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SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

SESMT

Biscoitos Santa Rita


Industria de Alimentos São Tomé Ltda

PPRA
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Atualizado pela Portaria M.T.E no 25 de 29/12/94.

Natal/RN
Agosto / 2016
VALIDADE DO PROGRAMA: AGOSTO DE 2016 a JULHO DE 2017

VERSÃO 010 – 02/06/2016


ÍNDICE ANALÍTICO

1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ...................................................................................................................... 6


1.1. Localização da Empresa................................................................................................................................... 6
2. OBJETIVO ........................................................................................................................................................... 7
3. DESENVOLVIMENTO ....................................................................................................................................... 8
3.1. Planejamento Anual ......................................................................................................................................... 8
3.1.1. Cronograma do Planejamento Anual ........................................................................................................... 8
3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional .............................................................................. 9
3.3. Matriz de Treinamento – Meio Ambiente ...................................................................................................... 10
3.4. Estratégia e Metodologia de Ação ................................................................................................................. 11
3.5. Formas de Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados ........................................................................... 11
3.6. Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA ............................................................ 11
3.7. Quantidade, Cargos e CBO ............................................................................................................................ 11
3.8. Relação de Cargo / Função que deverá receber PPP no Desligamento ..................................................... 12
4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS ...................................................... 15
4.1. Fabricação ...................................................................................................................................................... 15
4.2. Almoxarifado / Compras ................................................................................................................................ 17
4.3. Administrativo ............................................................................................................................................... 19
4.4. Depósito de Líquidos e Gases Inflamáveis .................................................................................................... 21
4.5. Gerência / Chefia / Supervisão ....................................................................................................................... 22
4.6. SESMT – Segurança do Trabalho .................................................................................................................. 25
4.7. SESMT – Medicina do Trabalho ................................................................................................................... 27
5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EPC ............................................................................................................. 29
5.1. Relação Função x EPI .................................................................................................................................... 32
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO ..................................................................................................................... 33
6.1. Medidor da Intensidade Luminosa (Luxímetro) ............................................................................................ 33
6.2. Termômetro de Globo ................................................................................................................................... 33
6.3. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases .............................................................................................. 33
6.4. Medidor de Pressão Sonora (Dosímetro) ....................................................................................................... 33
6.5. Calibrador Acústico ....................................................................................................................................... 33
6.6. Medidor de Pressão Sonora (Decibelímetro com freqüencímetro) ................................................................ 33
6.7. Calibrador Acústico (decibelímetro com freqüencímetro) ............................................................................. 34
6.8. Balança de Precisão ....................................................................................................................................... 34
6.9. Cassete Triplo e Ciclone de 37mm com Cut-Off 4μm ................................................................................... 34
6.10. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases .............................................................................................. 34
6.11. Medidor de Monóxido de Carbono (CO) ....................................................................................................... 34
6.12. Termo-Higrômetro ......................................................................................................................................... 34
6.13. Anemômetro .................................................................................................................................................. 34
7. TÉCNICA UTILIZADA, LEITURA E MÉTODO............................................................................................. 35
7.1. Técnica Utilizada ........................................................................................................................................... 35
7.2. Leitura ............................................................................................................................................................ 36
7.3. Método ........................................................................................................................................................... 36
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................................ 37
8.1. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq) ................................................................................................... 44
8.2. Nível de Iluminamento .................................................................................................................................. 45
8.3. Conforto Térmico (temperatura efetiva) ........................................................................................................ 45
8.4. Nível de Poeira e Fumos Metálicos ............................................................................................................... 45
8.5. IBUTG do Galpão .......................................................................................................................................... 46
8.6. Concentração do Monóxido de Carbono ........................................................................................................ 46
9. CONCLUSÕES .................................................................................................................................................. 47
9.1. Ruído .............................................................................................................................................................. 47
1.1. Nível de Iluminamento .................................................................................................................................. 48
1.2. Conforto Térmico (Calor) .............................................................................................................................. 48
1.3. Equipamento de Combate À Incêndio ........................................................................................................... 49
1.4. Autorização de Trabalho de Risco - ATR ...................................................................................................... 50
2
1.5. Sinalização de Segurança ............................................................................................................................... 50
1.6. Produtos Químicos ......................................................................................................................................... 51
1.7. Vasos Sob Pressão ......................................................................................................................................... 51
1.8. Programa de Imunização ................................................................................................................................ 52
2. ANÁLISE GLOBAL DO PPRA DE 2015.......................................................................................................... 52
2.1. Laudo Conclusivo 2015 / 2016 ...................................................................................................................... 52
2.2. Recomendações propostas em 2015............................................................................................................... 53
2.3. Histórico das Revisões ................................................................................................................................... 57
3. Anexo - Lista de EPI para situações apenas de emergência ou parada do EPC, ou Contingências de Produção.
58
4. Anexo - Lista dos certificados de aferição e calibração da instrumentação utilizada (prazos de validade) ........ 60
5. Anexo – Lista de desenhos, croquis, plantas, especificações técnicas, data sheets ............................................. 60

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COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS

RISCOS AMBIENTAIS (PPRA – 2016)

A INDUSTRIA DE ALIMENTOS SÃO TOMÉ LTDA, Biscoitos Santa Rita, conforme o item

9.3.1.1 indica o Sr. TARCISIO ROBERTO DE LIMA SANTOS, ocupando o cargo de TST

para assumir os trabalhos de COORDENADOR DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS

RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) na sua Unidade de Natal-RN.

Ciente e de acordo:

Natal/RN, 26 de agosto de 2016

_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR

_____________________________________
BISCOITOS SANTA RITA

4
TERMO DE ENTREGA DO

PPRA PARA A CIPA 2015 / 2016

A INDUSTRIA DE ALIMENTOS SÃO TOMÉ LTDA, Biscoitos Santa Rita, conforme o item

9.3.1.1 indica o Sr. TARCISIO ROBERTO DE LIMA SANTOS, ocupando o cargo de TST

para assumir os trabalhos de COORDENADOR DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS

RISCOS AMBIENTAIS (PPRA) na sua Unidade de Natal-RN.

O PPRA será analisado e discutido na CIPA por todos integrantes, conforme determina o item

9.2.2.1 e sua cópia arquivada junto a livro de ATA.

Ciente e de acordo:

Natal/RN, 26 de agosto de 2016

_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR

_____________________________________
PRESIDENTE DA CIPA

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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social Industria de Alimentos São Tomé Ltda
Endereço Avenida Porto de Pedras, 4500
Cidade Natal CEP 59086-640
Estado Rio Grande do Norte Fone (84) 3464-0031
CNPJ 35.603.679/0001-98 I.E.
GRUPO C - 2 CNAE 1092-9
Atividade Fabricação de Biscoitos Waffer
Número de Funcionários 197 Mês: Ago/16 Grau de Risco 03
Masculino: 155 Feminino: 42 Menores: 0
A empresa possui? CIPA sim X Não SESMT Sim X não

1.1. Localização da Empresa


Sul (S) 5º46.012’ Oeste (W) 7º56.157’ Elevação 145m
Foto Panorâmica

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2. OBJETIVO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivo
garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para seus colaboradores, visando
a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, atendendo
também a Norma Regulamentadora NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA, em todos os seus itens, do Ministério do Trabalho e Emprego
(M.T.E.). As Portarias são amparadas pela Lei 6.514, de 22 de Dezembro de 1977
que regulamenta o Capítulo V da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT
(Decreto-Lei 5.452 de 01/05/1942).
O PPRA é a base na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário –
PPP que foi criado conforme §2o do art. 68 do Decreto n. 3.048, com redação dada
pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001, conforme anexo XV da Instrução
Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na seção 01 do DOU em 18
de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas INSS/DC n. 092 e
099. O PPP é um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta
serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva
exposição a agentes nocivos, que entre outras informações registra dados
administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no PPRA
(NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO (NR-07). O
PPP deve ser implementado pelas empresas a partir de 01 de Janeiro de 2014 e a lei
prevê uma multa as empresas que não emitirem o PPP aos funcionários que se
desligarem. O PPP deverá ser entregue a todos os empregados expostos a
agentes nocivos. Enquanto, o INSS não criar o PPP no formato eletrônico, os
trabalhadores que laboram em ambientes com ausência de agentes nocivos ficam
dispensados de receberem o PPP no ato do desligamento. Os agentes nocivos
especificados pelo INSS são os agentes físicos (ruído, calor, vibração), químicos
(gases, vapores orgânicos, poeiras) e biológicos (vírus, fungos, bactérias). Os
agentes de acidentes (mecânico) e ergonômico não entram.
A empresa deverá possuir um PPP para cada função existente que labore em
condição de insalubridade ou periculosidade, devendo obrigatoriamente ser assinado
pelo responsável administrativo ou preposto. O médico do trabalho e o engenheiro
de segurança do trabalho deveriam assinar solidariamente o PPP, mas o INSS/DC –
099 dispensou-os desta obrigação, mantendo apenas o responsável ou preposto da
empresa.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo de medidas adotadas pela
Empresa Biscoitos Santa Rita na prevenção da saúde e da integridade dos
trabalhadores, devendo estar articulado com o Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional (PCMSO), NR-07.

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3. DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais, a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração,
implementação, monitoramento, controle, registro, divulgação dos dados e avaliação
contínua dos riscos ambientais existentes, em função de sua natureza, concentração,
ou intensidade e tempo de exposição que possam causar danos à saúde do
trabalhador no curso de sua jornada normal.
Segunda a NR-9 “as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
departamento da empresa, sob responsabilidade do empregador, com participação
dos trabalhadores”, por isso, as ações propostas devem ser cumpridas e fiscalizadas
por todos no local específico de trabalho.

3.1. Planejamento Anual


O PPRA deve possuir em sua estrutura, conforme recomenda a NR-9, um
planejamento anual, com estratégia, metodologia de ação, formas de registro,
manutenção e divulgação dos dados. Além disso, a periodicidade e a forma de
avaliação são imprescindíveis para determinar a evolução do PPRA.
O planejamento anual deve ter um responsável pela coordenação das equipes de
trabalho, pois as várias fases necessitarão de empregados, especialmente as pessoas
envolvidas nos processos e os técnicos que atuam na área que fornecem as
informações sobre a dinâmica e a evolução do PPRA.
3.1.1. Cronograma do Planejamento Anual
O cronograma apresentado na tabela III.1, condensa as etapas necessárias para o
planejamento, elaboração, medição, controle, divulgação e treinamento.
ANO 2015 / 2016
Responsável
OPERAÇÃO M J J A S O N D J F M A
1 - Elaboração do Antonio das
Feito em Dez/2014 Couves
documento base
2 – Atualização do Mário dos
X Tomates
documento-base
3 – Revisão dos EPI X X SESMT
4 – Treinamentos (ver matriz) X X X X X X X X X X X X SESMT
5 – Medidas de Controle X X SESMT
6 – Laudo Ambiental
- Medição do vapor orgânico; X
- IBUTG; X
- Dosimetria; X Mário dos
- NPS com freqüência; X Tomates
- Conforto térmico; X
-Iluminamento; X
-Fumos e Poeira Metálica; X
7 – Divulgação dos Resultados X X SESMT
8 – Início estudos PPRA 2016 X
Mário dos
Tomates

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3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional

Política de Segurança do Trabalho (NR-01)

Responsabilidade Civil e Criminal (NR-01)


Operador de Ponte Rolante (NR-11)
Equipamento de Proteção (NR-06)

Brigada de Incêndio (NR-23)

Primeiros Socorros (NR-23)


Cargo / Treinamento

Empilhadeira (NR-11)

Eletricidade (NR-10)
Ergonomia (NR–17)

CIPA (NR-05)
Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X X X
Aprendiz – Op.Microcomputador X X X X
Assistente Administrativo X X X X
Auxiliar de Almoxarife X X X X
Encarregado de Produção X X X X X
Desenhista X X X X
Mecânico Industrial X X X X X X
Encarregado X X O X X X X
Encarregado de Equipe X X O X X X X
Engenheiro Civil X X X X X X
Empacotador X X X X X X
Forneiro X X X X X
Masseiro X X O X X X
Canaleiro X X O X X X
Socio(a) Gerente X X X X X
Técnico/Eng de Seg. do Trabalho X X X X X X
PERIODICIDADE T A B B A B B A B T
Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
A = Anual; B = Bienal; T = Trienal

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3.3. Matriz de Treinamento – Meio Ambiente

Responsabilidade Civil e Criminal (NR-01)


Economizando Insumos e Matérias Primas
Manuseio de Produtos Químicos Perigosos
Política de Meio Ambiente (NR-25)

Descarte de Matérias e Lixeiras


Cargo / Treinamento

Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X
Aprendiz – Op.Microcomputador X X
Assistente Administrativo X X
Auxiliar de Almoxarife X X
Encarregado de Produção X X X
Desenhista X X
Mecânico Industrial X X X X
Encarregado X X X
Encarregado de Equipe X X
Engenheiro Civil X X X
Empacotador X X X X
Forneiro X X X X
Masseiro X X X
Canaleiro X X X X
Socio(a) Gerente X X X
Técnico de Seg. do Trabalho X X X
Eng. Seg. do Trabalho X X X
PERIODICIDADE T A T B T
Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
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3.4. Estratégia e Metodologia de Ação
As análises das condições de trabalho foram realizadas por seção, levando em
consideração, função, descrição do local de trabalho, atividade desenvolvida bem
como, a identificação dos riscos potenciais, sobre os quais são sugeridas medidas de
controle para sua eliminação e/ou neutralização.
Além da avaliação quantitativa monitoramento dos riscos que contemplam o
programa, como, físicos, químicos e Biológicos, observou-se também os riscos
ergonômicos e de acidentes através de inspeções “in loco” nos ambientes de
trabalho, entrevistas dos funcionários e registros fotográficos.

3.5. Formas de Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados


Os resultados obtidos durante as avaliações serão tabulados em planilhas e
arquivados na empresa, conforme recomenda a norma por 20 (vinte) anos com cópia
para a Diretoria e a CIPA, quando esta existir. A manutenção e a divulgação dos
dados também é obrigação da empresa para criação de um histórico técnico e
administrativo no desenvolvimento do PPRA. Os documentos são armazenados na
forma digital em PDF no servidor da empresa.
Além disso, conforme exige o item 9.3.8 da NR-9, “os resultados devem estar
disponíveis aos trabalhadores, aos seus representantes e para as autoridades
competentes”.

3.6. Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA


A periodicidade da avaliação das condições ambientais e as medições das
intensidades foram definidas pelo cronograma III.1. Este cronograma deverá ser
cumprido e será obrigatoriamente reavaliado quando ocorrer algum tipo de mudança
nas condições do processo, tais como, instalação de nova máquina e/ou
equipamento, ou mudança da matéria-prima no processo. Após 01 (um) ano o PPRA
deverá ser reavaliado, pois perde sua validade.

3.7. Quantidade, Cargos e CBO


Quantidade Cargo CBO
4 Almoxarife 7242-20
3 Almoxarife/ Comprador 4141-05
2 Aprendiz – Aux. Administrativo 4141-05
1 Aprendiz – Man.de Máquinas 4110-05
2 Aprendiz – Op.Microcomputador 4110-10
15 Assistente Administrativo 4141-05
3 Auxiliar de Almoxarife 4110-05
5 Encarregado de Produção 5142-10
6 Desenhista 7243-10
30 Mecânico Industrial 3182-05

11
5 Encarregado 9511-05
4 Encarregado de Equipe 7201-40
1 Engenheiro Civil 2142-05
32 Empacotador 2144-05
13 Forneiro 2149-15
22 Masseiro 9113-25
15 Canaleiro 2231-18
2 Socio(a) Gerente 7242-05
2 Técnico de Seg. do Trabalho 7825-15
1 Eng. Seg. do Trabalho 7213-25

3.8. Relação de Cargo / Função que deverá receber PPP no Desligamento


O PPRA é a base na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário –
PPP que foi criado conforme §2o do art. 68 do Decreto n. 3.048, com redação dada
pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001, conforme anexo XV da Instrução
Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na seção 01 do DOU em 18
de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas INSS/DC n. 092 e
099.
O PPP é um documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta
serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva
exposição a agentes nocivos, que entre outras informações registra dados
administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no PPRA
(NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no PCMSO (NR-07). O
PPP deverá ser entregue a todos os empregados expostos a agentes nocivos. A
classificação de nocividade ou insalubridade ocorrerá quando a concentração ou
intensidade dos agentes nocivos especificados pelo INSS, os agentes físicos (ruído,
calor, vibração) e químicos (gases, vapores orgânicos, poeiras) estiverem acima do
limite de tolerância definidos no anexo 11 da NR – 15 Atividades e/ou Agente
Insalubres ou biológicos (vírus, fungos, bactérias) quando ocorrer atividade
enquadrada no anexo 14 da mesma NR – 15.
A Empresa Biscoitos Santa Rita montará o PPP para cada função somente
quando o ambiente e/ou a atividade laboral estiver em condição de insalubridade ou
periculosidade, devendo obrigatoriamente ser assinado pelo responsável
administrativo ou preposto.
Nas condições atuais avaliadas neste PPRA 2015 foram mensuradas algumas
condições insalubres na EMPRESA para os riscos físicos e químicos e nem
identificado nenhuma atividade insalubre para o risco biológico, portanto a
empresa Biscoitos Santa Rita / Site Natal necessita emitir o PPP para todas as
funções que trabalham dentro da fabricação.

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Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais em Grupos, de Acordo
com sua Natureza e a padronização das Cores Correspondentes.

Grupo 1 Grupo2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo5


Verde Vermelho Marrom Amarelo Azul
Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes
Esforço físico
intenso Arranjo físico
Ruídos inadequado
Poeiras Levantamento e
Vibrações Virus transporte manual Máquinas e
Fumos de peso equipamentos sem
Radiações Bactérias proteção
ionizantes Névoas Exigência de
Protozoários postura Ferramentas
Radiações Neblinas inadequada inadequadas ou
não Fungos defeituosas
ionizantes Gases Controle rígido de
Parasitas produtividade Iluminação inadequada
Frio Vapores
Bacilos Imposição de Eletricidade
Calor Substâncias, ritmos excessivos
compostos ou Probabilidade de
Pressões produtos Trabalho em turno incêndio ou explosão
anormais químicos e noturno
Armazenamento
Umidade Jornadas de inadequado
trabalho
prolongadas Animais peçonhentos

Monotonia e Outras situações de


repetitividade risco que poderão
contribuir para a
Outras situações ocorrência de acidentes
causadoras de
stress físico e/ou
psíquico

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4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
4.1. Fabricação
Funcionários Expostos: 129 CARGO:
Masseiro: 22 Masseiro: CBO: 8483-15
Forneiro: 13 Forneiro: CBO 8418-05
Operador de Recheadeira: 12 Operador de Recheadeira CBO: 8418-10
Setor: Industria
Canaleteiro: 15 Canaleteiro(a) CBO:8418-15
Empacotador: 32 Empacotador (a) CBO: 7841-10
Mecânico Industrial: 30 Mecânico Industrial: CBO: 9113-05
Encarregado de produção: 5 Encarregado de produção: CBO: 4142-10
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:

Masseiro (CBO: 8483-15): Prepara as massas dos biscoitos, usando óleo de soja, água, farinha e saches, e em seguida, batendo esta massa em batedeiras
mecanizadas.

Forneiro (CBO 8418-05): Controla o funcionamento do forno de sua linha de produção, e fica observando os produtos passarem, fazendo as correções
nas regulagens.

Operador de Recheadeira (CBO: 8418-10): Controla o funcionamento das máquinas que colocam os recheios nos biscoitos.

Canaleteiro (CBO:8418-15): Colocação manual dos biscoitos na canaleta da máquina de empacotamento

Empacotador (CBO: 7841-10): Colocação manual, dos biscoitos dentro das caixas de empacotamento.

Mecânico Industrial (CBO: 9113-05): Ajustador de máquinas de embalagem, Mecânico de equipamentos industriais, mecânico reparador de máquinas,
etc.

Encarregado de produção (CBO: 4142-10): Encarregado de seção de controle de produção, Controlador de produção.

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO:


Galpão industrial de construção mista em alvenaria e metálica, piso cimentado pintado com tinta em epóxi alimentos, ventilação feita por 10 exaustores,
pés direitos de 8 a 12,00 Metros, área construída 200 M2
CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL DE TRABALHO:
Local amplo, arejado e ventilado.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS


RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Ruído Auditiva Maquinas em geral Ondas Sonoras Perda Auditiva
Calor Pele Ambiente em geral Ondas eletromagnética Queimaduras
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Trabalho sentado Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Os empregados desta área que entrarem na FABRICAÇÃO deve portar calçado de segurança, protetor auricular, óculos de segurança e máscara semi-
facial P2 descartável.
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Quedas em nível Sapato fechado sem salto alto Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia e prática de ginástica Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
laboral saúde ocupacional da empresa
Ruído Orientar e fiscalizar sobre o uso do EPI e Exame de Manutenção periódica das maquinas,
audiometria periódico
Calor Usar vestimentas adequadas ao trabalho; Melhorar a ventilação na fabrica
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura correta, especialmente sentada, sem dobrar as pernas para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
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-Não deixar as gavetas abertas dos armários ou das mesas;
-Ligar todas as luzes da sala administrativa e financeira; e
-Manter uma postura correta na operação de digitação.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Verificar possível rodizio nos postos de trabalho, melhorar a ventilação da unidade e controlar a manutenção das
maquinas.
Tolerável Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
PRODUTOS QUÍMICOS
Não Tem.

4.2. Almoxarifado / Compras


CARGO: Almoxarife, Almoxarife / Comprador e Auxiliar de Almoxarife.
Setor: Almoxarifado / Compras Funcionários Expostos: 20
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Almoxarife (4141-05): Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos
da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para
facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.
Almoxarife/ Comprador (4141-05): Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem
os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o
almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.
Auxiliar de Almoxarife (4141-05): Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem
os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o
almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial (sala do comprador). Piso em concreto, paredes em alvenaria, teto metálicos, iluminação natural e artificial com ventilação
natural (almoxarifado).
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Produtos químicos Eventual Depósito / Não há contato Contato Dermatose (por vazamento ou acidente)
(lacrado) ou manipulação
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Poeira / Fumos Eventual Soldagem / ambiente Ar (poeira/fumos) Pneumoconiose
Físicos Ruído Eventual Fabricação Ar PAIR
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Exigência de trabalho em pé Movimentos do corpo DORT
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões

Projeção de material Eventual Recebimento de material Contato Cegueira


DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Os empregados desta área que entrarem na FABRICAÇÃO deve portar protetor auricular, óculos de segurança e máscara semi-facial P2 descartável.
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Produtos químicos (caso de Luva de borracha ou látex Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
vazamento) saúde ocupacional da empresa
Quedas em nível Calçado de Segurança (exceto comprador) Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Poeira / Fumos Máscara descartável P2 (exceto comprador) Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Ruído Protetor auricular (exceto comprador) Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Projeção de material Óculos de Segurança (exceto comprador) Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia e prática de ginástica Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
laboral saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura correta, especialmente em pé, sem travar o joelho para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
-Não deixar as gavetas abertas dos armários ou das mesas;
-Ligar todas as luzes do almoxarifado; e
18
-Manter uma postura correta em pé no balcão.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme e Calçado de Segurança (ver recomendação das medidas de controle existente).
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Há vários produtos químicos, mas todos fechados ou lacrados. Não há manipulação ou fracionamento.

4.3. Administrativo
CARGO: Assistente Administrativo, Auxiliar de Escritório, Menor Aprendiz,
Setor: Administrativo Funcionários Expostos: 48 Sócio Gerente, Técnico de Custo / projeto
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Assistente Administrativo (4110-10): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender
fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Auxiliar de Escritório (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender fornecedores
e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário
referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Menor Aprendiz (auxiliar Administrativo) (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística;
atender fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o
procedimento necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Sócio(a) Gerente (1210-10): Os diretores gerais, no mais alto nível da empresa, asseguram cumprimento da missão na empresa; estabelecem estratégias
operacionais; determinam política de recursos humanos; coordenam diretorias e supervisionam negócios da empresa. Negociam transferência de
tecnologia; representam e preservam a imagem da empresa; comunicam-se por meio de reuniões com os demais diretores, concedem entrevistas e
participam de negociações.
Técnico de Custo (2142-20): Desenvolvem projetos de engenharia civil; executam obras; planejam, orçam e contratam empreendimentos; coordenam
a operação e a manutenção dos mesmos. Controlam a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados. Elaboram normas e documentação
técnica. Podem prestar consultorias.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial.

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IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Trabalho sentado Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Os empregados desta área que entrarem na FABRICAÇÃO deve portar calçado de segurança, protetor auricular, óculos de segurança e máscara semi-
facial P2 descartável.
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Quedas em nível Sapato fechado sem salto alto Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia e prática de ginástica Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
laboral saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura correta, especialmente sentada, sem dobrar as pernas para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
-Não deixar as gavetas abertas dos armários ou das mesas;
-Ligar todas as luzes da sala administrativa e financeira; e
-Manter uma postura correta na operação de digitação.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Não necessário (ver recomendação das medidas de controle existente).
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não Tem.
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4.4. Depósito de Líquidos e Gases Inflamáveis
CARGO: Auxiliar de Almoxarife e/ou Almoxarife
Setor: Almoxarifado Funcionários Expostos: 01
FUNÇÃO: Almoxarife
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Almoxarife (4141-05): Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos
da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para
facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.
Auxiliar de Almoxarife (4141-05): Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem
os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o
almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em concreto, paredes em alvenaria, laterais em tela ou chapa, teto em tela (depósito de tinta,
diluente e gases), iluminação natural e artificial e ventilação natural. Exposto a intempéries depósito de oxigênio líquido.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado Produtos lacrados. Não há
contato
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Exigência de trabalho em pé Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa

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Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Quedas em nível Calçado de segurança em couro com solado de Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
borracha com biqueira de aço e palmilha saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);

ATENÇÃO!!! O LEVANTAMENTO QUANTITATIVOE LOCALIZAÇÃO ESTÁ DESCRIMINADO NO PLANO DE EMERGÊNCIA – DL-008.


NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor auricular,
luva de latex e máscara semi-facial P2. (por entrar na área de fabricação)
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Gases Oxigenio, acetileno, GLP, argônio, tinta e diluente contendo solvente orgânico aromático

4.5. Gerência / Chefia / Supervisão


CARGO: Desenhista, Encarregado, Encarregado de Equipe, Engenheiro Civil
Setor: Gerencia/Chefia/Supervisão Funcionários Expostos: 20
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Desenhista (3182-05): Executam desenhos, projeções e corte utilizando meios manuais e eletrônicos e preparam diagramas detalhados de máquinas e
peças e de projetos navais e aeronáuticos, definindo os meios de execução do desenho e coletando dados do projeto, tais como incluir dimensões, métodos
de ajuste e outras informações de engenharia, sob a supervisão de um desenhista projetista ou de um engenheiro; acompanham o processo de execução e
montagem.
Encarregado (7201-40): Coordenam, orientam e treinam equipes de trabalho de usinagem, conformação e tratamento de metais, nos métodos, processos
produtivos e da qualidade. Organizam equipamentos utilizados nos processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho. Monitoram
processos de usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garantem a programação da produção, dimensionando disponibilidade dos equipamentos
22
e definindo pessoal em função do tipo, da especificação do serviço, das prioridades e da seqüência da produção. Gerenciam recursos materiais, monitoram
procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa. Coordenam ações voltadas para o meio ambiente e segurança do trabalho e elaboram
documentação técnica.
Encarregado de Equipe (7201-40): Coordenam, orientam e treinam equipes de trabalho de usinagem, conformação e tratamento de metais, nos métodos,
processos produtivos e da qualidade. Organizam equipamentos utilizados nos processos de produção, estruturando arranjos físicos e células de trabalho.
Monitoram processos de usinagem, conformação e tratamento dos metais. Garantem a programação da produção, dimensionando disponibilidade dos
equipamentos e definindo pessoal em função do tipo, da especificação do serviço, das prioridades e da seqüência da produção. Gerenciam recursos
materiais, monitoram procedimentos e normas do sistema de qualidade da empresa. Coordenam ações voltadas para o meio ambiente e segurança do
trabalho e elaboram documentação técnica.
Engenheiro Civil (2142-05): Desenvolvem projetos de engenharia civil; executam obras; planejam, orçam e contratam empreendimentos; coordenam
a operação e a manutenção dos mesmos. Controlam a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados. Elaboram normas e documentação
técnica. Podem prestar consultorias.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto com concreto, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Poeira Eventual Ambiente Ar (poeira e fumos) Pneumoconiose
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Exigência de trabalho em pé Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões

Projeção de Material Contínua Corte de peças Contato Cegueira

Esmagamento de Contínua Peças pesadas Contato Amputação


artelhos

Esmagamento Corpo Contínua Peças / ponte rolante Contato Morte


DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
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AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Poeira Máscara semi-facial descartável P2 Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Quedas em nível Calçado de segurança em couro com solado de Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
borracha com biqueira de aço e palmilha saúde ocupacional da empresa
Projeção de Material Óculos de segurança Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Esmagamento de artelhos Calçado de segurança em couro com solado de Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
borracha com biqueira de aço e palmilha saúde ocupacional da empresa
Esmagamento Corpo Não há Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor auricular
e máscara semi-facial P2.
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não há

24
4.6. SESMT – Segurança do Trabalho
CARGO: Técnico e Engenheiro de Segurança do Trabalho
Setor: SESMT Funcionários Expostos: 03
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
HST(2149-15): Controlam perdas potenciais e reais de processos, produtos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas, estabelecendo
plano de ações preventivas e corretivas. Desenvolvem, testam e supervisionam sistemas, processos e métodos industriais, gerenciam atividades de
segurança do trabalho e do meio ambiente, planejam empreendimentos e atividades industriais e coordenam equipes, treinamentos e atividades de
trabalho. Emitem e divulgam documentos técnicos como relatórios, mapas de risco e contratos.
Técnico de Segurança do Trabalho (3516-05): Elaboram, participam da elaboração e implementam política de saúde e segurança no trabalho (SST);
realizam auditoria, acompanhamento e avaliação na área; identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente.
Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança no trabalho; participam de perícias e fiscalizações e integram processos de negociação.
Participam da adoção de tecnologias e processos de trabalho; gerenciam documentação de SST; investigam, analisam acidentes e recomendam medidas
de prevenção e controle.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto com concreto, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Poeira Eventual Ambiente Ar (poeira) Pneumoconiose
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Exigência de trabalho em pé Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões

Projeção de Material Contínua Corte de peças Contato Cegueira

Esmagamento de Contínua Peças pesadas Contato Amputação


artelhos

Esmagamento Corpo Contínua Peças / ponte rolante Contato Morte


DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
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-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Poeira Máscara semi-facial descartável P2 Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Quedas em nível Calçado de segurança em couro com solado de Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
borracha com biqueira de aço e palmilha saúde ocupacional da empresa
Projeção de Material Óculos de segurança Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Esmagamento de artelhos Calçado de segurança em couro com solado de Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
borracha com biqueira de aço e palmilha saúde ocupacional da empresa
Esmagamento Corpo Não há Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Uniforme, calçado de segurança em couro com biqueira e palmilha em aço, óculos de segurança, protetor auricular
e máscara semi-facial P2.
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não há

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4.7. SESMT – Medicina do Trabalho
CARGO: Médico do Trabalho
Setor: SESMT Funcionários Expostos: 01
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Médico do Trabalho (2231-18): Realizam consultas e atendimentos médicos; tratam pacientes e clientes; implementam ações para promoção da saúde;
coordenam programas e serviços em saúde, efetuam perícias, auditorias e sindicâncias médicas; elaboram documentos e difundem conhecimentos da área
médica.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em dry-wall, teto em gesso, iluminação natural e artificial e ventilação
natural e artificial
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Exigência de trabalho Movimentos do corpo Doenças circulatórias
sentado
Acidentes Não Observado
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTESNão necessária
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC
PRODUTOS QUÍMICOS

27
5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EPC
Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, é todo equipamento de uso coletivo destinado
a evitar acidentes e o aparecimento de doenças ocupacionais.
Como o próprio nome descreve é um equipamento destinado a proteger mais de uma pessoa
ao mesmo tempo e em alguns casos podem proteger várias pessoas ao mesmo tempo. Nas
industrias é imprescindível a presença de EPC, visto que é a medida de proteção mais de uma
instalação. São exemplos de EPC:
 Extintores, hidrantes, mangueiras e sistema de combato ao incêndio.
 Sistema de Detectores de fumaça
 Chuveiros e lava-olhos
 Redes de proteção
 Sistema de sinalização
É extremamente importante que todos os EPCs estejam com suas manutenções preventivas em
dia e em plena condição de funcionamento.

Medidas de combate a incêndio:


 Meios de extinção adequados: Água em spray.
 Resfriar e afastar os recipientes expostos ao fogo.
 Proteção dos bombeiros: Utilizar roupas de proteção apropriadas e equipamentos de
respiração autônomos.

Medidas de controles para derramamento ou vazamento:


 Medidas de prevenção referidas a pessoas:
 Remoção de fontes de ignição:
 Manter a área do vazamento/derramamento bem ventilada.
 Manter afastadas as pessoas sem função no atendimento de emergência.
 Eliminar toda fonte de fogo ou calor.
 Não fumar, não provocar faíscas. Sinalizar o perigo para o trânsito.

Controle de poeira:
 Evitar ventilação forçada para não formar nuvem de poeira.
 Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:
 Utilizar equipamentos de proteção apropriados para a pele, olhos e sistema
respiratório.

Medidas de proteção ao meio ambiente:


 Evitar que o vazamento/derramamento atinja fluxos de água e solo.
 Sistema de alarme:
 Em caso de vazamentos em grandes quantidades, comunicar o órgão ambiental local
e o corpo de bombeiros.

Método para limpeza:


 Recuperação:
 Limpe a área por aspiração ou varredura com um pouco de umidade para evitar a
dispersão do pó.
 Colocar em recipiente adequado.
 A disposição final desse produto deverá ser realizada com acompanhamento de
especialista e de acordo com a legislação ambiental vigente
Recomenda-se uso de ventilação local exaustora, onde os processos assim o permitem.
Chuveiros de emergências e lava-olhos devem ser instalados nos locais de uso e estocagem.
Máscaras para pó deverão ser usadas quando a concentração de pó do produto no ar estiver
acima do limite de tolerância.
Utilizar sempre luvas durante manuseio. Luvas impermeáveis devem ser usadas para o
manuseio do produto em forma de solução.
Óculos de Segurança deverão ser utilizados durante o manuseio do produto a granel ou
quando estiver gerando pó do produto no ambiente. Evite o uso de lentes de contato nestas
situações.
Recomenda-se a utilização de roupas protetoras especiais quando estiver manuseando o
produto na forma de solução concentrada. Roupas e sapatos devem ser lavados e descontaminados
após o uso.
Manter o local bem ventilado. Não comer, beber ou fumar nas áreas de manuseio do produto.
Manter afastado de fontes de calor e materiais incompatíveis. Utilizar os EPI’s indicados.

30
Mapa de Riscos Biscoitos Santa Rita

31
5.1. Relação Função x EPI
SEQ. FUNÇÕES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Uniformes: calça e camisa polo, botas de couro com biqueira e
Ajudante de
palmilha de aço, máscara semi-facial descartável P2, óculos
01 Almoxarife e
policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
Almoxarife
concha e luvas látex.
Uniforme, calçado de segurança em couro e luva de látex. Trabalho
Auxiliar de com Leqagem: bota de borracha ou PVC, avental de látex ou PVC e
02
Serviços Gerais óculos policarbonato incolor. Na Fabricação: máscara contra pó ou
poeira e protetor auricular.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
03 Canaleiro
mecânico P3, óculos policarbonato incolor e/ou escuro, plug e/ou
concha, luvas de raspa e/ou vaqueta, avental de raspa de couro.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro de
eletricista, máscara semi-facial com filtro mecânico P3, óculos
04 Operador
policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
concha, luvas látex e creme protetor óleo resistente.
Uniformes: calça e camisa pólo azul e/ou jalecos (manga longa) de
brim, botas de couro com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-
05 Encarregado
facial descartável P2, óculos policarbonato incolor e/ou escuro e
protetor auricular.
Uniformes: calça de brim, camisetas, botas de couro com biqueira e
palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro mecânico P3, óculos
06 Forneiro
policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
concha, luvas de vaqueta e/ou latex.
Uniformes: calça e camisa polo, botas de couro, máscara semi-facial
07 Empacotador descartável P2, óculos policarbonato incolor, protetor auricular plug
e/ou concha e luvas de segurança.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
impermeáveis, máscara semi-facial com filtro mecânico P3, óculos
08 Masseiro
policarbonato incolor e/ou escuro, protetor auricular plug e/ou
concha, luvas látex e creme protetor óleo resistente.
Uniformes: calça e jalecos (manga longa) de brim, botas de couro
com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial com filtro
Mecânico
09 mecânico P3, óculos policarbonato incolor e/ou escuro, protetor
industrial
auricular plug e/ou concha, luvas látex, luvas vaqueta e avental de
raspa. Creme protetor óleo resistente.
Técnico / Botas de couro com biqueira e palmilha de aço, máscara semi-facial
10 engenheiro de descartável P2, óculos policarbonato incolor e/ou escuro, protetor
segurança auricular plug e/ou concha.
Obs.: Atividade com lixadeiras uso conjugado de protetor auricular (concha + plug), protetor
facial e avental em raspa de couros. Atividades na obra, capacetes com jugular, cinto de
segurança e trava quedas para trabalho em altura.

32
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO
A avaliação dos RISCOS AMBIENTAIS foi realizada com auxílio dos seguintes
aparelhos:

6.1. Medidor da Intensidade Luminosa (Luxímetro)


Fabricante: INSTRUTHERM
Marca: DIGITAL LUXMETER
Modelo: LD 201 - Número de série: 20.020.350.001
Faixa de Trabalho: 0 – 50.000 Lux – Precisão:  1 Lux entre
0-1.999 Lux

6.2. Termômetro de Globo


Fabricante: INSTRUTHERM
Marca: DIGITAL TERMOMETHER
Modelo: TGD - 1000 - Número de série: 20.020.350.001
Faixa de Trabalho: -10ºC a 150ºC – Precisão:  0,1ºC

6.3. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases


Fabricante: KITAGAWA
Marca: DIGITAL TERMOMETHER
Modelo: AP-20 - Número de série: 015.144
Faixa de Trabalho: 50ml e 100ml – Precisão:  0,1ml

6.4. Medidor de Pressão Sonora (Dosímetro)


Fabricante: PULSAR
Marca: 22-RTH
Modelo: P22 - Número de série: PA 170 a PA 179
Faixa de Trabalho: 70 a 140dB - Precisão:  0,2dB até 130dB

6.5. Calibrador Acústico


Fabricante: PULSAR
Marca: 22-RTH
Modelo: 22-RTH - Número de série: 42.415
Faixa de Trabalho: 114dB - Precisão:  0,5dB em 114dB

6.6. Medidor de Pressão Sonora (Decibelímetro com freqüencímetro)


Fabricante: EXTECH INSTRUMENTS
Marca: DEC – 5030
Modelo: DEC – 5030 - Número de série: 07091400292643
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Faixa de Trabalho: 30 a 140dB - Precisão:  0,4dB em 1kHz

6.7. Calibrador Acústico (decibelímetro com freqüencímetro)


Fabricante: INSTRUTHERM
Marca: CAL - 300
Modelo: CAL - 300 - Número de série: 07091200286820
Faixa de Trabalho: 94 e114dB - Precisão:  0,4dB em 1kHz

6.8. Balança de Precisão


Fabricante: SARTORIUS
Marca: ELETRONIC MODEL
Modelo: Precision Scale - Número de série: BR00123
Faixa de Trabalho: 0,0001mg – 100g – Precisão: 0,0001mg  1e

6.9. Cassete Triplo e Ciclone de 37mm com Cut-Off 4μm


Fabricante: SKF
Marca: CASSETE PCV 37mm com membrana de MCE de 0,8m (micron)

6.10. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases


Fabricante: KITAGAWA
Marca: DIGITAL TERMOMETHER
Modelo: AP-20 - Número de série: 015.144
Faixa de Trabalho: 50ml e 100ml – Precisão:  0,1ml

6.11. Medidor de Monóxido de Carbono (CO)


Fabricante: M.S.A
Marca: Medidor Digital de CO
Modelo: MIniCO RESPONDER - Número de série: 29733-D01
Faixa de Trabalho: 0 a 500ppm - Precisão:  1ppm

6.12. Termo-Higrômetro
Fabricante: TESTO
Marca: HUMIDITY MEASURING STICK
Modelo: 605-H1 - Número de série: 60.400.025.453
Faixa de Trabalho: -20º a 70ºC - Precisão:  0,1ºC
Faixa de Trabalho: 5 a 95% UR - Precisão:  0,1%

6.13. Anemômetro
Fabricante: TESTO
34
Marca: MEASURING STICK VOR VELOCITY
Modelo: 405-V1 - Número de série: 60.900.013.462
Faixa de Trabalho: 0 – 10m/s – Precisão:  0,01m/s
As medições ambientais foram todas realizadas baseadas nas recomendações
das Normas de Higiene Ocupacional – NHO, emitidas pela FUNDACENTRO.

7. TÉCNICA UTILIZADA, LEITURA E MÉTODO


7.1. Técnica Utilizada
Ruído: A técnica usada para a detecção do ruído no ambiente de trabalho por função
foi à medição através de aparelho de nível de pressão sonora (Dosímetro). O nível
de pressão sonora (NPS) ou ruído é apresentado na tabela em duas formas: (1) Leqg,
que significa (level average) média integrada para um período mínimo de 75%
(setenta e cinco por cento) do período de exposição; (2) D% dose do ruído em
porcentagem. A NHO 01 foi usada como referência para esta avaliação.
A técnica usada para a detecção das freqüências foi de medição por meio de aparelho
de nível de pressão sonora, popularmente conhecido como decibelímetro. Foi usado
um integrador de área em tempo real, através do valor médio quadrático para uma
exposição com período de amostragem externa de 15 (quinze) minutos, onde são
apresentadas: Leq, Lmax e Lmin. Conforme define a NBR 10.151, quando o ruído
é contínuo, o Leq determinado pelo integrador de área do decibelímetro é semelhante
ao Lc. Dentro do ambiente de trabalho, o tempo de amostragem foi de 60 (sessenta)
segundos por ponto. O medidor de pressão sonora utilizado possui filtro de bandas
de oitava e terças com espectro de freqüência de 31,5Hz a 8.000Hz, além do
integrador de área para o cálculo do Leq. O aparelho utilizado atende as normas IEC
651 e IEC 60804:1985. Da mesma forma, o calibrador acústico atende as
especificações IEC 60942.
Calor: A técnica usada para exposição ao calor no ambiente de trabalho foi a
Medição através do Aparelho árvore de termômetros para a avaliação do “Índice de
Bulbo Úmido-Termômetro de Globo (IBUTG)”. O aparelho utilizou o termômetro
de globo e a temperatura do bulbo úmido com água destilada no seu reservatório. A
NHO 06 foi usada como referência para está avaliação.
Produtos Químicos: A técnica usada para a concentração de vapores orgânicos foi
à medição através de bomba de amostragem com auxílio de tubo colorimétrico. Foi
usada a recomendação do anexo 11 da NR-15 Atividade e Operações Insalubres. A
tabela de correção da leitura pela temperatura foi usada, conforme recomendação do
fabricante. Gás monóxido de carbono por leitura direta.
Iluminamento: O nível de iluminamento é apresentado na faixa do valor mínimo
até o máximo obtido.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho.

35
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o cálculo da T.E. usando os
seguintes parâmetros: umidade relativa do ar, velocidade do ar e temperatura do
bulbo seco.

7.2. Leitura
Ruído: A leitura foi realizada no campo de trabalho do seguinte modo: medição dos
níveis de ruído por dosimetria próximo ao ouvido do empregado durante o
funcionamento dos equipamentos. Ruído ambiente por decibelímetro com aparelho
instalado no local de permanência do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
A leitura das freqüências foi realizada com o microfone direcionado para as fontes
geradoras de ruído. O aparelho foi posicionado a 1,2m de altura em relação ao solo
e 2m dos limites das paredes ou qualquer superfície que possa refletir o ruído. O
microfone do decibelímetro sempre ficou direcionado para as fontes.
Calor: As medições foram realizadas no local de trabalho, onde o trabalhador
permanece com os detectores à altura da região do corpo mais atingida pela fonte de
calor. A leitura ocorria sempre após 30 (trinta) minutos de medição, confirmando-se
a estabilidade da temperatura de mais ou menos 0,1ºC acima de 5 segundos.
Produtos Químicos: As amostras foram coletadas na região de respiração do
trabalhador, mantendo-se um intervalo entre as medições de 20 (vinte) minutos.
Foram usados tubos Kitagawa. Foram dobradas as bombadas para dobrar o volume
e aumentar a precisão do método, quando não havia alteração da cor do tubo
colorimétrico. Limite de detecção do método é de 10ppm.
Iluminamento: Os níveis de iluminação foram quantificados utilizando-se o
medidor de nível de iluminação devidamente calibrado. As Medições foram feitas
no campo de trabalho, com o trabalhador a postos e plano horizontal a 0,75m do
piso, quando o referido campo não estiver definido utilizando-se o luxímetro.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi conversão da Tbs com a Tbn para
U.R. (%).
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho sobre a superfície
de trabalho.
7.3. Método
Ruído: O método usado para a detecção no ambiente de trabalho foi à medição com
aparelho operando no circuito de compensação “A” e o circuito de resposta lenta
(Slow).
O método usado para a determinação das bandas de freqüências foi o de
medição com aparelho operando na curva de atenuação (A), também conhecido com
dB(A) e o circuito de resposta lenta (Slow), conforme define as NBR-10.151 e
10.152.

36
O aparelho utilizado estava calibrado, conforme o
laudo de calibração (anexo) e foi utilizado um calibrador
acústico. As medições foram realizadas com um protetor do
microfone para vento do próprio aparelho, a fim de evitar
variações no nível de pressão sonora causadas pelas correntes
de ar geradas pelos evaporadores dentro do site. Durante o
trabalho de medição dos pontos de ruído não ocorreram
chuvas fortes, trovões, rajadas de vento, fogos de artifícios,
passagem baixa de aviões, entre outros.

Produtos Químicos: As amostras deverão ser coletadas para cada ponto


especificado por tubos colorimétricos. Os tubos foram transportados de caixa de
isopor para conservar a temperatura. Os 10 valores devem ser somados e divididos
pelo número de pontos para achar a média da concentração. Limite de tolerância da
NR-15 para MEK é de 155ppm.
Valor máximo = LT x FD; Onde: LT = limite de tolerância para o agente químico,
segundo o quadro n° 1; FD = Fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2.
Umidade Relativa do Ar: O método foi em porcentagem.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi em m/s.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o graus celsius.

8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Os dados da avaliação ambiental devem ser arquivados por 30 (trinta) anos na
empresa e apresentados aos diretores com um relatório detalhado de alguma
anomalia para tomar ciência e/ou debater e propor propostas para solucionar algum
problema, quando existir.

37
38
39
40
41
42
43
8.1. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq)

Noise Curve x Ambiente da Produção

PRODUÇÃO Lavg
Lavg = 94 dB(A)
100
L.T. = 85 dB(A)

84
82
80 77,7 76,4
73,9

64,2
60,4
60
dB(A)

48,5

40

20

0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)

* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 10.152

Noise Curve x Ambiente do Escritório

Leq = 62 dB(A)
100
L.T. =65 dB(A) ESCRITÓRIO Lavg NC - 65 NBR 10.152

80

63 62,9
59,5 60,3
60
dB(A)

53,5
51,2

42,2
40
31,3

20

0
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Freqüência (Hz)

* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 10.152

44
8.2. Nível de Iluminamento
Área administrativa Primeiro andar

Área Diretoria comercial Sala de reunião Administração Diretoria técnica

Umidade (%) 50 45 44 52
Velocidade do
0,30 0,40 0,20 0,20
ar (m/s)
Nível de ruído Abaixo do nível de Abaixo do nível Abaixo do nível de
61
(dBA) detecção de detecção detecção
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413

Área de FABRICAÇÃO
Área /
Preparo Montagem Soldagem e corte acabamento
corredores
Corredor 1 ao
lado da guarita 800 1064 1063 909
(Lux)
Corredor
1273 1300 411 900
2(LUx)
Corredor
1024 558 725 900
3(Lux)
Inicio, próxima a
Divisão da área Fim próxima a
escada do Meio Expedição
p/ avaliação expedição
refeitório
Pintura (Lux) 400 133 398 800
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413

8.3. Conforto Térmico (temperatura efetiva)


Limite de Tolerância
Local Tbs (oC) UR (%) V (m/s) Temp. Efetiva
(oC)*
Escritório 24,4 50,6 0,18 22,3 20 a 23
* = NR – 17 ERGONOMIA

8.4. Nível de Poeira e Fumos Metálicos


NÍVEL DE EXPOSIÇÃO A FUMOS METÁLICOS equipamento recomendado
amostras Função N. E. L.T X L.T. descar. p2 semi-facial p3
1 João Bosco - (soldador) 10 5 2 X
2 Evandro Lopes - (Ajudante) 5 5 1 X
3 Domigos Jose - (soldador) 16 5 3 X
4 Sidnei Gomes - (soldador) 10 5 2 X
5 Celson P Costa - (soldador) 21 5 4 X
6 Edjalma Alves - (soldador) 26 5 5 X

45
8.5. IBUTG do Galpão
IBUTG LT NR-15
IBUTG DO GALPÃO INDUSTRIAL Valor Teto Polinômio (IBUTG)

32,0
Atividade de Trabalho: PESADA
A Regime de Trabalho: CONTÍNUO
30,0

L
28,0
M

O
IBUTG (oC)

26,0

Ç
24,0
O

22,0

1h
20,0

18,0
09:30 10:30 11:30 12:30 13:30 14:30 15:30 16:30
Horário

8.6. Concentração do Monóxido de Carbono


NE Monóxido de Carbono
Monóxido de Carbono NR-15 Monóxido de Carbono
Ambiente raio de ação
Valor Máximo
65
Limite de Detecção do Método: 1ppm

55

45

35
ppm

25

15

5
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-5

46
9. CONCLUSÕES
Relacionamos algumas recomendações a serem seguidas pela Empresa
Biscoitos Santa Rita para evitar problemas futuros, especialmente a criação de
passivo trabalhista ou civil, portanto, deve ser observado o seguinte em relação a(o):
9.1. Ruído
O nível de pressão sonora médio (Leqg) e a dose medido dentro da Empresa estão
acima do limite máximo permitido pela legislação (> 85dB), especialmente na área
industrial, que inclui massramento, fabricação, empacotamento e inspeção é
obrigatório o uso de protetor auricular, tanto o tipo inserção como o tipo concha.
Fica a critério da empresa o emprego dos protetores, em função de preço,
durabilidade, peso ou adaptabilidade do empregado.
A empresa fornece protetores auriculares para os empregados e são encontrados,
os modelos tipo inserção (plug) ou circum-auricular (concha). Para o lixamento o
uso conjugado é facilmente empregado, mas o problema técnico continua no
operador de jateamento.

MEDIDA COLETIVA: Realizar manutenção nas cortinas de borrachas existentes


entre as áreas industriais e administrativas para controlar a propagação do ruído.

MEDIDA COLETIVA:
Prioridade #1: Avaliar a possibilidade de colocar painéis entre os galpões para
compartimentar o som e evitar a propagação. O telhado metálico e as paredes em
concreto, aliado ao pé direito elevado geram um ambiente propício para a
propagação do som, aumentando o ruído.

As atividades desenvolvidas na Gerencia, Chefia e Encarregados estão com a


dose entre 50% e 100% ficando dentro do raio de ação, dependendo da permanência
no galpão industrial.
As atividades desenvolvidas nos escritórios e no almoxarifado não necessitam
utilizar o protetor auricular com a dose abaixo de 50% ficam fora do nível de ação.
Porém, os trabalhadores destas áreas, devem utilizar o EPI quando entrarem no
galpão industrial.

Critério de Julgamento e tomada de decisão


Consideração
Dose Diária (%) Leq dB(A) Atuação Recomendada
Técnica
0 a 50 Até 82 Aceitável No mínimo manutenção
da condição existente
50 a 80 82 a 84 Acima do nível de Adoção de medidas
ação preventivas
80 a 100 84 a 85 Região de incerteza Adoção de medidas
preventivas e corretivas

47
Acima de 100 > 85 Acima do limite de Adoção imediata de
exposição medidas corretivas

1.1. Nível de Iluminamento


As luminárias do Galpão atendem a legislação. Dentro do escritório as condições
também são boas. A influência do sol auxilia muito no aumento do nível de
iluminamento, devido a presença de telhas translúcidas.

O nível ou quantidade de iluminamento não é mais considerado atividade ou


operação insalubre desde a sua revogação pela Portaria n. 3.751 de 23/11/90. Os
valores de nível de iluminamento apresentados a seguir são orientativos.

Local Atividade Iluminamento (lux)


sala de recepção, conferência 200 a 750
ESCRITÓRIO escritório de trabalho 700 a 1500
desenhando, digitando 1000 a 2000
Empacotamento 150 a 300
trabalho visual e linha de FABRICAÇÃO 300 a 750
FÁBRICA
trabalho de inspeção visual 750 a 1500
montagem componentes eletrônicos 1500 a 3000

Atividades laborais em ambientes com baixa intensidade luminosa pode acarretar


problemas para os trabalhadores e a atividade fim, como, por exemplo:

1) confusão com os números 8 (oito) e 0 (zero), 5 (cinco) e 3(três),


2) aumento da cefaléia (dor de cabeça),
3) aumento do absenteísmo,
4) aumento do número de troca de mercadorias (EAN),
5) diminuição da produtividade;
6) aumento da possibilidade de colisão entre as máquinas;
7) aumento do risco de atropelamento.

1.2. Conforto Térmico (Calor)


As atividades desempenhadas pelos funcionários dentro do galpão industrial são
geralmente dinâmicas e com movimentação dos membros superiores e inferiores
(média ou grande atividade), sem fonte de calor e sem a influência dos efeitos do
sol. O vestuário utilizado pelos empregados são pesados devido a presença do couro
nos blusões, mangotes, aventais e perneiras. Os valores de IBUTG medidos dentro
do galpão ao longo do dia comprovam uma variação do IBUTG com ápice no horário
do almoço, mas se mantendo até o meio da tarde devido ao aquecimento do telhado.

48
O elevado pé direito do local e as amplas porta de entrada e saída promovem uma
boa renovação do ar, mas como o nível de exposição está próximo do limite de
tolerância, recomenda-se que seja instalado exaustores eólicos no telhado para
controle da temperatura. Caso não seja prejudicial ao processo produtivo, a
instalação de ventiladores industriais com sistema de aspersão de água auxilia muito
no controle da temperatura.
No galpão da pintura segue a mesma recomendação, mas com instalação de
exaustores com motores elétricos acoplados para renovação do ar aliado ao presença
de vapores orgânicos.
A temperatura recomendada pela NR-17 para ambientes fica entre 20 e 23oC,
enquanto a velocidade do ar até 0,75m/s e a umidade relativa do ar não inferior a
40%. Devido a presença de ar condicionado no escritório o controle da temperatura
é adequado ficando independente da influencia da temperatura externa.

1.3. Equipamento de Combate À Incêndio


A Empresa Biscoitos Santa Rita mantém controle do sistema de combate a
incêndio. A empresa deverá manter uma brigada de combate a incêndio (BCI) com
10% do efetivo de acordo com a NBR 14.276/99 – Programa de Brigada de Incêndio
e a Norma Técnica nº 007/2000 do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal -
CBMDF. Pelo efetico atual devem existir 16 brigadistas distribuídos pelos turnos e
eles devem ter conhecimento em prevenção, combate a incêndio, controle de pânico
e primeiros-socorros. Os brigadistas devem conhecer os sistemas de proteção ativa
e passiva, realizar vistorias e reuniões periódicas. O Plano de Combate e Abandono
(PCA) deve ser elaborado, conforme determina a NT-07 do CMBDF.
De acordo com a tabela 01 da NBR 14.276 de Janeiro de 1.999, o percentual de
brigadistas por população fixa na área é de:

a) De 01 a 05 funcionários da edificação  todos serão brigadistas;


b) De 6 a 10 funcionários  60 % da população fixa será brigadistas;
c) De 11 funcionários a número infinito  10 % da população fixa será
brigadista;

Conforme determina a lei 15.802 de 11 de setembro de 2006 que institui o código


estadual de proteção contra incêndio, explosão, pânico e desastre no estado de Goiás,
bem como a norma técnica n°17 de 05 de março de 2007; a empresa Waffer mantém
uma política de prevenção e combate a incêndio em suas instalações, através de
sistema fixo e móvel de combate a incêndio.
Todos os funcionários recebem anualmente o treinamento de aperfeiçoamento
em combate a incêndio, esse ano além do treinamento de rotina, foi realizado o
dimensionamento da brigada nos moldes da NBR-14.276, onde cada turno foi
contemplando com 4 brigadistas os quais receberam novamente um treinamento
teórico e prático do próprio SESMT com carga horário de 12 horas.

49
1.4. Autorização de Trabalho de Risco - ATR
A Empresa Biscoitos Santa Rita declara que considera as seguintes atividades
de risco com necessidade de preenchimento de um formulário específico antes
de iniciar as atividades pelos empregados próprios e/ou terceiros:

 Trabalho a Quente (fogo, soldagem ou esmerilhamento);


 Altura;
 Escavações;
 Ambiente Confinado
 Eletricidade acima de 1.000V;
 Altura superior a 2 metros;
 Montagens mecânicas ou obras civis;
 Movimentação de equipamentos extra-pesados com guindaste / Ponte-
rolante;
 Carregamento, descarregamento e manuseio de produtos químicos
perigosos.

As atividades descritas na Permissão para Trabalhos Especiais devem ser


avaliadas e preenchidas o formulário próprio para antecipar qualquer risco em
potencial e definir as medidas mitigadoras. As empresas terceiras que não
conseguirem atender as medidas preventivas não devem iniciar as atividades.

1.5. Sinalização de Segurança


A Empresa Biscoitos Santa Rita deverá instruir aos trabalhadores sobre os
perigos e normas de segurança, por exemplo, manuseio dos
produtos químicos utilizados, não fumar ou não correr. Para
isso, a sinalização de segurança deverá ser clara e precisa. As
particularidades das placas de sinalização de segurança devem
indicar:

 proibições, tais como, não fumar, não utilizar ar comprimido


para limpeza pessoal, não trabalhar de jóias, não comer ou
beber no local de trabalho, não entrar sem permissão;
 regras ou normas, tais como, uso obrigatório de luvas,
máscara, óculos de segurança, calçado de segurança, tipo de
extintor de incêndio;
 rotas ou direções, tais como, rota de fuga, saída de
emergência, escada; e
 Educativas, tais como, não brinque em serviço, usou guardou, sujou limpou.

50
1.6. Produtos Químicos
Os produtos químicos armazenados pela Empresa Biscoitos Santa Rita são de
várias classes de risco, mas enfatizamos os líquidos inflamáveis, tais como, diluentes
e tintas.
O nível de exposição (NE) do trabalhador ficou em 13ppm para o tolueno,
conforme o anexo 11 da NR-15 há um limite de tolerância para o tolueno de 78ppm.
O NE não é pequeno, devido a grande área de peças pintadas, inclusive ao mesmo
tempo por sistema de spray, gerando uma névoa ou neblina no ambiente.
A empresa deverá solicitar uma FISPQ – ficha de informações de segurança dos
produtos químicos e a ficha de emergência ao fornecedor dos produtos químicos
manipulados em Junhor quantidade, mantê-la próximo aos produtos e treinar os
trabalhadores como proceder em caso de emergências.
A empresa deverá solicitar uma FISPQ – ficha de informações de segurança dos
produtos químicos e a ficha de emergência ao fornecedor dos produtos químicos
manipulados em Junhor quantidade, mantê-la próximo aos produtos e treinar os
trabalhadores como proceder em caso de emergências.

Portanto, recomendam-se para a empresa as seguintes atividades:

 Manter a FISPQ dos produtos no SESMT;


 Manter fichas de emergência próxima aos
produtos
 Fechar os tambores com produtos novos e
usados;
 Aquisição de torneira para o tambor de 200L
de thinner;
 Colocação de tampa nos tambores com os
panos usados na pintura;
 Aquisição de balde com tampa para destinar
os pequenos resíduos de thinner;
 Destinar o resíduo do thinner adequadamente;
 Projeto de instalação de exaustores com
motores elétricos (não eólicos) no telhado para retirada dos vapores dos
solventes orgânicos;
 Realizar treinamento de risco químico para os operadores; e
 Realizar uma amostragem do BTX com monitores passivos.

1.7. Vasos Sob Pressão


A NR-13 vasos sob pressão determina que os equipamentos possuam seus
prontuários dos reservatórios, eles sejam classificados e tenham suas manutenções
preventivas programadas. Além disso, somente operadores de vasos sob pressão
51
treinados e certificados podem operar os vasos sob pressão. O compressor
encontrado na empresa atende a especificação da norma, mas não há prontuário que
a identifique o vaso. O compressor possui volume interno de 0,2M3 e pressão de
trabalho de 1,2MPa com fluido ar comprimido. Temos um produto PV = 0,24, ou
seja, PV > 1 e com classe de fluido tipo “C”, classificamos a categoria do vaso como
“V”. Portanto, a inspeção externa deverá ocorrer a cada 5 anos, exame interno a cada
10 anos e o teste hidrostático a cada 20 anos.
Portanto, recomendam-se para a empresa as seguintes atividades:
 Montar o prontuário do vaso sob pressão;
 Planejar as inspeções no vaso;
 Colocar placa no vaso informando classe “V”;

1.8. Programa de Imunização


Todos os empregados da Empresa Biscoitos Santa Rita deverão ser imunizados
seguindo o programa de imunização do Ministério da Saúde. Os Operadores de
Empilhadeira, Auxiliares de Armazém, devido à exposição a perfuro-cortantes
(partes afiadas), devem ser imunizados em todas as vacinas, inclusive o vírus
influenza, devido a exposição ao frio (turno noturno). A empresa deverá encaminhar
os funcionários para o posto de saúde pública para as seguintes vacinas:

a) Febre Amarela (1 dose – validade 10 anos);


b) Vírus Influênza (gripe) (1 dose – validade anual);
c) Tríplice Viral (1 dose – validade indeterminada);
d) Hepatite B (1 dose, 2 reforços – validade indeterminada);
e) Anti-Tetânica (1 dose, 2 reforços – validade 10 anos);
A cópia do cartão de vacina deve ser arquivada no prontuário médico do empregado
para controle da saúde pública e órgãos de fiscalização federal (Delegacia Regional
do Trabalho) e estadual (Diretoria de Saúde do Trabalhador).

2. ANÁLISE GLOBAL DO PPRA DE 2015


O PPRA 2015 foi elaborado pelo Sr Antonio das Couves, pelo Técnico de
Segurança do Trabalho, Sr Jota das Mangabas assinado juntamente pelo Engenheiro
Martelo Marreta com as avaliações ambientais válidas até o ano de 2015.

2.1. Laudo Conclusivo 2015 / 2016


No ano de 2015, o PPRA apresentou algumas ações com diferentes graus de
dificuldade e todas devem ser contempladas. As ações que demandavam orçamento
podem ser reprogramadas.
52
2.2. Recomendações propostas em 2015
PLANO DE AÇÃO DE EXECUÇÃO DE AÇÕES DO PPRA

Empresa Biscoitos Santa Rita Data:


Junho de 2015
Localidades: Natal/RN
Coordenador PPRA: CELSO CAVALCANTI

Onde? O que? Quem? Quando? Status


Coordenador
Natal Protocolar pedido de CAI na DRT Junho / 2015 Concluído
PPRA
Coordenador
Natal Protocolar pedido de LO no IBRAM Junho / 2015 Concluído
PPRA
Protocolar pedido de inspeção prévia na Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Vigilância Sanitária PPRA
Coordenador
Natal Colocar Ficha de Emergência na Pintura Junho / 2015 Concluído
PPRA
Coordenador
Natal Disponibilizar FISPQ no SESMT Junho / 2015 Concluído
PPRA
Identificação das lixeiras para coleta Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
seletiva PPRA
Coordenador
Natal Pintura das lixeiras para coleta seletiva Junho / 2015 Concluído
PPRA
Coordenador
Natal Aquisição de Prancha de Resgate Junho / 2015 Concluído
PPRA
Coordenador
Natal Confecção de Placas de Segurança Junho / 2015 Concluído
PPRA
Confecção de Lista de Verificação para
– Furadeira, Caminhão Munck,
Coordenador
Natal lixadeira, maquina de solda, ponte Junho / 2015 Concluído
PPRA
rolante, conjunto oxi-acetileno,
conjunto de pintura
Confecção de Lista de Verificação para Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
– Ponte rolante (manutenção) PPRA
Coordenador
Natal Confecção de Lista de Inventário de EPI Junho / 2015 Concluído
PPRA
Confecção de Lista de Máscara não- Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
descartável PPRA
Confecção do FMEA (avaliação de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
risco e perigo) PPRA
Confecção do PTE (permissão para Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
trabalhos perigosos PPRA
Confecção do registro de Investigação Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
de Acidentes PPRA
Confecção do registro de Integração de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Terceiros PPRA
Confecção do registro de Inspeção de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Extintores PPRA
Confecção do registro de Inspeção de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Extintores PPRA
Confecção dos gráficos de controle de:
água, energia elétrica, sucata, diluente, Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
horas de treinamento, Taxa de PPRA
Freqüência e Gravidade.
Coordenador
Natal Atualização do PPRA e PCMSO Junho / 2015 Concluído
PPRA

53
Separar PPRA e PCMSO da fabricação Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
e Montagem/Obra PPRA
Criação do PCA (programa de
conservação auditiva), PPR (programa
de proteção respiratória), laudo Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
ergonômico, laudo ambiental, PCA PPRA
(programa de controle ambiental) e
Plano de emergência.
Criação do LTCAT (laudo técnico das Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
condições Ambientais de Trabalho) PPRA
Criação do PMOC (plano de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
manutenção, operação e controle) PPRA
Coordenador
Natal Avaliar a qualidade da água da empresa Junho / 2015 Concluído
PPRA
Coordenador
Natal Avaliar a qualidade do ar da empresa Junho / 2015 Concluído
PPRA
Troca do filtro químico combinado para
Coordenador
Natal somente vapores orgânicos (tarja preta) Junho / 2015 Concluído
PPRA
na pintura
Manutenção das Cortinas de borracha Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
do Jateamento PPRA
Pintura das faixas de trânsito dentro da Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Fabricação PPRA
Realizar treinamento de proteção Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
respiratório (PPR) Tomates
Realizar treinamento de conservação Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
auditiva (PCA) Tomates
Mário dos
Natal Realizar treinamento de coleta seletiva Junho / 2015 Concluído
Tomates
Realizar treinamento / reciclagem de Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
operadores de ponte-rolante Tomates
Definição de procedimentos de Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
Atividades Perigosas Tomates
Realizar Laudo Elétrico das Instalações Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
(NR – 10) Tomates
Realizar Laudo Elétrico do SPDA (NR Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
– 10) Tomates
Realizar Teste Hidrostático nos vasos Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
sob pressão (NR – 13) Tomates
Realizar Levantamento de Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
Insalubridade (NR – 15) Tomates
Realizar Levantamento de Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
periculosidade (NR – 16) Tomates
Realizar Levantamento Ambiental (NR Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
– 25) Tomates
Mário dos
Natal Criar a Matriz de Treinamento Junho / 2015 Concluído
Tomates
Treinamento de Equipamento de Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
Proteção Respiratória e Auditiva Tomates
Mário dos
Natal Treinamento de Política de SMS Junho / 2015 Concluído
Tomates
Mário dos
Natal Treinamento de Ergonomia Junho / 2015 Concluído
Tomates
Construir contenção para os resíduos do Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
diluente da pintura PPRA
Coordenador
Natal Aquisição de FIT TEST Outubro / 2015 Concluído
PPRA
Teste de Adaptabilidade do filtro P3 Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
para a fabricação PPRA

54
Coordenador
Natal Criar área de fumo Junho / 2015 Concluído
PPRA
Contrato com as empresas de limpeza
Coordenador
Natal do panos (trapos) com resíduos Junho / 2015 Concluído
PPRA
perigosos
Criar barreira física para o depósito de Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
gases PPRA
Realizar treinamento de risco químico Mário dos
Natal Junho / 2015 Concluído
para Pintura e Almoxarifado Tomates
Aquisição da roupa em não tecido para Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
a pintura PPRA
Aquisição do filtro P3 para toda a Coordenador Em
Natal Junho / 2015
fabricação PPRA andamento
Aquisição de chuveiro de emergência Coordenador Em
Natal Junho / 2015
para a pintura PPRA andamento
Aquisição do protetor auricular Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
conjugado para operadores da lixadeira PPRA Andamento
Aquisição de creme protetor para a Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
manutenção PPRA
Coordenador Em
Natal Registrar o SESMT Dezembro / 2015
PPRA andamento
Realizar audiometria semestral no Coordenador Em
Natal Junho / 2015
empregado novo PPRA andamento
Realizar auditoria nos periódicos. Coordenador
Natal Junho / 2015 Concluído
Emitir convocação PPRA
Realizar teste de sensibilidade com FIT Mário dos Em
Natal Fevereiro / 2016
TEST Tomates andamento
Projeto para aquisição de torneira para Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
os tambores PPRA andamento
Coordenador Em
Natal Colocar Forro de PVC no refeitório Janeiro / 2016
PPRA andamento
Coordenador Em
Natal Colocar cortina de ar no refeitório Janeiro / 2016
PPRA andamento
Aguardar quantidade suficiente para Coordenador
Natal Setembro / 2015 Concluído
reciclar o diluente da pintura PPRA
Mário dos Em
Natal Treinamento de Brigada de Incêndio Janeiro / 2016
Tomates andamento
Mário dos Em
Natal Treinamento de Primeiros Socorros Janeiro / 2016
Tomates andamento
Adequar todo procedimento executivo
Coordenador Em
Natal deve referencia as normas de SMS e Janeiro / 2016
PPRA andamento
recomendações de SMS
Identificar por cor/mês para cabos /
Coordenador Em
Natal acessórios / ferramentas / equipamentos Janeiro / 2016
PPRA andamento
por equipe / profissional habilitado
Aquisição de biombos móveis para
Coordenador
Natal soldagens / esmerilhamento nas áreas Julho / 2015 Concluído
PPRA
para proteção coletiva.
Demarcação de área e construção de Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
lay-out para NR-11, 12 e 26. PPRA andamento
Eliminar condição de risco com cabos Coordenador
Natal Julho / 2015 Concluído
elétricos nas áreas de passagens PPRA
Colocação de botoeira de emergência Coordenador Em
Natal Julho / 2015
nas máquinas e comandos PPRA andamento
Colocação do botão do homem morto na Coordenador Em
Natal Julho / 2015
prensa PPRA andamento
Projeto de sistema de pressão negativa / Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
ventilação exaustora na pintura PPRA andamento

55
Armazenar produtos químicos em Coordenador
Natal Julho / 2015 Concluído
armários ventilados com contenção PPRA
Trocar armários / chuveiro / tela e
Coordenador Em
Natal verificar a quantidade máxima do Julho / 2015
PPRA andamento
vestiário
Implementar mapa de risco / rota de Coordenador
Natal Julho / 2015 Concluído
fuga / identificação de área e EPI PPRA
Colocar bancadas na furação e
Coordenador Em
Natal FABRICAÇÃO para trabalho com Janeiro / 2016
PPRA andamento
furadeiras magnéticas / ergonomia
Adequar exigências PDRE para Meio
Coordenador
Natal Ambiente / Madeira / Diluente / Trapo / Julho / 2015 Concluído
PPRA
Disco de Corte e Desbaste
Coordenador
Natal Aquisição de sinalização de segurança Julho / 2015 Concluído
PPRA
Colocar trava-queda na carga e trabalho Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
em altura PPRA andamento
Retirar material combustível (lona) / Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
fronteira na pintura PPRA andamento
Coordenador
Natal Capacete para prevenção Julho / 2015 Concluído
PPRA
Realizar teste de carga das pontes Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
rolantes com certificação PPRA andamento
Identificar os painéis elétricos QGBT Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
para NBR 5410 e NR-10 PPRA andamento
Desobstruir painéis elétricos e Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
extintores (NR-10 e 23) PPRA andamento
Identificar Máquina x Função x Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
Atividade Permitida PPRA andamento
- Aumentar a ventilação do depósito de Coordenador
Natal Julho / 2015 Concluído
tinta PPRA
Criar procedimento de uso de cinta na Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
carga de peças pintadas PPRA andamento
Alterar a luva de látex para luva
Coordenador
Natal resistente com PVC para manipular Julho / 2015 Concluído
PPRA
peças jateadas
Separar sistema de tratamento de ar Coordenador Em
Natal Janeiro / 2016
respirável independente PPRA andamento
Coordenador Em
Natal Adequação do Restaurante Julho / 2015
PPRA andamento
Coordenador Em
Natal Teste de capuz para o pintor Janeiro / 2016
PPRA andamento
Mário dos Em
Natal Treinamento de CIPA Agosto / 2015
Tomates andamento
Treinamento de Integração de Mário dos Em
Natal Dezembro / 2015
Segurança com empregados novos Tomates andamento
Treinamento de Integração de Mário dos Em
Natal Dezembro / 2015
Segurança com terceiros Tomates andamento
Legenda: em azul significa alteração de uma versão para outra

56
2.3. Histórico das Revisões
VERSÃO DATA ITENS REVISADOS
001 02/12/2014 Criação do Documento-Base
Atualização do plano de ação 2015; Inclusão das áreas de risco no
002 02/02/2015
levantamento Ambiental; Atualização da lista de EPC;
Elaborado em: 01/12/2014. Modelo revisado em: 12/12/2015. Documento: Mário dos Tomatess

JEFFERSON DIEGO LUCENA DE CARVALHO.


HST Unyleya

57
3. Anexo - Lista de EPI para situações apenas de emergência ou parada do
EPC, ou Contingências de Produção.
Avental de PVC: Confeccionado em filme de PVC com comprimento de 1,2m, regulagem de altura e fivela
na lateral. Finalidade: Proteção para o tronco e pernas contra umidade ou área alagadas.
Avental de Raspa de Couro: Confeccionado em raspa de couro com comprimento de 1,2m, regulagem de
altura e fivela na lateral. Finalidade: Proteção para o tronco e pernas contra fragmentos e queimaduras.
Blusão de Raspa de Couro: Blusão de segurança confeccionado em raspa de couro com mangas.
Finalidade: Proteção do tórax, braço e cotovelo do usuário em serviços de soldagem, lixamento e
esmerilhamento.
Calçado de Segurança com Biqueira de Aço: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, elástico nas
laterais, solado em poliuretano bi-densidade, sem cadarço, biqueira de aço, ou plástico ou fibra carbono
e palmilha anti fungo. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas em que haja risco de queda de
materiais e/ou objetos pesados, bem como quedas e escorregões.
Calçado de Segurança com Biqueira e Palmilha de Aço: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo,
elástico nas laterais, solado em poliuretano bi-densidade, sem cadarço, biqueira de aço, ou plástico ou
fibra carbono, placa de aço na sola e palmilha anti fungo. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em
áreas em que haja risco de queda de materiais e/ou objetos pesados e perfuração do pé, bem como
quedas e escorregões.
Calçado de Segurança em PVC ou Borracha (BOTAS): Confeccionado em PVC branco ou borracha preta,
cano médio com forração de algodão antialérgico. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas
alagadas ou que haja elevada umidade.
Calçado de Segurança para Eletricista: Confeccionado em vaqueta curtida ao cromo, elástico nas laterais,
solado em poliuretano, bi-densidade, com biqueira de plástico, sem cadarço e palmilha anti fungo.
Aprovada para trabalho de até 15kV. Finalidade: Proteção dos pés do usuário em áreas em que haja risco
de descargas elétricas e/ou queda de materiais ou objetos pesados.
Capacete de Segurança: Confeccionado em polímero resistente a impactos com carneira regulada e
forração para a testa. Finalidade: Proteção da cabeça contra impactos de objetos contra o crânio.
Cinto de Segurança, tipo Pára-quedista: Cinturão de segurança, tipo pára-quedista, confeccionado em
cadarço de material sintético, dotado de cinco fivelas simples sem pino. O cinturão é utilizado com
talabarte de segurança, constituído de uma corda de polietileno de 12 mm de diâmetro, com um
mosquetão de aço forjado, de dupla trava. Finalidade: Evitar quedas em desnível de pessoas trabalhando
acima de 2 metros.
Creme Protetor óleo resistente: creme de proteção especial, composto por álcool estearílico,
monestearato de glicerila, óleo mineral, parafina. Finalidade: Proteção da pele do usuário contra a ação
nociva de água, óleo, graxa e pintura que irritam a pele.
Luva de Segurança de Algodão pigmentada: Luva de segurança confeccionada em fios mistos de algodão
e poliéster, com pigmento em um lado. Finalidade: Proteção das mãos do usuário contra agentes
abrasivos e escoriantes e em serviços industriais leves em geral.
Luva de Segurança de PVC contra agentes químicos: Luva de Segurança confeccionada em PVC cano
longo, forrada com tecido de algodão, com face palmar lisa ou áspera. Finalidade: Proteção das mãos do
usuário contra a ação de produtos químicos agressivos, tais como: soda caústica, detergente alcalino
clorado, sabões, amoníaco e outros similares.
Luva de Segurança em látex: Luva de segurança confeccionada em borracha natural (látex) com 3mm de
espessura, antiderrapante, forrada internamente com flocos de algodão. Finalidade: Proteção das mãos
do usuário em atividades com água ou produtos de limpeza.
Luva de Segurança em raspa de couro: Confeccionada em raspa de couro, com reforço interno e punho
médio. Finalidade: Proteção das mãos do usuário em serviços pesados e soldagem.
Luva de Segurança em vaqueta de couro para a Luva de Segurança isolante: Confeccionada em vaqueta
de couro, com reforço interno e presilha no dorso. Finalidade: Proteção das mãos do usuário e da

58
borracha da luva de segurança isolante em trabalhos com eletricidade e uso conjugado com a luva de
segurança isolante.
Luva de Segurança em vaqueta de couro: Confeccionada em vaqueta de couro, com reforço interno e
elástico no dorso. Finalidade: Proteção das mãos do usuário em serviços leves e com tato.
Luva de Segurança isolante: Confeccionada em borracha, tipo II, classes 1,2,3 e 4. Finalidade: Proteção
das mãos do usuário contra descargas elétricas e uso conjugado com a luva em vaqueta de couro.
Mangote de Raspa: Mangote de segurança confeccionado em raspa de couro com regulagem, por meio
de fivela. Finalidade: Proteção do braço e cotovelo do usuário em serviços de soldagem, lixamento e
esmerilhamento.
Máscara de Solda: Protetor para o rosto todo com lente foto-sensível regulada para a sensibilidade do
soldador. Finalidade: Proteção dos olhos e face do soldador contra radiação ultravioleta, infravermelho e
intensidade luminosa.
Máscara descartável filtrante com carvão ativado: Contra poeiras, névoas, fumos metálicos e vapores
orgânicos, em formato de concha dobrável, tipo FBC PFF 2 VO. Finalidade: Proteção das vias respiratórias
contra poeiras, névoas e fumos.
Máscara descartável filtrante: Contra poeiras, névoas e fumos metálicos, em formato de concha
dobrável, tipo P 1, 2 ou 3. Finalidade: Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas e fumos.
Máscara Facial completa em silicone: Para a proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos
metálicos e vapores orgânicos, com entrada para dois filtros químicos e visor em acrílico. Finalidade:
Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos metálicos, gases ácidos e tóxicos em elevada
concentração.
Máscara Semi-Facial em silicone: Para a proteção respiratória contra poeiras, névoas, fumos metálicos e
vapores orgânicos, com entrada para dois filtros químicos. O modelo padrão da empresa é os 3M 6.200
devido aos filtros químicos. Finalidade: Proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos
metálicos, gases ácidos e tóxicos.
Meias de Segurança: Meias de segurança em algodão (100%) com acabamento para uso de área frias ou
alagadas. Finalidade: Proteção do pé do trabalhador para uso de botas de PVC.
Óculos de Segurança: Deve ser constituído de armação convencional com lentes de fixação removível e
haste regulável. As lentes devem ser de policarbonato incolor (diurno) ou amarela (noturna) com
tratamento ante-embassante e/ou ante-risco. Finalidade: Proteção dos olhos contra impactos de
partículas volantes multidirecionais e produtos químicos.
Protetor Auditivo Auricular tipo inserção: Protetor auditivo de elastômero, sintético, Leqável,
preferencialmente em silicone, tipo inserção com cordão. Finalidade: Proteção auditiva do usuário contra
ruídos superiores à 85 dB para um NRRsf de 15dB.
Protetor Auditivo Circum-Auricular tipo concha: Protetor auditivo composto de duas conchas de plástico,
revestido com almofadas de espuma, sintético, Leqável, tipo concha. Finalidade: Proteção auditiva do
usuário contra ruídos superiores à 85 dB para um NRRsf de de 22dB.
Protetor Facial: Protetor facial regulável em acrílico ou policarbonato incolor. Finalidade: proteção da
face contra partículas volantes ou multidirecionais.
Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contínuo e capuz: Equipamento de regulagem de ar
comprimido tratado com mangueira flexível conectada ao capuz de não tecido. Finalidade: proteção das
vias respiratórias para elevadas concentrações de pó ou poeira.
Respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva e máscara facial completa:
Equipamento de regulagem de ar comprimido tratado com mangueira flexível conectada a máscara de
silicone. Finalidade: proteção das vias respiratórias para elevadas concentrações de pó ou poeira ou IPVS.
Roupa de Proteção para o corpo inteiro contra descargas elétricas: Casaco de proteção em multicamadas
em nomex para contato com calor ou fogo proveniente de descargas elétricas. Finalidade: proteção do
corpo do eletricista contra fogo ou arco-voltaico proveniente de eletricidade em média ou alta-tensão.

59
4. Anexo - Lista dos certificados de aferição e calibração da instrumentação
utilizada (prazos de validade)
5. Anexo – Lista de desenhos, croquis, plantas, especificações técnicas, data
sheets

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