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DJoaquim - Impostos e Benefícios Fiscais PDF
DJoaquim - Impostos e Benefícios Fiscais PDF
SISCOSERV
Base legal
Lei 12.546/11, artigos 24 a 27;
Portaria Conjunta RFB/SCS nº 1908/2012;
Instrução Normativa nº 1.277/2012
11ª Edição dos Manuais Informatizados
SISCOSERV
A Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, artigos 25 a 27:
institui a obrigação de prestar ao MDIC, para fins econômico-comerciais, informações
relativas às transações entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou
domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que
produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes
despersonalizados. Essa prestação de informação não compreende as operações de
compra e venda efetuadas exclusivamente com mercadorias.
▪ Fins estatísticos
MDIC
▪ Registro das operações de
Publicação
importação (aquisição) e de Manuais
exportação (venda) de
serviços, intangíveis e
operações que produzam
variações no patrimônio. BACEN SISCOSERV
RFB
Fiscalização
▪ Há fiscalização?
▪ Base Legal:
▪ Lei 12.766/2012 determina a revisão das multas
estabelecidas na Medida Provisória 2.158-35/2011
Infração Pena
I - por apresentação R$ 500,00 (quinhentos reais) por mês-calendário ou fração, relativamente às pessoas
extemporânea (atraso) jurídicas que estiverem em início de atividade ou que sejam imunes ou isentas ou que,
na última declaração apresentada, tenham apurado lucro presumido ou tenham
optado pelo Simples Nacional;
por cumprimento de a) 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor das transações
obrigação acessória com comerciais ou das operações financeiras, próprias da pessoa jurídica ou de terceiros
informações inexatas, em relação aos quais seja responsável tributário;
incompletas ou omitidas: b) 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento), não inferior a R$ 50,00 (cinquenta
reais), do valor das transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da
pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável tributário.
CÁLCULO DAS MULTAS
▪ APRESENTAÇÃO EXTEMPORÂNEA:
▪ POR MÊS-CALENDÁRIO ou FRAÇÃO com relação ao FATO
GERADOR.
Dados:
Importação FOB (Aquisição de frete)
Embarque: 01/05/2013
Prazo final para inclusão do RAS: 30/11/2013
Prazo final para inclusão do RP: 31/12/013
Dados:
Prestação de serviço de manutenção de máquina
Início da prestação: 01/09/2012
Prazo final para inclusão do RVS: 31/03/2013
Prazo final para inclusão do RF: 30/04/2013
Registros devidos:
EBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Neste cenário EBR
não se sujeita a registrar no
Módulo Venda do Siscoserv
os serviços de transporte
internacional de carga
adquiridos de TEX, cujo custo
seja
por ele repassado a IEX.
CENÁRIOS – MÓDULO AQUISIÇÃO
Registros devidos:
IBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Caso o agente de
cargas brasileiro intermedeie,
em nome do importador
brasileiro, a contratação do
agente de cargas estrangeiro,
deve ser feito um RAS por
IBR tendo AgCgEX como
vendedor do serviço.
CENÁRIOS – MÓDULO VENDA
Registros devidos:
IBR: RAS pelo serviço de
transporte tendo TEX como
vendedor.
Observação: Caso o agente de
cargas brasileiro intermedeie,
em nome do importador
brasileiro, a contratação do
agente de cargas estrangeiro,
deve ser feito um RAS por
IBR tendo AgCgEX como
vendedor do serviço.
CENÁRIOS – MÓDULO VENDA
Registros devidos:
DBR: RVS pelo serviço de
desconsolidação tendo CEX
como adquirente.
Não há registro no Siscoserv
pelo transporte de cargas
neste caso, pois ambos,
CEX e TEX, são domiciliados no
exterior.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE 2014
SISCOSERV. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGA
1) Prestador de serviço de transporte de carga é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do
serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se
evidencia pela emissão do conhecimento de carga.
2) O obrigado a transportar que não é operador de veículo deverá subcontratar alguém que efetivamente faça o
transporte. Logo, simultaneamente, será prestador e tomador de serviço de transporte.
3) Quem age em nome do tomador ou do prestador de serviço de transporte não é, ele mesmo, prestador ou tomador
de tal serviço. Mas é prestador ou tomador de serviços auxiliares conexos (que facilitam a cada interveniente cumprir
suas obrigações relativas ao contrato de transporte) quando o faz em seu próprio nome.
4) Se tomador e prestador forem ambos residentes ou domiciliados no Brasil, não surge a obrigação de prestação de
informações no Siscoserv.
5) O valor a informar pelo tomador de um dado serviço é o montante total transferido, creditado, empregado ou
entregue ao prestador como pagamento pelos serviços prestados, incluídos os custos incorridos, necessários para a
efetiva prestação. Já o prestador informará o montante total do pagamento recebido do tomador pelos serviços que
prestou, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva prestação. Em ambos os casos, é irrelevante que
tenha havido a discriminação das parcelas componentes, mesmo que se refiram a despesas que o prestador estaria
apenas “repassando” ao tomador.
6) Quando o tomador de serviço de transporte não puder discriminar do valor pago a parcela devida ao transportador
daquela parcela atribuída ao representante ou ao intermediário por meio de quem foi efetuado o pagamento do
serviço principal, o transporte deverá ser informado pelo valor total pago.
7) O conhecimento de carga é um documento admissível como comprovante do pagamento relativo ao serviço de
transporte tomado diretamente de um transportador efetivo (daquele que, de fato, realiza o transporte) domiciliado
no exterior.
SOLUÇÃO DE CONSULTA
SOLUÇÃO DE CONSULTA DISIT Nº 222/2015
SISCOSERV. OPERAÇÃO COM MERCADORIAS. SERVIÇOS CONEXOS.
Nas operações de comércio exterior de bens e mercadorias, os serviços conexos (p.ex.: transporte, seguro
e de agentes externos) podem ser objeto de registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior de
Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv), pois não são
incorporados aos bens e mercadorias. Nessas operações, a definição dos serviços que devem ser
registrados depende do estabelecimento de relações jurídicas de prestação de serviços conexas à
importação/exportação envolvendo domiciliados e não domiciliados no Brasil.
Desta forma, a responsabilidade pelo registro no Siscoserv não decorre das responsabilidades
mutuamente assumidas no bojo do contrato de compra e venda, e que dizem respeito apenas a
importador e exportador, mas do fato de o jurisdicionado domiciliado no Brasil figurar em um dos polos da
relação jurídica de prestação de serviço desde que, no outro polo, figure um domiciliado no estrangeiro,
ainda que referida relação jurídica tenha se estabelecido por intermédio de terceiros.
§2º-A. É permitido ao interveniente de que trata o inciso I do caput atuar também como
adquirente ou encomendante de bens importados por terceiros, mas, nesse tipo de operação,
não será tratado como OEA nem irá desfrutar dos benefícios desse Programa.