cos 5x + cos 3x
Resolução
2. FÓRMULAS DE
TRANSFORMAÇÃO EM PRODUTO
5x + 3x
( 5x – 3x
) (
cos 5x + cos 3x = 2.cos ––––––– .cos ––––––– =
2 2 )
= 2 . cos (4x) . cos x
O problema consiste em transformar certas expres- sen 7x + sen 3x
• Simplificar a expressão: E = ––––––––––––––––
sões em que aparecem soma de funções trigonométri- cos 7x + cos 3x
cas de um ou mais arcos em expressões em que Resolução
aparecem apenas produtos de funções trigonométri- sen 7x + sen 3x
E = ––––––––––––––––– =
cas dos mesmos arcos ou de outros arcos com eles rela- cos 7x + cos 3x
cionados.
Foi visto que:
cos (a + b) = cos a . cos b – sen a . sen b (I)
( 7x + 3x
) (7x – 3x
2.sen –––––––– .cos ––––––––
2 2
= ––––––––––––––––––––––––––––––– =
)
cos (a – b) = cos a . cos b + sen a . sen b (II)
sen (a + b) = sen a . cos b + cos a . sen b (III)
sen (a – b) = sen a . cos b – cos a . sen b (IV)
( 7x + 3x
) (7x – 3x
2.cos –––––––– .cos ––––––––
2 2 )
Somando-se (ou subtraindo-se) convenientemente 2 . sen (5x) . cos (2x)
= ––––––––––––––––––––– = tg (5x)
estas expressões, e fazendo-se 2 . cos (5x) . cos (2x)
26 –
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Relações Trigonométricas
MÓDULO 15
em um Triângulo Qualquer
c R A
O b
B c b
a
C
Demonstração: B a C
Seja o triângulo ABC (da figura abaixo), inscrito na
circunferência de raio R: a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A
A
b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
O
B D
Demonstração:
a
B
C
__ c a
I) Se BD = 2 . R é diâmetro da circunferência, então h
^
C = 90° e, portanto,
A C
BC D
sen D = ––––– ⇔ b
BD
– 27
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Seja o triângulo ABC (da figura anterior) e h a altura a2 – (b – c . cos A)2 = c2 – (c . cos A)2 ⇔
relativa ao lado AC: ⇔ a2 – b2 + 2 . b . c . cos A – c2 . cos2A =
I) No Δ ABD, temos: = c2 – c2 . cos2A ⇔
AD ⇔ a2 = b2 + c2 – 2 . b . c . cos A.
cos A = ––– ⇔ AD = c . cos A
AB
Tomando-se as outras alturas do triângulo, de modo
II)CD = b – AD ⇔ CD = b – c . cos A análogo, obtêm-se:
De I e II e como h2 = c2 – AD2 = = a2 – CD2 (Teorema b2 = a2 + c2 – 2 . a . c . cos B
de Pitágoras), resulta que: c2 = a2 + b2 – 2 . a . b . cos C
O P1 x P (0; y)
III IV
0 x
Tomemos um ponto P do plano e por ele conduza-
→ → —– →
mos as paralelas aos eixos, que cortarão Ox e Oy, res-
AB paralelo a Ox ⇔ yA = yB
pectivamente em P1 e P2.
NOMENCLATURA y
O x yB
( ; ) (+ ; ) B
0 xA = xB X
III IV
28 –
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y
y
B
B (xA + xB yA + yB
M ––––––––– ; –––––––––
2 2 )
M
y
M
2. DISTÂNCIA ENTRE DOIS PONTOS
y
A
A
y
O x x x x yB B
A M B
d
Sejam A(xA; yA), B(xB; yB) e o ponto M(xM; yM), yB - yA
__
médio de AB. yA
A
Pelo Teorema de Tales, conclui-se que: xB - xA
O xA xB x
xA + xB
xM = ––––––––––
2 Sejam A (xA; yA) e B (xB; yB). Pelo Teorema de
e Pitágoras, temos:
yA + yB
yM = –––––––––– d=
(xB – xA)2 + (yB – yA)2
2
| |
–2 3 1
| |
xA yA 1 D= 4 0 1 = 3 + 20 – 12 + 10 = 21
D = xB yB 1 , 1 5 1
xC yC 1
|D| 21
SΔABC = ––– = ––– = 10,5 u.a.
constituído pelos pontos A, B e C, verifica-se que: 2 2
• a condição necessária e suficiente para que A, B 2) Determinar k, para que os pontos A(k; 2), B(–1; 3)
e C sejam colineares é D = 0 ; e (1; 0) sejam colineares.
Resolução
• a condição necessária e suficiente para que A, B
| |
k 2 1
A, B, C alinhados ⇔ D = 0 ⇔ –1 3 1 =0⇔
e C formem um triângulo é D ≠ 0 ; 1 0 1
• se A, B e C formam um triângulo, sua área será 1
⇔ 3 . k + 2 – 3 + 2 = 0 ⇔ k = – ––
igual a 3
– 29
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2. CURVAS
y
y
B (0; yB )
f (x; y) = 0
P (x; y)
A (xA ; 0)
x
x
s
❑ Seja s uma curva num sistema de coordenadas carte- Na figura, A(xA; 0) é o intercepto no eixo x e B(0; yB)
P s2
Lembrando que, para se obter pontos de uma curva, yP
basta atribuir valores a x ou y na equação da curva, a
determinação dos interceptos é feita da seguinte
maneira: x
xP
30 –
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Assim:
HB BA m c
––– = ––– ⇔ –– = –– ⇔
AB BC c a
⇔ c2 = a . m
__
BC é a hipotenusa 3) Somando membro a membro as relações demons-
__ __
AB e AC são os catetos tradas nos itens 1 e 2, tem-se:
__
AH é a altura relativa à hipotenusa an + am = b2 + c2 ⇔ a(n + m) = b2 + c2 ⇔
__ __
BH e CH são, respectivamente, as projeções dos ⇔ a . a = b2 + c2 ⇔ a2 = b2 + c2
__ __ __
catetos AB e AC sobre a hipotenusa BC.
AC = b, AB = c, AH = h, BH = m e CH = n, então valem as
Assim:
seguintes relações:
HB HA m h
––– = ––– ⇔ –– = –– ⇔
HA HC h n
1) b2 = a . n
2) c2 = a . m } (Relações de Euclides)
⇔ h2 = m . n
3) a2 = b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)
4) h2 = m . n
5) Os triângulos HBA e ABC são semelhantes pelo
5) b . c = a . h
critério (AA ~).
❑ Demonstrações
Assim:
1) Os triângulos HCA e ACB são semelhantes pelo
HA BA h c
critério (AA ~). ––– = ––– ⇔ –– = –– ⇔
AC BC b a
Assim:
HC CA n b ⇔ b.c =a . h
––– = ––– ⇔ –– = –– ⇔ b2 = a . n
AC CB b a
– 31
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Resolução
__ __
Seja z a medida da projeção de AD sobre BC .
Demonstração
1) c2 = h2 + m2 ⇔ h2 = c2 – m2 ⇔ h2 = c2 – (a – n)2
2) b2 = h2 + n2 ⇔ h2 = b2 – n2
c2 – (a – n)2 = b2 – n2 ⇔ c2 = a2 + b2 – 2 an
No triângulo obtusângulo ADC, tem-se:
2. TRIÂNGULO OBTUSÂNGULO
b2 = x2 + n2 + 2nz ⇔
“Em todo triângulo obtusângulo, o quadrado da ⇔ b2m = mx2 + mn2 + 2mnz (I)
medida do lado oposto ao ângulo obtuso é igual à soma No triângulo acutângulo ABD, tem-se:
dos quadrados das medidas dos outros dois, MAIS duas c2 = x2 + m2 – 2mz ⇔ c2n = nx2 + m2n – 2mnz (II)
vezes o produto da medida de um deles pela medida da
Somando-se (I) e (II), membro a membro, tem-se:
projeção do outro sobre ele.”
b2m + c2n = mx2 + nx2 + mn2 + m2n ⇔
Assim, no triângulo obtusângulo ABC da figura,
⇔ b2m + c2n = (m + n)x2 + (m + n)mn ⇔
tem-se:
⇔ b2m + c2n = ax2 + amn
c2 = a2 + b2 + 2 an
3. NATUREZA DE TRIÂNGULOS
32 –
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2. PRINCIPAIS LUGARES
GEOMÉTRICOS PLANOS
❑ Circunferência (LG-1)
Circunferência é o lugar geométrico dos pontos de um
plano, cujas distâncias a um ponto fixo desse plano são
uma constante (e igual ao raio). Pode-se ainda definir mediatriz como o lugar
geométrico dos pontos de um plano que equidistam de
dois pontos (distintos) dados desse plano.
__
Assim, se M __ é a mediatriz do segmento AB da
AB
figura, então qualquer ponto de M __ equidista de A e B,
AB
e qualquer ponto do plano que equidiste de A e B
pertence a M __.
AB
C é o centro da circunferência.
R é o raio da circunferência.
❑ Bissetriz (LG-4)
Bissetriz é o lugar geométrico dos pontos de um
plano que equidistam dos lados de um ângulo desse
plano.
Exemplo
→ ^ →
Observe que qualquer ponto de r1 ou r2 está a uma Ox é a bissetriz do ângulo rOs da figura. P ∈ Ox se,
→ →
distância “K” de r e vice-versa. e somente se, as distâncias de P a Or e Os forem iguais.
– 33
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❑ Consequência
As bissetrizes dos ângulos formados por duas retas
concorrentes formam um par de retas chamado “PAR DE
Exemplo Exemplo
–— –— –— — — —
AMA, BMB e CM C são as medianas do triângulo ABC. ASA, BSB e CSC são as bissetrizes internas do
triângulo ABC.
G é o BARICENTRO.
I é o INCENTRO.
AG BG CG 2
–––––– = –––––– = –––––– = –––
GMA GMB GMC 1
Observação
As bissetrizes externas interceptam-se duas a duas
em três pontos denominados EX-INCENTROS e estes são
2. BISSETRIZ NO TRIÂNGULO
centros das circunferências que tangenciam as retas
É o segmento com extremos num vértice e na reta suportes dos lados do triângulo.
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O é o CIRCUNCENTRO.
Observação
O ortocentro de um triângulo é interno, vértice do
ângulo reto ou externo ao triângulo, conforme este seja
acutângulo, retângulo ou obtusângulo, respectivamente.
5. PARTICULARIDADES
Observação
O circuncentro de um triângulo é interno, ponto • Os pontos notáveis do triângulo têm nomes cujas
médio da hipotenusa ou externo ao triângulo, conforme iniciais formam a sigla "BICO".
este seja acutângulo, retângulo ou obtusângulo,
respectivamente. • Em todo triângulo isósceles, os pontos notáveis são
alinhados.
4. ALTURA
• Em todo triângulo equilátero, os pontos notáveis
É o segmento com extremos num vértice e na reta são coincidentes.
– 35
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A
s
B
90°
짰 100°
AB é o arco na circunferência, Resolução
r
determinado pelos lados do ângulo O ângulo em questão é do tipo
^
inscrito APB. excêntrico interior e determina na Resolução
A medida do ângulo inscrito é a circunferência arcos de 60° e 90°. O ângulo em questão é do tipo
metade da medida do arco que ele 60° + 90° ⇔ x = 75° excêntrico exterior e determina na
Assim: x = –––––––––
determina sobre a circunferência. 2 circunferência arcos de 40° e 100°.
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Potência de um Ponto em
MÓDULO 16
Relação a uma Circunferência
N D A
T C
T E
P G
A
C
Demonstração
B A F B
A
B
P A
Pois: AF = EA, FB =
P
= BG, CH = GC e HD = DE
D
Assim: AF + FB + CH + HD =
T = BG + GC + DE + EA
C
Logo: AB + CD = BC + DA
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38 –
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b B
h1 h=l 3
h l h l 2
A C
b1
b
N
l
S=b.h
h2
ᐉ
3
• Retângulo ᐉ . –––––
M P ᐉ.h 2 ᐉ2
3
b2 S = ––––– = –––––––– = –––––
a 2 2 4
b1 h1 2a. Resolução
–––– = –––– = k
b b b2 h2
a (razão de semelhança)
e l l
S=a.b
S1
• Losango ––––– = k2
S2 60°
l
Demonstração
d ᐉ . ᐉ . sen 60°
Da semelhança dos triângulos S = –––––––––––– =
2
ABC e MNP, tem-se
3
D b1 h1 ᐉ2 . –––
–––– = –––– =k 2 ᐉ2
3
b2 h2 = ––––––– = –––––
D.d 2 4
S = ––––––––
2 3ª Resolução
Por outro lado,
• Quadrado ᐉ.ᐉ.ᐉ 3ᐉ
b1. h1 b2. h2 p = ––––––– = –––
l S1 = ––––––– e S2 = ––––––– 2 2
2 2
Assim, S =
p(p – ᐉ) (p – ᐉ) (p – ᐉ)
d b1 . h1
l l Assim,
––––––
S1 2
––– = –––––––– ⇔
S2 b2 . h2 3ᐉ ᐉ ᐉ ᐉ
l –––––– S= ––– . –– . –– . –– =
2 2 2 2 2
d2
S = ᐉ2 ou S = ––––– S1
⇔ –––
b1 . h1
= ––––––– ⇔ 3ᐉ4 ᐉ2
3
2 = –––– = ––––––
S2 b2 . h2 16 4
– 39
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0
R A
0 l
R
R
A R
S = ––– (ᐉ – h)
2
ᐉ.R Exemplo
S = –––––
2 A área do segmento circular da
S=π R2 figura abaixo é dada por
Observação
A área do setor circular é sempre
Observação uma "fração" da área do círculo no
O comprimento da circunferência qual o setor está "contido". 60°
de raio R é dado por C = 2 π R, em 6
que π ≅ 3,1416. Exemplo
A área do setor circular da figura
abaixo é dada por
2. ÁREA DA
COROA CIRCULAR
6
S = ––– (2π – 3
3 ) = 3 (2π – 3
3)
Sendo S a área da coroa circular 2
5
de raios R e r, tem-se
72°
Observação
5
Outra maneira de calcularmos a
área do segmento circular da figura
r
acima é a seguinte:
Calculamos a área do setor cir-
R 72° cular de 60° com raio r = 6 e dela
S = –––––– . π . 52 = 5π subtraímos a área de um triângulo
360°
equilátero de lado ᐉ = 6.
40 –