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SESMT
Biscoitos de Minas
Fábrica de Biscoitos Ltda
PPRA
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais
Baseado na NR-09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
Atualizado pela Portaria M.T.E no 25 de 29/12/94.
BRASÍLIA - DF
JULHO / 2017
VALIDADE DO PROGRAMA: MAIO DE 2015 a ABRIL DE 2016
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA........................................................................................................................6
1.1. Localização da Empresa.......................................................................................................................................6
2. OBJETIVO.............................................................................................................................................................7
3. DESENVOLVIMENTO.........................................................................................................................................8
3.1. Planejamento Anual.............................................................................................................................................8
3.1.1. Cronograma do Planejamento Anual................................................................................................................8
3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional..................................................................................9
3.3. Matriz de Treinamento – Meio Ambiente..........................................................................................................10
3.4. Estratégia e Metodologia de Ação......................................................................................................................11
3.5. Formas de Registro, Manutenção e Divulgação dos Dados...............................................................................11
3.6. Periodicidade e Forma de Avaliação do Desenvolvimento do PPRA................................................................11
3.7. Quantidade, Cargos e CBO................................................................................................................................12
3.8. Relação de Cargo / Função que deverá receber PPP no Desligamento.........................................................12
4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS........................................................15
4.1. Fabricação..........................................................................................................................................................15
4.2. Almoxarifado / Compras....................................................................................................................................17
4.3. Administrativo...................................................................................................................................................19
4.4. Depósito de Líquidos e Gases Inflamáveis........................................................................................................21
4.5. Gerência / Chefia / Supervisão...........................................................................................................................22
4.6. SESMT – Segurança do Trabalho......................................................................................................................24
4.7. SESMT – Medicina do Trabalho.......................................................................................................................25
5. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE EPC...............................................................................................................27
5.1. Relação Função x EPC.......................................................................................................................................28
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO.......................................................................................................................30
6.1. Medidor da Intensidade Luminosa (Luxímetro)................................................................................................30
6.2. Termômetro de Globo (Árvore de Termômetros)..............................................................................................30
6.3. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases...................................................................................................30
6.4. Medidor de Pressão Sonora (Dosímetro)...........................................................................................................30
6.5. Calibrador Acústico............................................................................................................................................31
6.6. Medidor de Pressão Sonora (Decibelímetro com freqüencímetro)....................................................................31
6.7. Calibrador Acústico (decibelímetro com freqüencímetro).................................................................................31
6.8. Balança de Precisão...........................................................................................................................................31
6.9. Cassete Triplo e Ciclone de 37mm com Cut-Off 4μm.......................................................................................31
6.10. Bomba de Amostragem para Vapores e Gases.................................................................................................31
6.11. Medidor de Monóxido de Carbono (CO).........................................................................................................31
6.12. Termo-Higrômetro...........................................................................................................................................32
6.13. Anemômetro.....................................................................................................................................................32
7. TÉCNICA UTILIZADA, LEITURA E MÉTODO...............................................................................................32
7.1. Técnica Utilizada...............................................................................................................................................32
7.2. Leitura................................................................................................................................................................33
7.3. Método...............................................................................................................................................................34
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL................................................................................................................................34
8.1. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq).......................................................................................................41
8.2. Nível de Iluminamento.......................................................................................................................................42
8.3. Conforto Térmico (temperatura efetiva)............................................................................................................42
8.4. Nível de Poeira e Fumos Metálicos...................................................................................................................42
8.5. Concentração de Tolueno...................................................................................................................................43
8.6. IBUTG do Galpão..............................................................................................................................................43
8.7. Concentração do Monóxido de Carbono...........................................................................................................44
9. CONCLUSÕES....................................................................................................................................................44
9.1. Ruído..................................................................................................................................................................44
1.1. Nível de Iluminamento.......................................................................................................................................46
1.2. Conforto Térmico (Calor)..................................................................................................................................47
1.3. Poeira e Fumos Metálicos..................................................................................................................................47
1.4. Equipamento de Combate À Incêndio...............................................................................................................49
1.5. Autorização de Trabalho de Risco - ATR...........................................................................................................49
1.6. Sinalização de Segurança...................................................................................................................................50
1.7. Produtos Químicos.............................................................................................................................................50
1.8. Pontes-Rolantes..................................................................................................................................................51
1.9. Vasos Sob Pressão..............................................................................................................................................51
1.10. Programa de Imunização..................................................................................................................................51
2. ANÁLISE GLOBAL DO PPRA DE 2017............................................................................................................52
2.1. Laudo Conclusivo 2017 / 2018..........................................................................................................................52
2.2. Recomendações propostas em 2017..................................................................................................................52
2.3. Histórico das Revisões.......................................................................................................................................57
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COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
FÁBRICA DE BISCOITOS LTDA
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TERMO DE ENTREGA DO
O PPRA será analisado e discutido na CIPA por todos integrantes, conforme determina o
Ciente e de acordo:
_____________________________________
ASSINATURA DO COORDENADOR
_____________________________________
PRESIDENTE DA CIPA
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1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social FÁBRICA DE BISCOITOS Ltda
Endereço Do ladinho da Lagoa, s/n.
Cidade BRASÍLIA CEP 70.000-000
Estado Distrito Federal Fone
CNPJ 00.000.000/0001-00 I.E.
GRUPO C - 13 CNAE 25.11-0-00
Atividade Fabricação de biscoitos típicos de Minas Gerais
Número de Funcionários 200 Mês: Jul/17 Grau de Risco 03
Masculino: 150 Feminino: 50 Menores: 0
A empresa possui? CIPA sim X Não SESMT Sim X não
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2. OBJETIVO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) tem como objetivo a
prevenção da saúde e integridade dos trabalhadores durante o pacto laboral, através
da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da intensidade
dos riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho,
tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais, de
acordo com a Norma Regulamentadora no 09 das Portarias no 25, de 29 de
dezembro de 1.994 e no 3.214, de 08 de Junho de 1978, do Ministério do Trabalho
e Emprego (M.T.E.). As Portarias são amparadas pela Lei 6.514, de 22 de
Dezembro de 1977 que regulamenta o Capítulo V da Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT (Decreto-Lei 5.452 de 01/05/1942).
O PPRA é a base na elaboração do Perfil Profissiográfico Previdenciário –
PPP que foi criado conforme §2o do art. 68 do Decreto n. 3.048, com redação dada
pelo Decreto n. 4.032 de 20 de Novembro de 2001, conforme anexo XV da
Instrução Normativa INSS/DC n. 078, de 16/07/2002 e publicada na seção 01 do
DOU em 18 de Julho de 2002 e alterado através das Instruções Normativas
INSS/DC n. 092 e 099. O PPP é um documento histórico-laboral, individual do
trabalhador que presta serviço à empresa, destinado a prestar informações ao INSS
relativas à efetiva exposição a agentes nocivos, que entre outras informações
registra dados administrativos, atividades desenvolvidas, registros ambientais com
base no PPRA (NR-09) e resultados de monitorização biológica com base no
PCMSO (NR-07). O PPP deve ser implementado pelas empresas a partir de 01 de
Janeiro de 2014 e a lei prevê uma multa as empresas que não emitirem o PPP aos
funcionários que se desligarem. O PPP deverá ser entregue a todos os
empregados expostos a agentes nocivos. Enquanto, o INSS não criar o PPP no
formato eletrônico, os trabalhadores que laboram em ambientes com ausência de
agentes nocivos ficam dispensados de receberem o PPP no ato do desligamento. Os
agentes nocivos especificados pelo INSS são os agentes físicos (ruído, calor,
vibração), químicos (gases, vapores orgânicos, poeiras) e biológicos (vírus, fungos,
bactérias). Os agentes de acidentes (mecânico) e ergonômico não entram.
A empresa deverá possuir um PPP para cada função existente que labore em
condição de insalubridade ou periculosidade, devendo obrigatoriamente ser
assinado pelo responsável administrativo ou preposto. O médico do trabalho e o
engenheiro de segurança do trabalho deveriam assinar solidariamente o PPP, mas o
INSS/DC – 099 dispensou-os desta obrigação, mantendo apenas o responsável ou
preposto da empresa.
O PPRA é parte integrante de um conjunto mais amplo de medidas adotadas
pela Biscoitos de Minas na prevenção da saúde e da integridade dos trabalhadores,
devendo estar articulado com o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO), NR-07.
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3. DESENVOLVIMENTO
Em linhas gerais, a NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração,
implementação, monitoramento, controle, registro, divulgação dos dados e
avaliação contínua dos riscos ambientais existentes, em função de sua natureza,
concentração, ou intensidade e tempo de exposição que possam causar danos à
saúde do trabalhador no curso de sua jornada normal.
Segunda a NR-9 “as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada
departamento da empresa, sob responsabilidade do empregador, com participação
dos trabalhadores”, por isso, as ações propostas devem ser cumpridas e fiscalizadas
por todos no local específico de trabalho.
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3.2. Matriz de Treinamento – Segurança e Saúde Ocupacional
Eletricidade (NR-10)
Ergonomia (NR–17)
CIPA (NR-05)
Cargo / Treinamento
Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X X X
Aprendiz –
X X X X
Op.Microcomputador
Assistente Administrativo X X X X
Auxiliar de Almoxarife X X X X
Encarregado de Produção X X X X X
Desenhista X X X X
Mecânico Industrial X X X X X X
Encarregado X X O X X X X
Encarregado de Equipe X X O X X X X
Engenheiro de Produção X X X X X X
Empacotador X X X X X X
Forneiro X X X X X
Masseiro X X O X X X
Canaleiro X X O X X X
Sócio(a) Gerente X X X X X
Técnico/Eng de Seg. do Trabalho X X X X X X
PERIODICIDADE T A B B A B B A B T
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Legenda: X = Treinamento obrigatório; O = Treinamento opcional;
A = Anual; B = Bienal; T = Trienal
Almoxarife X X X X
Almoxarife/ Comprador X X X X
Aprendiz – Aux. Administrativo X X X
Aprendiz – Man.de Máquinas X X
Aprendiz –
X X
Op.Microcomputador
Assistente Administrativo X X
Auxiliar de Almoxarife X X
Encarregado de Produção X X X
Desenhista X X
Mecânico Industrial X X X X
Encarregado X X X
Encarregado de Equipe X X
Engenheiro de Produção X X X
Empacotador X X X X
Forneiro X X X X
Masseiro X X X
Canaleiro X X X X
Sócio(a) Gerente X X X
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Técnico de Seg. do Trabalho X X X
Eng. Seg. do Trabalho X X X
PERIODICIDADE T A T B T
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4. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS
4.1. Fabricação
Funcionários Expostos: 129 CARGO:
Masseiro: 22 Masseiro: CBO: 8483-15
Forneiro: 13 Forneiro: CBO 8418-05
Operador de Recheadeira: 12 Operador de Recheadeira CBO: 8418-10
Setor: Industria
Canaleteiro: 15 Canaleteiro(a) CBO:8418-15
Empacotador: 32 Empacotador (a) CBO: 7841-10
Mecânico Industrial: 30 Mecânico Industrial: CBO: 9113-05
Encarregado de produção: 5 Encarregado de produção: CBO: 4142-10
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Masseiro (CBO: 8483-15): Prepara as massas dos biscoitos, usando óleo de soja, água, farinha e saches, e em seguida, batendo esta massa em
batedeiras mecanizadas.
Forneiro (CBO 8418-05): Controla o funcionamento do forno de sua linha de produção, e fica observando os produtos passarem, fazendo as correções
nas regulagens.
Operador de Recheadeira (CBO: 8418-10): Controla o funcionamento das máquinas que colocam os recheios nos biscoitos.
Empacotador (CBO: 7841-10): Colocação manual, dos biscoitos dentro das caixas de empacotamento.
Mecânico Industrial (CBO: 9113-05): Ajustador de máquinas de embalagem, Mecânico de equipamentos industriais, mecânico reparador de
máquinas, etc.
Encarregado de produção (CBO: 4142-10): Encarregado de seção de controle de produção, Controlador de produção.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial (sala do comprador). Piso em concreto, paredes em alvenaria, teto metálicos, iluminação natural e artificial com
ventilação natural (almoxarifado).
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Produtos químicos Eventual Depósito / Não há contato Contato Dermatose (por vazamento ou acidente)
(lacrado) ou manipulação
4.3. Administrativo
CARGO: Assistente Administrativo, Auxiliar de Escritório, Menor Aprendiz,
Setor: Administrativo Funcionários Expostos: 48 Sócio Gerente, Técnico de Custo / projeto
FUNÇÃO: a mesma
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL:
Assistente Administrativo (4110-10): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender
fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o
procedimento necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Auxiliar de Escritório (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística; atender fornecedores
e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o procedimento
necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Menor Aprendiz (auxiliar Administrativo) (4110-05): Executar serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística;
atender fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre os produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprindo todo o
procedimento necessário referente aos mesmos; preparar relatórios e planilhas. Executar serviços gerais de escritórios.
Sócio(a) Gerente (1210-10): Os diretores gerais, no mais alto nível da empresa, asseguram cumprimento da missão na empresa; estabelecem
estratégias operacionais; determinam política de recursos humanos; coordenam diretorias e supervisionam negócios da empresa. Negociam
transferência de tecnologia; representam e preservam a imagem da empresa; comunicam-se por meio de reuniões com os demais diretores, concedem
entrevistas e participam de negociações.
Técnico de Custo (2142-20): Desenvolvem projetos de engenharia civil; executam obras; planejam, orçam e contratam empreendimentos; coordenam
a operação e a manutenção dos mesmos. Controlam a qualidade dos suprimentos e serviços comprados e executados. Elaboram normas e
documentação técnica. Podem prestar consultorias.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em cerâmica, paredes em alvenaria, teto em alvenaria, iluminação natural e artificial e
ventilação natural e artificial.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Químico Não Observado
Físicos Não Observado
Biológico Não Observado
Ergonômico Postura inadequada Continua Trabalho sentado Movimentos do corpo Doenças circulatórias
Acidentes Quedas em nível Contínua Pisos em geral Queda de pessoas Múltiplas lesões
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Os empregados desta área que entrarem na FABRICAÇÃO deve portar calçado de segurança, protetor auricular, óculos de segurança e máscara semi-
facial P2 descartável.
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Quedas em nível Sapato fechado sem salto alto Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
Postura Inadequada Conhecimento de Ergonomia e prática de ginástica Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
laboral saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura correta, especialmente sentada, sem dobrar as pernas para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
-Não deixar as gavetas abertas dos armários ou das mesas;
-Ligar todas as luzes da sala administrativa e financeira; e
-Manter uma postura correta na operação de digitação.
NÍVEL DE RISCO MEDIDAS DE CONTROLE
Tolerável DEFINIR EPC: Não necessário (ver recomendação das medidas de controle existente).
Promover treinamentos sobre posturas e formas adequadas de desenvolver as tarefas.
Tolerável
PRODUTOS QUÍMICOS
Não Tem.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Piso em concreto, paredes em alvenaria, laterais em tela ou chapa, teto em tela (depósito de tinta,
diluente e gases), iluminação natural e artificial e ventilação natural. Exposto a intempéries depósito de oxigênio líquido.
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS
RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES/LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE
DE PROPAGAÇÃO
Físicos Ruído Eventual Ambiente Ar PAIR
DESCRIÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE EXISTENTES
-Empregos do procedimento de Autorização para Trabalho de Risco para empregados próprios e/ou terceiros;
-Somente pessoal autorizado pode operar os equipamentos;
AGENTES MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
(SEMPRE PRECÁRIO)
Ruído Protetor auricular tipo inserção ou concha Treinamentos dos funcionários sobre o programa segurança e
saúde ocupacional da empresa
MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM IMPLEMENTADAS
-Manter o local de trabalho limpo e organizado;
-Manter uma postura em pé, sem travar os joelhos para não interferir a circulação da perna;
-Não comer, beber ou fumar durante o trabalho;
-Não ligar mais de um equipamento elétrico por tomada (proibido benjamim);
Controle de poeira:
Evitar ventilação forçada para não formar nuvem de poeira.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos:
Utilizar equipamentos de proteção apropriados para a pele, olhos e sistema
respiratório.
6. EQUPAMENTOS DE MEDIÇÃO
A avaliação dos RISCOS AMBIENTAIS foi realizada com auxílio dos seguintes
aparelhos:
6.13. Anemômetro
Fabricante: TESTO
Marca: MEASURING STICK VOR VELOCITY
Modelo: 405-V1 - Número de série: 60.900.013.462
Faixa de Trabalho: 0 – 10m/s – Precisão: 0,01m/s
As medições ambientais foram todas realizadas baseadas nas recomendações
das Normas de Higiene Ocupacional – NHO, emitidas pela FUNDACENTRO.
7.2. Leitura
Ruído: A leitura foi realizada no campo de trabalho do seguinte modo: medição
dos níveis de ruído por dosimetria próximo ao ouvido do empregado durante o
funcionamento dos equipamentos. Ruído ambiente por decibelímetro com aparelho
instalado no local de permanência do trabalhador no seu ambiente de trabalho.
A leitura das freqüências foi realizada com o microfone direcionado para as fontes
geradoras de ruído. O aparelho foi posicionado a 1,2m de altura em relação ao solo
e 2m dos limites das paredes ou qualquer superfície que possa refletir o ruído. O
microfone do decibelímetro sempre ficou direcionado para as fontes.
Calor: As medições foram realizadas no local de trabalho, onde o trabalhador
permanece com os detectores à altura da região do corpo mais atingida pela fonte
de calor. A leitura ocorria sempre após 30 (trinta) minutos de medição,
confirmando-se a estabilidade da temperatura de mais ou menos 0,1ºC acima de 5
segundos.
Produtos Químicos: As amostras foram coletadas na região de respiração do
trabalhador, mantendo-se um intervalo entre as medições de 20 (vinte) minutos.
Foram usados tubos Kitagawa. Foram dobradas as bombadas para dobrar o volume
e aumentar a precisão do método, quando não havia alteração da cor do tubo
colorimétrico. Limite de detecção do método é de 10ppm.
Iluminamento: A leitura foi realizada na superfície de trabalho do operador para o
instrumento manuseado ou mesa de trabalho.
Umidade Relativa do Ar: A técnica usada foi conversão da Tbs com a Tbn para
U.R. (%).
Velocidade do Ar: A técnica usada foi a leitura direta do aparelho sobre a
superfície de trabalho.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o cálculo com a seguinte
fórmula:
Tef=37–(37-T)/[0,68–0,0014UR+1/(1,76+1,4v0,75)]-0,29T(1-UR/100) (1)
7.3. Método
Ruído: O método usado para a detecção no ambiente de trabalho foi à medição
com aparelho operando no circuito de compensação “A” e o circuito de resposta
lenta (Slow).
O método usado para a determinação das bandas de freqüências foi o de medição
com aparelho operando na curva de atenuação (A), também conhecido com dB(A)
e o circuito de resposta lenta (Slow), conforme define as NBR-10.151 e 10.152.
O aparelho utilizado estava calibrado, conforme o laudo de
calibração (anexo) e foi utilizado um calibrador acústico. As
medições foram realizadas com um protetor do microfone
para vento do próprio aparelho, a fim de evitar variações no
nível de pressão sonora causadas pelas correntes de ar
geradas pelos evaporadores dentro do site. Durante o
trabalho de medição dos pontos de ruído não ocorreram
chuvas fortes, trovões, rajadas de vento, fogos de artifícios,
passagem baixa de aviões, entre outros.
Produtos Químicos: As amostras deverão ser coletadas para
cada ponto especificado por tubos colorimétricos. Os tubos foram transportados de
caixa de isopor para conservar a temperatura. Os 10 valores devem ser somados e
divididos pelo número de pontos para achar a média da concentração. Limite de
tolerância da NR-15 para MEK é de 155ppm.
Valor máximo = LT x FD; Onde: LT = limite de tolerância para o agente químico,
segundo o quadro n° 1; FD = Fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2.
Umidade Relativa do Ar: O método foi em porcentagem.
Velocidade do Ar: A técnica usada foi em m/s.
Índice da Temperatura Efetiva: A técnica usada foi o graus celsius.
8. AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Os dados da avaliação ambiental devem ser arquivados por 30 (trinta) anos na
empresa e apresentados aos diretores com um relatório detalhado de alguma
anomalia para tomar ciência e/ou debater e propor propostas para solucionar algum
problema, quando existir.
8.1. Nível de Pressão Sonora com bandas (Leq)
Umidade (%) 50 45 44 52
Velocidade do
0,30 0,40 0,20 0,20
ar (m/s)
Nível de ruído Abaixo do nível de Abaixo do nível Abaixo do nível de
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(dBA) detecção de detecção detecção
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
Área de FABRICAÇÃO
Área /
Preparo Montagem Soldagem e corte acabamento
corredores
Corredor 1 ao
lado da guarita 800 1064 1063 909
(Lux)
Corredor
1273 1300 411 900
2(LUx)
Corredor
1024 558 725 900
3(Lux)
Inicio, próxima a
Divisão da área Fim próxima a
escada do Meio Expedição
p/ avaliação expedição
refeitório
Pintura (Lux) 400 133 398 800
* = NR – 17 ERGONOMIA NBR – 5.413
9. CONCLUSÕES
Relacionamos algumas recomendações a serem seguidas pela Fábrica de
Biscoito Ltda para evitar problemas futuros, especialmente a criação de passivo
trabalhista ou civil, portanto, deve ser observado o seguinte em relação a(o):
9.1. Ruído
O nível de pressão sonora médio (Leqg) e a dose medido dentro da XPTO estão
muito acima do limite máximo permitido pela legislação (> 85dB), especialmente
quando há trabalho de desbaste com a lixadeira. No galpão industrial que inclui
furação, fabricação, acabamento, pintura, jateamento é obrigatório o uso de
protetor auricular, tanto o tipo inserção como o tipo concha. Fica a critério da
empresa o emprego dos protetores, em função de preço, durabilidade, peso ou
adaptabilidade do empregado.
Nas atividades específicas com uso de máquinas para desbaste ou acabamento dos
peças de aço, tais como a lixadeira ou jateamento o nível de pressão sonora fica
frequentemente acima de 100dB(A), portanto, é obrigatório o uso de protetor
auricular conjugado tipo plug ou inserção (foto 01) ou concha (foto 02) por todos
os funcionários do jateamento e com uso da lixadeira.
A Fábrica de Biscoistos Ltda optou por nunca usar EPI. Salvo em condições
emergenciais, temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
MEDIDA COLETIVA:
Prioridade #1: Avaliar a possibilidade de colocar painéis entre os galpões para
compartimentar o som e evitar a propagação. O telhado metálico e as paredes em
concreto, aliado ao pé direito elevado geram um ambiente propício para a
propagação do som, aumentando o ruído.
A Empresa XPTO optou por nunca usar EPI. Salvo em condições emergenciais,
temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
A Empresa XPTO optou por nunca usar EPI. Salvo em condições emergenciais,
temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
Concentração
EQUIPAMENTO RECOMENDADO
da Exposição
Respirador purificador de ar com peça semi-facial com filtros P1, P2 ou
Até 10 vezes do
P3 ou peça semifacial filtrante (PFF1, PFF2 ou PFF3), de acordo com o
limite de tolerância
diâmetro aerodinâmico das partículas;
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtro P2 ou
P3(1). Respirador purificador de ar motorizado com peça semifacial e
Até 50 vezes do
filtro P2. Respirador de linha de ar comprimido com fluxo contínuo e
limite de tolerância
peça semifacial. Respirador de linha de ar comprimido de demanda com
pressão positiva e peça semifacial.
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtros P2 ou
Até 100 vezes do P3(1). Respirador de linha de ar comprimido de demanda sem pressão
limite de tolerância positiva e peça facial inteira. Máscara autônoma de demanda com peça
facial inteira.
Respirador purificador de ar com peça facial inteira com filtro P3.
Capuz ou capacete motorizado com filtro P3. Respirador de linha de ar
Até 1.000 vezes do
comprimido com fluxo contínuo ou demanda de pressão positiva e peça
limite de tolerância
facial inteira. Máscara autônoma de demanda com pressão positiva e
peça facial inteira.
Junhor de 1.000 Respirador de linha de ar comprimido de demanda com pressão positiva
vezes do limite de com cilindro auxiliar de fuga e peça facial inteira. Máscara autônoma de
tolerância demanda com pressão positiva e paca facial inteira.
(1) – Para Diâmetros Aerodinâmicos mássicos Junhores ou igual a 2 micra podem-se usar
filtros classe P1, P2 ou P3. Para diâmetro menor que 2 micra devem-se usar a classe P3;
A Fábrica de Biscoitos Ltda optou por nunca usar EPI. Salvo em condições
emergenciais, temporárias, contingenciais e de reforço. A prioridade é EPC.
1.4. Equipamento de Combate À Incêndio
A XPTO mantém controle do sistema de combate a incêndio. A empresa deverá
manter uma brigada de combate a incêndio (BCI) com 10% do efetivo de acordo
com a NBR 14.276/99 – Programa de Brigada de Incêndio e a Norma Técnica nº
007/2000 do Corpo de Bombeiro Militar do Distrito Federal - CBMDF. Pelo
efetico atual devem existir 16 brigadistas distribuídos pelos turnos e eles devem ter
conhecimento em prevenção, combate a incêndio, controle de pânico e primeiros-
socorros. Os brigadistas devem conhecer os sistemas de proteção ativa e passiva,
realizar vistorias e reuniões periódicas. O Plano de Combate e Abandono (PCA)
deve ser elaborado, conforme determina a NT-07 do CMBDF.
De acordo com a tabela 01 da NBR 14.276 de Janeiro de 1.999, o percentual de
brigadistas por população fixa na área é de:
1.8. Pontes-Rolantes
A movimentação das peças metálicas é realizada com auxílio de seis pontes
rolantes. A Empresa XPTO deve garantir que os empregados sejam habilitados
para manuseio destes equipamentos de movimentação de carga, conforme
determina a NR-11. A lista de verificação (check-list) será feita diariamente, antes
de iniciar o turno. Os empregados devem respeitar as capacidades máximas do
equipamento e muita atenção na movimentação, procurando manter as peças o
mais baixo possível.
1.9. Vasos Sob Pressão
A NR-13 vasos sob pressão determina que os equipamentos possuam seus
prontuários dos reservatórios, eles sejam classificados e tenham suas manutenções
preventivas programadas. Além disso, somente operadores de vasos sob pressão
treinados e certificados podem operar os vasos sob pressão. O compressor
encontrado na empresa atende a especificação da norma, mas não há prontuário
que a identifique o vaso. O compressor possui volume interno de 0,2M3 e pressão
de trabalho de 1,2MPa com fluido ar comprimido. Temos um produto PV = 0,24,
ou seja, PV > 1 e com classe de fluido tipo “C”, classificamos a categoria do vaso
como “V”. Portanto, a inspeção externa deverá ocorrer a cada 5 anos, exame
interno a cada 10 anos e o teste hidrostático a cada 20 anos.
Portanto, recomendam-se para a empresa as seguintes atividades:
Montar o prontuário do vaso sob pressão;
Planejar as inspeções no vaso;
Colocar placa no vaso informando classe “V”;
1.10. Programa de Imunização
Todos os empregados da Empresa XPTO deverão ser imunizados seguindo o
programa de imunização do Ministério da Saúde. Os Operadores de Empilhadeira,
Auxiliares de Armazém, devido à exposição a perfuro-cortantes (partes afiadas),
devem ser imunizados em todas as vacinas, inclusive o vírus influenza, devido a
exposição ao frio (turno noturno). A empresa devera encaminhar os funcionários
para o posto de saúde pública para as seguintes vacinas: