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ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL

AULA 1 - 14/08/2018
Teoria Clássica

Os mais importantes são os Smith e o Ricardo, Smith sendo o pai fundador – Inaugurando as questões
mais fundamentais da análise clássica e o Ricardo dando continuação teoria principalmente na relação
da distribuição da teoria do valor.

Qual é o princípio norteador da teoria clássica? O excedente, a análise dos excedentes vem dos
fisiocratas principalmente do Quesnay. O Quesnay vai dizer que se a gente tiver que produzir todo um
produto nesse período e no próximo período - como é que dividiríamos esse produto? Parte desse
produto vai ter que ser reposta no sentido que parte de produto vai ter que ser destinada a reposição
dos fatores de produção. Se a gente abstrair o capital, supondo que seja uma agricultura de
subsistência, qual é o único fator de produção? Mão de Obra, parte desse produto gerado vai para
repor tudo aquilo que foi gerado, ou seja, o salário X número de trabalhador – vai sobrar alguma coisa?
Na agricultura de subsistência geralmente não porque as produções são independentes e os
trabalhadores produz e consome tudo aquilo que ele produziu. No sistema capitalista as produções
não são independentes - então sobra alguma coisa, sobra o que? Ex.: Temos 400 reais de produtos
nessa economia, como é que esses 400 reais de produto foram produzidos? Trabalho, para reproduzir
esses 400 reais de produto é preciso gastar novamente o que você tinha gasto. Vai sobrar alguma
coisa do excedente? Lucro e Renda da Terra (aluguel da terra). Então o que o Quesnay vai dizer que o
produto vai ser divido em consumo necessário para reproduzir aquilo que já foi produzido + o
excedente.

Esse excedente é divido entre o lucro e renda da terra. O salário está aonde? Consumo necessário. O
consumo necessário vai ser o salário X lucro (CN= W x L). Esse é o princípio do excedente, o salário e
a renda da terra são determinados a partir da determinação do excedente que vai depender de
condições técnicas de produção e do salário real. Qual é o nível de salário para os clássicos? Tende ao
que? Nível de subsistência, o salário real é um dado, as condições técnicas também são dadas, assim
você calcula o excedente é divide esse excedente por renda da terra.

A análise do excedente três fatores são importantes: Magnitude, Origem e Apropriação. De onde vem
esse excedente e quem se apropria desse excedente?

A questão da magnitude se refere a exatamente da mensuração desse excedente, como que os


clássicos mensuram esse excedente? Qual teoria é necessária para a mensuração desse excedente?
Vamos supor que o salário é pago em trigo e por tanto o excedente vai ser dado em trigo, quando
temos vários produtos e não temos como transformar tudo em trigo temos um problema, precisamos
de uma teoria em relação dos preços relativos. O que vai de terminar essa teoria do preço relativo
“Pi/Pj”? Se colocarmos tudo em dinheiro? Não vai resolver, precisamos de uma teoria p/ o preço
relativo é os clássicos vão dizer que é o trabalho, onde de alguma forma que determina o valor de
troca que são os preços relativos é o trabalho. Qual trabalho? Trabalho necessário para produzir
produto ou trabalho que pode ser comprado com aquela mercadoria? Para isso precisamos da teoria
do valor.

Então a teoria do valor começa com Smith, o intuito analítico do Smith é analisar a origem do valor da
riqueza. O que é a riqueza? Riqueza é a disponibilidade de bens e recursos, não só para o povo e mais
também para o soberano. Logo ele está preocupado com a criação é o aumento dessa riqueza. Ele vai
criar essa teoria para analisar essa problemática a origem e o crescimento da riqueza.
Existindo três aspectos importante: Riqueza = Disponibilidade de recurso, Troca (Instrumento através
do qual obtemos as coisas necessária desses recursos) e Riqueza. Como obtemos essa riqueza?
Através do trabalho, quanto maior for a produtividade desse trabalho maior será a riqueza. Qual é a
fonte de produtividade para Smith? Divisão do Trabalho. O que gera o aumento da divisão do
trabalho? É o vislumbre do capitalista na obtenção de lucro, ou seja, acumulação capitalista. Como é
que obtemos o aumento da acumulação? Liberalismo econômico, ele tá ali contra as proposições
mercantilista de estado forte e de estado protecionista, deixando as trocas livres e essas vão gerar a
divisão do trabalho, quanto maior for essa divisão do trabalho maior vai ser a produtividade e maior
acumulação no círculo vicioso de acumulação de capital e desenvolvimento econômico. A divisão do
trabalho e a troca vão fundamentar a consistência a teoria do valor de Smith.

O valor para os Clássicos advém do trabalho, que trabalho é esse? e o trabalho necessário para
produzir a mercadoria e o poder de compra dessa mercadoria? E o trabalho contido /trabalho
necessário (necessário produzir uma mercadoria, ou seja, o trabalho contido o dentro da própria
mercadoria) ou trabalho comandado (poder de compra da mercadoria em trabalho, ou seja, o que
aquela mercadoria proporciona a quem tá comprando aquela mercadoria em forma de trabalho). Isso
tem uma diferença no sistema capitalista, se a gente tá falando por exemplo em um sistema de
produção independente o trabalho comandado vai ser igual ao trabalho contido (ex.: eu produzo uva
e consumo tudo que eu produzo, ou seja, o que eu pago pelo o que eu produzir equivale a exatamente
o que eu produzi), agora no sistema capitalista existe o excedente que o trabalhador que produz e
maior do que aquilo que ele está recebendo para produzir, ou seja, o salário é menor do que o produto
do trabalho / o valor do trabalho ele é menor do que o valor do produto do trabalho ( o valor do
produto do trabalho é aquilo que o trabalhador produz X - salário) quando as produções são
independentes um é igual ao outro (valor do trabalho = valor do produto do trabalho) esse é o
problema, o problema é que Smith vai considerar isso igual no sistema capitalista, mesmo assim a
teoria do valor de troca era em função do poder de compra e não da quantidade do trabalho
necessário, ou seja, era um trabalho comandado e não um trabalho necessário/ continuo, então para
ele existia uma interdependência entre a distribuição e o valor, ao mesmo tempo ele sabia que a
distribuição se dava entre salário, lucro e renda da terra. Valor e Distribuição ele entendia que era a
mesma coisa, ou seja, uma interdependência entre as duas, exatamente pelo fato dele igualar valor
do trabalho com o valor do produto do trabalho.

O Ricardo vai fazer uma crítica a teoria do valor de Smith, porque ele não separou esse valor a
diferença do valor de trabalho e valor do produto do trabalho, não uma questão do valor mais uma
questão da distribuição. O valor não é obtido pelo valor do trabalho mais sim a quantidade do trabalho
necessário o que não tem nada a ver com o salário, o salário tem a ver com distribuição, então não
tem problema o salário ser menor que o valor produto do trabalho, isso é uma questão da distribuição,
está distribuindo o produto que é o salário, lucro e renda da terra. Mas o valor não tem nada a ver
com esse salário, o valor é unicamente medido pela quantidade de trabalho.

O objeto analítico de Ricardo é a distribuição, as leis que regulam essa distribuição. Por isso ele vai
separar a teoria do valor da distribuição, porque ele tá preocupado com a distribuição. A teoria do
valor para Ricardo que um bem é trocado depende da quantidade de trabalho contida naquela
mercadoria. O Ricardo também acaba cometendo uma inconsistência, a problema que a produção das
mercadorias não são dependentes elas são interdependentes, quando dizemos que o valor de troca
de trabalho contido da mercadoria isso tem um problema porque para produzir uma mercadoria se
inclui salário e a taxa de lucro, as taxas de lucro dessas mercadorias são produzidas por produtos e
são incluídas nesses produtos várias vezes, o que é uma inconsistência porque não conseguimos achar
na mercadoria uma relação unicamente pelo trabalho necessário incluído na mercadoria.
Pi= WL (1+r)

Pj= (1+r) [WLi (1+r) + WLj]

Pi= WLi (1+ r)^2 + ( 1+r) WLj / WLi (1+r)

Pi= Li (1+r) + Li / Lj

Ele disse que é isso daqui, porém não é por causa da interdependência, para produzir um produto
precisar de outros produtos. A teoria do valor de Ricardo também desmorona, o Marx vai resolver
esse problema com a separação desse trabalho, não sendo o trabalho em si que o valor conta e sim o
trabalho abstrato.

Qual é a questão do excedente do valor? Através do valor conseguimos calcular o excedente. O Smith
calculava o excedente através do valor comandado, o Ricardo através do valor necessário. Como a
gente aprende em economia clássica, de uma forma geral, a gente trabalha com a teoria do trabalho
necessário para produzir a mercadoria, trabalho contido na própria mercadoria. Assim, a gente
entende a teoria do valor clássico.

E a questão da origem os clássicos não entram muito na questão da origem, quem entra na questão
da origem é o Marx. Qual é a origem do excedente? Como gera esse excedente? O Smith já localizou
(valor do trabalho menor do que o valor do produto do trabalho, que chamava isso de excedente).
Marx vai chamar de produção acumulando, uma taxa (mais valia). Marx vai explicar a origem do
excedente pela mais valia, pela taxa de mais valia. Seria não o excedente conforme é obtido na
economia clássica. A mais valia é sob o capital transformado em trabalho. Capital transformado em
trabalho não entra no cálculo da mais valia. Não faz sentido, pois ele é só do excedente. Marx vai fazer
essa diferença entre excedente e a taxa de mais valia.

A questão da apropriação é exatamente essa lei que rege a distribuição que o Ricardo estava tentando
analisar, a teoria da distribuição.

Ricardo vai dizer que a taxa de lucro é uniforme na economia e ela é definida na agricultura, ela é
definida na fronteira agrícola. Por que ela é definida na fronteira agrícola? É porque na fronteira
agrícola consegue zerar o lucro da terra. Ele consegue achar a taxa de lucro e a taxa de lucro no sistema
inteiro vai ser essa taxa de lucro, vai ser uniforme. As diferenças de rendas econômicas geradas na
produção entre a faixa de terra, que é a fronteira agrícola, e as fronteiras inframarginais (as diferenças
entre a produção) ela é apropriada conforme a renda da terra. Então, a taxa de lucro é uniforme.

Então vamos supor que a produção se expande. Ele vai definir a produtividade através das
características técnicas do solo, das diferenças da fertilidade do solo que interfere na produtividade
entre as faixas. A faixa que tem maior fertilidade é mais próxima do centro (faixa 1, tem maior
quantidade). A produção se dá de terras mais férteis para as menos férteis.

Conforme a necessidade de produção aumenta, pelo crescimento demográfico, faz com que haja
maior necessidade de produção, de outras culturas que foram produzidas. Isso vai fazer com que os
capitalistas produzem em terras cada vez menos férteis, mais distante das terras férteis. A
consequência disso é a queda de produtividade (q).

Diferença entre Smith e Ricardo

Quanto para o Smith que está analisando as origens do crescimento da riqueza, quanto maior a divisão
do trabalho, maior a necessidade do aumento de produção e acumulação de capital, maior a divisão
do trabalho. Maior a divisão do trabalho, maior a produtividade. O Ricardo já diz que a produtividade
cai. Por que? Porque se produz em terras cada vez menos férteis. É uma tendência ricardiana. Qual é
a solução dele para isso? Produzir as coisas que para gente é mais eficiente. A gente não precisa
expandir para sempre, porque o nosso rendimento só vai cair. Vai chegar ao zero.

Por que na fronteira agrícola a renda da terra é zero?

Bom, a gente estava produzindo aqui, essas terras estão sendo competitivas, estão sendo disputadas.
Então todo mundo está produzindo nessa faixa aqui. Aí eu vou lá e cobro pelo aluguel da terra. Mas
ninguém está produzindo aqui (faixa 2), não se cobra aluguel, a terra é um bem livre na fronteira
agrícola. Por que? Porque não vende.

O proprietário de terra está cobrando na faixa 1 x reais. Mas a faixa 2 é livre. Aí começa a produzir na
faixa 2. Só que o capitalista paga para produzir na faixa 2. Só que tem necessidade de produzir mais.
Então, o capitalista começa a produzir na faixa 3, que é livre, não tem ninguém cobrando pela terra.
A partir do momento que essas terras ficam completamente ou quase completamente ocupadas, aí a
faixa de terra se torna inframarginal e a fronteira vira livre. É uma abstração teórica.

Como, por exemplo, em Teresópolis as terras mais próximas ao centro são mais disputadas quem
detinha essa terra cobrava o aluguel da terra maior de quem tinha terra distante do centro. As terras
distantes do centro não sobravam aluguel, pois não havia interesse de produzir nesse terras. Porém,
conforme ao crescimento demográfico, há uma necessidade maior de produção, as terras estão sendo
todas ocupadas próximas ao centro. As terras que estão sobrando estão distantes ao do centro. Então,
os proprietários de terra aumentam a procura então o preço delas vai aumentando conforme
aumenta a procura. Quando não há procura, não há preço.

O capitalista entrava na terra e começava a produzir, cercava o campo pra ele. Aí começa a produzir
outra coisa e alugava essa terra para outro capitalista.

Então, na fronteira agrícola o lucro é igual o excedente, a renda da terra é zero, porque a terra é um
bem livre.

A abstração é justamente feita para conseguir calcular o lucro a partir do excedente, só que tem o
problema de não conseguir separar o lucro e a renda da terra. Para separar o lucro com a renda da
terra ele faz essa abstração.

Então, o lucro de acordo com a concorrência é unitário. Porque se o lucro for maior aqui (faixa 1), a
concorrência por esse local vai aumentar, quem detém a posse desse local vai cobrar um aluguel maior
e, portanto, o lucro vai cair. Então, o lucro é uniforme na economia a partir das leis de concorrência.
Mas na fronteira agrícola, como a concorrência não existe, a terra é um bem livre e, portanto, a renda
da terra é zero. Aí a gente consegue calcular o lucro.

Então o que é a renda da terra? A faixa de terra 1 é mais fértil, então, a produtividade é maior. Ou
seja, aqui já tem um produto maior, mas a taxa de lucro é igual. O que é a renda da terra? É o
excedente. É a diferença de produtividade. A renda da terra é exatamente a diferença de
produtividade, já que a margem de lucro que é definido na fronteira agrícola é uniforme na economia.

- A renda da terra é a apropriação da produtividade. A produtividade (q) na faixa 1 é maior do que na


fronteira agrícola.

- O r (taxa de lucro) é igual em todas as faixas de terra.

- - Q (produtividade) é maior na faixa 1.

- Renda da terra é maior na faixa 1, que é exatamente a apropriação da produtividade.


Então como a gente defini essa taxa de lucro?

A gente sabe que o excedente na fronteira agrícola, o excedente é igual ao lucro. Então como
determina essa taxa (taxa do lucro)? Excedente sob consumo necessário.

R = E / CN =

= (X – WL) / WL

= X/ WL – 1

- A taxa de lucro nada mais é que produtividade sob salário real menos 1:

R = q/w – 1

Até agora a gente está abstraindo que o capital não se transforma em trabalho e salário. O capital fixo
está sendo abstraído. De qualquer forma, há relação em que o lucro está dependendo das condições
técnicas, o coeficiente técnico de produção (que é a produtividade do trabalho) e o salário real (que
tende ao nível de subsistência). Então consegue-se determinar a taxa de lucro. Quanto maior a

produtividade, maior a taxa de lucro. Quanto maior o salário, menor a taxa de lucro. Então, temos o
primeiro conflito clássico entre salário mínimo.

O lucro depende para Ricardo, quando as condições de produção são dadas, o lucro depende
unicamente do salário real. Quanto maior o salário, menor o lucro. Quanto menor o salário, menor o
lucro.

Para o Smith com a divisão do trabalho aumenta a produtividade, se aumenta a produtividade,


aumenta o lucro, que aumenta a taxa de acumulação. Aumentando ainda mais a divisão do trabalho.

Para Ricardo a taxa de lucro diminui, pois se produz em terras cada vez menos férteis. E para o Smith
aumenta. (mais otimista).

E se a gente colocar capital (capital que não se transforma em salário)? Como vai dividir o produto?

X = WL + rK

Produto é dividido entre salário mais taxa de lucro vezes capital fixo. Não tem renda da terra, pois está
na fronteira agrícola (que é zero).

Para Ricardo:

X = WL + rK

(WL)/ X + (rK)/X = 1

(rK)/X = 1 – ((WL)/ X)

R = (1 – WL/X) / (K/X)

Então, dados os coeficientes técnicos de produção podem haver várias combinações de salário e taxa
de lucro gera o mesmo produto. O que a gente quer determinar a taxa de lucro, por isso isolou a taxa
de lucro.

Então mais uma vez, mesmo colocando capital na equação, a taxa de lucro continua dependendo do
salário, pois as condições técnicas de produção são dadas. Com as condições técnicas de produção
dadas, a taxa de lucro continua dependente do salário real, que tende o nível de subsistência.
Então quando as condições técnicas são dadas e elas são dadas (para Ricardo) a taxa de lucro continua
dependendo da taxa de salário. Quanto maior a taxa de salário menor a taxa de lucro e vice-versa.

E a acumulação de capital?

Teoria Clássica:

A gente sabe também que:

X=C+S

C=WxL

S – q x K (taxa de crescimento do estoque de capital)

Como poupança gera investimento, não existe subutilização da capacidade. O estoque de capital (k) é
todo utilizado, a oferta encontra sua demanda. Significa que não existe subutilização de capital (k), k
é todo utilizado, para isso toda poupança tem que ser igual ao investimento e determinar o
investimento. Investimento (abstraindo depreciação) é crescimento do estoque de capital (g – taxa de
crescimento do estoque de capital). Consumo é feito todo pelos trabalhadores (c =salário). S é igual a
taxa de crescimento do estoque de capital (abstraindo a depreciação do capital). Então:

S=I=gxK

X = WL + gK

gK = X – WL

g = (X – WL) / K

g=K

Ou seja, a taxa de acumulação é determinada pela taxa de lucro, que condiz com a teoria. Maior
produtividade, maior divisão do trabalho, maior produtividade, maior taxa de lucro, maior a taxa de
acumulação (círculo vicioso). Smith.

Para o Ricardo a produtividade cai, pois se está produzindo em terras cada vez mais férteis, taxa de
lucro e acumulação cai. Para isso precisa do comércio internacional. Era contra da lei dos cerais,
medidas protecionistas, advogava a favor do livre comércio.

A gente tem alguns conflitos: salário x taxa de lucro, consumo x taxa de acumulação (quanto maior o
consumo, menor a poupança, menor a taxa de crescimento do estoque de capital.

Qual é o valor de troca para o Smith?

Um quilo de uva trocado por 1 quilo de alface é trocado pelo trabalho comandado (horas de trabalho).
Isso vai depender do salário, se o salário varia o cálculo também varia.

Smith não separa distribuição do valor, confundiu distribuição com valor. A inconsistência do Smith
que ele não diferencia valor do trabalho em relação ao valor do produto do trabalho.

Ricardo: o valor vem pelo trabalho necessário ou contido. A quantidade de trabalho necessária para
produzir o valor é que determina.

O valor do trabalho pode e será diferente do valor do produto do trabalho, pois tem a ver com a
distribuição. Que é diferente do valor, o valor depende da quantidade de trabalho empregado na
produção. Ricardo tem inconsistência, pois ele abstraiu a interdependência das produções. Que Marx
vai resolver através da divisão do trabalho concreto e abstrato.

Como vamos calcular a magnitude do excedente?

Pela teoria do valor. Vê o fator comum dos preços relativos. Marx fala que a origem do excedente é a
mais-valia, é a exploração.

Ricardo vai fazer a teoria da distribuição através da teoria da renda da terra. A taxa de lucro é definida
na fronteira agrícola, na fronteira agrícola a terra é um bem livre, portanto a renda da terra é zero.
Assim, podemos dizer que na fronteira agrícola o excedente é igual ao lucro, então, podemos calcular
o lucro e através da abstração de uniformidade de lucro na economia a gente chega a conclusão de
que a diferença de produtividade em distintas faixas de terra é apropriada como forma de renda da
terra. O lucro, para Ricardo, depende da taxa de salário real que tende ao nível de subsistência (dadas
as condições técnicas de reprodução). Então consegue calcular o lucro as condições técnicas são dadas
e a taxa de salário tende o nível de subsistência. O nível de capital vai depender estrita e unicamente
da taxa de lucro, maior a taxa de lucro, maior a acumulação.

O produto excedente, lucro e taxa de acumulação dependem das condições técnicas de produção.
Então o produto depende das condições técnicas de produção e do estoque de capital.

X = (X/L) * (L/K) * K

L/K é constante que é importante, se a relação capital trabalho é constante significa que o custo é
constante. Se aumenta a produção, se as quantidades capital e trabalho aumentem na mesma
proporção, significa que o custo é constante quando aumenta a produção. Os custos são constantes.

O Sraffa propõe uma volta na análise economia clássica que os custos são constantes. Ou seja, L/K.

AULA 2 - 20/08/2018

Os aspectos do consumidor, da utilidade, da satisfação não são importantes na teoria clássica. O único
aspecto da utilidade, da satisfação (que é levada em consideração) é a explicação da teoria do valor,
em que se diferencia o valor de uso para o valor de troca. O valor de troca é dado pelo elo objetivo,
dado no âmbito da produção e não pela satisfação que os consumidores conseguem obter quando
ocorre a utilização ou o consumo de determinada mercadoria. Nessa produção, nesse âmbito vai se
basear toda teoria.

No aspecto do mercado é importante observar as estruturas de mercado (todas as teorias se


preocupam na determinação de preço e estruturas de mercado e a análise da estrutura de mercado).
Como seria o mercado clássico? Mercado clássico é o mercado concorrencial. É o mercado onde se
observa uma lei de concorrência e mobilidade dos fatores de produção, no sentido que essa
mobilidade vai gerar uma uniformização da taxa de lucro. Então, a gente tem uma taxa de lucro geral
no sistema que é gerada por características técnicas do mercado, características essas são: mobilidade
dos fatores de produção (principalmente do capital), uma alta mobilidade do capital vai gerar uma
uniformização da taxa de lucro. E uma uniformização da taxa de lucro e uma certa mobilidade da força
de trabalho também. Menos importante para gerar esse resultado de uniformização da taxa de lucro,
porém, importante também.
A taxa de salário também é uniforme, então as remunerações dos fatores de produção (de forma
geral) elas são uniformes, tanto de lucro, quanto salário, quanto renda da terra. A gente viu no Ricardo
que a renda da terra é diferente para faixas de terra. Então, toem cuidado quanto a questão da
uniformização da taxa. O que a gente está falando é nos ramos. Então, a renda na produção de alface
não vai ser diferente da renda da terra da produção de relógio. Mas, conforme se expande a produção
há uma mudança dessas taxas, só que há uma uniformização dessas taxas; o salário também. A taxa
de salário real vai tendera ser uniforme na economia de uma forma geral.

A taxa de lucro é a mais importante porque ela vai gerar uma tendência ou não ao aumento da
acumulação de capital, porque quem decide acumular capital é o capitalista e não o trabalhador.

Como se determina a taxa de lucro?

Porque no Ricardo, o que se observa é uma tendência de queda da taxa de lucro ao longo do tempo.
E um aspecto importante é o seguinte: A taxa de lucro, que a gente determinou na aula passada, a
taxa de lucro da agricultura é determinada na fronteira agrícola. Mas, ao mesmo tempo ela é a taxa
de lucro do sistema econômico. Por causa dessa lei de tendência de igualização da taxa de lucro. Então,
o Ricardo vai determinar essa taxa na agricultura, mas ao mesmo tempo, é a taxa geral, por causa da
lei da concorrência da mobilidade do capital. Porque os capitalistas estão sempre em busca do melhor
resultado, da melhor remuneração possível do seu capital. Então já que há uma alta mobilidade desse
fator de produção (desse capital), os capitais vão sair dos setores onde tem taxas de lucro menores
indo em direção aos ramos em que a taxa de lucro é maior que a média. Essa alocação do capital em
diversos ramos da economia vai fazer com que a taxa de lucro seja uniforme (muito importante no
aspecto de mercado da economia clássica).

Então, seria fácil analiticamente a gente determinar essa taxa de lucro (e é isso que Ricardo faz) um
setor unicamente, um setor mais fácil de determinar essa taxa, para gente generalizar essa taxa no
sistema como um todo e, assim, que é feito e é assim que vai ser feito.

Onde que a gente vai determinar essa taxa de lucro? Na fronteira agrícola. E em qual ramo? É o ramo
agrícola, onde se produz produtos de subsistência. Como se dá a distribuição clássica? Trabalhadores,
capitalistas e proprietários de terra, cada uma dessas classes vai receber ua remuneração pela sua
contribuição ao produto social. O trabalhador vai receber salário, o capitalista vai receber lucro e o
proprietário de terra vai recebera renda da terra. Como se determina essas remunerações? A partir
do Princípio do excedente. O lucro vai ser um excedente. Então, do montante gerado pelas vendas
dos produtos, parte desse montante vai ser para repor todos os fatores de produção, o emprego de
todos fatores de produção. O resto é lucro. O resto na verdade vai ser pago pelos capitalistas para
aqueles agentes (para as classes) possuidoras. Tanto para o próprio capitalista (possuidor de capital)
quanto para o proprietário de terra (possuidor de terra). Então esse excedente está sendo divido entre
lucro e renda da terra.

Só que a taxa de lucro, que ele (Ricardo) está querendo determinar vai ser determinada analiticamente
(isso não significa que na prática a taxa de lucro seja determinada na produção de produtos de
subsistência e aí todo mundo cópia essa taxa de lucro, na verdade não é bem assim). Analiticamente,
a taxa de lucro é obtida na fronteira agrícola porque é onde é mais fácil de obter a taxa de lucro, já
que todo excedente é apropriado como forma de lucro, porque a renda da terra é zero.

Também tendo em vista a lei de tendência da uniformização da taxa de lucro a gente consegue dizer
que essa taxa é a mesma para o sistema como um todo (é a taxa geral). É um aspecto muito
importante, pois muita gente acha que como a taxa de lucro é determinada na agricultura e o esquema
analítico de determinação dessa taxa não leva em consideração a indústria, admite-se que na verdade
o Ricardo não leva a indústria em consideração no modelo dele. Ele achava que tudo era agricultura,
o capitalismo funcionava através da agricultura, o que não é verdade. Levava sim a indústria em
consideração, ele só determina a taxa de lucro nesse lugar porque é mais fácil de determinar. E a partir
de uma artimanha analítica ele generaliza essa taxa de lucro no sistema econômico de uma forma
geral. Isso não significa que não haja indústria, há indústria sim. Só que a taxa de lucro da indústria vai
ser igual a taxa de lucro da agricultura. Então, não faz sentido analiticamente determinar a taxa
indústria se ela vai ser igual à da agricultura. Sendo que, analiticamente é muito mais fácil determinar
essa taxa na agricultura.

Como se chega a essa tendência de queda da taxa de lucro geral do sistema como um todo? Porque a
taxa de lucro é decrescente?

É por causa do esgotamento da terra. É por causa das características técnicas do solo. Conforme há
necessidade de se produzir mais, conforme o progresso da acumulação de capital e,
consequentemente da maior necessidade de se produzir, essa produção vai se dar de terras férteis
para terras cada vez menos férteis. A gente está aumentando a produção agrícola para solos cada vez
menos férteis. Isso significa que há rendimento decrescente da produção. Quanto mais se produz,
mais se produz em terras cada vez menos férteis, isso significa que o produto por trabalhador cai. Ou
seja, a produtividade do trabalhador cai, conforme aumenta a produção. Pois, quando aumenta a
produção a gente tem uma intensificação extensiva do solo (a margem da fronteira agrícola está
estendendo).

Mas o que isso tem a ver com a taxa de lucro? Tem a ver com o salário. Então o Ricardo quer
determinar os elementos da distribuição: salário, taxa de lucro e renda da terra. O salário vai tender
ao nível de subsistência, é um dado, não é determinável, não é uma variável endógena, é uma variável
exógena do modelo, pois tende ao nível de subsistência. Nível de subsistência é um nível social de
subsistência, é um nível necessário para o trabalhador sobreviver e continuar trabalhando. É uma
espécie de cesta básica para o trabalhador sobreviver. O que quer dizer que o salário vai ter um chão
e ele não vai cair, não vai determinado unicamente no mercado pela oferta e demanda de trabalho.
Ele vai ter um chão, tem um nível social mínimo de salário que as pessoas aguentam para continuar
trabalhando e sobrevivendo.

O salário real vai tender a esse nível, por que ele não pode crescer? Ele pode, mas vai tender a esse
nível justamente pela lei do mercado. Porque se você aumenta esse salário, dependendo do autor, o
Smith e Malthus se o salário crescer acima ao nível de subsistência, isso vai fazer com que a população
cresça. O crescimento demográfico vai fazer com que a oferta de trabalho aumente, então, o salário
cai. O salário vai sempre tendera esse nível de subsistência, ele não pode cair a esse nível de
subsistência, porque ele é o socialmente aceito. Ele pode crescer dependendo das circunstâncias, só
que ele vai sempre tender a esse nível. As leis de concorrência farão que se esse salário real aumentar,
posteriormente, ele vai tender a cair desse nível. Então, ele é socialmente determinado.

O que falta para teoria é determinar o excedente. O excedente que vai ser dividido entre lucro e renda
da terra. Então na teoria da renda da terra a gente consegue determinar a taxa de lucro e na fronteira
agrícola, porque na fronteira agrícola a renda da terra é zero. Na fronteira agrícola se a renda da terra
é zero, o excedente é todo apropriado em forma de lucro. O excedente vira lucro.

Como que a gente vai calcular a taxa de lucro?

Então o produto total na fronteira agrícola é dividido entre salário e lucro (massa salarial e lucro total
do capitalista), a renda da terra é zero. Esse é um aspecto muito importante pra Ricardo: Na agricultura
o único fator de produção é o trabalho e vai ser a agricultura de subsistência onde a taxa de lucro vai
ser determinada não tem capital adiantado. O capital é todo traduzido pelos salários pagos aos
trabalhadores. Isso significa que a taxa de lucro vai ser igual o que é o lucro (R) sobre esse capital (que
para os clássicos é igual a massa salarial).

A gente precisa de um denominador comum para calcular essa taxa. Como Ricardo vai calcular a taxa
de lucro inicialmente? Salário em trigo, ou seja, vai ser uma relação de quantidade, não vai ser salário
em dinheiro e nem o produto em dinheiro. Vai ser em quantidades produzidas. Então o salário vai
estar em quantidade de trigo e o lucro também (vai ser o excedente daquele produto). Então nessa
faixa de terra aqui, nesse ramo, o produto total é dividido entre salário e lucro. Então, a gente tem um
produto x em quantidade de trigo, esse produto vai ser divido entre salário e lucro total.

Se isso está em quantidade de trigo e isso em quantidade de trigo, isso aqui vai estar em quantidade
de trigo. Se isso está em quantidade de trigo e isso em quantidade de trigo, isso vai estar em uma
porcentagem sendo determinada a partir de uma relação de quantidades.

Há um problema: Ora será que esse salário, essa tal dessa cesta básica, só é determinada por produtos
agrícolas? Não. Que outro tipo de produto pode fazer parte da cesta? Produtos industriais. Produtos
industriais fazem parte dessa cesta. Então esse lucro, essa definição de lucro, não só a definição de
lucro vai estar equivocada, como a definição de subsistência também vai estar equivocada. Porque o
Ricardo está partindo do pressuposto que a subsistência é constituída única e exclusivamente por
produtos agrícolas. Só que se a gente aceitar a hipótese de que na verdade tem produtos industriais
que fazem parte do salário, ele não consegue chegar a mesma conclusão. Qual conclusão? A tendência
decrescente da taxa de lucro. Como ele chega a tendência decrescente da taxa de lucro? Como o uso
da terra cada vez menos férteis leva a taxa de lucro decrescentes? O custo está aumentando, pois, o
produto de subsistência tem rendimentos decrescentes. Então o produto de subsistência que é na
agricultura, supondo que seja o trigo (reduzível que seja a quantidade de trigo), ele é produzido com
rendimentos decrescentes, exatamente pelo fato da necessidade de produzir em terras cada vez
menos férteis. Então o produto por trabalhador ele cai. Porque tem a taxa de lucro tão baixa? Por
causa da lei de concorrência. Por causa do alto grau de mobilidade do capital que vai migrar da
agricultura, por exemplo, para a indústria. O capital sai da agricultura que tem rendimentos
decrescentes e vai para a indústria com rendimentos crescentes isso equaliza a taxa de lucro no
sistema. Então a taxa de lucro da agricultura está sempre puxando a taxa de lucro do sistema pra
baixo.

Por que vai transferir para indústria?

Por causa que um dos pressupostos é que alta mobilidade do capital. Então, se eu tenho uma taxa de
lucro muito alta em um ramo da economia, os capitais já que são altamente móveis vão sair dos ramos
onde a taxa de lucro está baixa para os ramos onde a taxa de lucro está mais elevada. Como o ingresso
do capital em determinado entre os ramos isso faz com que a produção desse produto aumente, desse
ramo aumente. Isso vai fazer com que o preço caia e, portanto, a taxa de lucro desse ramo caia junto.
Então, tem vários processos ocorrendo. Ao mesmo tempo que tem a lei da concorrência (oferta e
procura) a gente tem a explicação do preço pelo custo de produção. Então o custo de produção na
verdade é um centro de gravidade isso não significa que não esteja ocorrendo além da concorrência,
não esteja ocorrendo a interação da oferta com a demanda e um preço de mercado sendo
determinado por essa interação. A questão é que o custo de produção é um centro de gravidade
puxando o preço de mercado para o preço de produção.

Então se a taxa de lucro em um ramo industrial é positiva, mais alta que a média, aqueles capitais que
estão na agricultura, eles vão sair da agricultura e vão para a indústria. Isso vai fazer com que a taxa
de lucro da indústria caia. Então isso significa que a taxa de lucro na agricultura puxa a taxa de lucro
geral do sistema para baixo. Pois é na agricultura observa-se rendimentos decrescentes, ou seja,
custos crescentes. Exatamente por causa desse fato: queda da produtividade do trabalho que não é
acompanhada por uma queda do custo desse trabalho por parte dos capitalistas. O custo do trabalho,
ou seja, o salário que é dado pelo nível de subsistência não cai. O que cai é o produto que cada
trabalhador gera, ou seja, o excedente está diminuindo, ou seja, o excedente que é exatamente o
lucro.

Então ele chega a essa conclusão a partir de duas premissas: primeira é a tendência da equalização da
taxa de lucro e a segunda é que o salário é constituído por produtos de subsistência que são produtos
exclusivamente agrícolas (não tem produtos industriais) determinando o nível de salário. O nível de
salário é determinado exclusivamente e unicamente por produtos agrícolas e não produtos
industriais. Se a gente aceita o fato de que parte desse produto de subsistência é produto agrícola, o
salário seja determinado também por produtos agrícolas, a gente não consegue chegar a essa
conclusão de tendência da queda da taxa de lucro, porque o que gera isso (?) é a divergência entre a
produtividade do trabalho e o fato de que o salário não acompanha essa queda. Se boa parte do salário
é constituída por produtos industriais e a produção dessa produção se dá com retornos crescente, o
custo desse salário não vai necessariamente acompanhara tendência da queda de produtividade da
agricultura. Porque boa parte do produto de subsistência é constituída por produtos agrícolas e
industriais. A gente só consegue chegar nessa conclusão de que o custo do salário aumenta conforme
aumenta a produção, a partir da hipótese de que a subsistência é composta unicamente por produtos
agrícolas e não industriais.

O problema que ele vai tentar dar conta é exatamente esse cálculo, a determinação dessa taxa a partir
de uma relação de quantidade. Se a gente aceitar esse fato que acabei de mencionar, se os produtos
que formam a cesta de subsistência são produtos agrícolas e industriais também, a gente tem que
reduzir esse cálculo não em relação quantidade, porque antes a gente estava calculando o salário
como quantidade de trigo (aí tudo bem). Mas se outros produtos fazem parte desse salário a gente
não consegue reduzir tudo em quantidade, a gente tem que achar um valor para isso, a gente tem que
achar uma teoria de preços relativos. É isso que ele vai fazer com a teoria do valor do trabalho. Que
no final das contas acaba reduzindo em quantidade, só que em quantidade de trabalho. O valor é uma
função do trabalho contido na mercadoria, o valor é como uma função do trabalho exigido, necessário,
para se produzir a mercadoria. O problema é que ele não consegue usar esse novo quadro teórico
baseado na teoria do valor para fazer o cálculo da taxa de lucro. Porque ele continua mantendo essa
confusão da queda da taxa de lucro gerada. Ou seja, ele volta para o mesmo lugar que ele estava.

Ou seja, ele explica a queda da taxa de lucro explicando a produção de trigo que seria o produto de
subsistência, reduzindo tudo em quantidade de trigo. Aí ele chega a conclusão de que a produtividade
do trabalho cai com a expansão agrícola e o progresso da acumulação de capital devido a
características técnicas do solo. A gente vê uma queda da produtividade não acompanhada por uma
queda da massa salarial (pelo salário). Só que se a gente aceitar que outros produtos fazem parte
dessa subsistência a gente não pode reduzir tudo em relação a quantidade. A gente tem que achar
um valor para cada mercadoria para poder relacionar essas mercadorias. Então para isso temos a
teoria do valor trabalho. Valor necessário para se produzir essas mercadorias. Só que mesmo fazendo
isso ele volta para a tendência. Como se ele chegasse na conclusão antes de averiguar se essa
conclusão seria aquela que ele chegaria de qualquer forma. Então ele já chega com essa conclusão de
antemão: há uma tendência de queda da taxa de juros. Para isso ele precisa reduzir de novo o produto
de subsistência em produtos agrícolas. E quando ele faz isso ele pode de novo reduzir a taxa de lucro
em uma relação de quantidade, ou seja, a teoria do valor não serve nada, só serve para criticar o Smith
e para ajudar o Marx para escrever uma teoria mais completa. Mas, no quesito taxa de lucro, essa
tendência a observada por ele não depende da teoria do valor. A teoria e o valor não servem para
nada, porque ele precisa voltar para essa argumentação, para essa hipótese, que reduz a taxa de lucro
em uma relação de quantidade, de qualquer forma. Sendo inútil a teoria do valor para determinar
essa taxa. Só que essa conclusão não é aceitável exatamente por esse fato de que a gente não pode
reduzir salário só em produtos agrícolas, cada vez mais o produto industrial tem um peso maior na
cesta de subsistência.

Quanto essa conclusão da tendência da taxa de lucro por parte do Ricardo. Então a primeira objeção
é a composição da cesta, a composição do salário. O salário na verdade não é só composto por
produtos agrícolas, ele é composto cada vez mais por produtos industriais. Isso significa que a gente
não pode e não consegue chegar à conclusão de que o custo do salário por parte do capitalista seja
crescente. A gente não consegue chegar a essa conclusão de custo da massa salarial seja crescente
em proporção do produto, em proporção do lucro.

Por que? Porque a produção dos produtos industriais tem rendimentos crescentes e não rendimentos
decrescentes. Isso significa que o custo desse produto é decrescente. E se uma parte do salário é
determinada por esse tipo de produto (custos decrescentes) isso significa que não pode afirmar qual
medida, se é o peso do produto agrícola, se é o custo crescente do produto agrícola ou o custo
decrescente do produto industrial que está determinando a tendência de queda ou de subida. Então
não pode chegar a conclusão de que o custo salarial é crescente, porque boa parte do produto que
forma o salário é produzido por rendimentos crescentes, e, portanto, custos decrescentes.

Para o Ricardo ter chegado a essa conclusão de tendência da queda da taxa de lucros ele precisa da
hipótese de que a subsistência é constituída unicamente por produtos agrícolas. Aí consegue a partir
dessa hipótese reduzir o salário em quantidade desses produtos agrícolas que simbolizaram pelo trigo.
Então, consegue-se chegar a essa conclusão.

Exemplo:

- Se 10 trabalhadores produzem 100 kg, no período seguinte 10 trabalhadores 90kg, 10trab. 80kg. Ou
seja, a produtividade do trabalho está caindo. Só que o salário tem um chão, que é o nível de
subsistência, nesse caso simbolizado pelo trigo, supondo que seja só trigo o salário. Então na produção
de trigo, desse produto de subsistência de acordo com Ricardo unicamente formado pelo trigo, um
trabalhador está produzindo 10 kg. Desses 10 kg, 5 kg é salário determinado pelo nível de subsistência.
No período seguinte, esse mesmo trabalhador no período 2, um trabalhador produz 9 kg (queda da
produtividade, está se produzindo em uma terra menos fértil). O salário vai cair? Não, o salário vai
continuar pelos 5kg (porque tem um chão). O excedente do período 1 era de 5kg, o excedente do
período 2 é de 3 kg.

- O que explica a taxa de lucro? r = R / (wl)

Período 1

Vai ser o excedente (5) sobre 5 (que é w.l).

Período 2

Vai ser 3 (excedente) sobre 5 (w*l)

Ou seja, haverá uma queda da taxa de lucro que é explicada pelo aumento do custo de produção
relativo. O valor se mantém, só que relativamente a quantidade de capital tá aumentando. O custo de
produção determinado pelo salário que é determinado pelo produto agrícola (que é exatamente esse
produto agrícola que tem rendimentos decrescentes). Que determina uma taxa de lucro decrescente.

Só que a gente aceitar a seguinte observação que parte do salário que é constituído pelos produtos
de subsistência, parte é constituída por produtos industriais também. Na produção desses produtos
industriais a gente observa os rendimentos crescentes e custos decrescentes. Ou seja, a produtividade
do trabalhador no setor industrial, que agora está constituindo também essa cesta de subsistência é
crescente e não decrescente. Isso vai fazer com que o custo de trabalho relativamente ao excedente
seja decrescente. Ou seja, o salário não necessariamente é crescente (o que agora é constituído por
produtos industriais e agrícolas).

Porque pode ser que o peso do produto agrícola seja tão grande na cesta, que mesmo tendo produtos
industriais os retornos crescentes da indústria não conseguem reverter os custos crescentes dos
produtos agrícolas. Vai depender do peso do produto industrial e do produto agrícola nessa cesta de
subsistência. De qualquer forma não posso afirmar categoricamente 9que nem o Ricardo faz) que há
um aumento desse custo porque o produto de subsistência vai constituir unicamente por produtos
agrícolas. Só a partir dessa premissa que se chega a tendência junto com ela a lei da uniformização
das taxas de lucro que chega a conclusão que há uma tendência nessa taxa geral sistémica. Para isso
precisamos dessas duas premissas.

Essa aqui (? N sei oq é) ele (Ricardo) tentou driblar parte da teoria do valor, mas ele teve que voltar
para ela quando ele assumiu que há uma tendência nesse (?). E por isso que eu disse que a teoria do
Valor não serve para muita coisa, porque ele consegue se ele aceita essa premissa que já tinha sido
aceita anteriormente ele consegue de novo reduzir a taxa de lucro em uma relação de quantidade que
era o que ele estava querendo driblar. Mas ele teve que aceitar essa premissa, já que ele queria porque
queria que a taxa de lucro tivesse uma tendência de queda.

Uma outra objeção interessante é o que se refere ao cálculo da taxa de lucro, eu estou assumindo que
o capital é traduzido integralmente em salário, mas outro insumo deve em estar incluídos mesmo na
produção de subsistência como o trigo, por exemplo. Cada vez mais há uma utilização de diferentes
insumos na agricultura, que não é só trabalho. Então há duas objeções importantes. A questão do
salário, o salário inclui produtos que não são só produtos agrícolas, mas também industriais cuja
produção opera com rendimentos crescentes, ou seja, custos decrescentes que poderiam
contrabalancear os efeitos dos rendimentos decrescentes. Ou seja, custos crescentes da agricultura
na constituição desse salário. Outra objeção importante é do cálculo da taxa de lucro, porque ele
(Ricardo) está extraindo capital porque ele está calculando a taxa de lucro na produção de trigo, então
ele está saindo do pressuposto que na agricultura o fator de produção é trabalho e só. Não tem capital
fixo ou outros insumos que não sejam trabalho, então ele consegue determinar a taxa do sistema que
é a taxa de lucro do sistema a partir da taxa de lucro da produção de trigo onde não tem emprego de
capital só tem trabalho. Só que mesmo nesse setor de produção agrícola, na produção de trigo, não é
só salário que é empregado na produção, tem capital também, tem outros insumos que devem ser
incluídos no cálculo da taxa de lucro. Então mesmo que a gente aceitasse essa hipótese de que a
subsistência é constituída unicamente por produtos agrícolas, mesmo assim não conseguiríamos
chegar na conclusão de que há tendência de quebra na taxa de lucro. Por que há outros insumos nesse
processo de produção, portanto, no cálculo do custo do empresário, que não é só salário. É só o salário
que faz com que o custo seja crescente, porque tem um chão, ele tende ao nível de subsistência. Então
são subjeções que não foram sanadas pelos autores clássicos. E algumas dessas subjeções vamos
observar em alguns autores na crítica do Sraffa, a gente vai observar uma alternativa a teoria
neoclássica a partir da volta de uma teoria clássica. Ele não vai dizer como vamos sanar os problemas
da teoria clássica ele só vai propor uma volta da teoria clássica.
Outra alternativa que ele dá que é exatamente essa volta a economia clássica é a alternativa que ele
vai seguir que é a produção de mercadorias por meio de mercadorias, que causou a controvérsia do
Capital.

Teoria Clássica

Marshall- Ele é importante pois ele vai analisar os mercados, vai criar uma teoria propriamente para
determinação de preço e estrutura de mercado. Inclusive a crítica do Sraffa é direcionada a Marshall.

Os autores (Jevons, Mengel, Walras, Marshall) enxergavam a economia completamente diferente dos
clássicos, não tem mais divisão das classes sociais, tem divisão em ralação ao consumo e a produção.
Quem produz são os produtores, quem consome são os consumidores. Então a gente tem diferentes
análises para cada uma desses âmbitos. No âmbito do consumo, temos a teoria do consumidor, no
âmbito da produção temos a teoria do produtor. No final tudo está em equilíbrio de forma simultânea.
Então, todos os consumidores maximizando suas atividades e os produtores estão maximizando seus
lucros e ao mesmo tempo minimizando seus custos. Quando a gente faz isso, a gente consegue atingir
um ótimo social, um bem-estar da população que é maximizado também. Porque se todo mundo está
maximizando utilidade (satisfação) consumidores satisfação e os produtores também estão
maximizando lucro, portanto, a sua própria utilidade. Então consumidor maximiza utilidade e o
produtor maximiza a produção, maximiza lucro. Se todo mundo está maximizando e deve ser
maximizado o benefício de forma geral.

Então, a sociedade vai ser dividida invés de classes em unidades domésticas. Então as pessoas, as
unidades domésticas, vão vender aquilo que elas possuem. Se você possui capital você vai vender
capital, se você for dono de terra vai vender a terra, se você tiver trabalho vai vender trabalho e vai
receber sua remuneração que vai ser exatamente igual a contribuição social que você dá ao produto
social exatamente igual. Então, a distribuição não vai ser mais determinada pelo princípio do
excedente, onde a gente determina o salário exogenamente que vai tender ao nível de subsistência e
o que vai sobrar vai ser dividido entre lucro e renda da terra. A economia clássica a distribuição é
determinada no mercado de fatores ou nos mercados. O salário vai ser determinado no mercado de
trabalho. O lucro vai ser determina no mercado de capitais. Completamente diferente do esquema
analítico clássico, através do princípio do excedente.

Qual é o princípio fundamental neoclássico? É o princípio de substituição. E o que defini o princípio de


substituição?

Exemplo:

Temos duas quantidades de produtos x1 e x2 que estão sendo relacionados. Então o objetivo da teoria
que vai ser determinar como os consumidores conseguem maximizar a satisfação, maximizar a
utilidade, a partir da renda que o trabalhador obtém e do preço desses produtos. Então, as unidades
domésticas vão vender o que elas possuem, os produtores vão adquirir fatores de produção e vão
maximizar o lucro. Os consumidores vão consumir produtos, bens e serviços. De onde vem esse
dinheiro para eles poderem consumir? Por parte dos trabalhadores, vem da venda do que eles
possuem, lucro e salário (abstraindo a renda da terra).

Então os produtores vão maximizar o lucro, vão comprar fatores de produção, entre eles terra e
trabalho (abstrai terra), fica trabalho. Então eles vão pagar por esse produto, pela força de trabalho,
pagando salários aos trabalhadores. O salário vai ser exatamente a renda dos trabalhadores. Eles vão
maximizar a satisfação comprando mercadorias. Então, a mercadoria é a fonte última de satisfação,
de prazer. Os consumidores conseguem maximizar esse prazer, maximizar essa utilidade, comprando
mercadorias. Só que elas têm uma restrição, elas precisam levar em consideração o preço das
mercadorias e o que elas recebem. Então, vai ter uma restrição orçamentária. O que essa restrição
orçamentária diz para a gente?

Cada ponto na restrição orçamentária significa uma cesta de consumo possível, então cada ponto
representando todas as combinações possíveis desses dois produtos que podem ser obtidos pela
renda. Então cada ponto exige o mesmo nível de gasto, que é exatamente a renda que o consumidor
recebe.

Então qual vi ser o ponto ótimo? O ponto de escolha do consumidor? Vai estar na linha orçamentária,
mas vai depender da preferência do consumidor, que é um aspecto dado da teoria que vai ser salário
de subsistência e as preferências dos consumidores (gostos) vão ser dados. Então, temos várias curvas
de indiferença para cada relação de produto e para cada consumidor. De acordo com a preferência
do consumidor a gente traçou essas curvas de indiferença, cada um vai ter a sua curva de indiferença
e ela é dada.

- A curva de indiferença diz: todas as combinações possíveis onde eu gasto toda a minha renda na
aquisição dos produtos;

- Curva de utilidade diz: todas as combinações possíveis que geram o mesmo nível de utilidade. Quanto
mais alta for a curva de utilidade, significa que gera uma utilidade maior, conseguindo mais utilidade,
de acordo com as premissas. Não se tem preferência em curvas de indiferença, o que você quer é
maximizar sua utilidade. Você quer um maior nível de utilidade possível você pode ter, você tem uma
restrição que é a sua renda, você vai consumir o que sua renda permite, mas você vai tentar um maior
nível de utilidade porque você pode obter. Você observa graficamente as curvas de indiferença. Você
vai tentar a partir da sua restrição, alcançar a curva de indiferença mais elevada, podendo te dar um
maior nível de satisfação. Na curva de indiferença 1 (mais alta) tem tangência da curva de indiferença
com a linha de restrição orçamentária. E é por isso que conseguimos chegar a essa igualdade marginal:

Px1/Px2 = Umg x1 / Umg x2

Iguala a inclinação de cada uma dessas curvas. A restrição orçamentária que vai dá o preço relativo
desses bens e a utilidade marginal de cada um desses bens que é dado exatamente pela inclinação da
curva da indiferença.

Essa equação diz o seguinte: A teoria do valor neoclássico. O ponto ótimo de maximização da utilidade,
uma unidade extra de uma das mercadorias vai gerar um acréscimo de utilidade para esse consumidor
que é exatamente igual, e essa relação é expressa em uma relação de preço, que vai ser exatamente
igual ao acréscimo de utilidade que é gerado se esse consumidor adquirisse qualquer unidade extra
de qualquer produto.

A partir de uma relação de preços, essa equação diz que o consumo de uma unidade adicional da
mercadoria x1 vai gerar um acréscimo de utilidade que é exatamente igual ao acréscimo de utilidade
gerado pelo consumo de uma unidade adicional de x2. Só que essa é uma relação que é obtida para
todas as mercadorias, bens e serviços. Isso significa, que ao se consumir uma unidade adicional de
qualquer produto, o consumidor tem um acréscimo de sua utilidade que é igual ao acréscimo de
utilidade gerado pelo consumo adicional por qualquer outro produto. Isso gera também uma seguinte
igualdade:

Umg x1/Px1 = Umg x2/Px2


Isso quer dizer que a última unidade monetária gasta na obtenção de qualquer um desses produtos
vai gerar um acréscimo de utilidade exatamente igual ao acréscimo de utilidade gerada se essa
unidade monetária fosse gasta na obtenção de qualquer outro produto.

Exemplo:

Então se eu tenho um real, no ponto ótimo, estou comprando uma grafa de água com pão de queijo.
Se eu gastar um real a mais em qualquer um desse produtos, o acréscimo de utilidade que esse um
real a mais vai me dar no consumo tanto de pão de queijo e água, vai gerar o mesmo acréscimo de
utilidade. O preço é diferente, o preço da água e pão de queijo são diferentes, só que um real no ponto
ótimo de escolha do consumidor, em que se escolhe a quantidade de cada um dos produtos, eu vou
consumir a quantidade necessária que vai me gerar esse resultado. O resultado de que uma unidade
monetária (um real a mais gasto em qualquer um desse produtos) vai gerar o mesmo acréscimo de
utilidade. Por isso que a teoria do valor é marginalista. Porque é da utilidade marginal e não do total.
O que importa é a utilidade marginal, é esse acréscimo na utilidade derivada de uma unidade extra do
produto.

E se houver uma mudança de preços? E se o preço relativo mudou? A minha restrição


orçamentária sofre uma rotação, meu bem 1 fica mais barato. O preço do bem 1 caiu, nesse mesmo
ponto:

Px1 menor / px2 = Umg x1 / Umgx2

Esse lado fica menor

Isso significa que para igualar, para chegar ao ponto ótimo, eu preciso fazer com que o outro lado caia.
Então tem a lei da Utilidade marginal decrescente. Pois quanto mais se tem, menos se valoriza. Mais
se tem do produto, menor vai ser a utilidade marginal dele. Ou seja, menor vai ser o acréscimo de
utilidade no consumo de mais uma unidade extra desse produto. Quanto menos eu tenho, maior é
esse acréscimo quando há o consumo de uma unidade extra desse produto. Então o que eu preciso
fazer? Eu preciso fazer com que a utilidade marginal do bem x1 caia e a utilidade marginal do bem x2
aumente. Como eu faço isso? Mudando exatamente as quantidades consumidas. Se eu quero fazer
com que a utilidade marginal do bem x1 caia, eu tenho me livrar de x1 e adquirir x2. Pois eu vou ter
mais produto do x1 e a utilidade marginal dele, uma unidade extra dele, vai gerar um acréscimo de
utilidade menor do que aquele que estava gerando anteriormente quando eu tinha pouco desse
produto. E ao mesmo tempo eu tenho a mesma restrição, se eu estou consumindo mais x1 estou me
livrando de x2, então, a utilidade marginal de x2 aumenta. Então, consegue aumentar essa relação até
que ela seja exatamente igual a relação dos preços.

Exemplo:

Se o preço de x1 caiu

Umg x1 / Px1 (cai) = Umg x2 / Px2

Esse lado fica maior

Isso significa que se eu gastar uma unidade monetária extra na aquisição do produto x1, esse gasto
vai gerar uma maior utilidade, vai gerar um maior acréscimo de utilidade do que se eu tivesse gasto
essa unidade monetária na aquisição de x2. O que eu vou fazer? Vou trocar x2 por x1. Vou adquirir
menos de x2 e adquirir mais de x1. Vai fazer com que a utilidade marginal de x2 aumente até que Umg
x1/px1 iguale a Umgx2/px2.

Enquanto a produção? Exatamente igual. Só que quando a gente estuda a teoria do produtor tem uma
análise de custo. Na produção devemos diferenciar curto prazo de longo prazo, que na teoria do
consumo não precisa. A produção ótima, maximização de lucro e, posteriormente, vai analisar como
os custos isentam nessa questão.

O gráfico da teoria do produtor há os fatores de produção (capital x trabalho), os produtores vão estar
consumindo os fatores de produção otimamente, para maximizar o lucro, tentando ser mais eficiente
possível. Vai ter a restrição orçamentária do capitalista que é a curva do isocusto (c), que representa
todas as combinações de capital e trabalho que vai gerar o mesmo nível de custo. E vai ter a isoquanta
que vai dar todas as combinações possíveis de trabalho e capital que vão gerar o mesmo nível de
produção. A utilidade para o empresário vai ser medida através do rendimento da produção (do
custo). A isoquanta vai dar todas as combinações dos fatores de produção que geram o mesmo nível
de produto. E o isocustos são todas as combinações que geram o mesmo nível de custo.

Exemplo:

Preço relativo de cada um dos fatores, o preço do trabalho (w) e a taxa de lucro, juros (r) que vai ser
igual a PmgL sobre a Pmgk:

w/r = PmgL / Pmgk

Então no ponto ótimo: Uma unidade adicional de trabalho na produção nesse ponto vai gerar um
acréscimo de produto exatamente igual ao acréscimo de produção gerado por uma unidade extra de
capital. Uma unidade monetária, um real, gasto nesse ponto ótimo (emprego de trabalho na
produção) é exatamente igual ao acréscimo de produção que a gente observaria se essa unidade
monetária extra, se esse real fosse gasto na obtenção de capital. Então uma unidade monetária extra
gasta na aquisição de mais trabalho nessa aquisição vai gerar um acréscimo de produção igual ao
acréscimo de produção que seria gerado se essa unidade monetária extra fosse gasta na obtenção de
qualquer outro fator de produção.

O que ocorre na teoria do consumidor é que ele está sempre substituindo o produto por outro,
observando o preço relativo. O preço das mercadorias está sempre determinando a mudança das
quantidades consumidas das cestas, o consumidor substitui sempre em função do preço relativo.
Então, temos a curva de indiferença e as linhas orçamentárias, as linhas de preço relativo das
mercadorias faz com que, necessariamente, mudamos a nossa cesta ótima, a quantidade de consumo,
por causa do princípio da substituição. Estamos sempre substituindo não importa a variação de preço,
estamos sempre substituindo um produto pelo outro, observando as variações dos preços relativos.
O mesmo ocorre na produção, que é mais complicado. Uma mudança no preço relativo entre trabalho
e capital vai fazer com que os produtores substituam automaticamente um produto pelo outro. Se o
trabalho ficou mais barato em relação ao capital, não importa o método de produção, vai mudar a
relação pelo princípio de substituição (é dinâmico diferente da teoria clássica). Vai mudar o método
de produção, para um método mais intensivo em trabalho, pois este ficou mais barato. É esse o
princípio de substituição por trás de todas as teorias neoclássicas. O produtor vai substituir trabalho
por capital, pois o capital ficou mais barato. Muda o método de produção, por um método mais
intensivo em capital pois o capital ficou mais barato. Não importa a produção e o método o Princípio
de substituição precisa estar vigente para gente ter uma curva, uma isoquanta contínua. Na teoria
neoclássica se consegue dividir o capital em parcelas infinitesimais, consegue dividir o maquinário em
pequenas parcelas, em pequenas porções isso obtém uma curva contínua para ter a tangência da
curva, para obter o ponto ótimo e o ponto ótimo chega aos equilíbrios de mercado.

Aula 3 - 21/08/2018

Os três autores (Jevons, Menger e Walras) eles desenvolveram as primeiras formulações Neoclássica,
o Marshall posteriormente vai desenvolver esse pensamento neoclássico de forma a elucidar teoria
de mercado, então ele vai usar esse arcabouço teórico já desenvolvido por (Jevons, Menger e Walras)
de forma a fazer uma análise de mercado, determinar o nível de preço, quantidade de cada mercado,
ou seja, de forma de fazer uma análise de equilíbrio de mercado particulares que chamamos de
economia de equilíbrio parcial. Com essa análise do Marshall (equilíbrio parcial) essa análise que vai
gerar uma serie de desdobramentos teóricos analíticos que vão forma a economia industrial. Essa
análise da economia parcial que vai gerar uma crítica do Sraffa que vai gerar uma serie de teorias de
proposições teóricas.

O que os três autores vão dizer em relação a teoria do valor? Em relação ao preço? Como o preço é
definido? O preço é decorrente da quantidade do trabalho necessário para se produzir a mercadoria?
Utilidade Marginal, o preço de X1 no ponto ótimo ele vai ser igual a utilidade marginal (Px1 = UMgx1)
significa que quanto maio o nível de preço maior deve ser a utilidade marginal, ou seja, maior deve
ser o acrescimento da utilidade total do consumidor quando do consumo de uma unidade adicional
dessa mercadoria. Isso deriva a lei fundamentada da microeconomia (Lei da Utilidade Marginal
decrescente – quanto mais se tem menos se valoriza, ou seja, quanto mais um consumidor tem de um
bem, menor vai ser o acréscimo de utilidade total quando do consumo de uma unidade extra/unidade
adicional. Quanto menor se tem um bem, menos o consumidor possui de um bem maior vai ser o
acréscimo de utilidade quando esses consumidores consumirem uma unidade adicional de produto.
Por isso, que quanto maior o preço menor o consumo porque maior vai ter que ser a utilidade
marginal; para a utilidade ser significativa (ser grande) precisa ter pouco de “produto” porque uma
unidade extra desse produto vai gerar um acréscimo de utilidade significativo, quanto menor o preço
menor é a utilidade marginal, ou seja, menor têm que ser o acréscimo de utilidade quando o
consumidor consumir uma unidade extra desse produto.

Marshall vai fazer uma análise parcial para poder fazer uma análise de mercado, nos casos mercados
particulares parciais. Walras vai fazer uma análise de equilíbrio geral pares de preço e quantidade. A
partir de um equilíbrio de mercado simultaneamente.

Teoria Da Firma

Como que se chega/desenvolve uma teoria da firma a partir da teoria do consumidor/valor como
função da utilidade marginal? Isso que Marshall vai fazer, toda essa teoria do produtor, analise de
custo é toda do Marshall. O Marshall vai querer determinar preço e quantidade, equilíbrio parcial o
equilíbrio de cada mercado particular, a partir do cruzamento de curvas de demanda e curvas de
ofertas, então ele vai precisar de um cruzamento. Qual será a curva de demanda e oferta? (Gráfico
demanda e oferta).

Como é que ele vai explicar o formato dessas curvas? Ele precisa analiticamente explicar o formato
destas curvas a partir do arcabouço teórico, a trivialidade quanto maior o preço maior o incentivo do
empresário produzir, portanto curva de oferta é possivelmente inclinada. Isso não explica
analiticamente o formato dessas curvas, quanto mais se produz menor o custo, portanto menor a
oferta, o que os neoclássicos vão dizer? Verdade, eles vão precisar de uma fundamentação teórica
para poder explicar o formato dessas curvas, isso que o Marshall vai fazer, o formato da curva de
demanda ele vai explicar com a teoria do consumidor, uma análise da utilidade marginal. O formato
da curva da oferta, vai explicar pela teoria do produtor, análise dos custos, dos insumos e da produção.
(Gráfico)

Um aspecto importante da teoria neoclássica é o método de análise que é pautado do individualismo


metodológico significa todo é a soma das partes, sempre que vamos explicar o agregado neoclássico
é simplesmente o somatório das unidades domesticas individuais. Então, a curva de oferta vai ser o
somatório de toda curva de determinado mercado; o da demanda vai ser o somatório de curvas de
demanda individuais (pontos ótimos de cada consumidor de um determinado produto).

(Gráfico). Como fazer uma análise de como vai variar a quantidade demanda para o consumidor
especifico? Quando a variação do preço do produto X1. Vamos supor que a variação do preço caia, o
que vai acontecer, quando o produto de X1 cai? ... - A curva de indiferença muda quando o preço
relativo da curva de indiferença muda? Não muda, já que é um dado se tem várias curvas de
indiferença (dado como função do preço relativo) preferência do consumidor em relação aos dois
produtos. O que vai mudar quando o preço muda? Restrição orçamentaria, o preço de X1 fica mais
barato, o que acontece com o intercepto vertical? Ele fica mais alto... fazendo análise do preço de X1.
O preço de X1 diminui e agora vamos ter um outro ponto de escolha do consumidor, um ponto ótimo
vai ser o ponto de tangencia... Minha renda é toda destinada ao consumo deste produto, se o preço
destes produtos sofre uma variação, o que eu posso consumir de cada mercadoria vai mudar se minha
renda não variou minha renda continua a mesma, logo minha restrição vai ser o preço da rotação.
Temos que acompanhar a igualdade marginal, o preço do produto ele é igual a utilidade marginal dele
o preço relativo de dois produtos é igual a razão da utilidade marginais destes dois produtos
Px1/PX2=UMgx1/UMgx2. Porque? Px1/Px2>UMgx1/UMgx2 Isso quer dizer que a razão não é igual a
razão dos preços não é igual a razão da utilidade marginal , ou seja, os benefícios marginal de obter
uma quantidade de produto em relação ao outro produto é diferente do custo marginal de uma
quantidade adicional, se o benefício marginal estiver diferente do custo marginal o consumidor vai
estar disposto a substituir a mercadoria por outro para que o benefício marginal seja igual ao custo
marginal, para que o preço da mercadoria seja igual a utilidade marginal desta mercadoria é que a
razão entre os preço de duas mercadorias seja igual a razão das utilidades marginais destes dois bens.
O preço de X1 diminui logo vamos ter um outro ponto ótimo, aumentando o consumo de X1.

Se o preço aumenta? A restrição orçamentaria vai sofrer uma rotação, vai ficar mais baixo. Tendo um
novo ponto ótimo.

A partir disso podemos traçar uma nova curva de demanda (Quando o preço diminui se consome mais
– podemos explicar a partir da teoria do consumidor o formato da curva de demanda).

A curva de demanda do mercado vai ser o somatório de as minis curvas de demanda dos consumidores
individuais, o que leva a curva de demanda de mercado. Conseguimos explicar o através da teoria
consumidor o formato da curva da demanda.

E o formato da curva de oferta? Teoria da firma/produtor, o Marshall vai conseguir transpor toda essa
análise do consumidor para firma, o consumidor ele tem prazer/satisfação em consumir mercadoria,
ele tem dê sutilidade quando ele paga de consumidor essas mercadorias, o que o consumidor faz é
maximizar diferença, maximizar essa utilidade, ele vai maximizar essa diferença da utilidade que ele
tem quando ele adquire a mercadoria e o custo que essa mercadoria vale. O que o produtor vai fazer?
a mesma coisa, só o que é a utilidade para o produtor é a renda que vem das vendas do produto, ou
seja, a receita. O que é o custo para o produtor? é o custo que ele paga para empregar fatores de
produção na produção, então ele vai maximizar essa diferença, ou seja, maximizar a receita e
minimizar os custos.

A teoria da firma pode ser dividida por essas duas análises: da maximização do lucro e da minimização
do custo, ao mesmo tempo que tínhamos da teoria do consumidor o produtor o bem X1 e X2, agora

temos os insumos/fatores de produção o que os produtores empregam na produção capital e


trabalho. Os produtores abstraindo a diferença entre curto prazo e longo prazo inicialmente, supondo
que não tenha diferença inicialmente o produtor tem condições de várias qualquer insumo de
produção, vai poder escolher determinadas quantidades de fatores de produção para poder
maximizar essa diferença, a diferença entre receita e o custo. Qual é o cálculo/receita/custo que
importar? Para o consumidor qual a utilidade que importa? É a utilidade marginal. Do produtor é a
mesma coisa (receita marginal e o custo marginal). No consumidor tínhamos dado que o preço é dado
pela utilidade marginal do produto, na firma a receita marginal vai ser igual ao custo marginal. Então
o produtor vai escolher a combinação ótima desses fatores de produção de forma a obter essa
igualdade RMg=CMg, de acordo com a teoria do valor marginalista, qual é a restrição do produtor? É
o que ele paga para adquirir os fatores de produção, todas as cominações possíveis de trabalho. O
ponto ótimo do produtor vai seguir a mesma receita de igualdade marginal, o custo vai ser trabalho
vai ser igual ao benefício marginal de obter esse insumo que é dado pelo produto marginal deste
consumo, ao mesmo tempo o custo de se obter bem de capital vai ser igual ao benefício marginal de
obter uma unidade adicional deste insumo, ou seja, produtividade marginal do capital (Teoria da
distribuição – Que saber qual parte vai para os trabalhadores em forma de salário e qual parte vai para
os capitalistas em forma de lucro) vai depender de cada produtividade marginal destes insumo, de
cada uma destes fatores de produção. Porque vai ser igual W/r=PMgL/PMgL Caso seja empregada um
trabalhador a mais, o benefício marginal para o produtor de empregar é maior que o custo marginal
de empregar essa unidade extra, ou seja, o acréscimo adicional na receita dele pelo emprego adicional
por esse fator de produção é maior do que o aumento da folha salarial/custo adicional quando o
emprego dessa unidade extra deste trabalho.

Qual é o incentivo que o produtor vai ter? Quando eu emprego mais trabalho, menor vai ser a
produtividade marginal deste trabalho, assim como na teoria do consumidor quanto mais se consome
de um bem menor vai ser o acréscimo de utilidade um consumo de utilidade extra. da firma a mesmo
coisa, quanto mais se emprega um fator de produção menor vai ser o acréscimo de receita gerada por
uma unidade extra destes fatores de produção W/r=PMgl/PMgK (Lei dos rendimentos marginais
decrescente), no caso do capital se produto marginal do capital é maior do que “r” maior que a taxa
de rendimento do retorno do capital, significa que o empresário tem incentivo de gastar mais capital,
quando ele emprega mais capital (Lei dos rendimentos marginais decrescente) vai fazer com que a
produtividade marginal de capital caia até o ponto da igualdade. Isso quer dizer que 1 real
extra/adicional gastos com qualquer um dos fatores de produção vai gerar um mesmo acréscimo de
produção da receita, se o produtor decidir adicional empregar uma unidade extra tanto em trabalho,
quanto em capital, o benefício extra/ receita gerada por qualquer um destes insumos vai gerar o
mesmo, que um acréscimo de produção. O produtor não tem incentivo de mudar de posição, ele
continua empregando as quantidades de fatores. (Gráfico) Exemplo: Um real gasto com capital gere
um benefício marginal, um aumento na produção maior do que esse real fosse gasto em trabalho, o
produtor vai fazer o que? Vai ficar satisfeito? Vai empregar mais trabalho ou capital? O aumento do
emprego de capital tá gerando um acréscimo maior do que estivesse sendo gasto com que o emprego
de trabalho, ele vai comprar mais capital em detrimento de trabalho. Isso vai fazer com que a
produtividade marginal de trabalho cai até o ponto da igualdade. Se tem uma mudança dos preços
dos fatores de produção, vai ter uma mudança na curva de isocusto. A isoquanto não vai mudar, as
condições técnicas já são dadas, não depende dos preços relativos dos fatores de produção técnicas
de produção, dada uma combinação de trabalho com capital se gera uma determinada quantidade de
produto, independentemente do preço relativo desses fatores de produção. O preço do capital ficou
mais barato do que a hora de trabalho, o que o empresário vai fazer? Comprar mais maquinas em
detrimento de trabalho.

Essa substituição ela se dá até em frações muito pequenas consegue substituir unidades Muito
pequenas de capital para manutenção de Unidade muito pequeno de trabalho e vice-versa. Se o preço
varia preço relativo varia se o preço do capital for um pouco mais barato que um capital o produtor
vai substituir capital por trabalho ou trabalho por capital dependendo de que o preço for mais barato
nem que seja um pouco é só mexer com um pouquinho de trabalho por capital e esse é o princípio de
substituição diz que é necessário para essa análise. e que não tem esse princípio de substituição a
gente não consegue traçar uma curva isoquanta função de produção contínua essa função de
produção continua aqui ela dá infinitas possibilidades de combinar capital por trabalho é por isso que
Qualquer mudança no preço vai fazer com que esse coeficiente técnico de produção mudei isso é
muito importante por quê até então o coeficiente técnico de produção era fixo e não variável na escola
clássica esse coeficientes técnicos era dado e era fixo ele não mudava quando você queria ampliar a
produção se quiser se empregar mais capital junto com esse capital você deveria empregar mais
trabalho disso a gente tem que o rendimento ele não é tem crescente ele é constante o custo é
constante ele não é variável o custo na teoria clássica ele é constante por quê na teoria neoclássica
esse coeficiente técnico está mudando o tempo inteiro se preço para o bem de capital for mais barato
em relação ao trabalho o produtor vai automaticamente mudar o método de produção porque ele
tem uma infinidade de possíveis métodos pra empregar essa produção como ele tem as infinidade de
possibilidades ele vai escolher aquela que vai maximizar o lucro aquela que vai dar o maior resultado
o melhor resultado que vai maximizar o lucro e minimizar os gastos.

Não entendi a pergunta 50:00

Resposta do professor: Olha mesmo nesse caso que você está citando a gente teria uma função de
produção é descontínua, porque Você tem aqui um ponto.(gráfico) capital e trabalho você tem aqui
uma máquina 10 Trabalhadores, você pode contratar 11 Trabalhadores 12 e por aí vai você pode
comprar 1,1 de máquina ?

Pode? Não pode você tem que comprar mais um. Ou seja 2 você vai ter uma máquina e 10
trabalhadores, 11 trabalhadores, 12 trabalhadores, 13 Trabalhadores.

Duas maquinas, você vai ter que ir 20 trabalhadores 21 trabalhadores ... 23 Trabalhadores

olha como é a função de produção não tem nada a ver com a função de produção continuo a isoquanta
correto!

Ela é completamente descontínua, porque você não pode adquirir, você não pode dividir o capital o
bem de capital, você só pode adquirir quantidades discretas de capital que a gente chama na literatura
de indivisibilidade técnica do Capital. O trabalho ele é divisível, mas o capital não é, por isso uma
função de produção ela deve ser descontinua não contínua, só que a gente precisa trabalhar de uma
função continua para poder achar pontos ótimos para desses pontos ótimos., chegar ao equilíbrio de
mercador e poder traçar curva de demanda e de oferta também contínuas, para isso a gente precisa
desse princípio de substituição quando o preço varia, o preço relativo desses insumos qualquer
variações desses preços desses insumos vai causar uma mudança na escolha ótima e causar uma
mudança na escolha desse insumos por causa do método de produção do coeficiente técnico de
produção para isso a gente precisa e uma infinidade de métodos de produção a disposição do
produtor, sem essa infinidade de métodos de produção possíveis a gente não consegue fazer essa
substituição. Faz sentido? por quê vamos supor que a máquina ficou mais barata em relação ao
trabalho, a gente não tem uma infinidade de métodos de produção para poder comprar mais uma
máquina e mudar o número de trabalhadores que estavam usando aquela máquina, você sabe
trabalhar com aquela máquina com um número x de trabalhadores, tá certo?

Pra você empregar mais uma máquina, você tem que empregar mais 10 trabalhadores, vai ter q
manter essa relação, por isso que os clássicos eles estavam mais próximo de uma realidade.

O coeficiente técnico de produção ele não muda dessa forma, porque os produtores não tem uma
infinidade de métodos de produção disponível, ele sabe produzir uma , eles tem uma receita certa a
produzir a não ser que haja uma inovação, mais de um período para o outro observa uma continuidade
nesse coeficiente técnico de produção, se o trabalhador quiser pegar mais de uma máquina ele deverá
empregar mais trabalhadores para trabalhar nessa outra máquina se ele quiser contratar mais
trabalhadores ele vai ter que comprar mais máquinas ele não vai poder contratar só mais um
trabalhador vai ter que contratar mais um Trabalhador, ele vai ter que contratar mais 10 trabalhadores
para uma máquina e por isso que também não é necessariamente é factível dizer que se o preço do
trabalho for mais barato que o produtor vai empregar mais trabalhador, porque para isso ele precisa
contratar mais maquina, ele precisa alugar mais uma máquina, se a máquina for mais cara em relação
aos Trabalhadores ele necessariamente não vai contratar mais trabalhador para operar naquela
máquina, e aí sim a gente observa a vigência da lei no rendimento Marginal decrescente, mas essa lei
na verdade não é observada principalmente por isso, por que o capitalista não vai contratar mais
Trabalhadores só por que ficou mais barato, sendo que ele precisa contratar mais máquina também
para poder colocar esse Trabalhador pra produzir.

Certo?

Isso foi uma análise perspicaz no Sraffa posteriormente que ele vai fazer essa crítica da noção de
capital que vai gerar uma controversa do capital na economia.

Vai criticar essa noção de substituição na economia neoclássica. Por que para se produzir bens de
capital você precisa de trabalhador se o salário do Trabalhador caiu você não pode afirmar que o bem
de capital ficou mais barato em relação ao trabalho porque você produz mercadoria Por intermédio
de trabalho.

O bem de capital não precisa do bem de trabalho se o preço do trabalho caiu o preço do Capital
também vai cair. Gera uma

O que importa é a lei do rendimento Marginal decrescente na teoria da firma e o princípio de


substituição sem esses dois a gente não tem, equilíbrios, curva de oferta E nem encontro como de
oferta com demanda.

O marshall, vai dividir essa produção em curto prazo e longo prazo. Eu não preciso dividir em curto
prazo e longo prazo, mas na teoria do Produtor. Sim, a gente tá falando de insumo de capital, você
não pode mudar um bem de capital sua capacidade de produção no curto prazo só no longo prazo
então a curto prazo ele vai dizer que no curto prazo a gente tem um fator que é variável e outro fixo,
no longo prazo todos os fatores são variáveis a gente pode escolher um ponto ótimo no longo prazo
no curto prazo a gente não pode fazer essa análise se a gente tem um fator fixo no curto prazo que
seria o capital se o empresário ele quiser aumentar a produção o que ele vai ter que fazer? ele vai ter
que empregar mais trabalho necessariamente correto? quanto mais se emprega trabalho o que vai
acontecer com a produtividade Marginal? vai cair, ou seja, o rendimento vai cair Então a gente vai ter
uma quantidade no curto prazo fixa de capital e uma quantidade variável de trabalho quanto mais se
emprega trabalho menor vai ser o acréscimo na produção gerada por um emprego adicional de
trabalho. Ou seja, menor vai ser a produtividade marginal desse trabalho. O que isso representa em
termos de custo? Então eu tenho máquina e trabalhador nenhum. Eu emprego 1 trabalhador extra na
minha produção(gráfico) Aí eu emprego mais um, emprego mais um ...

Aí o emprego Extra a partir desse ponto ótimo, desse pico de produtividade, o emprego extra de um
Trabalhador ta gerando aumento de produção, mais esse aumento é cada vez menor, cada vez menor.
Enquanto a produtividade marginal é maior está acima do produto médio. N entendi essa parte
(1:01:30)

Quando o produto marginal é maior que o produto médio, o produto médio cresce, o produto médio
está crescendo, quando o produto marginal fica abaixo do produto médio ele começa a puxar a média
para baixo, trivial , enquanto o marginal, as unidades adicionais são maiores, estão gerando um
resultado maiores que a média, a média está subindo o produto marginal está puxando a média para
cima.

Quando um produto Marginal fica abaixo que a média, o marginal começa a crescer ele começa a
puxar média para baixo. Faz sentido? Nesse ponto a gente tem o tal da escolha ótima, na teoria do
produtor. Por quê? Pensa que é E se você tivesse produzindo menos que L1 menos trabalho que l1, e
você empregar mais um para trabalho sua produtividade vai aumentar seu produto vai aumentar,
então você tem incentivo aumentar mais trabalho, se você passou nesse ponto você tem que voltar
você tem que me demitir Trabalhadores porque o trabalhador hoje extra que você tá empregando os
trabalhadores adicionais que você está empregando estão gerando uma queda na produtividade você
tem que desempregar esse l, esse trabalho para poder produzir de forma mais eficiente e isso gera
também curva de custo e quantidades seu produto Marginal tem essa forma como que vai ser o custo
Marginal? Cada produto desse equivale a um custo se eu aumentando o produto eu estou empregado,
mas trabalho.

Será ao contrário esse trabalho que eu entrego ele gera um produto esse produto é cada vez esse
produto adicionar cada vez menor. Pra aumentar esse produto eu preciso de Cada trabalho né se está
gerando o custo adicional esse custo quando o produto é crescente o custo é decrescente quando o
produto é decrescente ou custo é crescente o custo Marginal (gráfico, vai ter esse formato).

E o custo fixo? O custo fixo médio vai tender ao finito porquê? Porque ele é fixo a quantidade de
trabalho não muda. Através do emprego de mais trabalho e seu custo fixo vai se diluindo com o
aumento na produção o custo fixo médio ele vai caindo quanto mais se produz você não aumenta o
emprego de Capital só aumento emprego de capital o custo fixo é o mesmo por toda produção
emprego de trabalho. Isso é curto prazo, você aumenta o emprego de capital, você aumenta o
emprego de trabalho, se você quer aumentar mais a produção.

O médio que vai dividir a produção ele está crescendo portando o custo fixo médio tá caindo

Ok? Enquanto o custo Marginal estiver abaixo do custo médio o custo marginal está puxando a média
para baixo. Quando o custo marginal é maior que o custo médio ele começa a puxar a média para
cima, isso acontece quando o custo variável (não entendi) com o custo médio

1:07:37 copiar
O custo médio nada mais é do que o custo variável Médio mais o custo fixo médio como é seu custo
fixo médio está cada vez mais encostando do zero o custo médio está cada vez se aproximando mais
custo variável médio. Teoricamente tende ao infinito quando essa curva encosta ao zero.

Como se tira a curva da oferta? A gente está analisando essa curva de oferta certo?

Que curva pode virar uma curva de oferta eu disse que no ponto ótimo receita Marginal igual ao custo
Marginal de acordo com a teoria do valor, ou seja, o benefício Marginal é igual ao

O que vai me dá a receita marginal?

1:09:11

Custo Marginal para igualar a receita Marginal igual custo Margina

l vai depender da teoria de mercado a teoria de mercado e voltada na concorrência perfeita de acordo
com a concorrência perfeita os produtores eles são muito pequenos, os consumidores também, eles
são tão pequenos que não ter poder de mercado não tem poder para definir o nível de preço ele aceita
o nível de preço e ajustam a quantidade no curto prazo ajustam quando o nível de preço é
determinado pelo mercado o produtor não tem poder e nem para definir o nível de preço. Ou seja, o
que isso significa? Significa se ele for reproduzir essa quantidade Aqui? Ele vai influenciar no nível de
preço? quem será o nível de preço de mercado gráfico empresário decide produzir q 0 se ele decidir
produzir em q1 vai mudar o preço? Não e por aí vai o preço continua sendo o mesmo. Correto?
Mercado de concorrência perfeita. Mercado marshall equilíbrio parcial. Ou seja, a curva de demanda
individual desse produtor essa reta aqui, Porque? Porque ele não tem poder sobre o nível de preço.
Qualquer quantidade produzida vai gerar mesmo nível do preço o nível de preço definido pelo
mercado.

Aonde? No cruzamento entre oferta de todos os produtores desse mercado e a demanda dos
pequenos consumidores preciso de produtores pequenos consumidores pequenos para não
influenciar no nível de preço a gente precisa de produtos homogêneos que significa que todos
produtos vendidos por esse produtores aqui, são substitutos perfeitos o consumidor substitui
perfeitamente um pelo o outro não há diferenciação de produto ele precisa também de mobilidade
perfeita de capital informação de forma

1:13:08

Informação perfeita

Que informa os consumidores escolherem o preço ótimo, ou seja eles têm informação completa sobre
as suas curvas de indiferença gera mobilidade e os produtores tem informação completa sobre as
isoquantas e isocustos de formar a poder escolher ótima mente todos aqueles pontos de equilíbrio.

Esse preço é definido em qual ponto. Em qual que esse produtor vai escolher?

(Gráfico)

Pq? No ponto em que receita marginal igual custo marginal

O que é receita marginal?

Se eu decido produzir 1 unidade adicional de produto, qual acréscimo de receita, nesse caso aqui? Eu
decidi produzir mais 1 unidade desse produto. Quanto que eu vou receber desse produto? Como se
obtém essa receita l? Quando vende essa unidade, você vai receber o preço dessa unidade
Receita marginal igual o preço. O preço varia? De acordo com as quantidades produzidas só de acordo
com o cruzamento da demanda de mercado. Não depende da quantidade produzida do produtor dado
isoladamente. O preço vai ser igual ao preço vendido anteriormente. Portanto, a receita extra desse
produto vai ser exatamente o preço. Então o preço vai ser igual ao custo marginal, condição de
primeira ordem então preço vai ser igual ao custo Marginal o lucro já tá sendo incluído Nesse custo
do capital inclui nesse custo a própria taxa de retorno nesse capital então lucro normal equalizada da
economia ele já está incluído nesse cálculo aqui. São custo variável aumentou a porque o salário
aumentou.

1:18:43

Qual a receita Marginal que eu vou obter quanto desse emprego entro no trabalho no ponto de
equilíbrio o produtor não tem incentivo nenhuma em mudar seu custo mudou a equação mudou se
eu trabalho Valeu o trabalho aumentou você e o custo Marginal se eu começar o que é receita
Marginal.

1:20:00

No longo prazo, variando as duas, capital por trabalho substituindo um pelo outro. Se o capital for
mais caro vai substituir trabalho por capital, ou seja, o capital ficou mais barato em relação ao capital
se ele quiser aumentar o nível de produção no curto prazo ele só pode aumentar ou diminuir também
o capital já é fixo não pode variar a capacidade produtiva, capacidade produtiva é dada pelos meios
de capital. No longo prazo não é muito diferente, curvas muito semelhantes. O que explica essa curva
aqui? O que explica o formato de curva de custo no curto prazo?

Isso é bastante importante! Bastante criticado

A lei do rendimento marginais decrescente

Por que é um fator

Capital é fixo, quando se aumentar a capacidade produzida, precisa empregar mais trabalho, se
emprega mais trabalho no início da produção. A produtividade desse trabalho é crescente até um
ponto

Por que? Você tem uma máquina e nenhum trabalhador emprega o trabalhador aumenta produção
10 toneladas produto esse trabalhador vai gerar toneladas mais 15 toneladas E por aí vai, mas acha
que começa a ser decrescente. Lei dos rendimentos marginais decrescente.

No longo prazo não tem custo variável e custo fixo a não ser custo médio e custo Marginal porque a
curva de custo tenha se formado no longo prazo agora pode variar em os dois fatores de produção
trabalho quanto capital Por que mesmo variando os dois fatores de produção. Continuamos tendo
custo crescente no longo prazo economia ou deseconomia de escala na variação desse produto se
você aumenta o produto se você aumenta os dois fatores de produção na mesma proporção e essa
proporção se mantém na mesma o rendimento é constante esse acréscimo do produto é maior que
uma dessas na utilização dos fatores ou rendimento escala crescente se esse é menor que o outro
início da produção temos economia de escala o aumento do produto é maior que o emprego de
fatores até um certo ponto o ponto ótimo o tamanho ótimo na firma chega numa hora que a firma
está muito grande não adianta aumentar a capital e junto com trabalho que a firma já está muito
grande é difícil gerenciar uma firma muito grande então começa a ter deseconomia de escala que se
referem a deseconomias e ineficiência gerenciais o produtor não consegue mais administrar Bem a
firma porque ela cresceu demais esse a partir desse ponto A firma está crescendo demais estão
aumentando o capital e trabalho mesmo assim o custo trás o custo acrescente exatamente por
ineficiência administrativa gerenciais o formato igual a educação é diferente no curto prazo
rendimento Marginal decrescente prefixo necessariamente isso vai levar rendimentos marginais
decrescentes no curto prazo no longo prazo rendimento de escala de produção em que proporção X
a proporção se a proporção for menor no que o crescimento da produção se essa proporção for menor
do que o crescimento do produto com maior que o rendimento teclar em escala no início temos
crescimento crescente de escala e custo decrescente e a partir do ponto ótimo tem custo crescente
porque tem algum rendimento decrescente nesse calor deseconomia de escala quando você aumenta
o trabalho e o capital fica constante tem rendimento decrescente de escala rendimentos marginais
decrescentes quando você aumenta o capital e o trabalho e mantém constante têm rendimentos
marginais decrescentes Quando os dois fatores Maria O que é demanda crescente de economia ou
economia de escala você Maria um e fatores de produção nesse ponto ótima produtividade
trabalhador será crescente(explicação gráfico)

1:30:00

E a curva de demanda continua sendo o produto continua não influencia no nível de preço
independentemente da quantidade que vai produzir o nervo pressionado pelo mercado o que vai
garantir que essa curva de demanda tangente a curva de custo médio lucro extraordinário né seu
custo ou lucro normal mas tá certo O que impede do produto tem um custo extraordinário
concorrência perfeita através da livre mobilidade do capital da mesma forma que tem livre mobilidade
Do capital que está no setor, gerando lucro normal da economia clássica livro mobilidade no capital o
capital exemplo evento de toda SP capital para produzir sapato e começa aumentar oferta De mercado
vários capitalistas enxergando uma possibilidade oportunidades o lucro extraordinário fazendo como
certo ela diz o preço o preço cai o preço vai caindo até um ponto de que a curva seja tangente a curva
de custo médio Por que no caso terá prejuízo A partir dessa curva vai demitir trabalhador entra no
custo extraordinário que passou no ponto e se deslocou demais na concorrência perfeita a
concorrência perfeita é um aspecto importante E a rivalidade do produtor e outro uma empresa e
outra inexiste na economia clássica a concorrência perfeita não existe não existe rivalidade hoje por
aceito nível de preço

AULA 4 - 27/08/2018

A análise neoclássica de mercado era estritamente baseada nos estremos na estrutura de mercado,
concorrência perfeita (regra) e monopólio (exceção). De qual forma o monopólio pode dar conta ou
não de alguns aspectos da realidade inclusive aspectos estes mencionados pelo Sraffa. Com essa
análise de mercado vimos que ela é pautada/baseada na análise de equilíbrio parcial do Marshall.
Marshall ele vai tentar achar o par de preço e quantidade de equilíbrio de cada mercado particular
(mercado de sapato, blusas da uff, tênis e etc.) cada mercado desse vai ter um par de equilíbrio de
preço e quantidade. Como conseguir determinar esse equilíbrio de preço e quantidade? Precisa do
cruzamento das curvas de demanda e oferta, ponto fundamental desse gráfico é que para obter essa
curva de oferta e demanda precisa da premissa que as curvas sejam independentes tanto uma em
relação a outra, quanto em relação as outras curvas de qualquer outra mercadoria; ao mesmo tempo
precisamos que essas curvas sejam independentes da curvas de oferta e demanda de todas as outras
mercadorias. A curva de demanda tem que ser independente da curva de oferta e todas as outras
curvas de oferta e demanda de todas outras mercadorias, ou seja, se tiver outra mercadoria (gráfico -
essa curva de demanda de refrigerante é completamente independente e da curva de demanda de
cerveja, a curva de demanda de cerveja é completamente dependente da curva de demanda de
cevada. Precisamos dessa premissa que as curvas são independentes das curvas para obter um
equilíbrio, se uma curva tá impactando na outra não conseguimos traçar a curvas, não conseguimos
identificar o impacto das curvas.

Vimos que para juntar esse par preço e quantidade de equilíbrio, portanto precisamos fundamentar
analiticamente o formato dessas curvas. Como se explica o formato da curva da demanda? Através da
teoria do consumidor (quanto mais o preço do produto cai, conforme a uma mudança desse preço -
mudança no preço relativo com relação ao preço de outras mercadorias que os consumidores
consomem, então o consumidor ele vai substituir bens e serviços, ele vai substituir os produtos que
ficou mais caro relativamente pelo produto que barateou, ele vai se livrar de unidades produtivas. Se
um ficou mais barato do que o outro tendo em vista a formação ampla é simétrica da economia, o
consumidor olhando pelo sinalizador do mercado ele vai mudar sua cesta de consumo ele vai adquirir
mais do produto que ficou mais barato em detrimento do produto que ficou mais caro. Então, isso
explica o formato negativo da curva de demanda de mercado que nada mais é a somatório das curvas
de demanda individuais. Em mercado de concorrência perfeita os produtos são substitutos perfeitos
não tem diferenciação de produtos.

Para a gente entender o formato da curva de oferta precisamos fazer uma análise de custos, o custo
do produtor vai determinar a oferta. No curto prazo temos o custo total. 1º No ponto ótimo o que é
observado? Como conseguimos manter a teoria do valor e achar o ponto ótimo pela teoria
marginalista e o ponto ótimo do produtor? Todo ou qualquer equilíbrio precisamos que o custo
marginal seja igual o benefício marginal, na ótica do consumidor o preço de x1=x2, na ótica do
produtor preço de um fator de produção=rendimento do fator de produção, custo marginal=receita
marginal. No curto prazo o que varia e o que é constante? Fator variável é o trabalho que vai ser pago
por salário e o custo fixo (12:00 - não conseguir entender). No curto prazo não podemos variar o fator
de produção, só trabalho.

Receita total=Preço x Quantidade

Qual é a condição de primeira ordem? Preço tem que ser igual a custo marginal, preço tem que ser
igual a derivada primeira do custo total em relação a quantidade.

Isso é suficiente? Não, é uma condição necessária.

Qual é a condição de segunda ordem? (GRÁFICO) A derivada segunda do custo total em relação a
quantidade tem que ser maior que zero, portanto custo marginal tem que ser crescente.

Se o custo é decrescente o empresário vai continuar a produzindo, ele é incentivado a produzir mais.
Se o custo é crescente e não a qualquer barreira no mercado relacionada nas condições de mercado
para ele aumentar o nível de produção, ou seja, ele pode produzir qualquer quantidade porque não
impacta ao nível de preço, a variação de quantidade não impacta na variação de preço ele produz
qualquer quantidade de produto; o único impeditivo é o obstáculo das condições de produção e não
pelas condições de mercado, são as condições dos rendimentos marginais de mercado que fazem com
que os custos sejam crescentes que impedem o momento infinito de produção, vai impedir
exatamente quando o custo marginal for igual ao preço e ele for crescente. (gráfico)

No curto prazo pode ter prejuízo e lucro extraordinário? (gráfico) Pode, como é curto prazo ele
consegue se manter no mercado, no longo prazo isso não vai acontecer já que os capitais vão se mover
dos setores onde a taxa de produto é menor que o normal, ou seja, não está tendo prejuízo para setor
que a taxa de lucro seja normal ou igual ao normal, essa locação de capital vai fazer com que a taxa
seja normal, ou seja, uma taxa de lucro econômico igual a zero. Será que têm um chão para curva de
demanda? Até onde ele aguenta a ter prejuízo? Até o custo variável, até ele conseguir manter o custo
variável, ele pode ter prejuízo no custo fixo porque não pode deixar de pagar ou esta considerada
como paga (no curto prazo).

Portanto, qual vai ser a curva de oferta individual? Se o preço é igual ao custo marginal ela vai tá no
custo marginal, só que ela vai até a curva de variável médio. Pois abaixo da curva de custo variável
médio a empresa não funciona. Ela arca com o prejuízo até a curva de variável médio, abaixo dessa
curva ela não pega mais.

E a curva de mercado vai ser o somatório de todas as curvas individuais, que vai dar essa curva aqui
(?). E no longo prazo? Como é o formato da curva de custo médio no longo prazo? A curva de custo
médio neoclássica em qualquer mercado é U (neoclássica). Qualquer mercado é U. Monopólio,
concorrência imperfeita, sempre é U.

No longo prazo, a demanda vai tangenciar a outra curva de custo médio no ponto mínimo, por causa
da mobilidade perfeita dos fatores de produção. As empresas variam capital-produto e o capital vai
se mover dos setores onde a taxa de lucro é menor do que a normal dos setores onde a taxa de lucro
é igual ou maior do que o normal. Essas alocações de capitais vão fazer com que a curva de demanda,
o preço que é fixado no mercado, que independe das decisões dos produtores seja igual ao ponto
mínimo da curva de custo médio. O que muda é a explicação, o que explica o formato da curva de
custo médio marginal no curto prazo é o rendimento marginal decrescente. É a produtividade
marginal decrescente dos fatores de produção. Quando um é fixo, o outro varia, e esse que estão
variando ele tá aumentando o produto, porém, a taxas decrescentes. Isso explica o formato
ascendente das curvas de custo a partir de um determinado momento.

No longo prazo a gente não pode explicar o crescimento ou o formato ascendente das curvas de custo
através dos rendimentos marginais decrescentes. Porque a gente está variando os dois fatores de
produção, tanto capital quanto trabalho. O que vai explicar, então, é a economia de escala. No caso,
aqui a partir desse ponto, deseconomia de escala ou rendimentos decrescentes de escala. O que
explica essas deseconomias de escala? A partir dessa planta ótima aqui? Ter deseconomias
desegerenciais, ineficiências administrativas, as firmas ficam tão grandes que elas não conseguem
administrar tão bem seus recursos, então ela começa a incorrer em custos crescentes. Então tem o
ponto ótimo, a planta ótima, tamanho ótimo da firma. Ela quando passa desse tamanho, a empresa
começa a incorrer em custos crescentes, custos marginais e médio.

Então as condições são iguais, a condição de primeira ordem é igual: produto é igual ao custo marginal.
E a condição de segunda ordem o custo marginal tem que ser crescente quando preço é igual ao custo
marginal.

A diferença do curto e longo prazo é a explicação do formato das curvas e a tal da livre mobilidade do
capital ao longo prazo que faz com que a curva de demanda tangencie a curva de custo médio no seu
ponto mínimo. Isso é um resultado bem importante que a livre mobilidade do capital no modelo de
concorrência perfeita, ela é nada mais, nada menos, que uma variável de ajuste. Que faz com que na
concorrência perfeita, haja a maior produção possível no menor custo possível. Ao mesmo tempo, o
consumidor tá pagando o menor preço possível. O melhor dos mundos. Todo mundo sai ganhando. A
empresa produz o máximo possível ao menor custo possível. E o consumidor paga o menor preço
possível, aquele que cobre o custo marginal. Gera um ótimo social que é obtido quando o produtor
consegue produzir a maior quantidade possível ao menor custo possível e o consumidor paga o menor
preço possível.

Segunda parte digitada do início até os 16 min da gravação da aula

Porque ele vai ditar uma certa análise normativa dos mercados, favorecendo a concorrência perfeita
em detrimento do monopólio. Então, o monopólio é exceção e ele é pior socialmente. Então, em
termos propositivos a gente tem que evitar o máximo possível o monopólio. Ou seja, a concentração
de mercados. A gente tem que fazer uma defesa da concorrência. Então, as políticas de defasa da
concorrência, em contraste aos trustes, elas são exatamente uma decorrência dessa análise
neoclássica, de defesa da concorrência perfeita porque ela é socialmente melhor. Ela é socialmente
mais eficiente, ela gera resultados socialmente melhores. A gente vai ver monopólio.

Outra característica importante é a não rivalidade. É um conceito teórico de concorrência perfeita que
é completamente contrário a realidade. Então, o conceito de concorrência neoclássica tem a ver com
o atomismo do mercado, tem a ver esse atomismo e a decorrência desse atomismo é a completa falta
de poder de mercado. Ou seja, as empresas são tomadoras de preço, elas aceitam o preço, elas não
lutam elas não disputam mercado a partir de uma possível guerra de preços, disputa pela parcela de
mercado, pela freguesia, elas não disputam o mercado dessa forma. Elas são ajustadoras de
quantidade, elas encaram o preço como dado, elas ajustam quantidade de forma a maximizar o lucro,
de forma ao obter custo marginal durante a dinâmica. Independente do mercado, elas vão estar
sempre fazendo isso. O mercado de concorrência perfeita faz com que o preço, ou seja, igual ao custo
marginal. Portanto, o consumidor paga o menor preço possível. E no longo prazo ainda a custo médio
mínimo.

No monopólio já é um pouco diferente. A gente continua, a empresa continua sendo maximizadora


de lucro, portanto, ajustadora de quantidade só que ela consegue fixar um preço acima do custo
marginal. Porque a empresa é um mercado, a curva de demanda no mercado vai ser a curva de
demanda do monopólio, pois só vai ter um produtor. Significa que a curva de demanda não vai ser
mais horizontal, uma linha horizontal, não vai ser infinitamente elástica, ela vai ter uma inclinação
descendente.

Curva de demanda do mercado e a da empresa (que é o monopólio, que é o próprio mercado).

Então, como a curva de demanda ela é uma inclinação descendente, a curva de receita marginal vai
ser outra curva. Porque conforme você aumenta quantidade produzida, você diminui o preço,
portanto, a sua receita extra derivada de momento extra de quantidade vai ser diferente do preço
anterior. Vai ser diferente da receita marginal anterior, vai ser diferente da unidade extra do preço
anterior, porque o preço está variando. Então, a receita marginal vai ser outra curva do que a curva
de demanda aqui (?). Enquanto aqui era a mesma coisa que era dada pelo preço. Aqui o preço tá
variando sempre.

A maximização de lucro: Receita marginal = ao custo marginal. Então, o produtor, como ele está
sozinho no mercado, ele tem poder de colocar o preço acima do custo marginal e dado que a curva
de demanda ela tem uma inclinação descendente. Então ele vai lá, quanto os consumidores de uma
forma agregada estão dispostos a pagar por essa quantidade produzida de equilíbrio (esse preço aqui
de monopólio que está acima do preço de concorrência perfeita).

Qual seria o preço de concorrência perfeita? Qual é a condição de primeira ordem da concorrência
perfeita? Preço igual ao custo marginal. Demanda, preço, custo marginal.
Então a gente tem uma maior quantidade produzida, ao custo reduzido e o preço que o consumidor
está pagando é menor. A gente consegue observar a ineficiência do monopólio ou o ônus do
monopólio por esse triângulo aqui. Que é dado pela variação do excedente do consumidor mais a
variação do excedente do produtor. Então esse é o ônus do monopólio, onde tem uma análise
normativa muito forte que deságua em uma proposição política muito forte, de ataque a concentração
de mercado, de ataque aos monopólios e defesa da concorrência. Então quanto menor forem as
firmas dos mercados, mais eficiente vai ser o mercado, melhor socialmente vai ser o resultado, o
desempenho econômico disso, a gente consegue produzir mais a custos menores e os consumidores
ainda conseguem pagar a preço mínimo possível.

Quais são os possíveis fatores que vão gerar esse monopólio? O monopólio natural onde a gente tem
economias de escala tão altas que há uma tendência de consideração de mercado e ele só consegue
abarcar um produtor. Patentes, é um possível fator de monopólio. Acesso restrito e privilegiado a
fatores de produção (a matéria prima, por exemplo), seria um possível fator para o surgimento do
monopólio.

Então, a gente teria que ver claramente que o monopólio nessa análise é uma exceção. Inclusive tem
uns pontos específicos, alguns fatores que vão gerar esse monopólio e a gente vê claramente que isso
são fatores de exceção, de falhas, de ineficiências de mercado e a concorrência perfeita sendo a regra
e o mercado neoclássico que seria a regra. Inclusive, vários modelos de teoria, por exemplo, modelo
de distribuição, modelos de crescimento e outros modelos específicos de mercados específicos,
analises empíricas encaram sempre a estrutura de mercado como de concorrência perfeita, que esse
é o modo exorbitante da economia neoclássica.

Bom, como a gente pode traçar então, dar o traçado geral dessa teoria, dessa análise de mercado?
Vamos analisar os pontos e a partir de agora a literatura vai ser o texto Gonçalves de Silva, texto 1.

Ponto 1: Como se obtém o par preço x quantidade de equilíbrio, que vai de cruzamento entre as curvas
de demanda e de oferta. Para isso a gente precisa fundamentar teoricamente o formato dessas curvas.
A curva de demanda é pela teoria do consumidor, através da teoria do valor marginalista. A curva de
oferta através da análise de custo que também se refere a teoria do valor marginalista. No curto prazo
os custos crescentes são explicados pelos rendimentos marginais decrescentes, os fatores variáveis
dados isoladamente. No longo prazo as deseconomias de escala, explicadas por uma suposta
ineficiência administrativa, que enfim começa a ocorrer a partir de um tamanho específico, de um
tamanho ótimo. Esse tamanho ótimo é dado pelo nível de custo médio mínimo.

Ponto 2: Questão da independência das curvas, é fundamental para análise de equilíbrio parcial
marshalliana, a curva de oferta e demanda tem que ser independente, tanto uma em relação a outra,
quanto em relação a todas as outras curvas de oferta e demanda de todas as outras mercadorias da
economia.

Não confundir independência com interdependência, são coisas contrárias.

Ponto 3: Maximização de lucro com objetivo último do empresário, o empresário ajusta a quantidade,
encara como o preço como dado, ajustas a quantidade com o intuito único de maximizar o lucro.

Ponto 4: O equilíbrio parcial se dá no equilíbrio estável, o par preço x quantidade. Estável porque o
produtor não é incitado a mudar de posição, a mudar de decisão.

Ponto 5: Substituição. Os fatores de substituição são perfeitamente substituíveis, você pode


perfeitamente substituir uma quantidade x de trabalho por uma quantidade y de capital. É bastante
importante o princípio da substituição. O empresário tem disponível uma infinidade de combinações
de capital x trabalho, de combinação de fatores de produção. Ou seja, não tem uma assimetria de
acesso a métodos de produção diferenciados. Ou seja, aquelas firmas muito grandes que tem acesso
a métodos de produção com mais eficiência em detrimento de firmas menores, que tem acesso a
métodos de produção menos eficiente exatamente pelo tamanho. Isso não existe na economia
neoclássica toda a firma tem acesso irrestrito a infinitos métodos de produção, a infinitas combinações
de capital x trabalho. Dada essa infinidade disponível de métodos para a empresa, elas vão substituir
um método pelo outro olhando a sinalização de mercado, que é o preço. Se o preço do capital for mais
barato do que o trabalho, ela vai substituir trabalho por capital. Se o salário for mais barato que taxa
de juros, ela vai substituir capital por trabalho, ela vai empregar o método mais intensivo em mão-de-
obra e menos intensivo em capital.

Por isso que a gente tem o formato contínuo da isoquanta, exatamente por essa infinidade de distintas
combinações de capital x trabalho. Se a gente não tivesse essa infinidade a gente teria pontos
discretos, específicos, não teria uma função contínua.

Instável porque o produtor não ..... posição mudar de decisão os fatores de produção eles são
perfeitamente substitutos você pode perfeitamente substituir por quantidades X de trabalho por
quantidade Y de capital, isso é bastante importante o princípio de substituição o empresário ele tem
disponível uma infinidade de combinações de capital e trabalho de combinações de fatores de
distribuição, ou seja, não tem uma assimetria de acesso a a métodos de produção diferenciados ou
seja aquelas firmas muito grande ele tem métodos de produção tem acesso a métodos de produção
mais eficiente em detrimento do que firmas menores, tem acesso a métodos de produção menos
eficiente exatamente pelo tamanho e isso não existe na economia neoclássica todas as firmas têm
acesso irrestrito a infinito e métodos de produção ou seja infinito de combinações de capital e trabalho
dada essa infinidade disponível de métodos disponível, para empresa elas vão substituir um método
pelo outro olhando o sinalizador do mercado. Qual é o sinalizador do mercado? o preço, se o preço
do Capital ficou mais barato em relação ao trabalho ele vai substituir trabalho por capital se preço do
salário ficou mais barato que a taxa de juros ele pode substituir capital por trabalho ele vai empregar
o método mais intensivo de mão de obra e menos intensivo em trabalho.

Por isso que a gente tem o formato da isoquanta, o formato contínuo exatamente dá essa infinidade
distintas de capital e trabalho se a gente não tivesse essa infinidade teriam pontos discreto, aqui
específicos a gente não teria uma função continua. Tem três opções.

Então se o preço do trabalho foi um pouquinho mais barato que o capital, provavelmente ela não vai
mudar o método de produção vai continuar empregando a mesma quantidade a mesma razão de
capital e de trabalho que é o que a economia clássica dizia, esse coeficiente técnico de produção se
mantém constante, portanto o custo também ele não é variável ele é constante, enquanto na
economia neoclássica o custo é variável exatamente por que está mudando capital e trabalho o
tempo todo, o coeficiente técnico de produção está mudando o tempo inteiro, e a gente só consegue
isso com o princípio de substituição isso é bem importante.

São gerados no longo, isso quer dizer quer o formato da curva de oferta no curto prazo ele é explicado
por custos crescentes, no curto prazo os custos são explicados por rendimentos marginais
decrescentes, no longo prazo pelas deseconomias de escalas, de qualquer forma os formatos das
curvas de oferta no curto prazo é explicado por custos crescentes, sem custos crescentes a gente
consegue obter o equilíbrio, os formatos da curva de oferta eles são teoricamente fundamental,
analiticamente fundamentados, através dos rendimentos marginais decrescentes no curto prazo e
das deseconomias de escala no longo prazo, ou seja, rendimentos decrescentes de escala no longo
prazo .
Isso quer dizer que o formato da curva de oferta tanto no curto como no longo prazo, ele é explicado
por custos crescentes no curto prazo os custos crescentes são explicados por rendimentos
decrescentes no longo prazo por deseconomias de escalas.

De qualquer forma o formato da curva de oferta no curto e no longo prazo ele é explicado por custos
crescentes. Sem custos crescentes a gente não consegue “isso ê muito importante também” a
fundamentação teórica da curva de oferta.

A gente precisa explicar o formato ascendente da curva de oferta sem os custos crescentes a gente
não explica o formato ascendente da curva e sem explicar o formato ascendente a gente não
consegue, se a curva de oferta não for ascendente não há equilíbrio, não há ponto de encontro, por
que se a curva de oferta ela for decrescente não há necessariamente um ponto de encontro entre
essas curvas, portanto não há equilíbrio e com isso a teoria neoclássica desmorona como um todo a
gente precisa dessa famosa tesoura de mercado. Para obter esse preço de equilíbrio, um outro fator
importante que esses custos crescentes são fundamentais. Se a gente aceita esses rendimentos
crescentes, portanto custo decrescente a gente aceita o crescimento da firma sem obstáculos, por
que se o custo é decrescente, não há obstáculo por parte das condições de produção ao crescimento
da firma, o único obstáculo seria o mercado. As condições de mercado.

Suas curvas são decrescentes não há obstáculo para crescer se tem mercado ou produzir mais e mais
e o crescimento da firma vai ser infinito e o que impede esse crescimento infinito da firma os custos
crescentes E assim a gente consegue obter o consegue obter o ponto ótimo

Como que o marshall, ele vai conseguir explicar, portanto as vantagens do crescimento da firma e
conseguir compatibilizar isso com as premissas da concorrência perfeita.

Então o marshall ele era o teórico fundamental para análise do mercado, ele que vai dar as bases
teóricas tudo isso que a gente vê na microeconomia neoclássica, só que o marshall ele é conhecido
também, por tentar compatibilizar aspectos da realidade com as premissas neoclássicas, inclusive até
quando isso acarreta uma deficiência analítica da teoria. Uma falta de rigor analítico. Muitas vezes
faltasse rigor analítico no marshall exatamente porque as notas de rodapé do princípio do livro dele,
ele está tentando.

Ele está tentando compatibilizar vários aspectos que ele consegue enxergar na realidade com as
premissas neoclássica que são incompatíveis com esses aspectos. O que houve na metade do século
20 ou 30, primeira década do século 20 em diante, foi uma sistematização do pensamento do marshall,
ou seja, apagaram todas notas de rodapé basicamente do livro dele e tentaram dar mais ênfase ao
rigor analítico ao invés desse dilema que é conhecido na literatura por dilema de marshall. Estava
sempre num dilema.

Então apagou-se o dilema e deu ênfase a essa operacionalidade, a esse rigor analítico do pensamento
do marshall, que foi consubstanciada talvez aí nos manuais de microeconomia, onde não há esse
dilema, não há qualquer menção a esses aspectos, esse aspecto de compatibilizar aspectos da
realidade com as premissas neoclássica. Então o marshall para tentar driblar esse problema, para
tentar compatibilizar essa análise neoclássica com essa questão do custo crescentes ele ao mesmo
tempo que aceita ao crescimento da firma e consegue observar a realidade dessa época da última
década do século 19 o crescimento da firma não há duvidas que há um crescimento exacerbado da
dimensão da firma da disposição media da firma, como é que ele vai compatibilizar essa aceitação
com as premissas neoclássica principalmente da concorrência perfeita. Então ele vai ter uma sacaçao
uma espécie de artimanha analítica que é o conceito de externalidade, então na verdade o
crescimento ele não pode advir de um custo decrescente, ou seja, de economia internas à firma, ele
vem de economias de escala que são externas a firma. O crescimento do setor de uma forma geral,
está impactando o crescimento da firma dada novamente. (Não entendi se é novamente ou
isoladamente, 28:23) mas esse crescimento não advém de custos decrescentes, condições de
produção de eficiências na hora de produzir da firma, pelo tamanho, pelo crescimento da firma, ele
vem do crescimento do setor como de uma forma geral. Então ao invés do crescimento da firma gerar
o que seria economias internas, custo médio decrescente, economias de escalas interna a firma, ela
está crescendo, quando mais ela produz mais ela cresce menores os custos unitários, menores os
custos médios, isso é completamente incompatível com as premissas neoclássicas, de atomismo de
mercado e de equilíbrio, de equilíbrio estável.

Então a ideia que há um crescimento da firma, só que não é um crescimento que é dado pelas
condições de produção, ele é puxado pelo rendimento do custo médio, (não consegui ouvir a
continuação 29:54).

De alguma forma a externalidade cresce o produto de um setor a. De uma forma geral, faz com que
essas curvas se desloquem. Você está crescendo e você está mantendo é defendendo você está
expondo elucidando o crescimento da firma, está fundamentando essa observação dele empírica que
a firma está crescendo a dimensão média da firma está crescendo e ao mesmo tempo você está
mantendo as premissas neoclássica dos custos crescentes.

Os custos continuam internos, os custos continuam crescentes, os custos da firma dado isoladamente,
ou seja, a firma ainda continua sendo impelida pelas condições de produção só que você observa que
há um aumento do crescimento mesmo que esse crescimento não seja decorrência do custo unitário
decrescente, ele é decorrência de uma tal externalidade que são as economias externas de escala.

Que são explicadas principalmente pela localização pela proximidade de indústria em relação a outra,
como elas são próximas elas adquirem vantagens de estarem próximas em relação a outra, em
detrimento de outras firmas que estão longe das outras firmas que produzem os mesmos produtos.
A ideia importante disso aqui, mesmo que você dependesse de economias externas de escala, tem
um perigo aqui, o perigo que haja uma assimetria de ganhos dessas externalidades se uma empresa
está localizada num lugar onde há ganhos mais elevados de externalidades, essa empresa ela vai se
beneficiar em detrimentos das outras concorrentes ela vai crescer mais que os outros e pode
concentrar o mercado, isso acabaria com algumas premissas que seriam incompatíveis com o modelo
de concorrência perfeita, de atomismo de mercado.

muitas empresas não tem qualquer poder de decisão em relação ao preço ela não tem poder de
mercado, quando uma firma começa crescer em detrimento de outras isso acaba impactando essa
premissa, ela acaba tendo um poder maior em relação as outras, então uma importante característica
dessa externalidade é que há um ganho simétrico por parte das firmas desse mesmo setor essas
externalidade, esse deslocamento que está tendo é exatamente igual para todas as firmas, a
dimensão, a grandeza desse deslocamento é exatamente igual para todas as firmas dadas
isoladamente, esse mercado não tem uma assimetria de ganhos por partes das firmas num
determinado setor. Então características que eu quero que vocês guardem e deem bastante ênfase.

Então características que eu quero que vocês guardem e dê bastante ênfase a questão do cruzamento
das curvas para se achar o equilíbrio , a questão da interdependência dessas curvas para se encontrar
o equilíbrio parcial, a questão da fundamentação analítica do formato das curvas de oferta a partir de
rendimentos decrescentes e portanto custos crescentes , a independência das curvas é a questão
do formato dessas oferta a incompatibilidade desse crescimento de custos decrescente com as
premissas da concorrência perfeita e o drible analítico do marshall para tentar dá conta dessa
observação do crescimentos da firma e ao mesmo tempo manter as premissas neoclássicas da
concorrência perfeita através das economias externas de escala .

Esses pontos estão sendo importante, por que são os pontos que o sraffa nesses pontos o sraffa vai
identificar as inconsistências internas da economia neoclássica ou seja interna porque dentro do
arcabouço teórico dentro do próprio modelo , aceitando as premissas dentro do próprio modelo há
inconsistências, ou seja, não é uma critica externa que muitos fazem, crítica externa que se refere, as
premissas elas não são compatíveis com a realidade, então não adianta comparar o resultado com a
teoria do modelo , não adianta rodar o modelo que o resultado vai ser completamente errôneo,
porque as premissas elas são completamente incompatível com a realidade, esse tipo de análise
externa, por exemplo keynesiana. O que o sraffa vai fazer de certa forma original, ele vai aceitar todas
premissas de concorrência perfeita, atomismo de mercado, princípio de substituição, cruzamento das
curvas de oferta, independência das curvas de oferta e de demanda. Ele vai rodar o modelo e achar
incompatibilidade.

AULA 5 - 28/08/2018

Tanto uma em ralação a outra, tanto a relação da curva de oferta e demanda de outras mercadorias.
A teoria do valor é obtida através da tesoura marshariana, cruzamento das curvas de oferta e
demanda. Para definir o formato da curva de demanda e oferta, o formato da demanda não tem muito
problema, o formato dá oferta é fundamentado no curto prazo pela lei dos rendimentos decrescente,
no longo prazo as deseconomia de escala independentemente do prazo a curva de oferta necessita
da hipótese de custos crescentes tanto marginais quanto de escalas, no curto e longo prazo
respectivamente. Ao mesmo tempo para ter esse cruzamento vamos ter todos os somatórios das
curvas de oferta e demanda dos produtores individuais, os produtores individuais eles aceitam o nível
de preço/tomadores de preço, ou seja, eles não mudam de preço deliberadamente. O que vai mudar
o nível de preço vai ser o encontro com a curva da oferta e a curva da demanda do mercado e não
individual, tendo custo crescente com preço de mercado obtendo o ponto de equilíbrio, para ter um
preço definido no mercado, ou seja, que as empresas isoladamente não interfiram deliberadamente
nesse nível de preço o mercado tem que ser atomístico (não tem poder de mercado, não consegue
manter a vantagem).

O Sraffaa ele começa fazendo uma observação, existe um consenso/um ponto obscuro na teoria do
valor moderna, que a aceitação quase que universal por parte dos economistas de que o valor é obtido
através da tesoura marshariana (cruzamento da oferta e demanda) aceita-se a teoria do valor
marginalista em detrimento da teoria do valor trabalho. A teoria do valor, teoria neoclássica de uma
forma geral seria uma transformação/evolução no sentido de ciência da economia clássica ou uma
ruptura da teoria clássica, então tem autores que dá uma continuação da teoria clássica. Portanto, a
teoria marginalista é completamente distinta, ruptura da concepção clássica da distribuição de valor
e de crescimento.
Então, se aceita a teoria nova que diz que o valor/preço de mercado ele é derivado do cruzamento
das curvas (demanda e oferta), ele vai se perguntar em que medida esse cruzamento se sustenta na
teoria, a medida destas sustentações dessas medidas teóricas de curvas ela se mantêm a partir do
próprio modelo.

Então vamos dividir esse artigo, uma parte crítica que as vezes são chamadas de construtivas e a outra
positiva.

Na primeira parte (crítica) ele vai contestar em relação do formato principalmente da curva de oferta,
no curto prazo. Ele vai constatar que ela não se mante empe pelas próprias medidas do modelo, ele
vai crítica interna a própria teoria. A parte positiva é a parte que ele vai tentar mostrar como ele pode
tentar trabalhar a partir de alguns termos/premissa de alguns neoclássicos e clássicos uma realidade,
então ele sai um pouco do núcleo duro da teoria e vai um pouco para a realidade o mercado de uma
forma geral.

A parte crítica pode dividir em duas partes: Ele vai mostrar o que a teoria neoclássica, essa constatação
são as duas leis. Ele vai contestar e não mais constatar as leis neoclássica, que são divididos nas a.1)
leis de rendimentos decrescentes e a.2) lei de rendimentos crescentes.

O que se refere? Houve para você fundamentar a tesoura marshariana, houve uma manipulação das
leis de rendimentos não proporcionais, ou seja, tantos decrescentes e crescentes originais (clássicos -
leis clássicas. As leis dos rendimentos decrescentes clássica ela é obtida a partir de qual análise? Por
que o trabalho produz cada vez menor quantidade de produto? Distribuição da terra, o Ricardo ele
tem uma teoria distribuição que para ele fundamentar a distribuição entre salário, lucro e renda da
terra; ele tem uma teoria da renda da terra para dividir o excedente entre o lucro e renda da terra, já
que o salário ele é dado pelo o nível de subsistência. Para você repor a produção, contrata salário de
subsistência e o salário vai gerar mais produto do aquele reproduzir a força de trabalho, portanto vai
gerar um excedente e esse excedente vai ser distribuído entre o lucro e renda da terra. Como que se
distribui o lucro e a renda da terra? E a teoria da renda da terra do Ricardo, pela lei da concorrência a
uma uniformização da taxa de lucro e, portanto, podemos obter essa taxa de lucro em qualquer ramo
da economia. Onde é mais fácil de achar essa taxa de lucro? Na fronteira agrícola, a produção vai cada
vez de renda mais férteis para terra cada vez menos férteis, que na fronteira agrícola onde a terra é
menos férteis, onde a terra é um bem livre, portanto, a terra é zero. O excedente está todo apropriado
em forma de lucro, onde obtêm a taxa de lucro e determina a taxa geral do sistema obtendo a taxa
de lucro na agricultura. Para isso que temos a lei de rendimentos marginais decrescentes no âmbito
da economia clássica, para fundamentar uma teoria da distribuição da renda da terra.). Então, as leis
de rendimentos decrescentes original ela advém das teorias técnicas do solo e não por condições da
produção/técnicas da produção e sim por características técnicas do solo, olha por esse ponto de vista
Sraffa vai dizer ok, tem rendimentos marginais decrescentes a partir do ponto de vista da lei, podendo
contestar se a terra na verdade não vai ser mecanizada, sempre uma produção extensiva e talvez não
intensiva. A partir do ponto de vista que se tem uma expansão da fronteira agrícola extensiva e essa
terra de certa forma ela é caracterizada por diferente nível de fertilidade então obviamente que o
trabalho vai ter o decrescimento de sua produtividade.

E a lei de rendimentos crescentes original? Ela está em que âmbito? Que é que formula? O Smith, a
produtividade do trabalho vai aumentar a riqueza, a relação de trabalho produtivo e trabalho
improdutivo vai gerar um aumento da produtivo e consequentemente a riqueza. O que aumenta a
produtividade? Divisão do trabalho, que advém de uma propensão que vai gerar uma dimensão dos
mercados, os comércios vão aumentar essa propensão do trabalho. O trabalhador ele não consegue
produzir tudo o que ele necessita, ele vai acabar se especializando no que ele tem uma capacidade
maior e ele vai adquiri a partir dessa especialização do trabalho, ou seja, trocar com outros
trabalhadores ou outras pessoas que estão se especialização daquilo que ele precisa. Ou seja, o
rendimento crescente estar no âmbito da produção. A acumulação de capital e a divisão do trabalho
ela faz com que a produtividade do trabalho aumente, isso quer dizer (gráfico) uma terminologia mais
moderna u (custo unitário), com o aumento na produção terá uma queda na economia de escala –
retornos crescentes, ou seja, economias internas a firma, aquilo que o Marshall não pode aceitar que
é completamente incompatível com a premissa neoclássica, precisa de uma curva com custo crescente
para poder fundamentar a tesoura marshariana.

A divisão do trabalho faz com que o trabalhador produza mais com menor tempo de trabalho, ou seja,
em termo de produção de custo médio de produção e esse custo de produção conforme aumenta a
produção ele cai – economia de escala/economia interna a firma ou seja, eficiência de produção por
parte da firma e não por externalidade.

E aí ele vai dizer constatação, essas leis originais, as leis dos rendimentos não proporcionais, ou seja,
tanto crescente quanto decrescente, elas vão sofrer uma transformação para poder fundamentar a
tesoura marshalliana. Vão sofrer uma transformação qual é a transformação que essa lei vai sofrer? A
transformação que a lei de rendimentos decrescentes vai sofre ela não é tão brutal. Ela só vai precisar
de uma generalização, ao invés de estar circunscrito a uma característica técnica da terra, agora ela
está generalizada para todos os fatores de produção quando um é fixo e outro varia. Pode ser terra,
pode ser capital, pode ser trabalho, independentemente do fator de produção, não precisa ser terra.
Na verdade, a terra não tem características técnicas diferenciadas por parte das premissas
neoclássicas. A terra é um bem homogêneo e ela é plenamente empregada, ou seja, é um dos fatores
dado como fixo. Então, quando você emprega mais trabalho nessa terra, variável, o que vai acontecer?
Quando mais exige-se do trabalho para aumentar a produção, o incremento da produção é cada vez
menor. Tendo em vista que a terra é fixa, você só bota mais trabalhador na terra.

Com o capital é a mesma coisa, se você mantém capital fixo, o mesmo número de máquina e você só
muda, só aumenta o emprego de trabalho, vai ter um aumento que a gente vai estar vendo a operação
da lei dos rendimentos marginais decrescentes. Então, a lei dos rendimentos marginais decrescentes,
sofreu uma transformação, que foi a generalização para todos os fatores de produção, não só a terra.
Então, a saísse do âmbito da distribuição aqui e foi para o âmbito da produção. Ou seja, agora o
produtor é impelido a produzir cada vez mais porque tem uma hora que ele tem um limite. Quando
há operação da lei dos rendimentos decrescentes entra em vigor.

Em compensação, a lei dos rendimentos crescentes, ela teve que sofrer uma transformação brutal,
porque? Porque o formato dessa curva aqui, de custo médio, de acordo com a análise do Smith é
completamente incompatível com o formato dessa curva aqui. Ou seja, se a gente aceita a divisão do
trabalho, a especialização do trabalho e a decorrência disso que é o decrescimento do custo unitário,
ou seja, economias internas a firma a gente não consegue obter o equilíbrio estável (entre o
cruzamento da curva de oferta e de demanda).

Então, a divisão do trabalho, teve que ser desconsiderada. O incremento de produtividade derivado
da divisão de trabalho smithiana teve que ser completamente desconsiderado. Exatamente pela
incompatibilidade da divisão do trabalho, das consequenciais da divisão do trabalho, com a tesoura
marshalliana.

O que teve que fazer? Se o rendimento crescente não pode ser interno a firma, ele tem que ser externo
a firma. Então, você não desconsidera completamente que há rendimentos crescentes, já que esses
rendimentos crescentes não podem ser internos a firma. Então, eles são externos.
Então, olha só, ele vai dizer que a lei dos rendimentos não proporcionais. Ou seja, tanto a lei dos
rendimentos decrescentes quanto a lei dos rendimentos decrescentes tiveram que sofrer uma
transformação para poder fundamentar o formato dessas curvas, para que essas curvas se cruzem.
Com a transformação que a curva, que a lei dos rendimentos decrescentes teve que sofrer. Então,
enquanto ela estava no âmbito da discrição de uma teoria da distribuição (lembra da teoria de Ricardo
da renda da terra?). Então, a lei de rendimentos decrescentes clássica ela vem de características
técnicas do solo. Ou sejam quando você amplia a produção, você amplia a produção através de uma
extensão da fronteira agrícola, essa fronteira agrícola vai para terras cada vez menos férteis. Isso
significa que a produtividade do trabalho decresce conforme a expansão da produção. Isso não é
suficiente para fundamentar esse formato aqui dessa curva. Porque não tem uma expansão extensiva
da terra, o que há é uma expansão intensiva (coloca mais máquina e mais trabalhador e a
produtividade só cresce). E esse formato aqui seria decrescente e não crescente.

Então você precisa de uma generalização dessa lei para todos os fatores de produção e não só terra.
Então na teoria neoclássica, agora qualquer fator de produção, quando um é fixo e o outro varia, esse
que estão variando ele tem rendimentos decrescentes. Por outro lado, a lei dos rendimentos
crescentes, enquanto essa não sofrer uma transformação brutal, só teve que sofrer essa
generalização, a lei dos rendimentos crescentes teve que sofrer uma transformação brutal. Porque a
lei de rendimentos crescentes clássica ela advém da divisão do trabalho smithiana, da especialização
do trabalho. Enquanto que se um trabalhador produzir um alfinete, cada trabalhador produzir um
alfinete o produto total vai ser x. Se a gente tem uma divisão do trabalho, cada trabalhador fica
responsável por uma parte da produção, com essa distribuição de tarefas, ou seja, com a divisão do
trabalho há um incremento da produção brutal (produtividade-capital). Ou seja, aumenta-se a
produção com o mesmo nível de trabalhadores. Se você aumenta a produção e aumenta muito menos
do que proporcional com os trabalhadores, o custo unitário decresce. Ou seja, economias de escala.
Economias que são internas a firma, que advém de características técnicas da firma. Ou seja, de uma
eficiência por parte do método de produção adotado pela firma. Seja pela máquina, que favorece a
divisão do trabalho, a acumulação também é importante (ou seja, a máquina que vai ser empregada
na produção fortifica o trabalho, ela vai gerar esse incremento de produtividade).

Esse resultado em uma economia interna, decrescimento do custo unitário, ele é completamente
incompatível com o formato dessa curva. Então ele não pode ser aceito, ele não pode ser levado em
consideração quanto na análise neoclássica.

Então como é que a economia neoclássica, no caso do Marshall, ele vai aceitar (vai dar conta dos
rendimentos crescentes) sem levar em consideração da Economias internas da firma que advém da
divisão do trabalho através da externalidade. De alguma forma há rendimentos crescentes, há um
decrescimento do custo conforme aumenta a produção. Mas esse decrescimento ele não é interno a
firma, ele não advém de custos médios decrescentes, custos unitários decrescentes. Ele advém de
uma vantagem obtida pela firma através do crescimento do setor.

“Como os fatores externos vão afetar a firma? ”

Você tem um mercado muito pequeno, você tem uma firma produzindo carteira...

O que o Sraffa quer dizer que o formato da curva já é definido apriore. Antes de tentar investigar o
formato da curva, você já chega ao formato da curva (“ela tem que ser assim”). Como a gente vai fazer
para justificar teoricamente o formato dessa curva? A gente precisa modificar essas leis originais. A lei
de rendimentos decrescentes é fácil é só generalizar. E a lei dos rendimentos crescentes? É
basicamente você “joga fora”. Só que você não vai dizer que não existe rendimentos crescentes. Em
hipótese alguma existe uma vantagem de a firma crescer. Você não pode desconsiderar esse fato.
Então, como você considera esse fato? Através de uma artimanha analítica. Esse crescimento na
verdade é externo a firma. É externo no sentido em que quando o setor cresce, de alguma forma, a
firma obtém vantagens pelo crescimento de um setor.

Então se a firma está produzindo carteira lá em um município, aí o mercado é muito pequeno. Ela está
distante de todo mundo que produz matéria prima dela, então ela tem custos altos de comprar
matéria prima e de vender no mercado consumidor. Quando outras firmas começam a ser
estabelecerem lá, uma firma de aço por exemplo, então tá todo mundo localizado muito próximo. O
crescimento do setor em várias firmas vindo produzindo, outras firmas de carteira escolar também
começam a se localizar lá. Então os trabalhadores em uma firma acabam indo para outra, com um
know-how de como produzir corretamente. Esse intercâmbio técnico e essa localização privilegiada
vai fazer com que uma adquire vantagens em relação a uma outra firma que se localiza lá no para que
se vende a mesma coisa, só que com um custo bem mais elevado e, portanto, um custo mais elevado
e um preço mais elevado, por ela não estar localizada próxima desse curse industrial.

Claro que isso é mais complexo do que essa ideia. Porque isso leva a crer que essas empresas
internalizam essas externalidades. Ou seja, o custo interno acaba caindo. Mas tem que fazer ume
Esforço de abstração. Temos que supor que não haja essa internalização dessa externalidade. Ela é
sempre externa e de alguma forma sua curva de custo quando está crescente aqui, ela não vai de
repente decrescer. Ou seja, seria uma internalização da externalidade.

O que vai acontecer é um deslocamento dessa curva, que é a tal da externalidade. Então, você tem
aqui o mesmo nível de produção, você vai ter um custo reduzido, que é o custo externo de alguma
forma. Uma economia de escala externa, então rendimento crescente externo e não interno a firma.
Pois não advém de características técnicas da produção, vem de vantagens de se localizar no lugar
certo, de estar em um setor onde tem crescimento bem exacerbado da produção. A questão é como
essa externalidade é encarada, pois ela é encarada unicamente para você justificar os rendimentos
crescentes sem você derrubar ou ser inconsistente com a premissa neoclássica que exigem uma
inclinação ascendente da economia.

“O Marshall mensurava os efeitos das externalidades? ”

Não, ele só mencionava os possíveis efeitos dessa externalidade: o intercâmbio técnico, a localização,
a proximidade dos fatores da fonte de matéria-prima, esse tipo de análise. A externalidade é difícil de
entender, de comensurar.

(Pergunta de Larissa)

O dilema do Marshall é compatibilizar a teoria com a realidade. E ele conseguiu compatibilizar também
através dessa artimanha.

Então isso se refere a parte da constatação houve uma manipulação das leis de rendimentos não
proporcionais originais. Quanto que a lei de rendimentos decrescentes teve não teve que sofrer uma
transformação muito grande, só teve que ser generalizada para todos os fatores de produção. A lei de
rendimentos crescentes teve que sofrer uma transformação brutal, porque o aumento de
produtividade como decorrência da divisão do trabalho é incompatível com o formato da curva de
oferta que já é definida apriore.

A parte B é a parte da crítica em si, então ele vai contestar em que medida essas leis, as neoclássicas,
elas conseguem fundamentar de fato o formato dessas curvas. Dessa curva, na verdade, a curva de
oferta. Ou seja, ele não está contestando as leis de rendimentos não proporcionais porque elas não
condizem com a realidade. Não tem nada a ver. Ele está se perguntando em que medida essas leis
conseguem fundamentar o formato da curva de oferta a partir das próprias premissas neoclássicas. A
partir das próprias características do modelo marshalliano, que seria o equilíbrio parcial a partir da
independência das curvas de oferta e de demanda, tanto uma em relação a outra, como em relação a
oferta e demanda de todas outras mercadorias e a concorrência perfeita, em que medida essas leis a
partir dessas premissas poderiam fundamentar essa curva. Então ao que se refere a lei dos
rendimentos decrescentes é que ela vai dizer o seguinte: a suposta interdependência dessas curvas,
mais especificamente da curva de oferta em relação as outras curvas de oferta (soma dos produtos) e
a curva de demanda.

“Como assim independentes?” Ela não pode ser influenciada pela curva de oferta desse produto aqui
não pode ser influenciada pela curva de oferta do outro produto. Elas têm que ser independentes
senão você não consegue traçar uma curva, você não consegue traçar o par preço x quantidade
vigente. Não consegue traçar os possíveis pares preço x quantidade enquanto da mudança da
quantidade. Porque essa quantidade produzida está impactando e está sendo impactada pela
produção de outros produtos, então você tem que admitir para você ter um equilíbrio parcial dos
mercados, em níveis particulares, então você precisa dessa independência. Essa é a premissa básica
do modelo de equilíbrio parcial, você precisa da independência do equilíbrio das curvas de oferta e
demanda.

Ela não pode ser influenciada pela curva de oferta de aço, não pode ser influenciada pela curva de
oferta de madeira. Ela tem que ser dependente, se não você não consegue traçar uma curva, só
consegue traçar o par preço e quantidade vigente, não consegue traçar os possíveis preços os
possíveis pares preço quantidade quando a mudança da quantidade produzida por que essa
quantidade produzida está impactando, e está sendo impactado pela produção de outros produtos,
você não sabe como e quando ela está impactando está sendo impactado Então você tem que admitir
para você mesmo que para ter um equilíbrio parcial de mercados, equilíbrio particulares desse
mercado, você precisa dessa Independência. É uma premissa básica desse modelo de equilíbrio parcial
a independência da curva de oferta e demanda.

Então ele vai dizer: se a gente admite rendimentos decrescente, a gente está violando esse
pressuposto, da independência das curvas, então a curva de oferta aqui precisa ser independente da
curva de oferta de outras mercadorias.

Mas ela não é porque? Ele vai dizer é porque os custos são variáveis e os fatores de produção elas são
compartilhadas. Se uma firma Compartilha o mesmo fator de produção de outra firma, e esse fator
de produção tem rendimentos decrescentes e isso vai impactar o aumento da produção dessa firma
em questão, não só vai impactar os custos da própria firma, vai impactar nos custos de uma outra
firma que está usando os mesmos fatores de produção, ou seja, essas curva de oferta na verdade
elas são interdependentes, então você não pode obter o equilíbrio parcial não pode definir o formato
dessa curva de oferta só pode definir o par preço quantidade vigente, você não pode traçar uma
curva, as possíveis Pares preço e quantidade quando há variação nesse preço e nessa quantidade. Isso
no sraffa.

Exemplo: Se firma como exemplo; a gente tem uma fábrica que produz móveis e uma Madeireira, a
madeira o insumo básico, o fator de produção compartilhar, por essas duas firmas, ela tem
rendimentos decrescente de acordo com a teoria clássica. Se a Madeireira aumentar a produção e ela
utiliza esse insumo de forma mais intensiva e tem rendimentos decrescente o que vai acontecer com
custo nessa firma? O custo vai aumentar.
O que vai acontecer com custo da madeira na firma que produz móveis

RESPOSTA vai aumentar também

ou seja, um aumento de produção de uma firma impacta não só na estrutura de custos de uma firma,
como também a estrutura de custos nas firmas que compartilham o mesmo fator de produção, já
que os custos são variáveis porque, os rendimentos são decrescentes

se o custo fossem constante de acordo a analise clássica se o coeficiente técnico de produção aqui,
se mantivesse constante o custo seria constante.

e a Madeira não teria retorno decrescente ela teria retornos constantes E aí o impacto da produção,
o aumento da produção da madeireira seria nulo, seria negligenciado, sobre o custo da empresa que
produz móveis, mas como esse custo é variável, por causa dos rendimentos decrescente, desse fator,
desse insumo, o aumento da produção da madeireira Impacta no custo da própria Madeireira, mas
também na empresa que produz móveis, ou seja, a curva de oferta ela não pode ser traçada e
portanto o equilíbrio parcial não pode ser encontrado porque você está violando as condições de
independência das curvas.

então se você aceita as leis dos rendimentos decrescente neoclássica, você não consegue obter o
equilíbrio parcial marshalliano, você tem que se livrar dessa lei para conseguir encontrar o equilíbrio,
como voltando a teoria do valor Clássico, se você tiver o coeficiente técnico de produção fixo e
portando os custo são constantes e não variáveis aí você conseguiu encontrar o preço de equilíbrio
parcial.

Ele vai dizer:

Os retornos, mesmo assim a gente tá querendo entrar na lógica neoclássica, mas ele vai contestar o
fato de esses rendimentos serem decrescente que na verdade os rendimentos não são decrescente,
eles são constantes ou crescente até.

Por quê?

Se você olhar por aí E fizer uma análise por ai e fizer uma análise do que os empresários fazem com o
fator de produção, eles não utilizam plenamente o fator de produção. Todo empresário deixa um
fator subutilizado. Por que quando há uma mudança Inesperada da demanda ele consegue
imediatamente suprir essa mudança na demanda aumentando essa utilização, o grau de utilização
dessa capacidade no fator de produção, e não deverá comprar imediatamente um fator de produção
para contratar mais Trabalhadores ele deixa a máquina lá subutilizada, sem precisar colocar a
máquina em funcionamento e isso quer dizer na verdade que você tem economia de escalas. Quando
você aumenta a produção, quando você tem necessidade de aumentar a produção, porque o fator de
produção que é dito como fixo na teoria neoclássica ele é subutilizado. Então quando você precisa
até no campo, na agricultura quando você precisa aumentar produção você vai lá e pega um trator
que está sendo subutilizado e você aumenta a produção. Com custos unitários decrescente e não
crescente, ou seja, com rendimentos crescentes pelo menos constante e não decrescente.

Para o rendimento serem decrescentes, você precisa utilizar plenamente esse fator de produção, ou
seja, não deixar que seja subutilizado, para posteriormente aumentar o grau e utilização desse capital
ou de qualquer fator de produção, a empresa tem que utilizar plenamente esse fator de produção e
para não impactar na curva de custo das outras firmas, Tem em vista que essa firma tem rendimentos
decrescente, ela tem que consumir tudo sozinha, ela não pode compartilhar o uso desse fatores com
outras firmas.
Ou seja, uma situação raríssima, não pode ser uma lei geral, não pode ser uma lei de produção geral,
lei do rendimentos decrescentes.

A primeira parte quando ele contestou ok.

então ele vai dizer: a princípio a gente está aceitando a lei dos rendimentos decrescente e quando a
gente aceita a lei do rendimento decrescente e quando ela não é compatível com a condição da
Independência das curvas, ela não é compatível com o equilíbrio parcial, ai ele vai dizer: mas na
verdade os rendimentos não são decrescente, eles são pelo menos constante muito Possivelmente
em vários ramos para eles são crescente por quê?

Porque o insumo os fatores que são dados como fixo na teoria neoclássica eles são subutilizados.
Então quando você necessita aumentar a produção o fator de produção está lá, o gasto para aumentar
a produção é muito pequeno a máquina já está lá sendo subutilizada é só utilizar ela, ou você
aumenta produção sem correr em significativo aumento de custos, significa você aumentar a
produção seu custo total vamos supor que ele não aumente, e a produção aumenta o que acontece
com o seu custo médio? significa Economia de escala

O sraffa vai dizer o seguinte: primeira constatação houve uma manipulação das leis originais, Isso é
uma decorrência da lei original, utilizando o trabalho vai fazer com que aumente a produção e os
custos permanece constante isso vai fazer com que o custo médio caia, economia de escala interna
a firma incompatível com o formato que é definido a priori da curava d a oferta aí vai contestar, será
que essa lei neoclássica, não a original, esquece isso que foi generalizada para todos fatores de
produção não só para terra.

Será que ela é compatível com as próprias premissas do modelo? Essa é a pergunta que ele vai fazer

Será que ela consegue de verdade fundamental formato dessa curva para achar o preço de Equilíbrio,
o preço e quantidade de equilíbrio parcial, ele vai chegar à conclusão que não.

Porquê não? que a lei dos rendimentos marginais decrescentes ela é incompatível com a questão da
independência da curva de oferta em relação as outras curvas de oferta por quê? Porque as empresas
elas compartilham fatores de produção, então fator de produção que uma empresa está
compartilhando com a outra quando é usado mais intensivamente isso vai impactar no próprio na
estrutura de custo da firma que está aumentando a produção e de todas as outras firmas que estão
compartilhando esse fator de produção ok.

ele contestou. Para você, portanto encontrar o ponto de equilíbrio parcial você precisa descartar a lei
do rendimento decrescente.

Ai ele vai dizer: que na verdade os rendimentos não são decrescente, essa suposta generalização essa
suposta lei geral ela na verdade e isso já é uma parte positiva que se refere a tentativa de explicar a
fundamentação dessa lei a partir das próprias premissas. É uma análise dele da realidade , olhando a
realidade e isso não é verdade essa lei aqui não é geral o que você observa na verdade são
rendimentos crescente e não decrescente ou constante por quê?

Porque as firmas elas subutiliza o fator que é dado como fixo, então quando você subutiliza o fator
se você em um determinado período por exemplo, teve um boom de demanda, cresceu .
Como você sabe disso?

pelo grau de utilização da capacidade, se o grau de utilização da capacidade aumentou muito, o que
significa, significa que a demanda cresceu muito, então por exemplo se houve um boom na demanda
e você tem máquina subutilizada, O que você vai fazer?

você vai usar máquina, você vai alugar mais uma máquina? Não o seu custo vai permanecer talvez
você precisa empregar mais um talvez tenha que pagar hora extra o seu custo vai em certa forma vai
permanecer constante, entretanto como você está utilizando a máquina Que estava sendo
subutilizada você vai aumentar a produção, então o que vai acontecer com o seu custo? seu custo
está diminuindo. Então na verdade o rendimento é crescente e não decrescente. Essa é a ideia, ele
está contestando dentro da própria premissa da própria teoria primeiro e depois com a realidade ok

Nessa hora aqui, posteriormente ele vai ser um passo, mas um clássico heterodoxo, ele vai voltar na
análise de valor clássica de certa forma ele vai adotar o princípio da demanda efetiva teoria clássica
não faz, é um clássico bem interessante .

B2

O que se refere lei do rendimentos crescente. Será que ela é compatível com a próprio modelo? Essa
é a pergunta que ele faz. Será que lei clássica é compatível com o próprio modelo, a gente já viu que
com a realidade é difícil entender como essa Externalidade ela não é Internalizada.

1.07.12 Então você tem um deslocamento da curva o que não vai te dizer é o seguinte de fato Ou é
rendimento crescente eles não podem ser internos, então ele tem que ser externos só que ele tem
que ser externos de uma particularidade específica, por exemplo: não pode ser externo da economia
como um todo, ou seja ,ele não pode ser externo de outro setor por exemplo, seu crescimento da
economia como um todo , de um país de uma cidade, de um distrito, ele não pode gerar uma
externalidade nas firmas dada isoladamente, porque senão você mais uma vez em violaria a questão
da Independência na curva de oferta, correto!

Se você está deslocando essa curva por um crescimento externo de um outro setor, essa curva de
oferta está sendo na verdade influenciada por outras curva de oferta e de demanda e que não pode,
se não você não consegue traçar a curva certa .Então tem que ser uma externalidade especial, bem
particular, que externalidade é essa ?

externalidade tem que ser externa a firma mais interna a ilustre ao setor e ao mesmo tempo ela tem
que ser simétrica para todas as firmas desse setor, ou seja, os ganhos obtidos pelo crescimento do
setor em termos quantitativos, eles têm que ser exatamente igual para todas as firmas, os ganhos têm
que ser iguais para todas as firmas.

Eu disse aqui que tem, os ganhos e os custos com crescimento no setor, você tem crescimento dos
custos pelo crescimento do setor cada empresa.

A gente tem aqui firma 1 e a firma 2 , a gente tem uma externalidade aqui que vai fazer com que
essa curva se desloque, ( 1:09:40 não entendi, alguma coisa produção) e vai crescendo o custo interno
e não externo, essa distância de deslocamento aqui, (gráfico)e aqui tem que ser exatamente igual para
todos as outras firmas desse setor, essa aqui tem que se deslocar na mesma na mesma magnitude.
Ou seja, não há assimetria com os ganhos com a externalidade, ou seja, eles são simétricos porque?

Por que se eles forem assimétricos você dá espaço para violação do atomismo, ou seja, uma firma
começa a ganhar mais vantagem em detrimento das outras, ela começa a crescer com separação de
mercado então oligopólio e possivelmente monopólio, completamente contrário a premissa de
concorrência perfeita, que diz que uma firma é exatamente igual a outra, produto é igual, o custo é
igual, e portanto as vantagens que a diferem do setor, o crescimento do setor tem que ser iguais
também,

De novo, para todos então rendimentos crescentes. Por que que essa é externalidade não pode vir da
economia uma forma geral ?

Resposta : porque senão você violaria a questão da independência da curva da oferta em relação as
outras curvas de ofertas, de outros setores de outros produtos, você não poderia traçar uma curva de
oferta portanto isso seria incompatível com o equilíbrio parcial, que exige que a curva de oferta seja
traçado, seja definida . Se a interdependência dessa curva de oferta você não consegue traçar e não
há portanto equilíbrio parcial. Então ela tem que ser, essa externalidade tem que ser externa a firma
e não ser interna a firma, ela também não pode ser externa ao setor , então ela é muito restrito, bem
particular a externalidade tem que ser externa a firma porém interna ao setor. Além do mais para
você dar do atomismo do mercado de concorrência perfeita você precisa que essa externalidades ela
seja obtido de forma simétrica por toda e as firmas desse setor, se as vantagens são assimétricas você
acaba dando pano para manga para a concentração e para oligopolizada do mercado.

Ou seja, quebra do atomismo , e diz que devem ser muito pequeno e tem um grande número de firmas
com a mesma estrutura de custo e produzir o mesmo produto se essa vantagens que advém, que vem
do setor e de fora da firma não fora no setor não pode ser, Elas têm que ser adquiridas de forma
simétrica (pelas cenas ele vai descer), ele vai dizer, ou seja, essa lei geral, essa suposta lei geral, não
pode geral, ela não pode ser restrita em casos bem específicos, a casos bem raros de se encontrar
então que é uma lei, não deveria ser uma lei, o que é uma teoria geral, não deveria ser uma teoria
geral, porque não está tratando de uma condição geral, não está se tratando de uma exceção e assim
termina parte crítica.

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