Você está na página 1de 14

A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

13 de setembro de 2018 (Quinta-Feira)


13/09/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Dois detentos tem meningite
Pará ainda não atinge meta de vacinação Mais de 64 mil crianças precisam imunizar-se contra sarampo e pólio

Por: O Liberal 13 de Setembro de 2018 às 07:14 Atualizado em 13 de Setembro de 2018 às 07:27

A dois dias do término da Campanha Nacional de Vacinação, mais de 75 municípios do Pará (52%) não atingiram a meta de vacinar, pelo
menos, 95% das crianças de um a menores de cinco anos contra o sarampo e a poliomielite. Dados preliminares do Sistema de
Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), alimentado pelos estados, apontam que o Pará vacinou 89,16% do público-alvo
contra a pólio e 89,38% contra o sarampo. Em números, mais de 64 mil crianças, do público-alvo do Estado de 594.518, precisam buscar
os postos de saúde até amanhã para receber a vacina contra essas doenças – 5ª pior cobertura do País, atrás de Roraima (83%), Distrito
Federal (85%), Acre (85%) e Piauí (87%).
Belém também registra cobertura abaixo de 90% das crianças vacinadas. A menor cobertura vacinal foi observada em Placas, com alcance
até o momento de somente 51,9% do público-alvo contra as duas doenças. Em seguida surge Ulianópolis (56%), Almeirim (57,7% contra a
pólio e 56,0% contra o sarampo), Breves (58,8% e 59,8), Rondon do Pará (59,0% e 58,6%), São Sebastião da Boa Vista (60% e 59,7%),
Gurupá (61,6%), Dom Eliseu (63,0%), Moju (67,8% e 70,3%) e Dom Eliseu (63%).
Já os municípios mais próximos de alcançar a meta até este momento são Santa Maria das Barreiras (94,5% e 90,0%), Acará (93,0% e
94,3%), Cachoeira do Piriá (93,3% e 93,8%) e Ourilândia do Norte (92,5% e 94,0%). O Ministério reforça que todas as crianças de um a
menores de cinco anos devem se vacinar independente da situação vacinal.
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destaca a importância da mobilização de toda a sociedade para atingir a meta de vacinação. “A
Campanha termina nesta sexta-feira, 14. Pais e responsáveis devem buscar os postos de vacinação. A vacina é a forma mais eficaz de
proteger nossas crianças contra doenças já eliminadas no País”, enfatizou o ministro.
A média nacional de vacinação está em 94%. Foram aplicadas em todo país cerca de 20,8 milhões de doses das vacinas (10,4 milhões de
cada vacina). Onze estados e mais de 4 mil (72%) municípios atingiram a meta. Mas cerca de 1.500 cidades ainda devem buscar
alternativas para vacinar 95% do público-alvo até a sexta-feira (14), quando se encerra a Campanha Nacional de Vacinação. Na faixa
etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. A maior preocupação é com faixa
de um ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%.
O sarampo e a poliomielite são doenças infectocontagiosas que podem resultar em complicações graves para as crianças, além de levar
até a casos de morte. Até a semana passada, foram confirmados 1.553 casos e 6.975 permanecem em investigação. Atualmente, o País
enfrenta dois surtos de sarampo: no Amazonas que já computa 1.211 casos e 6.905 em investigação, e em Roraima, com o registro de 300
casos da doença, sendo que 70 continuam em investigação. Entre os confirmados em Roraima, 9 casos foram atendidos no Brasil e estão
recebendo tratamento, mas residem na Venezuela.
Os surtos estão relacionados à importação, já que o genótipo do vírus (D8) que está circulando no país é o mesmo que circula na
Venezuela, país que enfrenta um surto da doença desde 2017. Alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos
estados de São Paulo (2), Rio de Janeiro (18); Rio Grande do Sul (16); Rondônia (2), Pernambuco (2) e Pará (2). O Ministério da Saúde
permanece acompanhando a situação e prestando o apoio necessário aos Estados. Até o momento, no Brasil, foram confirmados 7 óbitos
por sarampo, sendo 4 óbitos no estado de Roraima (3 em estrangeiros e 1 em brasileiro) e 3 óbitos no estado do Amazonas (todos
brasileiros, sendo 2 do município de Manaus e 1 do município de Autazes).

Dois casos de meningite são confirmados em presídio Susipe não descarta possibilidade de que outras pessoas possam ter sido
infectadas

Por: Portal ORM, com informação da assessoria 12 de Setembro de 2018 às 10:09 Atualizado em 12 de Setembro de 2018 às 10:33

Nesta quarta-feira (12), a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) confirmou dois casos de meningite bacteriana na
Central de Triagem Metropolitana II (CTM II), em Ananindeua. Os detentos apresentaram os sintomas da doença e foram encaminhados,
no sábado (08) para diagnóstico e tratamento especializado no Hospital João de Barros Barreto, em Belém.
Os casos foram confirmados nesta terça-feira (11) após a realização de vários exames clínicos. A vigilância epidemiológica da Secretaria
Municipal de Saúde de Ananindeua já foi notificada. A Susipe informou também que foram adotadas todas as medidas profiláticas
necessárias.
Segundo informações, cerca de 500 doses de medicação preventiva para evitar o contágio da doença foram ministradas nos mais de 450
presos e nos servidores penitenciários. Todos ficarão em observação por um período de 10 dias. As visitas também estão suspensas na
unidade prisional por 15 dias.
A cela de triagem onde os detentos estavam já foram desinfecção. Como o local se trata de uma cela de "trânsito", a principal suspeita é de
que algum detento tenha contraído a doença fora do ambiente carcerário. Cerca de 500 máscaras e luvas já foram entregues na unidade
prisional. De acordo com o Ministério da Saúde, o tempo de incubação da bactéria é de 2 a 10 dias.
A Superintendência não confirmou surto epidêmico da doença por se tratarem de dois casos isolados. No entanto, não descarta a
possibilidade de que outras pessoas possam ter sido infectadas pela bactéria e por isso adotou, preventivamente, todas as medidas
recomendadas pelas autoridades de saúde, afim de evitar a disseminação e contágio da doença.
Cidades com extrema desigualdade sofrem com tuberculose Conclusão é de pesquisa de doutorado da USP

Por: Agência Brasil 13 de Setembro de 2018 às 07:41

A tuberculose tem maior incidência, tanto na população prisional como na população em geral, em municípios com extrema desigualdade
na distribuição de renda. Em localidades com boa distribuição de renda, a incidência da doença é menor.
A conclusão é de pesquisa de doutorado de Daniele Maria Pelissari e do professor Fredi Alexander Diaz Quijano, da Faculdade de Saúde
Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo o estudo, nas cidades com maior desigualdade a população não encarcerada também está submetida a condições de fragilidade
econômica e vulnerabilidade social, o que determina a incidência da tuberculose.
Já nas cidades com melhor condição socioeconômica, as prisões concentram ainda grande número de doentes porque têm condições
mais vulneráveis.
Estratégias
“Identificamos que a importância relativa da exposição às prisões sobre a incidência da tuberculose varia segundo as condições
socioeconômicas dos municípios. Isso significa que estratégias focalizadas para o fim da tuberculose devem considerar o contexto
socioeconômico”, explicou Daniele.
Nas cidades com extrema desigualdade de distribuição de renda, a incidência da tuberculose na população prisional é de 1041,2 pessoas
por 100 mil pessoas privadas de liberdade ao ano. Entre a população não prisional, a incidência é de 67,5 pessoas por 100 mil pessoas ao
ano.
Já nos municípios com boa distribuição de renda, a incidência de tuberculose na população prisional é de 795,5 pessoas por 100 mil
pessoas privadas de liberdade ao ano.
A incidência de tuberculose na população não prisional é de 35,6 pessoas por 100 mil pessoas ao ano.
“A população em geral está bem assistida economicamente, então ela não adoece de uma doença relacionada à pobreza. Quem vai
adoecer é quem está na prisão porque as condições são muito precárias”, disse Daniele sobre moradores de cidades com menor
desigualdade.
Taxa de incidência
No estudo, os pesquisadores avaliaram a associação entre a exposição às prisões, a taxa de incidência de tuberculose e sua interação
com a desigualdade da distribuição de renda nos municípios de 2013 a 2015.
Foram analisadas 137.698 pessoas com tuberculose, das quais 10,7% eram privadas de liberdade em 954 cidades que em 2014 tinham
pelo menos uma unidade prisional.
Os resultados, segundo a pesquisadora, podem nortear as ações contra a doença de acordo com a situação socioeconômica.
“Por exemplo, intervenções focadas na população prisional teriam um impacto substancial na incidência de tuberculose em cidades com
boa distribuição de renda, pois aí a ocorrência da doença está mais concentrada em populações mais vulneráveis”, disse.
No entanto, nos locais com extrema desigualdade na distribuição de renda, as estratégias focalizadas para reduzir os efeitos de fatores
socioeconômicos também devem ser priorizadas, segundo Daniele, “pois a população não encarcerada desses municípios também está
em condições de vulnerabilidade”.
76 municípios do Pará não atingiram meta de vacinação contra pólio e sarampo A três dias do término da campanha Belém
também registra abaixo de 90% das crianças vacinadas; veja lista de cidades

Por: Portal ORM com informações da Agência Saúde 12 de Setembro de 2018 às 17:20

A três dias do término da Campanha Nacional de Vacinação, mais de 76 municípios do Pará não atingiram a meta de vacinar, pelo menos,
95% das crianças de um e menores de cinco anos contra o sarampo e a poliomielite. Dados preliminares do Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), alimentado pelos estados, apontam que o estado de Pará vacinou 89,16% do público-alvo
contra a pólio e 89,38% contra o sarampo. A capital Belém também registra cobertura abaixo de 90% das crianças vacinadas. Em todo o
estado, foram aplicadas mais de 1 milhão de doses das duas vacinas.
Todas as crianças de um a menores de cinco anos devem se vacinar independente da situação vacinal. O ministro da Saúde, Gilberto
Occhi, destaca a importância da mobilização de toda a sociedade para atingir a meta de vacinação. “A Campanha termina na próxima
sexta-feira (14). Pais e responsáveis devem buscar os postos de vacinação. A vacina é a forma mais eficaz de proteger nossas crianças
contra doenças já eliminadas no país”, enfatizou o ministro.
Campanha
A média nacional de vacinação está em 94%. Foram aplicadas em todo país cerca de 20,8 milhões de doses das vacinas (10,4 milhões de
cada vacina). Onze estados e mais de 4 mil (72%) municípios atingiram a meta. Mas cerca de 1.500 cidades ainda devem buscar
alternativas para vacinar 95% do público-alvo até a sexta-feira (14), quando se encerra a Campanha Nacional de Vacinação.
Na faixa etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. A maior preocupação é
com faixa de um ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%.
O sarampo e a poliomielite são doenças infectocontagiosas que podem resultar em complicações graves para as crianças, além de levar
até a casos de morte.
Confira os municípios que estão com a cobertura vacinal de Pólio e Sarampo abaixo de 95%.

Acará Portel
Água Azul Do Norte Quatipuru
Alenquer Rio Maria
Almeirim Rondon do Pará
Aurora Do Para Santa Barbara do Pará
Aveiro Santa Isabel do Pará
Bagre Santa Luzia do Pará
Baião Santa Maria das Barreiras
Barcarena Santa Maria do Pará
Belterra Santarém Novo
Bom Jesus Do Tocantins Santo Antonio do Tauá
Bonito São Caetano de Odivelas
Brejo Grande Do Araguaia São Domingos do Araguaia
Breu Branco São Félix Do Xingu
Breves São Geraldo Do Araguaia
Bujaru São João de Pirabas
Cachoeira Do Piriá São João Do Araguaia
Capanema São Miguel Do Guamá
Castanhal São Sebastião Da Boa Vista
Colares Tailândia
Conceição Do Araguaia Terra Alta
Concórdia Do Para Terra Santa
Curralinho Tome-Açú
Curuá Trairão
Dom Eliseu Tucumã
Eldorado Dos Carajás Tucuruí
Garrafão Do Norte Ulianópolis
Gurupá Vigia
Igarapé-Miri Viseu
Ipixuna Do Para
Irituia
Itaituba
Jacundá
Juruti
Limoeiro do Ajuru
Mocajuba
Moju
Monte Alegre
Muaná
Nova Ipixuna
Nova Timboteua
Óbidos
Oeiras do Pará
Oriximiná
Ourilândia Do Norte
Peixe-Boi
Placas
Vacinação contra pólio e sarampo é prorrogada mais uma vez no Pará

Quinta-Feira, 13/09/2018, 07:54:53

Vacinação contra pólio e sarampo é prorrogada mais uma vez no Pará (Foto: Altemar Alcantara/Fotos Públicas) A meta é atingir 95% das
crianças até 5 anos de idade, mas a vacina só chegou a 89% do público-alvo no Pará
A campanha de Vacinação contra a poliomielite e sarampo foi prorrogada no Pará até o próximo dia 21 de setembro. No País inteiro, a
ação encerrará na sexta-feira (14). Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o novo cronograma é suficiente para que
todos os 144 municípios paraenses batam suas metas, que é de 95% do público-alvo, preconizada pelo Ministério da Saúde.
Até às 10 horas de ontem, o percentual de crianças vacinadas já havia chegado a 89% no Estado. Em Belém, a meta já ultrapassou os
95%. A tendência é que esse número aumente porque o sistema do Programa Nacional de Imunizações (PNI) tem sido alimentado de
forma contínua pelos profissionais dos municípios que executam a campanha.
A prorrogação da campanha no Pará foi uma determinação do Ministério da Saúde aos Estados que ainda não atingiram a meta. Apesar do
órgão federal ter estipulado até o dia 14 de setembro, o Pará optou por seguir até o dia 21 para atender aos municípios que ainda estão
com coberturas muito baixas. A Campanha de Vacinação começou no dia 6 de agosto. 530 mil doses de vacina contra as doenças foram
aplicadas em todo o Pará. O público-alvo é de crianças entre 12 meses e 5 anos de idade.
Para a poliomielite, as crianças que não tomaram nenhuma dose durante a vida devem receber a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Já os
menores de cinco anos que já tiverem tomado uma ou mais doses da vacina, receberão a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha. Em
relação ao sarampo, todas as crianças receberão uma dose da vacina Tríplice viral, independente da situação vacinal, desde que não
tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.
POLIOMIELITE - A Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus,
que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas.
Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, e os membros inferiores são os mais atingidos.
SARAMPO - O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente
contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Em algumas partes do mundo, a
doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.
12 DE SETEMBRO DE 2018

O retrato da desigualdade
Só 532 dos 5.570 municípios brasileiros têm leitos de UTI em estabelecimentos públicos, conveniados ao SUS ou particulares. Se
considerados apenas os leitos de medicina intensiva da rede pública, a lista cai para 466 municípios. A dramática estatística foi apurada
pelo Conselho Federal de Medicina, que escancarou o cenário aflitivo: hospitais com alas vermelhas superlotadas, pacientes à espera de
vagas. Ao todo, o Brasil dispõe de cerca de 45 mil leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde. Pouco menos da metade (49%) está disponível para o SUS e a outra parte é reservada exclusivamente à saúde privada ou
suplementar (planos de saúde), que hoje atende a míseros 23% da população.
A situação fica ainda mais trágica ao se constatar que as internações pelas chamadas causas externas – acidentes e violências –
aumentaram em torno de 25% nos últimos oito anos, e os acidentes de trânsito se avultaram em 30% neste mesmo período. Com o
agravante de que 60% dos leitos de UTI são ocupados por pacientes acima de 65 anos de idade e o tempo médio de permanência desse
grupo é sete vezes maior que o da população mais jovem.
Além do maior risco envolvendo a população idosa, estudos epidemiológicos coordenados pelo Instituo Latino Americano de Sepse
apontam que cerca de 30% dos leitos das unidades de terapia intensiva no País são ocupados por pacientes com septicemia (infecção
generalizada).
O estudo do CFM também chama a atenção para a distribuição geográfica dos leitos: o Sudeste concentra 23.636 (53,4%) das UTIs de
todo o País; 47,4% do total de leitos públicos e 59% dos privados. Já o Norte tem a menor proporção: 2.206 (5%) de todos os leitos; 5,7%
dos leitos públicos e 4,3% dos privados. Os sete estados da região Norte possuem juntos menos leitos de UTI no SUS (1.227) do que
cinco outros: Minas Gerais (2.742), Rio de Janeiro (1.626), São Paulo (5.358), Paraná (1.748) e Rio Grande do Sul (1.506). Enquanto isso,
São Paulo tem um quarto dos leitos públicos disponíveis no Brasil, o que equivale à uma proporção maior que o somatório de todas as
regiões, à exceção da Sudeste.
Amapá e Roraima têm juntos minguados 56 leitos de UTI no SUS, o que representa 0,2% das unidades públicas do País. Mais: 44% dos
leitos SUS e 56% dos leitos privados do Brasil ficam só nas capitais.
A Associação de Medicina Intensiva Brasileira aponta como proporção ideal o índice de 1 a 3 leitos de UTI para cada 10 mil habitantes. O
País conta com 2,13 leitos de UTI (públicos e privados) para cada grupo de 10 mil habitantes. Mas no SUS essa razão é de 1,04 leito de
UTI para cada grupo de 10 mil habitantes, enquanto a rede “não SUS” tem 4,84 leitos para cada 10 mil beneficiários de planos de saúde –
quase cinco vezes a oferta da rede pública. Em 17 unidades da federação o índice de UTI por habitante na rede pública é inferior ao
preconizado pelo próprio Ministério da Saúde em 2002 – caso de todos os estados das regiões Norte (exceto Rondônia), Nordeste (exceto
Pernambuco e Sergipe) e Centro-Oeste (exceto Goiás), além do Rio de Janeiro. No Acre e Roraima, o índice permanece abaixo do ideal
mesmo se considerados os leitos privados.
Macapá (0,56 leito por 10 mil habitantes), Brasília (0,91) e Boa Vista (0,92), por exemplo, estão entre as piores capitais no setor público.
Por outro lado, figuram entre as melhores quando se trata de leito privado ou suplementar: 7,02; 8,78; e 6,51, respectivamente. Cuiabá e
Palmas contam com as maiores razões de leitos por 10 mil habitantes no setor privado: 15,40 e 13,69, respectivamente. Esses valores
representam até 6 vezes mais do que o registrado no SUS nestas capitais. É o retrato cabal da desigualdade.
Campanha Nacional de Vacinação foi prorrogada no Pará
Doses agora serão aplicadas até o dia 21 de setembro

13 SET 2018

Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo e Polio termina nesta sexta-feira (14) - Crédito: Ministério da Saúde
Faltando dois dias para o término da Campanha Nacional de Vacinação, mais de 76 municípios do Pará não atingiram a meta de vacinar,
pelo menos, 95% das crianças de um a menores de cinco anos contra o sarampo e a poliomielite. Por conta disso, o Ministério da Saúde
divulgou que a campanha vai se estender no estado até o dia 21 deste mês.
Dados preliminares do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), alimentado pelos estados, apontam que o
estado de Pará vacinou 89,16% do público-alvo contra a pólio e 89,38% contra o sarampo. A capital Belém também registra cobertura
abaixo de 90% das crianças vacinadas. Em todo o estado, foram aplicadas mais de 1 milhão de doses das duas vacinas.
Todas as crianças entre um e cinco anos devem ser vacinadas - independente de sua situação vacinal. O ministro da Saúde, Gilberto
Occhi, destaca a importância da mobilização de toda a sociedade para atingir a meta. - A Campanha termina na próxima sexta-feira (14).
Pais e responsáveis devem buscar os postos de vacinação. A vacina é a forma mais eficaz de proteger nossas crianças contra doenças já
eliminadas no país - enfatizou o ministro.
CAMPANHA SARAMPO E POLIOMIELITE
A média nacional de vacinação está em 94%. Foram aplicadas em todo país cerca de 20,8 milhões de doses das vacinas (10,4 milhões de
cada vacina). Onze estados e mais de 4 mil (72%) municípios atingiram a meta. Mas cerca de 1.500 cidades ainda devem buscar
alternativas para vacinar 95% do público-alvo até a sexta-feira (14), quando se encerra a Campanha Nacional de Vacinação.
Na faixa etária de 3 e 4 anos, a cobertura vacinal está acima da meta, com 96,95% e 95,44%, respectivamente. A maior preocupação é
com faixa de um ano de idade, cuja cobertura ainda está em 85,45%.
O sarampo e a poliomielite são doenças infectocontagiosas que podem resultar em complicações graves para as crianças, além de levar
até a casos de morte.

Hospital Geral de Tailândia disponibiliza testes de HIV e Sífilis, de graça

12 SET 2018 - 19H26

Hospital Geral de Tailândia disponibiliza testes de HIV e Sífilis, de graça


Para quem ainda não sabe, o Hospital Geral de Tailândia (HGT) através do Ministério da Saúde, disponibiliza testes para detectar o vírus
da HIV e da Sífilis em mães e crianças recém-nascidas. E também, medicações necessárias para o primeiro atendimento da gestante e do
recém-nascido, com o objetivo de evitar a contaminação cruzada do vírus, no caso de transmissão da mãe para o bebê, as medidas fazem
parte do Projeto Nascer .
Segundo o coordenador de Enfermagem do hospital, Dimas de Oliveira Júnior, o projeto garante, ainda, o fornecimento de cinco latas de
leite específico para alimentar o bebê nas primeiras semanas de vida, quando os cuidados deverão ser redobrados para evitar a
transmissão, pois uma das principais formas de contaminação é por intermédio da amamentação materna. “Após a alta médica, as
pacientes são encaminhadas ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município, onde o tratamento terá continuidade”,
explicou o enfermeiro.
O HGT dispõe também das medicações para profilaxia (precaução) em caso de exposição ao vírus HIV, em vítimas de violência sexual e
de trabalhadores da saúde que sofreram acidente ocupacional - por meio de instrumentos perfuro-cortantes -, ou pelo contato direto com
material biológico.
Dimas Júnior explica que a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) é uma medida inserida no conjunto de estratégias do Ministério da
Saúde de prevenção combinada, usando os medicamentos que fazem parte da profilaxia: coquetel utilizado no tratamento da Aids. A
profilaxia deve ser iniciada o mais rápido possível, tendo como limite as horas subsequentes à exposição.
Como funciona a PEP?
De acordo com informações do Ministério da Saúde a PEP utiliza medicamentos antirretrovirais que agem evitando a sobrevivência e a
multiplicação do HIV no organismo e, por isso, deve ser iniciado o mais rápido possível, de preferência nas duas primeiras horas à
exposição ao vírus e no máximo em até 72 horas. O tratamento dura 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde por
90 dias.
“É fundamental a ampliação do acesso à prescrição efetiva nos atendimentos em serviços de urgência/emergência, unidades básicas de
saúde e hospitais públicos e privados”, observou Dimas Júnior.
Serviço - Com 51 leitos, o HGT oferece assistência de média complexidade para cerca de 240 mil habitantes da mesorregião do nordeste
paraense. O Hospital fica na Avenida Florianópolis, s/n, no Bairro Novo. Mais informações pelo telefone (91) 3752-3121.

Você também pode gostar