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Gustavo Bartelli
UNIVATES
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Distribuições verticais que podem ser encontradas em um curso d' água. 13
Figura 2: Amostrador de sedimento em suspensão USDH-48 (AMS-1)....................17
Figura 3: Seção submersa do ponto de coleta 1 em 17 de janeiro de 2012..............23
Figura 4: Garrafa de armazenamento de amostras e os dados de identificação
referentes.....................................................................................................................25
Figura 5: Amostrador de água + sedimentos em operação........................................26
Figura 6: Especificações do amostrador USDH-48....................................................27
Figura 7: Materiais utilizados na garrafa do amostrador.............................................28
Figura 8: Furo feito na tampa da garrafa e regulagem do ângulo necessário............29
Figura 9: Amostrador pronto para o uso.....................................................................30
Figura 10: Sistema Sartórius (esquerda), filtros em estufa (direita) .........................31
Figura 11: Mapa geral da área de estudo...................................................................34
Figura 12: Mapa geológico da área de estudo............................................................35
Figura 13: Mapa exploratório dos solos da bacia.......................................................36
Figura 14: Perfil longitudinal do arroio de primeira ordem..........................................38
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LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
%- Percentagem
’’ - Polegadas
A- Área
cm – Centímetros
kg – Quilograma
km – Quilômetros
m– Metros
ml – Mililitro
mm – Milímetro
µm – Micrometro
Vm – Velocidade Média
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................7
2 EMBASAMENTO TE\ÓRICO...................................................................................10
3 MATERIAIS E MÉTODOS.......................................................................................21
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................................35
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................54
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................56
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1 INTRODUÇÃO
A origem dos sedimentos está relacionada com o ciclo das rochas, é formado
a partir de rochas ígneas ou sedimentares que são degradadas pelos processos de
intemperismo e transportadas por processos erosivos. Geralmente são carregados
pelas bacias sedimentares até os rios, que por sua vez realizam várias etapas de
transporte e deposição das partículas (CARVALHO, 2000; GUERRA, 1980).
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A quantidade de sedimento transportada naturalmente por um recurso hídrico
depende, substancialmente, da composição do leito e das características hidráulicas
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– Analisar as amostras;
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Para que uma rocha ígnea formada próxima a superfície fique exposta, é
preciso que haja erosão da camada superior à rocha recém-formada, o que significa
muitas vezes períodos de milhões de anos. Quando na superfície a rocha encontra
um ambiente que contêm entre outros componentes oxigênio livre, gás carbônico e
água, além de pressões e temperaturas muito inferiores ás existentes no seu local
de formação. Estando expostas a atmosfera e a hidrosfera, haverá uma adaptação
física e química aos novos ambientes, chamada de intemperismo (CARVALHO,
2000; POPP, 1998).
formando uma nova rocha ígnea. Essa nova rocha pode atingir a superfície, sofrer
intemperismo e reiniciar o ciclo (CARVALHO et al, 2000; PRESS et al 2006).
Figura 1: Distribuições verticais que podem ser encontradas em um curso d' água
3 MATERIAIS E MÉTODOS
1986), uma imagem de satélite obtida pelo software Google Earth versão, pontos
obtidos em campo com GPS Garmin modelo nüvi 1300 e análise de campo.
Sendo:
Q = Vazão (m³/s)
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C = Constante de velocidade = 0,8
Vs = Velocidade do flutuador
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Fonte: do autor.
Sendo:
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Fonte: do autor
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Sendo:
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Fonte: do autor.
Figura 11: Mapa geral da área de estudo
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Fonte: do autor.
Figura 12: Mapa geológico da área de estudo
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Figura 13: Mapa exploratório dos solos da bacia
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Fonte: do autor.
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A microbacia do Arroio Garapiá está situada na região do Litoral Norte do Rio
Grande do Sul, percorre uma área escarpada e íngreme chamada Serra Geral e
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Fonte: do autor
Fonte: do autor.
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Geologicamente a bacia situa-se sobre um enorme revestimento basáltico
com camadas alternadas de basalto e riodacito denominado Serra Geral, integrante
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Inserida em uma zona preservada do bioma Mata Atlântica, que foi apontado
em pesquisas feitas por especialistas da Conservation International, como um dos
25 “Hotspots mundiais”, ou seja, uma das zonas prioritárias para conservação da
biodiversidade no Planeta (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2002). É classificado
como o quinto bioma mais ameaçado e rico em espécies endêmicas dentre os 25
“Hotspots”. Estimativas apontam que o bioma abriga 261 espécies de mamíferos,
340 de anfíbios, 192 espécies de répteis, 1.020 espécies de aves, sendo que 578
espécies só ocorrem nesse bioma, além de 20.000 espécies de plantas vasculares,
das quais 8.000 são endêmicas (VIEIRA, 2007).
Fonte: do autor.
Durante o período do estudo foi observada uma grande variação nos índices
pluviométrico da região onde foi realizado o estudo. Porém segundo Perotto (2007) a
precipitação na região de Maquiné mantém média praticamente constante durante o
ano, o que caracteriza um período atípico para a região.
A coleta de dados de março foi realizada no dia 18 sendo que neste mês
houve somente um evento chuvoso significativo nos dias 13 e 14, que somaram
58,8mm dos 64mm ocorridos no mês influenciando os dados coletados no dia 18.
Pode-se observar a partir dos dados de vazão que, quanto maior for a vazão,
maior é a concentração de sedimentos por litro de água. Porém, na coleta 3
observou-se maior concentração do que é apresentado na campanha 2, com menor
vazão envolvida. Estes resultados podem estar relacionados com os dados
pluviométricos do dia 13 de abril que acumulou uma precipitação de 50,2 mm
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seguido de 8,6 mm no dia 14 e desta data até a data da coleta de dados, dia 18, não
houve precipitação.
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Com base nesta interpretação de dados foi elaborada a Figura 19, que ilustra
o comportamento da concentração de sedimentos na água e o gradiente de
declividade envolvido encontrado nas coletas 2, 3 e 4.
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Figura 19: Influência da declividade sobre o transporte de sedimentos em baixas
vazões
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Fonte: do autor.
Figura 20: Filtros de análise das amostras da coleta 4, nos pontos P1, P2 e P3
respectivamente
Fonte: do autor.
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Quando ocorrem eventos de maior precipitação como apresentado para a
campanha de amostragem 1, as vazões do arroio aumentam e consequentemente o
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Com base nestas informações foi elaborada a Figura 21, que apresenta o
comportamento do arroio nos regimes de maior vazão.
Fonte: do autor.
Figura 22: Filtros de análise das amostras da coleta 1, nos pontos P1, P2 e P3
respectivamente
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEINZ, Victor; AMARAL, Sergio E. Geologia Geral. 14 ed. Rev. São Paulo,
Companhia editora nacional, 2003.
POPP, José H. Geologia geral. 5ed. Rio de Janeiro, LTC – Livros técnicos e
científicos editora S.A. 1998.
SANTOS, Glênio G.; GRIEBELER, Nori P.; OLIVEIRA, Luis F. C. de. Chuvas
intensas relacionadas a erosão hídrica. Revista Brasileira de engenharia agrícola
e ambiental. v.14, n.2, p.115-123, 2010.