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Trabalho Final de Graduação

FARMÁCIA HOSPITALAR
Hospital Regional de Ji-Paraná

Aluno: Evandro Cronemberger Brito


Orientadores: Márcio Oliveira
Flávio Bicalho
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Escolha do tema:

Ineditismo;

Importância desta unidade,


dentro de um hospital;

Curiosidade sobre sua evolução.

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Conceituação:

Farmácia Hospitalar:

- “É uma unidade clínica administrativa e econômica, dirigida por


profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do
hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades
de assistência ao paciente.” (SBRAFH, 1997)

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Histórico da Farmácia Hospitalar:

Quem fazia o quê? Fase de autonomia;

Industrialização. Simplificação de atividades;

Qualificação profissional. Farmácia retoma importância;

Atualmente: Unidade técnico-administrativa cada vez mais clínico-


assistencial.

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Normativas legais:

Portaria n. 272/1998, da ANVISA;

RDC n. 50/2002, da ANVISA;

Resolução n. 338/2004, do CONAS;

Resolução n. 492/2008, do Conselho Federal de Farmácia;

Portaria n. 4.283/2010, do Ministério da Saúde.

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Metodologia de projeto:

Estudos de caso;

Entrevistas com farmacêuticos;

Estudo e aplicação das normatizações vigentes;

Coordenação modular.

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Proposta assistencial da unidade:

Receber, conferir e inspecionar produtos farmacêuticos;

Armazenar e controlar produtos farmacêuticos;

Distribuir produtos farmacêuticos;

Dispensar medicamentos;

Manipular, fracionar e reconstituir medicamentos;

Preparar soluções orais, injetáveis e nutrições parenterais;

Realizar controle de qualidade;

Prestar informações sobre produtos farmacêuticos.

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Projeto Arquitetônico:

Localização:

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Projeto Arquitetônico:

Acessos:

Docas

Farmácia

Subsolo

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Projeto Arquitetônico:

Estruturação física da unidade:


- Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) + Farmacotécnica.

Programa necessário para desenvolvimento da proposta assistencial:


- Recepção de produtos;
- Armazenagem;
- Sala administrativa (gerência CAF);
- Sala para higienização dos insumos;
- Sala para fracionamento de doses;
- Sala para preparo de soluções orais e injetáveis;
- Sala para preparo de nutrição parenteral;
- Controle de qualidade;
- Área para confecção de tiras de doses unitárias;
- Área de montagem e distribuição;
- Sala administrativa (gerência geral);
- Ambientes de apoio.

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Projeto Arquitetônico: Inflamáveis
Recepção/Inspeção A.C.
Quarentena
Correlatos
Estoque Macro
CAF Adm. CAF
Insumos
Controlados

Farmacotécnica
Estoque Micro Hig. de Insumos
Soros
Conferência
Áreas: Injetáveis

- CAF: 229,00 m². Fracionamento


(sem paredes) Gerência
de Doses N.P.

- Farm.: 219,00 m².


(sem paredes) Controle de A.C.
Montagem e Qualidade
- Total: 490,00 m². Distribuição Vest.
(com paredes)
Preparo de Doses Unitárias W.C.

W.C.
Dml.

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Projeto Arquitetônico:

Definições importantes, que influenciam no dimensionamento dos


espaços (e, consequentemente, na redução dos gastos):
- Política de administração de estoque da unidade;
- Sistema de distribuição de medicamentos.

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Projeto Arquitetônico:

Condições ambientais gerais:


- De temperatura;
- De umidade;
- De iluminação natural.

Materiais de acabamento:
- Facilitam a limpeza e higienização das superfícies;
- Possibilitam alterações e expansões dos ambientes;
- “Ecológicos”.

Recursos Tecnológicos:
- Prescrição eletrônica;
- Utilização de código de barras;
- Sistema de informação de medicamentos on line;
- Capela de fluxo laminar;
- Correio pneumático.

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Projeto Arquitetônico: Inflamáveis
Recepção/Inspeção A.C.
Quarentena
Correlatos
Estoque Macro
Adm. CAF
Insumos
Controlados
Fluxos de serviços:
Estoque Micro Hig. de Insumos
Chegada produtos Soros
Conferência
Dispensação direta Injetáveis
Fracionados
Fracionamento
Injetáveis/ NP de Doses N.P.
Retorno carrinhos Gerência
Funcionários Controle de A.C.
Montagem e Qualidade
Distribuição Vest.

Preparo de Doses Unitárias W.C.

W.C.
Dml.

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Projeto Arquitetônico:

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Projeto Arquitetônico:

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Projeto Arquitetônico:

Instalações Especiais: Nutrição parenteral.


- Acessos;
- Temperatura;
- Umidade;
- Vazão e filtragem de ar.

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Projeto Arquitetônico:

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Conclusão:

O planejamento da estrutura
física e funcional de uma
farmácia é complexo, envolve
diversos saberes, contudo,
quando bem realizado, reflete
uma redução de custos
financeiros hospitalares e traz
significativas melhorias no que
se refere à segurança do
paciente.

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Referências:

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC/ANVISA nº 50, de 21


de Fevereiro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento,
programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos
Assistenciais de saúde. Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS/SNVS nº 272, de 8 de Abril de 1998. Dispõe


sobre o regulamento dos requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição
Parenteral. Brasília, 1998.

BRASIL. Conselho Executivo da Farmácia Hospitalar. Manual da Farmácia Hospitalar.1.ª


Ed., Lisboa, 2005.

CAVALLINI, Míriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia hospitalar: Um enfoque


em sistemas de saúde. 2. ed. Barueri: Manole, 2010.

GOMES, Maria José Vasconcelos de Magalhães; REIS, Adriano Max Moreira. Ciências
Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2006.

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