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Última aula...

SISCOSERV

 Sistema informatizado: www.siscoserv.mdic.gov.br


 desenvolvido para o aprimoramento das ações de estímulo, formulação,
acompanhamento e aferição das políticas públicas relacionadas a serviços e
intangíveis bem como para a orientação de estratégias empresariais de
comércio exterior de serviços e intangíveis.
 Esse Sistema guarda conformidade com as diretrizes do Acordo Geral sobre
Comércio de Serviços (GATS) da Organização Mundial do Comércio (OMC),
aprovado pelo Decreto Legislativo nº 30, de 15 de dezembro de 1994, e
promulgado pelo Decreto no 1.355, de 30 de dezembro de 1994.
SISCOSERV

 Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços – GATS, da Organização Mundial do


Comércio – OMC.
 Decreto Legislativo nº 30, de 15 de dezembro de 1994
 Decreto nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994.

 Base legal
 Lei 12.546/11, artigos 24 a 27;
 Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1908/2012;
 Instrução Normativa nº 1.277/2012
 11ª Edição dos Manuais Informatizados
SISCOSERV
 A Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, artigos 25 a 27:
 institui a obrigação de prestar ao MDIC, para fins econômico-comerciais, informações
relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou
domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que
produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
despersonalizados. Essa prestação de informação não compreende as operações de
compra e venda efetuadas exclusivamente com mercadorias.

Artigo 25: É instituída a obrigação de prestar informações para fins econômico-comerciais


ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior relativas às transações
entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados no exterior que
compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no
patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados.

 PORTARIA CONJUNTA RFB / SCS Nº 1908, DE 19 DE JULHO DE 2012: Institui o Sistema


Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que
Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) e dá outras providências.
Para que serve?

▪ Fins estatísticos

MDIC
▪ Registro das operações de
Publicação
importação (aquisição) e de Manuais

exportação (venda) de
serviços, intangíveis e
operações que produzam
variações no patrimônio. BACEN SISCOSERV
RFB
Fiscalização

▪ Há fiscalização?

▪ Órgãos atuantes com


Prefeituras
competências distintas:
(Módulo
venda)
SISCOSERV
Decreto nº 7.708/2012
 Nomenclatura Brasileiras de Serviços, Intangíveis e outras

Operações que produzam variações no patrimônio (NBS).


 Notas explicativas da Nomenclatura Brasileira de Serviços,

Intangíveis e Outras operações que produzam variações no


Patrimônio (NEBS).
NBS DESCRIÇÃO
NBS: Serviços de construção de edificações
1.0101
27 capítulos residenciais
Serviços de construção de edificações
1.0101.10.00
residenciais de um e dois pavimentos

Serviços de construção de edificações


1.0101.20.00
residenciais com mais de dois pavimentos
NBS
ESTRUTURA DO CÓDIGO NBS:
O código na Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras
Operações que produzam variações no patrimônio (NBS) é composto por
nove dígitos, sendo que sua significância, da esquerda para a direita, é:
a) o primeiro dígito, da esquerda para a direita, é o número 1 e é o indicador
que o código que se segue se refere a um serviço, intangível ou outra
operação que produz variação do patrimônio;
b) o segundo e o terceiro dígitos indicam o Capítulo da NBS;
c) o quarto e o quinto dígitos, associados ao primeiro e ao segundo dígitos,
representam a posição dentro de um Capítulo;
d) o sexto e o sétimo dígitos, associados cinco primeiro dígitos, representam,
respectivamente, as subposições de primeiro e de segundo nível;
e) o oitavo dígito é o item; e
f) o nono dígito é o subitem.

1.0102.10.00 Serviços de construção de edificações industriais


SISCOSERV
Quem está obrigado ao registro?
 o prestador ou o tomador do serviço residente ou domiciliado no Brasil;

 a pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliada no Brasil, que transfere ou


adquire o intangível, inclusive os direitos de propriedade intelectual, por meio de
cessão, concessão, licenciamento ou por quaisquer outros meios admitidos em
direito; e
 a pessoa física ou jurídica ou o responsável legal do ente despersonalizado, residente
ou domiciliado no Brasil, que realize outras operações que produzam variações no
patrimônio.
Consideram-se obrigados ao registro os órgãos da administração pública, direta e
indireta, da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
A obrigação do registro estende-se ainda:
 às operações de exportação e importação de serviços, intangíveis e demais
operações; e
 às operações realizadas por meio de presença comercial no exterior relacionada à
pessoa jurídica domiciliada no Brasil, conforme a alínea “d” do Artigo XXVIII do GATS
(Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços), aprovado pelo Decreto Legislativo
nº 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto nº 1.355, de 30 de
dezembro de 1994.
SISCOSERV
Quem está dispensado?
 as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, e o
Microempreendedor Individual (MEI) de que trata o § 1º do art. 18-A da
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
 as pessoas físicas residentes no País que, em nome individual, não
explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica
de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, desde
que não realizem operações em valor superior a US$ 30.000,00 (trinta
mil dólares dos Estados Unidos da América), ou o equivalente em outra
moeda, no mês.
SISCOSERV
Módulos:
 Módulo Venda: para registro das operações de venda de serviços,
intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio,
por residentes ou domiciliados no País a residentes ou domiciliados no
exterior. Este módulo abrange também o registro das operações
realizadas por meio de presença comercial no exterior.

 Módulo Aquisição: para registro dos serviços, intangíveis e outras


operações que produzam variações no patrimônio, adquirido por
residentes ou domiciliados no País de residentes ou domiciliados no
exterior.
SISCOSERV
Premissas básicas do SISCOSERV:
 Estruturado em conformidade com os conceitos previstos na legislação
tributária brasileira;
 Disponível na internet, para processamento online;
 Acesso mediante Certificado Digital e Procuração Eletrônica;
 Referência para o Registro: NBS;
 O Sistema registra exclusivamente operações já iniciadas ou concluídas;
 Não há anuência prévia por órgãos do Governo;
 Existe um manual informatizado para orientação dos usuários (Módulo
Venda e Módulo Aquisição)
 Tem por objetivo o apoio à gestão e ao acompanhamento dos
mecanismos de fomento ao comércio exterior de serviços, intangíveis e
demais operações.
PRAZOS

Tipo de Registro 2013 2014 adiante

RVS/RAS Último dia útil do Último dia útil do


6º mês 3º mês
subsequente subsequente

RF/RP Último dia útil do Último dia útil do


mês subsequente mês subsequente
ao faturamento ao faturamento
ou pagamento ou pagamento
MULTAS

▪ Não apresentação, dentro dos prazos fixados,


declaração, demonstrativo ou escrituração digital
exigidos;
▪ Apresentar informações com incorreções ou omissões
▪ Não atendimento à intimação para apresentar ou a
prestar esclarecimentos à RFB

▪ Base Legal:
▪ Lei 12.766/2012 determina a revisão das multas
estabelecidas na Medida Provisória 2.158-35/2011
Infração Pena
I - por apresentação R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas
extemporânea (atraso) jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que,
na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou tenham
optado pelo Simples Nacional;

R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente


às demais pessoas jurídicas;

R$ 100,00 (cem reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas físicas;

§ 3º A multa prevista no inciso I do caput será reduzida à metade, quando a


obrigação acessória for cumprida antes de qualquer procedimento de ofício.

não atendimento à R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário;


intimação da RFB para
cumprir obrigação acessória
ou para prestar
esclarecimentos nos prazos
estipulados pela autoridade
fiscal

por cumprimento de a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações
obrigação acessória com comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros
informações inexatas, em relação aos quais seja responsável tributário;
incompletas ou omitidas: b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta
reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da
pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário.
CÁLCULO DAS MULTAS

▪ APRESENTAÇÃO EXTEMPORÂNEA:
▪ POR MÊS-CALENDÁRIO ou FRAÇÃO com relação ao FATO
GERADOR.

▪ POR CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA


COM INFORMAÇÕES INEXATAS, INCOMPLETAS OU
OMITIDAS:
▪ Omissão: deixar de informar
▪ Inexatidão: declarar de forma equivocada
▪ Incompleta: não registrar determinada informação que
deveria ter sido apresentada
EXEMPLO 1

Dados:
Importação FOB (Aquisição de frete)
Embarque: 01/05/2013
Prazo final para inclusão do RAS: 30/11/2013
Prazo final para inclusão do RP: 31/12/013

▪ Multas calculadas até março/2016:


▪ Ausência de inclusão de RAS: R$ 1.500,00 x 27 = R$ 40.500,00
▪ Ausência de inclusão de RP: R$ 1.500,00 x 26 = R$ 39.000,00
VALOR TOTAL: R$ 79.500,00 (setenta e nove mil e quinhentos reais)
EXEMPLO 2

Dados:
Prestação de serviço de manutenção de máquina
Início da prestação: 01/09/2012
Prazo final para inclusão do RVS: 31/03/2013
Prazo final para inclusão do RF: 30/04/2013

▪ Multas calculadas até março/2016:


▪ Ausência de inclusão de RVS: R$ 1.500,00 x 35 = R$ 52.500,00
▪ Ausência de inclusão de RF: R$ 1.500,00 x 34 = R$ 51.000,00
VALOR TOTAL: R$ 103.500,00 (cento e três mil e quinhentos reais)
CENÁRIOS – MÓDULO AQUISIÇÃO

A contratação de serviço neste


cenário revela-se por meio
da existência de contrato, escrito
ou não, e faturamento
correspondente.

Registros devidos:
EBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Neste cenário EBR
não se sujeita a registrar no
Módulo Venda do Siscoserv
os serviços de transporte
internacional de carga
adquiridos de TEX, cujo custo
seja
por ele repassado a IEX.
CENÁRIOS – MÓDULO AQUISIÇÃO

A contratação de serviço neste


cenário revela-se por meio
da existência de contrato, escrito
ou não, e faturamento
correspondente.

Registros devidos:
IBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Caso o agente de
cargas brasileiro intermedeie,
em nome do importador
brasileiro, a contratação do
agente de cargas estrangeiro,
deve ser feito um RAS por
IBR tendo AgCgEX como
vendedor do serviço.
CENÁRIOS – MÓDULO VENDA

A contratação de serviço neste


cenário revela-se por meio
da existência de contrato,
escrito ou não, e faturamento
correspondente.

Registros devidos:
IBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Caso o agente de
cargas brasileiro intermedeie,
em nome do importador
brasileiro, a contratação do
agente de cargas estrangeiro,
deve ser feito um RAS por
IBR tendo AgCgEX como
vendedor do serviço.
CENÁRIOS – MÓDULO VENDA

A contratação de serviço neste


cenário revela-se por meio
da existência de contrato,
escrito ou não, e faturamento
correspondente.

Registros devidos:
DBR: RVS pelo serviço de
desconsolidação tendo CEX
como adquirente.
Não há registro no Siscoserv
pelo transporte de cargas
neste caso, pois ambos,
CEX e TEX, são domiciliados no
exterior.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014
SISCOSERV. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGA
1) Prestador de serviço de transporte de carga é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do
serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se
evidencia pela emissão do conhecimento de carga.
2) O obrigado a transportar que não é operador de veículo deverá subcontratar alguém que efetivamente faça o
transporte. Logo, simultaneamente, será prestador e tomador de serviço de transporte.
3) Quem age em nome do tomador ou do prestador de serviço de transporte não é, ele mesmo, prestador ou tomador
de tal serviço. Mas é prestador ou tomador de serviços auxiliares conexos (que facilitam a cada interveniente cumprir
suas obrigações relativas ao contrato de transporte) quando o faz em seu próprio nome.
4) Se tomador e prestador forem ambos residentes ou domiciliados no Brasil, não surge a obrigação de prestação de
informações no Siscoserv.
5) O valor a informar pelo tomador de um dado serviço é o montante total transferido, creditado, empregado ou
entregue ao prestador como pagamento pelos serviços prestados, incluídos os custos incorridos, necessários para a
efetiva prestação. Já o prestador informará o montante total do pagamento recebido do tomador pelos serviços que
prestou, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva prestação. Em ambos os casos, é irrelevante que
tenha havido a discriminação das parcelas componentes, mesmo que se refiram a despesas que o prestador estaria
apenas “repassando” ao tomador.
6) Quando o tomador de serviço de transporte não puder discriminar do valor pago a parcela devida ao transportador
daquela parcela atribuída ao representante ou ao intermediário por meio de quem foi efetuado o pagamento do
serviço principal, o transporte deverá ser informado pelo valor total pago.
7) O conhecimento de carga é um documento admissível como comprovante do pagamento relativo ao serviço de
transporte tomado diretamente de um transportador efetivo (daquele que, de fato, realiza o transporte) domiciliado
no exterior.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT Nº 222/2015
SISCOSERV. OPERAÇÃO COM MERCADORIAS. SERVIÇOS CONEXOS.
Nas operações de comércio exterior de bens e mercadorias, os serviços conexos (p.ex.: transporte, seguro
e de agentes externos) podem ser objeto de registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior de
Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), pois não são
incorporados aos bens e mercadorias. Nessas operações, a definição dos serviços que devem ser
registrados depende do estabelecimento de relações jurídicas de prestação de serviços conexas à
importação/exportação envolvendo domiciliados e não domiciliados no Brasil.
Desta forma, a responsabilidade pelo registro no Siscoserv não decorre das responsabilidades
mutuamente assumidas no bojo do contrato de compra e venda, e que dizem respeito apenas a
importador e exportador, mas do fato de o jurisdicionado domiciliado no Brasil figurar em um dos polos da
relação jurídica de prestação de serviço desde que, no outro polo, figure um domiciliado no estrangeiro,
ainda que referida relação jurídica tenha se estabelecido por intermédio de terceiros.

SISCOSERV. RESPONSABILIDADE PELO REGISTRO. CONTRATO DE SEGURO.


Na hipótese de a seguradora domiciliada no exterior ser contratada e paga pelo adquirente residente no
Brasil, será ele o contratante e, por consequência, o responsável pelo registro no Siscoserv, ainda que haja
intermediação de uma corretora de seguros domiciliada no Brasil.
Na hipótese de a seguradora domiciliada no exterior ser contratada e paga por um estipulante em favor do
importador, ambos domiciliados no Brasil, o estipulante será o contratante e, por consequência, o
responsável pelo registro no Siscoserv.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT Nº 226/2015
SISCOSERV. AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CARGA.
A pessoa jurídica domiciliada no Brasil obrigada a registrar no Siscoserv as informações relativas à aquisição
de serviços de transporte internacional de carga deve fazê-lo em nome do estabelecimento onde se iniciou a
prestação de serviço de transporte, ou em nome do estabelecimento destinatário, no caso de serviços
iniciados no exterior; na eventual impossibilidade de identificar o estabelecimento segundo esses critérios, a
operação será registrada em nome do estabelecimento matriz.
SISCOSERV. AQUISIÇÃO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERNACIONAL DE CARGA. CUSTO REPASSADO AO
IMPORTADOR.
O exportador de mercadorias domiciliado no Brasil não se sujeita a registrar no Módulo Venda do Siscoserv os
serviços de transporte internacional de carga adquiridos de residente ou domiciliado no exterior (e seguro, se
for o caso), cujo custo seja por ele repassado ao importador; o exportador obriga-se a registrar a aquisição
desses serviços no Módulo Aquisição do Siscoserv.
SISCOSERV. AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL.
A pessoa jurídica domiciliada no Brasil obrigada a registrar no Siscoserv as informações relativas à aquisição
de serviços em geral deve fazê-lo em nome do estabelecimento no qual foram prestados os serviços; nas
situações em que não seja possível atribuir a determinado estabelecimento a prestação de serviços, as
informações serão registradas em nome do estabelecimento matriz da pessoa jurídica.
SISCOSERV. CONTRATAÇÃO DE SEGURO EM MOEDA ESTRANGEIRA COM SEGURADORA DOMICILIADA NO
BRASIL.
A pessoa jurídica domiciliada no Brasil que realize a contratação de seguro em moeda estrangeira com
empresa seguradora também domiciliada no Brasil, nos termos dos arts. 2º a 5º da Resolução CNSP nº 197,
de 2008, não está obrigada a registrar no Siscoserv as informações referentes a essa transação.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 57, DE 13 DE MAIO DE 2016
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: SISCOSERV. TRANSPORTE INTERNACIONAÇL DE CARGA. OBRIGAÇÕES DO CLIENTE DE
AGENTE DE CARGA.
a. Cabe ao importador/exportador o registro no Siscoserv quando contrata diretamente o proprietário, armador, gestor
ou afretador estrangeiros do navio ou a companhia aérea estrangeira (em suma, o operador do veículo, que
efetivamente realiza o transporte). SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA, NESTA PARTE, À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT
Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.
b. Porém, o importador/exportador (ou qualquer outro tomador de serviço de transporte de carga) não deverá efetuar o
registro se contrata o operador estrangeiro do veículo por meio das filiais, sucursais ou agências deste domiciliadas no
Brasil.
c. Se a contratação do serviço envolver a participação de agente de carga, o importador/exportador deverá verificar qual
é exatamente o objeto do contrato com o agente de carga contratado e compará-lo com as situações examinadas na
referida SC Cosit nº 257/14, a fim de determinar quais as obrigações do importador/exportador relativas ao Siscoserv.
Notar que o “agenciamento de carga” é uma função dentro da transação envolvendo o transporte de carga, a qual
independe da autodenominação da pessoa jurídica que a realiza e de outras atividades que exerça. SOLUÇÃO DE
CONSULTA VINCULADA, NESTA PARTE, À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014.
d. Nas situações em que o agente de carga é obrigado a realizar registros no Siscoserv, a sua responsabilidade pela não
prestação ou pela prestação de forma inexata ou incompleta não se transfere a seu cliente. Tal segregação, contudo,
poderá ser afastada se se verificar interesse comum no cometimento da infração, o que configuraria, em tese, a
solidariedade quanto à respectiva multa, nos termos do inciso I do art. 124 do CTN. DISPOSITIVOS LEGAIS: CTN, arts. 113,
§§1º e 3º, 124, I, 128, 134, §ún, 136, 137 e 138; Acordo Geral sobre Comércio de Serviços (GATS), Artigo I, 2, “c”, c/c Artigo XXVIII, “d”,
internalizado pelo Decreto nº 1355/1994; Manual do Módulo de Aquisição do Siscoserv, 8ª ed., aprovada pela Port. Conj. RFB/SCS
nº 1895/2013; IN RFB 1277/2012, art. 1º, §6º, II c/c §7º, e art. 4º; IN RFB nº 1396/2013, arts. 9º e 22; SC Cosit nº 257/2014;
ESAF/ATRFB/2002

Sobre o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, e o Sistema Integrado de


Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e outras operações que Produzam Variações no
Patrimônio – SISCOSERV, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou
falsos (F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas:
I. O art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de dezembro de 2011, instituiu a obrigação de prestação
de informações para fins econômico-comerciais ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior relativas às transações entre residentes ou domiciliados no
País e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e
outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas
jurídicas ou dos entes despersonalizados.
II. A prestação das informações de que trata o caput do art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, também compreende as operações de compra e venda efetuadas
exclusivamente com mercadorias e será efetuada por meio de sistema eletrônico a ser
disponibilizado na rede mundial de computadores.
III. O SISCOMEX é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único,
computadorizado, de informações.
IV, No Brasil, em regra, o despacho aduaneiro é processado no SISCOMEX.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e III.
c) Estão corretos somente os itens I, III e IV.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.
ESAF/ATRFB/2002

Sobre o Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX, e o Sistema Integrado de


Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e outras operações que Produzam Variações no
Patrimônio – SISCOSERV, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou
falsos (F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas:
I. O art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de dezembro de 2011, instituiu a obrigação de prestação
de informações para fins econômico-comerciais ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior relativas às transações entre residentes ou domiciliados no
País e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e
outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas
jurídicas ou dos entes despersonalizados.
II. A prestação das informações de que trata o caput do art. 25 da Lei n. 12.546, de 14 de
dezembro de 2011, também compreende as operações de compra e venda efetuadas
exclusivamente com mercadorias e será efetuada por meio de sistema eletrônico a ser
disponibilizado na rede mundial de computadores.
III. O SISCOMEX é o instrumento administrativo que integra as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, mediante fluxo único,
computadorizado, de informações.
IV, No Brasil, em regra, o despacho aduaneiro é processado no SISCOMEX.
a) Estão corretos somente os itens I e III.
b) Estão corretos somente os itens I, II e III.
c) Estão corretos somente os itens I, III e IV.
d) Estão corretos somente os itens II e IV.
e) Todos os itens estão corretos.
OPERADOR ECONÔMICO AUTORIZADO
• O Programa Brasileiro de OEA consiste na certificação dos
intervenientes da cadeia logística que representam baixo
grau de risco em suas operações, tanto em termos de
segurança física da carga quanto ao cumprimento de suas
obrigações aduaneiras.

• O Programa é de adesão voluntária e objetiva, até 2019,


atingir a meta de 50% (cinquenta por cento) das
declarações de exportação e de importação registradas
no por empresas certificadas OEA.

• INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1598, de dezembro


de 2015
• Adesão voluntária.
• Certificação dos intervenientes da cadeia
logística que representam baixo grau de risco
em suas operações, tanto em termos de
segurança física da carga quanto ao
cumprimento de suas obrigações aduaneiras.
• Programa de Compliance.
• Parceria Aduana-Empresa.
• Canal direto de comunicação
• Confiabilidade
• Monitoramento
OPERADOR ECONÔMICO AUTORIZADO
• Entende-se por OEA o interveniente em operação de
comércio exterior envolvido na movimentação
internacional de mercadorias a qualquer título que,
mediante o cumprimento voluntário dos critérios de
segurança aplicados à cadeia logística ou das obrigações
tributárias e aduaneiras, conforme a modalidade de
certificação, demonstre atendimento aos níveis de
conformidade e confiabilidade exigidos pelo Programa
OEA e seja certificado nos termos da Instrução Normativa
1.598/2015.
PRINCÍPIOS DO PROGRAMA
I - facilitação;
II - agilidade;
III - simplificação;
IV - transparência;
V - confiança;
VI - voluntariedade;
VII - parceria público-privada;
VIII - gestão de riscos;
IX - padrões internacionais de segurança;
X - conformidade aos procedimentos e à legislação; e
XI - ênfase na comunicação por meio digital.
OBJETIVOS
• I - proporcionar maior agilidade e previsibilidade no fluxo do comércio
internacional;
• II - buscar a adesão crescente de operadores econômicos, inclusive
pequenas e médias empresas;
• III - incrementar a gestão do risco das operações aduaneiras;
• IV - firmar Acordos de Reconhecimento Mútuo (ARM) que atendam aos
interesses do Brasil;
• V - implementar processos de trabalho que visem à modernização da
Aduana;
• VI - intensificar a harmonização dos processos de trabalho com outros
órgãos regulatórios do comércio exterior;
• VII - elevar o nível de confiança no relacionamento entre os operadores
econômicos, a sociedade e a Secretaria da Receita Federal do Brasil
(RFB);
• VIII - priorizar as ações da Aduana com foco nos operadores de
comércio exterior de alto risco ou de risco desconhecido; e
• IX - considerar a implementação de outros padrões que contribuam com
a segurança da cadeia logística.
INTERVENIENTES
Poderão ser certificados os seguintes intervenientes da cadeia
logística:
I - o importador;
II - o exportador;
III - o transportador;
IV - o agente de carga;
V - o depositário de mercadoria sob controle aduaneiro;
VI - o operador portuário ou aeroportuário; e
VII - o despachante aduaneiro.
INTERVENIENTES
A certificação será concedida para:
I - o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) do estabelecimento matriz, extensivo a
todos os estabelecimentos do requerente, nas hipóteses de que tratam os incisos I a IV do
caput;
II - o CNPJ do estabelecimento, na hipótese de que tratam os incisos V e VI do caput; ou
III - o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), na hipótese de que trata o inciso VII do caput.

§ 2º Os intervenientes de que tratam os incisos I e II do caput somente poderão ser certificados


se atuarem exclusivamente por conta própria.

§2º-A. É permitido ao interveniente de que trata o inciso I do caput atuar também como
adquirente ou encomendante de bens importados por terceiros, mas, nesse tipo de operação,
não será tratado como OEA nem irá desfrutar dos benefícios desse Programa.

§ 3º A Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) poderá estender a certificação


OEA a outros intervenientes da cadeia logística no fluxo do comércio exterior.
MODALIDADES
I - OEA-Segurança (OEA-S), com base em critérios de
segurança aplicados à cadeia logística no fluxo das
operações de comércio exterior;
II - OEA-Conformidade (OEA-C), com base em critérios de
cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras, e
que apresenta níveis diferenciados quanto aos critérios
exigidos e aos benefícios concedidos:
a) OEA-C Nível 1; e
b) OEA-C Nível 2; e
III - OEA-Pleno (OEA-P), com base nos critérios referidos
nos incisos I e II.
§ 1º A certificação será concedida por modalidade e por
função do interveniente na cadeia logística.

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