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1 – INTRODUÇÃO
1.1 - PATOLOGIA
1.1.1 - Causas
1.2 - CONCRETO
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Aditivos e adições.
2 - PATOLOGIAS DO CONCRETO
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De ordem física: presença de argila e/ou pulverulentos nos agregados conduz
à perda de aderência na interface e conseqüente redução da resistência e
possibilidade de formação de fissuras.
De ordem química: contaminação pela presença de agentes químicos (açúcar,
cloretos, hidrocarbonetos, ácidos, sulfatos) na água ou nos agregados, pode
conduzir a patologias que vão desde o retardamento da pega e redução da
durabilidade até expansão e desagregação.
3 - MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO
Mecanismos de deterioração podem ser de ordem física, de ordem química e
de ordem físico-química.
Mecanismos de ordem física: deformações ou desgastes devidos à ação de
esforços.
Mecanismos de ordem química: deformações ou deteriorações devidas a
reações químicas.
Mecanismos de ordem físico-química: combinação das anteriores.
As deteriorações mais comuns nas estruturas de concreto estão ligadas a:
deformações, eflorescência e corrosão das armaduras, sendo as duas últimas
de ordem físico-química e a primeira de ordem física ou química. Alem desses,
em casos específicos, os fenômenos de abrasão, cavitação e erosão têm seu
papel, com geral contribuição de fatores exógenos.
3.1 - DEFORMAÇÕES
Deformações podem ocorrer em virtude de fatores internos ou externos.
3.1.1 - Deformações Devidas a Fatores Internos ou Intrínsecos
Dentre as deformações devidas a fatores intrínsecos podemos citar: retração
(plástica, hidráulica, química, autógena, térmica, por carbonatação), expansão
(hidráulica, química, térmica).
3.1.1.1 – Retração
Retração é a redução de volume da peça.
3.1.1.1.1 - Importância da análise da retração
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Na prática, a retração das peças de concreto não ocorre livremente, mas é
restringida por um ou mais fatores dentre os seguintes: presença de
agregados, aderência ou atrito entre a peça e uma superfície de contato,
ligações ou vínculos entre elementos de uma estrutura, aderência do concreto
à armadura (concreto armado).
As restrições fazem com que surjam tensões de tração no material, que,
dependendo da intensidade e do módulo de deformação do concreto, podem
conduzir à formação de fissuras, que além de prejudicar a estética reduzem a
durabilidade.
Os efeitos da retração são mais consideráveis nas chamadas estruturas
contínuas, como cortinas e túneis.
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Retração por carbonatação: decorrente da reação do CO2 da atmosfera com
compostos hidratados do concreto (essencialmente a portlandita) formando
carbonato de cálcio – ou calcita - (solúvel sob tensão) e água.
Retração térmica: decorrente da variação térmica do ambiente ou da
hidratação (exotérmica) - prevenção: usar água gelada ou gelo, cimento de
baixo calor de hidratação (CP-III).
Normalmente as retrações plástica e hidráulica são mais significativas nas
obras comuns e a retração térmica em obras de grande volume de concreto.
3.1.1.2 – Expansão
Expansão é o aumento de volume da peça, que pode conduzir a
deslocamentos e alterações estruturais. Semelhantemente à retração,
podemos distinguir três tipos principais de expansão: expansão hidráulica,
expansão química e expansão térmica
Expansão hidráulica ou expansão por umidade (saturação): deve-se à
absorção de água que ocorre no concreto endurecido, quando a umidade
ambiente é (muito) superior à do concreto.
Prevenção: impermeabilização das superfícies.
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Expansão química (reação álcali-agregado): reação química dos álcalis do
cimento (K2O e Na2O) com sílica amorfa presente em alguns agregados.
Expansão térmica: decorrente da variação térmica do ambiente ou da
hidratação (exotérmica) - prevenção: usar água gelada ou gelo, cimento de
baixo calor de hidratação (CP-III).
3.1.2 - Deformações Provocadas por Elementos Externos
Deformação imediata: observada logo após a aplicação da(s) cargas.
Deformação lenta (fluência): observada ao longo do tempo.
Desgaste: abrasão, cavitação, erosão.
3.2 - EFLORESCÊNCIA
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Na corrosão eletroquímica, o fenômeno ocorre em face da formação de micro-
pilhas, ou mesmo macro-pilhas elétricas no interior do concreto, onde as barras
de aço passam a desempenhar o papel de eletrodos polarizadores de íons,
decompondo o metal, semelhantemente ao que ocorre em qualquer
experimento de eletrólise. Esse é o tipo mais comum de corrosão nas
armaduras das estruturas de concreto.
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Tratamento: recuperação ou reparo estrutural.
4 - MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
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4.1.1.2 - Fissuras estruturais
As fissuras estruturais devem-se, normalmente a problemas de
dimensionamento, execução ou sobrecargas.
Recobrimento insuficiente ou corrosão das armaduras: fissura ao longo da
extensão da armadura.
Flexão simples: fissuras radiais em relação à carga.
Flexão composta: fissuras semiparabólicas entre as cargas.
Punção: fissuras perimetrais.
Cisalhamento: fissura entre carga e apoio.
Recalques diferenciais: geralmente inclinadas a aproximadamente 45º (no
sentido do recalque).
Cantos de vãos (pontos de concentração de cargas): geralmente inclinadas (a
partir do canto).
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6 - REFORÇO ESTRUTURAL
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