Você está na página 1de 2

A misericórdia havia cessado os seus rogos pela raça culpada.

Os
animais do campo e as aves do céu tinham entrado no lugar de refúgio.
Noé e sua casa estavam dentro da arca; “e o Senhor os fechou por
fora”. Gên. 7:16. Viu-se um lampejo de luz deslumbrante, e uma
nuvem de glória, mais vívida que o relâmpago, desceu do céu e pairou
diante da entrada da arca. A porta maciça, que era impossível
àqueles que dentro estavam fechar, girou vagarosamente ao
seu lugar por meio de mãos invisíveis. Noé ficou encerrado, e os
que rejeitaram a misericórdia de Deus, excluídos. O selo do Céu estava
naquela porta; Deus a havia fechado, e somente Deus a poderia abrir.
Assim, quando Cristo terminar Sua intercessão pelo homem culpado,
antes de Sua vinda nas nuvens do céu, fechar-se-á a porta da
misericórdia. A graça divina não mais restringirá os ímpios, e Satanás
terá pleno domínio sobre aqueles que rejeitaram a misericórdia.
Esforçar-se-ão por destruir o povo de Deus, mas como Noé estava
encerrado na arca, assim os justos estarão escudados pelo poder
divino. Patriarcas e Profetas. (Capítulo 7)
Versículos 2-4: Enquanto Belsazar bebia e apreciava o vinho, mandou
trazer os utensílios de ouro e de prata, que Nabucodonosor, seu pai,
tirara do templo que estava em Jerusalém, para que neles bebessem
o rei, e os seus grandes, as suas mulheres e concubinas. Então
trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da casa
de Deus, que estava em Jerusalém e beberam neles o rei, os seus
grandes, as suas mulheres e concubinas. Beberam o vinho, e deram
louvores aos deuses de ouro, de prata, de bronze, de ferro, de madeira
e de pedra.
Versículos 5-9: No mesmo instante, apareceram uns dedos de mão de
homem e escreviam, defronte do candeeiro, na caiadura da parede do
palácio real; e o rei via os dedos que estavam escrevendo. Então, se
mudou o semblante do rei, e os seus pensamentos o turbaram; as
juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no
outro.
A Escritura na Parede — Nenhum fulgor de luz sobrenatural nem trovão
ensurdecedor anunciou a intervenção de Deus na ímpia orgia.
Apareceu silenciosamente uma mão traçando misteriosos caracteres
na parede. Escreveu defronte do candeeiro. O terror se apoderou do
rei, porque sua consciência o acusava. Embora não soubesse ler o
escrito, sabia que não era mensagem de paz nem de bênção o que fora
traçado em letras resplandecentes na parede do seu palácio. A
descrição que o profeta faz do efeito que o temor produziu no rei, é
insuperável. Mudou-se o semblante do rei, desfaleceu-lhe o coração,
dores se apoderaram dele e tão violento era seu tremor, que seus
joelhos se entrechocavam. Esqueceu-se de sua jactância e orgia.
Esqueceu-se de sua dignidade e em alta voz mandou chamar seus
astrólogos e adivinhos para que lhe revelassem o significado da
misteriosa inscrição.

No momento em que Cristo morreu, havia sacerdotes ministrando no


templo diante do véu que separava o lugar santo do santíssimo.
Subitamente eles sentiram a terra tremer sob seus pés, e o véu do
templo, uma forte e rica tapeçaria renovada anualmente, foi
rasgado em dois de cima a baixo pela mesma mão lívida que
escreveu as palavras de condenação nas paredes do palácio de
Belsazar. Jesus não entregou Sua vida até que tivesse cumprido a
obra que viera fazer; e exclamou em Seu derradeiro alento: “Está
consumado.” João 19:30. Os anjos se alegraram quando estas palavras
foram proferidas, pois o grande plano da redenção estava sendo
triunfalmente executado. Houve alegria no Céu de que os filhos de
Adão pudessem agora, mediante uma vida de obediência, ser elevados
finalmente à presença de Deus. Satanás foi derrotado, e sabia que seu
reino estava perdido. História da Redenção, 220-227

Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de


pedra dobradas uma sobre a outra. Diz o profeta: “Os céus anunciarão
a Sua justiça; pois Deus mesmo é o juiz.” Salmos 50:6. Aquela santa
lei, a justiça de Deus, que por entre trovões e chamas foi do Sinai
proclamada como guia da vida, revela-se agora aos homens como a
regra do juízo. A mão abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do
decálogo, como que traçados com pena de fogo. As palavras são tão
claras que todos as podem ler. Desperta-se a memória, varrem-se de
todas as mentes as trevas da superstição e heresia, e os dez preceitos
divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista
de todos os habitantes da Terra

Você também pode gostar