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Francisco de Sales
Francisco de Sales
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MOSTEIRO DA VISITAÇÃO – BATALHA (1954), Mestre e Apóstolo – S. Francisco de Sales, Mosteiro
da Visitação da Batalha, pag. 26.
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Vida de S. Francisco de Sales
Francisco enfrenta, pois os colegas, que espantados com a reacção do jovem fogem
amedrontados.
Francisco ainda é tentado contra a sua castidade. Apercebendo-se das intenções dos
colegas, o jovem propõe a aumentar as penitências para salvaguarda das suas virtudes,
entregando-se à mortificação do seu corpo, o que o leva a um estado de fraqueza,
emagrecimento e doença corporal.
Perante o adoecimento de Francisco, o Pe. Deáge impressiona-se com a felicidade deste,
na altura em que recebe os sacramentos. Francisco pede ainda que caso ele morra, que
seu corpo seja entregue para os estudos de medicina. Milagrosamente após ter recebido a
Extrema-unção, Francisco começa a melhorar, restabelecendo a saúde plena.
Voltando aos estudos, termina o curso de jurisprudência com honra e distinção em 1592.
Conforme o desejo do pai, pediu para receber o grau de doutor. Perante as perguntas que
lhe eram colocadas na cerimónia de doutoramento, Francisco responde plenamente a
todas, com clareza invulgar. Esta Universidade irá proclama-lo 80 anos depois como seu
padroeiro.
De Pádua parte para Roma, onde visita os vários locais do cristianismo e em Loreto
renova o voto de perpétua virgindade.
Regressado ao seio familiar, os barões de Boisy rejubilam com a presença do filho e
desejam que ele integre uma carreira profissional digna dos seus elevados conhecimentos
em Jurisprudência; contudo, Francisco apresenta o desejo de ser ordenado sacerdote,
apesar das investidas do pai que desejava que o filho fosse casado e eminente figura
pública. O jovem apenas sente o desejo de ser sacerdote, sem ter participação nos títulos
que o mundo lhe poderia oferecer. Expõe a sua situação com o seu primo, o Cónego Luís
de Sales; este último entra em comunicação com o bispo de Annecy que preparam o seu
processo para a sua ordenação. Francisco é pois ordenado diácono a 18 de Setembro de
1593 e recebe a ordenação sacerdotal em 18 de Dezembro de 1593.
Como sacerdote tinha como preocupação permanente a celebração da Santa Missa, como
se fosse pela primeira vez. Era um eloquente pregador, dizendo-se que não havia
obstinação que pudesse resistir ao seu fervor no altar, ou à sua eloquência no púlpito.
Procurava igualmente combater as heresias que despontavam na Europa, em especial o
Calvinismo.
Como confessor, acolhia os penitentes desde a madrugada até ao meio-dia, sempre com
ternura e bondade. Revelou-se o dom da direcção das almas; tornando-se um eminente
director espiritual, de tal modo que o próprio pai se vinha confessar a ele, tal como a
restante família.
A pedido do duque de Sabóia, foi nomeado missionário do Chablais, onde imperava o
calvinismo. Ao entrar em Chablais, ajoelhou-se cheio de fé implorando o socorro divino
para o êxito da sua missão. Nesta localidade, queria mostrar que o sacerdote católico é
um homem de coragem, paciência, dedicação e caridade. As suas pregações estimulavam
à conversão ao catolicismo, de tal modo que vários protestantes o iam ouvir. Foi
igualmente alvo de perseguições, mas a doçura das suas palavras para com os que
atentavam contra a sua vida desarmava os adversários.
Neste cenário, o bispo de Genebra pede a Francisco que este seja seu coadjutor. Apesar
da sua resistência, aceitou por obediência a nomeação para bispo coadjutor de Genebra.
Algum tempo depois de ter sido eleito Bispo coadjutor, parte para Paris por preocupações
com a fé católica de Chablais, para se encontrar com Henrique IV. Lá é aliciado por
Henrique IV com benefícios, pensões e até o bispado de Paris, mas infrutiferamente; mas
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MOSTEIRO DA VISITAÇÃO – BATALHA (1954), Mestre e Apóstolo – S. Francisco de Sales, Mosteiro
da Visitação da Batalha, pag. 167
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