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ECONOMIA
Belo Horizonte
Novembro de 2015
COPYRIGHT © 2015
GRUPO ĂNIMA EDUCAÇÃO
Todos os direitos reservados ao:
Grupo Ănima Educação
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610/98. Nenhuma parte deste livro, sem prévia autorização
por escrito da detentora dos direitos, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios
empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravações ou quaisquer outros.
Edição
Grupo Ănima Educação
Vice Presidência
Arthur Sperandeo de Macedo
Coordenação de Produção
Gislene Garcia Nora de Oliveira
Ilustração e Capa
Alexandre de Souza Paz Monsserrate
Leonardo Antonio Aguiar
Equipe EaD
Conheça
a Autora
Renata Moreira Lopes. Graduada em Ciências
Econômicas pela Universidade Federal de
Minas Gerais, graduada em Administração
pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais e Mestre em Administração pela
FEAD- MG. Atualmente é professora do Centro
Universitário UNA. Tem experiência como
professora em graduação, pós-graduação e
EAD. Atua na área de Economia (Economia e
Mercado, Microeconomia, Macroeconomia),
da qual ministrou aulas presenciais e de EAD.
Conheça
o Autor
Paulo César Machado Feitosa é Mestre pela
EAESP-FGV, área de concentração Economia
Aplicada e Graduado em Administração pela
FACE/UFMG. Desde 1993 é Professor de Teoria
Macroeconômica I, Economia Monetária e
Economia Industrial no Curso de Ciências
Econômicas da Faculdade de Ciências
Econômicas do Centro Universitário União de
Negócios e Administração. Já atuou como
Professor de Teoria Macroeconômica - Curso
de Pós-Graduação em Economia do Banco
Central do Brasil em Belo Horizonte e PUC/
MG. Também atuou no Banco Central do Brasil
(BCB); Secretaria de Estado da Fazenda de
Minas Gerais; Secretaria de Planejamento e
Coordenação Geral do Estado de Minas Gerais;
Empresa de Processamento de Dados do Estado
de Minas Gerais S.A.- PRODEMGE.
Apresentação
da disciplina
Prezado (a) aluno (a):
UNIDADE 2 018
Oferta, demanda e mercado 019
Mercados e competição 021
Demanda 022
Oferta 026
Ofertas e demanda reunidas - equilíbrio de mercado 029
Revisão 032
UNIDADE 3 035
Elasticidade da demanda da oferta 036
Elasticidade-preço da demanda 037
Fatores que interferem na elasticidade-preço da demanda: 039
A elasticidade-cruzada da demanda 042
A elasticidade-renda demanda 044
A elasticidade da oferta 045
Revisão 047
UNIDADE 4 049
A empresa: produção, custos e lucros 050
Empresas 051
Função de produção: curto e longo prazo 052
Custos contábeis e custos explícitos 057
Lucro econômico 057
Revisão 060
UNIDADE 5 062
Estruturas de mercado 063
Estrutura de mercado 066
As caractereisticas específicas de concorrência perfeita 073
O Monopólio 081
O Oligopólio 084
Revisão 090
UNIDADE 6 093
Principais conceitos macroeconômicos 094
A distinção Micro e Macroeconômica 098
Os fundamentos microeconômicos da Macroeconomia 101
O surgimento da Macroeconomia e o princípio da demanda efetiva 102
As principais variáveis e os problemas-chave da Macroeconomia 104
Estrutura básica do modelo macroeconômico 110
Inflação e Sistema de Metas de Inflação 112
Contabilidade Nacional – Medindo o PIB ou Avaliando o
Nível de Atividade Econômica 115
A renda nacional 121
Despesa nacional 124
Revisão 129
UNIDADE 7 132
Política fiscal e monetária 133
A importância econômica (e crescente) do governo 137
Política macroeconômica: conceito, objetivos e
principais instrumentos 141
Variáveis relacionadas à política fiscal 157
Indicadores monetários 159
Indicadores conceitos relativos ao setor externo 160
Política monetária - observações adicionais 162
Revisão 167
UNIDADE 8 171
Economia Internacional 172
Um sobrevoo sobre nosso conteúdo 172
Uma visão paronâmica pelas teorias de comércio
internacional e sua evolução 176
O balanço de pagamentos 182
Conceito de câmbio 190
Política cambial 193
Mercado de câmbio 194
Revisão 197
REFERÊNCIAS 199
Conceitos
iniciais
Introdução
O conceito de economia
e sua relação com a
escassez
Os recursos existentes no mundo são escassos e as necessidades
e desejos humanos são ilimitados. Dessa forma, o indivíduo
irá sempre deparar-se com escolhas para atender às suas
necessidades da melhor maneira.
005
unidade 1
ECONOMIA
Fonte: http://humortadela.bol.uol.com.br/
busca?inputBuscaSite=economia. Acessado em 23-
10-2014. Quando os preços
dos produtos se
Essa charge ilustra a escassez dos bens e como o indivíduo se elevam e não é
adapta a esse fato. Quando os preços dos produtos se elevam e possível ter renda
suficiente para
não é possível ter renda suficiente para arcar com os novos preços,
arcar com os novos
é necessário fazer alterações no estilo de vida para adaptar-se às preços, é necessário
novas realidades. fazer alterações no
estilo de vida para
adaptar-se às novas
A escassez e os realidades.
problemas econômicos
Como os recursos não estão disponíveis para todos, as sociedades
se organizam para responder a três problemas econômicos que são
essenciais:
006
unidade 1
ECONOMIA
007
unidade 1
ECONOMIA
Esses são exemplos de dúvidas que devem ter passado pela sua
cabeça e você deve estar se perguntando: qual é a relação que isso
tem com o estudo da economia?
008
unidade 1
ECONOMIA
Fonte: http://economia-a.blogspot.com.br/2012/03/o-custo-de-
oportunidade.html. Acesso em: 19/12/2014.
009
unidade 1
ECONOMIA
010
unidade 1
ECONOMIA
B 1 7,0 0,5
C 2 6,0 1,0
D 3 4,5 1,5
E 4 2,5 2,0
F 5 0,0 2,5
*Unidades de trigo que não devem ser produzidas para obter-se uma unidade adicional de algodão.
011
unidade 1
ECONOMIA
7,5 A
7,0
6,0 B
C
4,5 D
2,5 E
1 2 3 4 5 ALGODÃO
Fluxos econômicos
numa economia de
mercado
Ao verificarmos a versão simplificada do funcionamento de
economia de mercado, conforme VICECONTI e NEVES (2005),
é necessário fazer a distinção de dois agentes econômicos
fundamentais: as unidades produtivas ou empresas e as unidades
consumidoras ou famílias.
012
unidade 1
ECONOMIA
FIGURA 3 – Fluxo de bens e serviços e dos fatores produtivos e dos pagamentos monetários
o s m o n et á r i o s p e l o
a m en t s pr
Pa g FLUXO MONETÁRIO odu
to s
O DE PRODUTOS
F LU X
Famílias Empresas
• Consomem bens e serviços • Fornecem bens e serviços aos
finais produzidos pelas consumidores
empresas
• Utilizam fatores produtivos
• Fornecem fatores produtivos fornecidos pelas famílias
para as empresas
FATORES
PRODUTIVOS
Terra, trabalho e capital
FLUXO
MONETÁRIO
Pagamentos monetários pelos
fatores produtivos
013
unidade 1
ECONOMIA
http://queroficarrico.com/blog/2010/12/20/o-que-e-custo-de-
Melhor ainda quando esse bem cabe sem sufoco no nosso orçamento.
vou comprar e depois vejo como vou pagar”) até aqueles que colocam na
custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem
alternativa.
financeiro possível.
014
unidade 1
ECONOMIA
Exemplos
veículo, você não está apenas imobilizando R$ 30 mil do seu patrimônio (na
verdade, será menos que isso, pois o valor do carro cai consideravelmente
015
unidade 1
ECONOMIA
Revisão
A economia estuda como administrar os recursos disponíveis, com
o objetivo de produzir bens diversos e distribuí-los para consumo
entre os membros da sociedade.
016
unidade 1
ECONOMIA
Olá, aluno!
017
unidade 1
Oferta, Demanda
e Mercado
Introdução
• Mercados e
Entretanto, devido à forte seca, o calor tornou-se mais intenso competição
mesmo na primavera e você já vendeu praticamente metade do • Demanda
estoque que você tinha adquirido para o verão. Você entra em
• Oferta
contato com o fornecedor, mas ele informa que somente conseguirá
• Oferta e
fornecer mais ventiladores no mês de fevereiro do próximo ano, pois Demanda
ele também não está conseguindo atender à demanda. Reunidas –
Equilíbrio de
Mercado
O que você pode fazer nesse momento? Continuar vendendo os
• Revisão
ventiladores pelo preço inicial e aguardar até fevereiro para receber
mais equipamentos ou aumentar o preço e conseguir obter uma
maior lucratividade, devido à alta demanda por esse produto?
Mercados e competição
Agora vamos entender o funcionamento do mercado econômico de
acordo com a oferta e a demanda que acontece apenas no mercado
competitivo.
021
unidade 2
ECONOMIA
Demanda
Para iniciar esse estudo, vamos verificar o comportamento dos
compradores ou demandantes.
A curva da demanda
Conforme demonstrado na tabela abaixo, quanto maior for o preço
de um produto, menor será a quantidade demandada. Por meio do
gráfico, pode ser verificado que a curva de demanda é decrescente,
pois demonstra essa relação inversa entre preço e quantidade.
022
unidade 2
ECONOMIA
Preço de um Quantidade
DVD (R$) demandada (unid)
10 15
15 12
20 9
25 6
30 2
30
25 O deslocamento da
curva de demanda
20
acontecerá
15 quando houver
uma alteração
10 em qualquer um
0
x dos fatores que
2 6 9 12 15 podem influenciar
Quantidade a demanda, com
exceção do preço.
Fonte: LOPES, Renata Moreira (Autora).
023
unidade 2
ECONOMIA
024
unidade 2
ECONOMIA
Q
Q1 Q
Também pode-se
GRÁFICO 4 – Deslocamento da Curva de Demanda supor uma alteração
$ D1 D
na renda, que teve o
seu valor aumentado,
proporcionando um
P maior consumo de
bens pela população.
Q
Q1 Q
025
unidade 2
ECONOMIA
brasileiro foi a introdução dos veículos flex fuel, que permitem tanto o uso de
caso o preço da gasolina suba, o consumidor que possui um carro flex fuel
Oferta
A oferta demonstra a quantidade de produtos que os produtores ou
ofertantes disponibilizarão para o mercado. Na oferta, quanto maior
for o preço de um produto, maior será a quantidade de produtores que
irão ofertar aquele produto no mercado, porque os produtores querem
aumentar os seus lucros. Quanto menor o preço de um produto, menor
a quantidade de produtos que serão ofertados naquele mercado.
Preço do Quantidade
açaí (R$) ofertada do açaí
2,00 0
4,00 2
6,00 4
8,00 8
10,00 15
1-O
conceito de substituibilidade refere-se aos bens substitutos, que são aqueles
que podem ser substituídos quando seus preços são aumentados.
026
unidade 2
ECONOMIA
GRÁFICO 5 – Oferta
Y
Preço
10,00
8,00
6,00
4,00
2,00
X
0 2 4 8 15
Quantidade
Quanto maior
Quanto maior o preço do açaí, mais produtores participarão desse o preço de um
produto, maior
mercado e oferecerão mais produtos, pois o que eles querem é
será a quantidade
aumentar seus lucros. Quando o preço está baixo, vários ofertantes ofertada. Essa é a
saem daquele mercado porque não querem obter um baixo lucro Lei da Oferta.
pela venda do produto, pois os custos de produção não serão
cobertos por aquele preço.
027
unidade 2
ECONOMIA
028
unidade 2
ECONOMIA
Q
8.000 10.000
Oferta e Demanda
Reunidas – Equilíbrio
de Mercado
Após a análise, em separado, das curvas de oferta e demanda,
vamos analisá-las em conjunto e verificar o que acontece com
essa interação.
029
unidade 2
ECONOMIA
PE E
Px
D
Excesso de Demanda
Qtde
0 QE
INFLAÇÃO
030
unidade 2
ECONOMIA
item que mais pesou no bolso dos consumidores até agora em 2014 foi
“Rio e São Paulo vêm sendo pressionados muito pela refeição fora de
Em 12 meses, a
Eulina explica que a demanda em alta propicia que os preços dos
inflação do grupo
Alimentação e alimentos consumidos fora do domicílio aumentem acima dos custos
Bebidas alcançou dos empreendimentos de alimentação. “O desemprego está baixo, as
9,19% em São Paulo. pessoas estão comendo fora. Os alimentos estão subindo, mas esse
No Rio de Janeiro, a
não é o principal custo dos empreendimentos de refeição. Tem energia
alta é de 9,86%.
elétrica, os salários vêm subindo mais que a inflação. E a demanda
nessa área não coloca muito limite para os aumentos que possam
acontecer”, avaliou.
031
unidade 2
ECONOMIA
Revisão
Por mercado entende-se a instituição social, onde bens e serviços
são trocados de maneira livre e voluntária.
032
unidade 2
ECONOMIA
• • O gosto do consumidor;
variáveis:
033
unidade 2
ECONOMIA
produzi-lo.
dos produtos seja regido pela oferta, que oferecerá pouco para o mesmo
elevar-se, e pela demanda, que almejará muitos produtos para ele chegar a
preços mais acessíveis. E esta lei econômica serve para qualquer produto.
80 custava muito caro. Seu preço foi declinando com a chegada de marcas
034
unidade 2
Elasticidade da
demanda e da
oferta
Introdução
Elasticidade-preço
da demanda
A definição de elasticidade, de acordo com VASCONCELLOS (2010), é
“a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual
em outra. Elasticidade é sinônimo de sensibilidade, resposta, reação
de uma variável, em face de mudanças em outras variáveis”. Esse
conceito é muito aplicado na economia, como veremos a seguir.
ΔQ x100
Q0
ΔP x 100
P0
037
unidade 3
ECONOMIA
038
unidade 3
ECONOMIA
Demanda inelástica: quando o resultado for menor do que 1 (Ep < 1),
significa que a demanda é inelástica, ou seja, pouco sensível à variação
nos preços. Em relação à receita do produtor para esse tipo de demanda,
ela será aumentada quando houver um aumento nos preços dos bens e
será reduzida quando houver uma queda nos preços dos bens.
E em relação aos
bens supérfluos, se
Fatores que interferem eles ficam caros,
são excluídos ou
na elasticidade-preço da reduzidos da cesta
de mercado do
demanda consumidor.
039
unidade 3
ECONOMIA
Gráficos da elasticidade-preço
da demanda
040
unidade 3
ECONOMIA
E=0
O demandante não
Vamos supor que um colecionador de obras de arte vai até um leilão está preocupado
comprar o quadro de um pintor famoso. Ele vai adquirir aquele bem com o preço, ele quer
independentemente do preço a ser ofertado, ou seja, a demanda existe o bem de qualquer
forma!
mesmo se o preço de venda for muito alto.
P2
P1 D
Q1 Q
041
unidade 3
ECONOMIA
Nem todos os clientes são iguais, pois alguns viajam a trabalho e outros
aéreas devem tentar cobrar o preço mais alto possível dos que viajam a
A elasticidade-cruzada
da demanda
Existem bens que sofrem alteração na quantidade demandada não
apenas devido ao preço, mas também quando há uma alteração nos
preços dos bens relacionados, chamados de bens complementares
e substitutos.
042
unidade 3
ECONOMIA
60%. Calculando:
Ecz = 60% = 2
30%
Como o valor encontrado foi positivo, podemos dizer que os dois bens
demandantes que possuem carro flex irão aumentar a sua demanda por
gasolina.
043
unidade 3
ECONOMIA
Ecz = -40% = -2
20%
Elasticidade-renda
da demanda
A renda dos consumidores é um fator que interfere fortemente na
Existem bens
que têm a sua
demanda por bens. Geralmente, quando há um aumento na renda participação
da população, percebemos um aumento na demanda por bens. aumentada no
Esse movimento foi percebido, por exemplo, no Brasil, a partir da orçamento quando
a renda se eleva
implementação do Plano Real, que possibilitou a estabilidade
e outros que têm
econômica. sua participação
reduzida.
Mas o que vamos analisar aqui é a mudança no perfil de consumo
devido à alteração na renda. Existem bens que têm a sua
participação aumentada no orçamento quando a renda se eleva e
outros que têm sua participação reduzida.
044
unidade 3
ECONOMIA
Er avião= 80% = 2
40%
A elasticidade
da oferta
Analogamente ao estudo da curva de demanda, a elasticidade da
oferta irá analisar de forma quantitativa a reação dos produtores
em disponibilizar produtos no mercado mediante as alterações nos
preços.
045
unidade 3
ECONOMIA
produtores.
Calculando a elasticidade-preço
da oferta
Elasticidade da oferta= Variação percentual da quantidade ofertada
Variação percentual do preço
046
unidade 3
ECONOMIA
Revisão
A elasticidade-preço da demanda mede o grau em que a quantidade
demandada responde às variações no preço de mercado. A
demanda é elástica quando o percentual de variação na quantidade
é maior do que o percentual de variação no preço. Nesse caso, a
receita total do produtor aumenta quando ele reduz o preço e
diminui quando o preço é aumentado.
047
unidade 3
ECONOMIA
ELASTICIDADE
preço sobe, oferta aumenta quando o preço sobe, etc. – mas não o quanto
048
unidade 3
A empresa:
produção,
custos e lucros
Introdução
Empresas
Nas sociedades modernas, as empresas são responsáveis por
oferecer bens e serviços diversos. Segundo Tróster e Móchon
(2002, p. 20), “a empresa é a unidade de produção básica. Contrata
trabalho e compra fatores com o fim de fazer e vender bens e
serviços”.
051
unidade 4
ECONOMIA
L = RT – CT
O mercado
econômico é
constituído por
A função de produção: organizações que
produzem bens e
curto e longo prazo serviços para venda.
052
unidade 4
ECONOMIA
053
unidade 4
ECONOMIA
cme= CT
Q
054
unidade 4
ECONOMIA
1 50 50-0 = 50 30 10 40
2 90 90-50= 40 30 20 50
3 120 120-90= 30 30 30 60
4 140 140-120= 20 30 40 70
5 150 150-140 = 10 30 50 80
6 155 155-150= 5 30 60 90
055
unidade 4
ECONOMIA
056
unidade 4
ECONOMIA
Custos contábeis e
custos explícitos
O conceito de custo em economia é mais amplo do que o empregado
na contabilidade. Nas ciências contábeis, o custo corresponde
O conceito de custo
ao gasto monetário no qual se incorre pela utilização dos fatores em economia é
produtivos. Em economia, o conceito de custo relevante é o custo mais amplo do que
de oportunidade, que inclui os custos dos fatores que não exigem o empregado na
contabilidade.
desembolso em dinheiro. Ao fazer um determinado investimento, o
indivíduo tem que analisar as oportunidades existentes para aplicar
aquele recurso financeiro e verificar qual a mais viável.
Lucro econômico
Toda empresa tem que tomar uma decisão básica, que está
relacionada à quantidade de produtos a ser produzida. Essa decisão
é tomada com o objetivo de disponibilizar quantidades no mercado
que possibilitem a maximização dos lucros, que é definido como a
diferença entre a receita total e o custo total.
057
unidade 4
ECONOMIA
Maximizando o lucro
A maximização do lucro de uma empresa ocorre quando:
058
unidade 4
ECONOMIA
“Quem tudo faz, nada sabe”. Essa frase ajuda a explicar por que
que tenta fazer de tudo geralmente acaba fazendo tudo mal. Se uma
quarto lhe deixa com a ponta, um quinto lixa o topo para receber a
No famoso livro
cabeça; a feitura da cabeça requer duas ou três operações distintas;
A Riqueza das
Nações, Adam encaixá-la é uma atividade peculiar; branqueá-la é outra; até mesmo
Smith descreveu embalá-los é um negócio por si só.
uma visita que fez
a uma fábrica de Smith relatou que, graças à especialização, a fábrica de alfinetes
alfinetes. produzia milhares de alfinetes por trabalhador ao dia. Ele conjeturou
poderiam, cada um por si só, fazer sequer vinte alfinetes por dia”. Em
exemplo, pode tentar fazer tudo sozinho, mas muitas pessoas recorrem
059
unidade 4
ECONOMIA
prósperas.
Revisão
A empresa se encarrega de produzir e distribuir a maior parte dos
bens e serviços que circulam na economia.
060
unidade 4
ECONOMIA
061
unidade 4
Estruturas
de mercado
Introdução
Inúmeras vezes você já ouviu falar e até já deve ter feito alguma
observação sobre o mercado de automóveis, o mercado imobiliário
ou talvez o mercado financeiro. É comum falarmos disso, embora,
muitas vezes, não tenhamos uma ideia precisa do significado
desses termos. Por isso, começamos nosso texto com a definição
do que é e em que consiste o mercado. Dá-se o nome de mercado
a qualquer ambiente social no qual se realizam trocas; onde
produtores levam seus bens ou serviços para vendê-los a outras
pessoas que desejam adquiri-los. Diferentes bens e serviços
são comercializados em distintos mercados, cada um dos quais
• Estruturas
dotado de uma estrutura que apresenta características próprias, de mercado
que influenciam e são capazes de determinar a forma de seu • As características
funcionamento e os padrões de comportamento de seus produtores específicas da
estrutura de
ou consumidores.
concorrência
perfeita
Assim, enquanto, para alguns produtos, existe um grande número de • O monopólio
produtores, para outros, existe um mercado bem menor. Enquanto
• O oligopólio
o mercado de verduras conta com um número muito elevado de
• Revisão
produtores, outros mercados são atendidos por empresas de porte
gigantesco.
Estruturas de mercado
A estrutura de mercado mais analisada e difundida pelos manuais
de economia que expressam as ideias da principal corrente de
pensamento econômico, a abordagem neoclássica, é chamada
“concorrência perfeita ou pura”.
066
unidade 5
ECONOMIA
Devido ao seu pequeno porte, e sem condições de impor seu preço Para entender
ao mercado, para não perder vendas, o produtor deverá continuar essa ideia, você
produzindo, até que a última unidade a ser gerada permita que ele
deve lembrar que
é no mercado que
obtenha um acréscimo de receita exatamente suficiente para cobrir
se encontram
o acréscimo de custo que experimentou pela produção da unidade produtores e
extra. Ou seja, até que sua receita marginal (acréscimo de receita consumidores.
pela venda de uma unidade a mais) seja igual ao seu custo marginal
(acréscimo do custo pela produção da unidade extra): RMg = CMg.
067
unidade 5
ECONOMIA
068
unidade 5
ECONOMIA
Do mesmo modo que, ao subir o preço, ele sabe que perderá vendas,
também não irá reduzi-lo, para não ter que receber lucros menores
que os de seus concorrentes que estivessem praticando o preço de
equilíbrio.
069
unidade 5
ECONOMIA
Estruturas de mercado e as
características da estrutura da
concorrência perfeita
070
unidade 5
ECONOMIA
071
unidade 5
ECONOMIA
072
unidade 5
ECONOMIA
As características
específicas da estrutura
de concorrência Por serem
pequenas e em
perfeita grande quantidade,
apresentam uma
característica
A estrutura de mercado da concorrência perfeita é aquela que atomizada para
apresenta um número muito grande de empresas, mas todas tão atender a toda a
pequenas que sejam consideradas insignificantes. Por tamanho de
demanda.
mercado, você deve entender que as parcelas de mercado às quais
cada empresa tem a responsabilidade de atender são tão pequenas
ou insignificantes que o comportamento de qualquer empresa será
desprezível para afetar o mercado.
073
unidade 5
ECONOMIA
Vale assinalar que, ao analisar o preço de produtos nos mercados A entrada também
não é impedida
sujeitos à estrutura da concorrência perfeita, não se leva em
por exigências de
consideração os chamados custos de transporte, como se capital vultoso.
tais custos não tornassem os produtos mais difíceis de serem
acessados e adquiridos pelos consumidores.
074
unidade 5
ECONOMIA
Isso significa que ele assume que não tem tamanho, nem
importância para impor sua vontade ao mercado. Dessa forma,
ou trabalha ao preço vigente ou será aniquilado pela concorrência,
As consequências de
caso queira aumentar o seu preço. tais características
podem ser
Se optar por reduzi-lo, na tentativa de roubar clientes dos analisadas no curto
ou no longo prazo.
concorrentes, não terá êxito. Seu único ganho será o de criar filas
de clientes diante de sua porta. Tão logo venda todo o seu estoque,
de pequena dimensão, dado o seu pequeno tamanho, verá a fila
desfazer-se e os clientes irem comprar o produto mais caro em
outros estabelecimentos.
075
unidade 5
ECONOMIA
076
unidade 5
ECONOMIA
que você é dono de uma livraria e que deve fazer encomendas para
estocagem e talvez, por isso, sua carga poderá não compensar o custo do
077
unidade 5
ECONOMIA
A respeito da
A respeito da estrutura de concorrência perfeita, algumas estrutura de
observações adicionais devem ser feitas. A primeira está relacionada
concorrência
perfeita, algumas
ao significado da curva de custo marginal, de inclinação positiva,
observações
revelando que maiores quantidades produzidas são acompanhadas adicionais devem
por custos marginais mais elevados. ser feitas.
078
unidade 5
ECONOMIA
079
unidade 5
ECONOMIA
080
unidade 5
ECONOMIA
O monopólio
A segunda mais conhecida estrutura de mercado é a caracterizada
pela existência de uma única empresa produtora, cujo tamanho
deve ser gigantesco, de forma a poder atender a toda a demanda do
mercado.
081
unidade 5
ECONOMIA
082
unidade 5
ECONOMIA
083
unidade 5
ECONOMIA
P
D CMg
p CM6
0 q RMg RM6 Q
O oligopólio
É a estrutura de mercado caracterizada pela existência de um
pequeno número de empresas com tamanho suficiente para
atenderem a toda a demanda. Podem ser encontradas tanto
em mercados caracterizados pela existência de produtos
heterogêneos/diferenciados (indústria de calçados, automobilística,
de aparelhos eletroeletrônicos etc.) quanto nas indústrias de
produtos homogêneos (aço plano, cimento Portland etc.). Por esse
motivo, o oligopólio constitui a principal estrutura encontrada na
realidade econômica de qualquer país, inclusive o Brasil.
084
unidade 5
ECONOMIA
085
unidade 5
ECONOMIA
preços, isso não significa que não haja competição ferrenha entre elas,
Concorrência monopolística
São consideradas estruturas a meio caminho do monopólio e da
estrutura de concorrência perfeita. Nesse sentido, consideram a
existência conjunta de características de ambas estruturas.
086
unidade 5
ECONOMIA
Tipos de estruturas do
mercado fornecedor
Considerando o mercado fornecedor dos fatores de produção,
destacam-se as estruturas do monopsônio, em que existe uma
única empresa fornecedora do fator, o que lhe concede um amplo
poder de fixar preços e condições de venda.
087
unidade 5
ECONOMIA
desejada de lucro.
088
unidade 5
ECONOMIA
rivais, as reações que elas teriam diante das alterações realizadas em suas
preço por acordo levaria a sua manutenção, já que caso fosse majorado
089
unidade 5
ECONOMIA
uma parcela adicional pode ser incluída para que, de sua distribuição posterior,
Revisão
Estruturas de mercado – são as formas ou características que
os mercados assumem e que servem para descrevê-los, visando
definir o grau de concorrência ou de colusão (acordos visando à
obtenção de vantagens em prejuízo dos consumidores) existente.
Para isso, as características são definidas a partir de um conjunto
de condições, que podem assumir valores distintos, permitindo
a criação de uma taxonomia (concorrência perfeita, concorrência
monopolística, oligopólio, monopólio), sem expressar um maior
componente de conteúdo teórico. Normalmente as variáveis
que apresentam as condições principais são o número de firmas
produtoras presentes no mercado, a diferenciação do produto,
a capacidade de criar e manter barreiras à entrada de novas
empresas.
090
unidade 5
ECONOMIA
Há uma série de livros e textos que podem servir para aqueles que
Hucitec, 1985.
091
unidade 5
ECONOMIA
09 mar. 2015.
092
unidade 5
Principais
conceitos
macroeconômicos
Introdução
A distinção Micro e
Macroeconômica
Os livros-texto de Economia costumam fazer a apresentação
do objeto de estudo dessa ciência social, dividindo-a em dois
grandes ramos, muitas vezes, completamente independentes:
a microeconomia e a macroeconomia. De acordo com essa
abordagem, enquanto a Microeconomia trataria dos assuntos
relacionados ao funcionamento de mercados e unidades individuais,
procurando analisar e entender as motivações que justificam o
comportamento adotado pelos agentes econômicos na busca de
maximização de seus objetivos, a Macroeconomia seria a parte da
economia que se preocupa com o todo.
098
unidade 6
ECONOMIA
099
unidade 6
ECONOMIA
100
unidade 6
ECONOMIA
valores dobrados, o que indica que não terão tido qualquer benefício
de sua ação de aumento dos preços. Ou seja, existe na abordagem
macroeconômica o que se denomina fenômeno de feedback da
renda, que é o elemento que permite que produtores, depois de
produzirem e vender seus bens, quaisquer que sejam eles, recebam
uma renda que lhes permite passar ao lado oposto do mercado,
assumindo a figura de consumidores de qualquer que seja o tipo de
bem. Ou seja, em função desse efeito provocado pela renda, que faz
os mesmos agentes estarem dos dois lados do mercado, não pode
haver interesses concorrenciais.
Os fundamentos
microeconômicos da
Macroeconomia
Na verdade, a melhor forma de tratamento dessa distinção é
reconhecer que ambas fazem parte de um mesmo fenômeno e que
se integram e se interagem. Para isso, devemos compreender e levar
em conta que enquanto a Microeconomia tenta analisar e entender
os motivos que justificam os processos de tomada de decisão dos
101
unidade 6
ECONOMIA
102
unidade 6
ECONOMIA
Foi Keynes quem, com seu livro Teoria geral do emprego, do juro
e da moeda, demonstrou que a existência de capacidade instalada
não é suficiente para levar o empresário a querer produzir. E a razão
era simples: para produzir, o empresário incorre em gastos, seja
adquirindo matéria-prima, seja pagando energia ou ainda horas de
trabalho. O problema é que, ao decidir produzir para obter lucro, o
empresário deve ter alguma expectativa de que conseguirá vender
sua produção. Ele deve acreditar que terá demanda para a sua
produção. Caso esteja pessimista e suas previsões indiquem que
não conseguirá vender o produto gerado, recuperando os seus
custos e obtendo lucros, ele preferirá deixar as máquinas paradas, o
que irá acarretar desemprego para seus trabalhadores. O problema é que,
ao decidir produzir
para obter lucro, o
empresário deve ter
alguma expectativa
de que conseguirá
Assim, é a expectativa de gastos, chamada por Keynes de demanda
vender sua
efetiva, que leva o empresário a desejar produzir e gerar emprego e até a produção.
elevar sua capacidade de produção, tomando a decisão de investir. Logo,
103
unidade 6
ECONOMIA
As principais variáveis e
os problemas-chave da
Macroeconomia
É comum que se aponte a existência de três variáveis consideradas
fundamentais como objeto de estudo da Macroeconomia.
espécies, não há como se obter uma soma que expresse o total de bens
104
unidade 6
ECONOMIA
Dessa forma, a variável que nos indica a produção nacional é dada pelo
à qualidade dos bens que estão sendo gerados. Como medida do bem-
que representa, em geral, gastos elevados. Por outro lado, ciente de que
105
unidade 6
ECONOMIA
o empresário visa não apenas obter lucros, mas obter lucros máximos,
elevada pode induzi-lo a optar por utilizar seu capital em aplicações que
106
unidade 6
ECONOMIA
refrigerantes e sorvetes sobem, ao passo que, no inverno, são os preços de Tais fenômenos,
que tendem a
agasalhos que sofrem acréscimos.
ser anulados na
medida em que as
Tais fenômenos, que tendem a ser anulados na medida em que estações climáticas
se alteram, não
as estações climáticas se alteram, não caracterizam inflação.
caracterizam
Sustentado é o aumento de preços que, na ausência de medidas inflação.
corretivas, tendem a se propagar ao longo do tempo.
da inflação
107
unidade 6
ECONOMIA
a população desempregada é a parcela que não obteve sucesso, não A terceira variável-
sendo contratada.
chave é a taxa de
desemprego, ligada
ao problema do
Nas discussões relativas ao problema do desemprego, suas causas desemprego.
e as ações necessárias para sua redução, é comum que outras
variáveis importantes sejam consideradas, como a taxa de salários,
o preço da mão de obra. Para alguns, a elevação de salários exerce
um importante papel na explicação do desemprego, especialmente
quando tais aumentos não correspondem a aumentos na
produtividade dos trabalhadores, o que pode gerar o fenômeno da
inflação ou do desemprego.
108
unidade 6
ECONOMIA
de R$ 2,70.
109
unidade 6
ECONOMIA
Estrutura básica
do modelo
macroeconômico
Tendo em vista a estrutura básica e o funcionamento do modelo
macroeconômico, verifica-se que ele é composto basicamente por:
• mercado de trabalho,
• mercado monetário e
• mercado externo.
110
unidade 6
ECONOMIA
Y = C + I + G + (X – M)
111
unidade 6
ECONOMIA
em nosso País e a 130 dólares, então, será mais interessante para nós Do equilíbrio do
mercado monetário,
brasileiros comprarmos esse produto nos Estados Unidos, em que ele é
decorre a fixação
mais barato. Contudo, caso nossa moeda perca valor e o dólar passe a da taxa de juros,
valer R$ 2,00, o mesmo sapato feito no nosso País passa a corresponder a cujos impactos
sobre o mercado de
um valor equivalente a U$ 75, ampliando nossas vendas de exportação e
produtos não podem
permitindo o aumento de nossa demanda agregada e de nossa produção, ser desprezados.
emprego e renda.
Inflação e Sistema de
Metas de Inflação
Por ser o problema que acarreta mais preocupações à população
e aos analistas econômicos de nosso país, dados os efeitos
de empobrecimento que provoca em todos os agentes sociais,
a inflação merece um cuidado especial por parte de nossas
autoridades econômicas.
112
unidade 6
ECONOMIA
113
unidade 6
ECONOMIA
114
unidade 6
ECONOMIA
Contabilidade Nacional
– Medindo o PIB ou
Avaliando o Nível de
Atividade Econômica
Em tese, o PIB deveria ser avaliado pelo grau de satisfação
proporcionado pelos bens e serviços produzidos na economia a
todos que os consumiram. Na impossibilidade de medir grau de
satisfação, mede-se o preço dos bens, supondo que o preço indica
o grau de prazer. Supõe-se que, se
um bem custa duas
Supõe-se que, se um bem custa duas vezes mais do que outro, e vezes mais do que
outro, e ainda assim
ainda assim é adquirido, é porque presta o dobro de satisfação ao
é adquirido, é porque
consumidor. presta o dobro
de satisfação ao
consumidor.
por seus preços de mercado (aqueles das etiquetas, das tabelas etc.).
reais, outros cobram 200 por uma consulta. Logo, como tratar o preço de
uma consulta? A resposta, caro estudante, é por seu custo. Serviços são
115
unidade 6
ECONOMIA
116
unidade 6
ECONOMIA
E qual deve ser o tratamento da parte dos bens finais que foi exportada
e não ficou no País? A resposta é que deve ser contabilizada, por tratar-
se de produção feita pelo país, no ano.
117
unidade 6
ECONOMIA
Ou:
Bens x preços.
+ ou – (exportações – importações).
+ ou – (variações de estoques).
118
unidade 6
ECONOMIA
Valor Agregado =
O PIB não revela o valor que foi gerado apenas pelos nacionais. Ao
Assim, para se calcular o valor do PNB basta aplicar a fórmula que indica
que o PNB é:
119
unidade 6
ECONOMIA
Ainda, pode ser feita uma distinção entre o valor do PIB que pode ser
chamado de:
embasamento para comparação. Nesse caso, o valor é obtido como se PIB nominal –
quando o valor da
não tivesse havido inflação no período compreendido entre aquele ano e o
produção é feito
ano o qual estamos avaliando. utilizando os preços
que estavam sendo
A importância desse conceito é impedir que variações do produto, que praticados no ano,
poderiam indicar que o País está crescendo sua produção e melhorando preços correntes ou
o padrão de vida de sua população, não fossem explicadas por meras
preços vigentes.
elevações de preços, mas por melhorias reais na quantidade física dos
bens gerados.
Também pode ser feita referência ao PIB potencial – que indica quanto
emprego.
produtiva.
120
unidade 6
ECONOMIA
Tais conceitos permitem estabelecer que, se o PIB efetivo for maior que
A renda nacional
O pagamento feito aos proprietários dos fatores que participaram do
processo de produção é chamado de renda e pode ser decomposto
em:
Assim:
Acompanhe a comprovação:
121
unidade 6
ECONOMIA
houver) = PNB cf
RP = salários +
A renda pessoal consiste na parte da renda gerada no País, que aluguéis + juros +
chegou às mãos das pessoas comuns ou famílias. Normalmente,
exclusivamente a
parcela do lucro
a Renda Pessoal ou R.P = RN – Impostos Indiretos – Imposto pago distribuída aos
pelas empresas – Lucros retidos. donos do capital ou
dividendos.
Ou:
122
unidade 6
ECONOMIA
Então:
123
unidade 6
ECONOMIA
Rd = Consumo + Poupança
Dessa forma,
Dessa forma, chegamos à definição de poupança – cujo significado não chegamos à
é o de não gastar. Poupança significa, isso sim, não gastar em consumo. definição de
Quem gasta comprando uma ação ou uma cota de um fundo ou empresta
poupança – cujo
significado não é
dinheiro ou compra um quadro de Picasso está poupando esse valor que
o de não gastar.
foi despendido, porque não comprou bens de consumo. Poupança significa,
isso sim, não gastar
em consumo.
Despesa nacional
Ao se considerar as categorias em que se decompõe a despesa
nacional, verificamos que a despesa é a soma dos gastos a seguir:
124
unidade 6
ECONOMIA
DN = C + I + G + X – M
lucros retidos).
Logo, quando:
Se:
125
unidade 6
ECONOMIA
(no valor de $ 500 mil), comprando os bens e serviços que vão compor a
do fluxo de mercado.
126
unidade 6
ECONOMIA
sociais.
Lula afirmar que a crise econômica não atingiria o Brasil como um tsunami,
127
unidade 6
ECONOMIA
falidos.
que afetou também as empresas brasileiras. Para que essas não tivessem
Brasil e Caixa.
elétrica.
ano de 2010.
128
unidade 6
ECONOMIA
recorde.
Revisão
Princípio da demanda efetiva – contrapunha-se à chamada Lei
de Say, nome dado à noção corrente da escola Clássica, que
afirmava que os empresários produziriam sempre o máximo
possível tendo em vista sua capacidade instalada. Caso essa
produção fosse superior à quantidade desejada pela população,
os preços iriam cair e com preços menores e, ao final, toda a
produção seria vendida.
129
unidade 6
ECONOMIA
130
unidade 6
ECONOMIA
131
unidade 6
ECONOMIA
132
unidade 6
Política fiscal
e monetária
Introdução
É para lidar com esses problemas que o modelo proposto por Keynes
prevê um papel especial para o governo, de caráter anticíclico, de
forma a administrar o nível de demanda agregada, compensando
os excessos ou as insuficiências esperadas, e evitando problemas
de inflação ou desemprego. Essas medidas, cuja adoção é de
competência do governo, é que serão apresentadas e terão seus
efeitos discutidos nesta unidade 7. Dentre elas, destacam-se as
políticas de caráter fiscal, decompostas em políticas tributárias ou
de gastos públicos, e a política monetária. Outras, adotadas com
menor frequência, são as medidas de caráter cambial (que têm
o poder de afetar a demanda pelos nossos produtos, o que é de
responsabilidade dos clientes do exterior) e as de políticas de renda,
como a fixação de níveis de salário mínimo e seus reajustes.
A importância
econômica (e crescente)
do governo
Um dos fenômenos econômicos mais característicos das
sociedades humanas, observado ao longo do século XX, é o da
crescente influência do governo e o correspondente aumento dos
gastos públicos.
137
unidade 7
ECONOMIA
138
unidade 7
ECONOMIA
139
unidade 7
ECONOMIA
140
unidade 7
ECONOMIA
Política macroeconômica:
conceito, objetivos e
principais instrumentos
Em geral, entende-se por política macroeconômica as decisões e
o conjunto de medidas que o governo pode utilizar para interferir
nas despesas que os agentes sociais planejam realizar e que vão
caracterizar a demanda agregada, da sociedade visando adequar
essa demanda à capacidade produtiva de um país, visando
assegurar a existência do equilíbrio no mercado de bens e produtos.
De forma complementar compreende também as medidas
destinadas a estimular as decisões dos empresários capazes de
promover a expansão de seu nível de produção ou oferta agregada.
141
unidade 7
ECONOMIA
142
unidade 7
ECONOMIA
143
unidade 7
ECONOMIA
Política monetária
Medidas de política monetária são aquelas que atuam sobre
o mercado monetário (moeda), sobre o mercado de crédito
(operações de empréstimos bancários) e, como contraparte da
concessão de créditos, sobre o mercado de títulos, entendidos
estes como o documento que assegura a existência de um débito
ou de um crédito.
Englobam as
Englobam as decisões vinculadas à emissão de moeda – papel
decisões vinculadas
reservado com exclusividade ao Banco Central. E, além delas, as à emissão de moeda
medidas destinadas a controlar a concessão de empréstimos – papel reservado
pelos bancos comerciais, impedindo-os de alimentarem correntes com exclusividade
ao Banco Central.
de gastos das unidades de consumo, o que pode ser feito por meio
da exigência da manutenção de reservas de depósito compulsório.
Nesse caso, o Banco Central exige a colocação, à sua ordem, de
um percentual do total dos depósitos feitos pelo público junto aos
bancos comerciais.
144
unidade 7
ECONOMIA
Diferente da política fiscal, que tem limites para poder começar a surtir
145
unidade 7
ECONOMIA
Basicamente tratam
Basicamente tratam de mudanças na taxa de câmbio, no regime
de mudanças na
de câmbio do país e em medidas relacionadas ao incentivo às taxa de câmbio, no
exportações e desestímulo às importações. regime de câmbio do
país e em medidas
relacionadas
Política de rendas ao incentivo às
exportações e
Antes da implantação do Plano Real, quando a economia vivia desestímulo às
importações.
uma crise de hiperinflação, a política de rendas era utilizada
principalmente como medida de combate à inflação, por meio da
promoção de arrocho salarial. São exemplos de ações dessa época
o congelamento de preços (Plano Cruzado, em 1986) e o controle
deles pelo governo.
146
unidade 7
ECONOMIA
Muita crítica vem sendo feita a essa lei, que tem sido alvo de muita
pressão para sua revisão. A questão em debate é que ninguém
nega que esse aumento salarial defasado é benéfico a todas as Muita crítica vem
partes envolvidas, sempre que o PIB esteja apresentando taxas sendo feita a essa lei,
que tem sido alvo de
elevadas de crescimento. O problema surge quando o PIB inverte
muita pressão para
sua tendência e passa a apresentar taxas positivas decrescentes sua revisão.
ou esteja em queda. A razão é que, com a perspectiva de vendas e
lucros menores em um dado ano, o custo do salário naquele período
pode ainda permanecer em elevação, caracterizando uma ameaça
de prejuízo para as empresas.
147
unidade 7
ECONOMIA
Principais indicadores
Para poder acompanhar os rumos e verificar o acerto das
decisões tomadas na tentativa de alcançar os objetivos propostos,
oportunamente, existe a necessidade de identificar e acompanhar
a evolução de um conjunto de indicadores e variáveis ao longo do
tempo.
148
unidade 7
ECONOMIA
trabalho de uma nação. Inclui aqueles que, além de aptos ao trabalho, vão
149
unidade 7
ECONOMIA
Exemplos de pessoas neste grupo são: as donas de casa, que optaram por
População improdutiva
150
unidade 7
ECONOMIA
Indicadores de preço
Para avaliar o conjunto de bens que compõem a produção de um
país, é necessário somar todos eles, utilizando a única unidade
de medida que permite agregar bens tão distintos, como laranjas,
sapatos, dúzias de ovos, litros de leite e toneladas de minério de
ferro. Essa unidade é o preço, e o que é informado é o valor da
produção ou produto da economia.
resultado que calcularmos será aquele que indicará o que aconteceu com
151
unidade 7
ECONOMIA
152
unidade 7
ECONOMIA
153
unidade 7
ECONOMIA
Taxas de juros
Por ser o preço básico do dinheiro ou da moeda, a taxa de juÎros é
um preço que afeta várias decisões da economia, tanto do ponto
de vista do mercado real, de bens e da decisão de fazer compras
A taxa de juÎros é
a prazo ou investimentos empresariais, quanto do ponto de vista um preço que afeta
financeiro. várias decisões da
economia.
Por definição os juros são o pagamento que alguém exige (e
recebe) por abrir mão da conservação de sua riqueza na forma
monetária, que é a forma mais líquida. Mas, porque alguma pessoa
iria querer reter moeda em seu poder? A moeda não rende e não dá
frutos a quem a possui, você deve estar pensando. Mas, ao mesmo
tempo, você deve reconhecer que ela transmite ao seu possuidor a
tranquilidade que nenhum outro bem irá proporcionar, podendo, a
qualquer momento e quando precisar, efetuar compras de bens que
lhe são necessários. Além disso, ela é o único bem que transmite
a certeza e a segurança de que alguém poderá honrar seus
compromissos futuros. Por esses motivos, abrir mão da liquidez
exige um prêmio, que são os juros.
154
unidade 7
ECONOMIA
Uma é a taxa de
juros básica da
economia (Selic),
Uma é a taxa de juros básica da economia (Selic), que é a média das que é a média das
taxas que os bancos
taxas que os bancos comerciais compram e vendem entre si, títulos da
comerciais compram
dívida pública. e vendem entre si,
títulos da dívida
A situação é a seguinte: o governo gastou mais do que os recursos
pública.
que possuía e, para tanto, financiou-se, vendendo títulos públicos
junto à sociedade. Na verdade, são os bancos que compram, em
sua grande maioria, os títulos da dívida do governo, seja porque
são títulos seguros, já que ninguém duvida de que o governo vai
pagá-los, seja por pagarem um retorno de juros, além de terem a
capacidade de serem negociados a qualquer momento.
155
unidade 7
ECONOMIA
- Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP): taxa de juros subsidiada O que o governo
que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico anuncia é a taxa-
e Social) cobra por financiamentos de interesse da economia alvo, que não é a
taxa Selic praticada
nacional e dos projetos de desenvolvimento considerados
realmente pelo
estratégicos pelo governo. Essa taxa, por ser subsidiada, visa mercado dos
estimular os empresários a investirem. bancos.
156
unidade 7
ECONOMIA
Variáveis relacionadas à
política fiscal
Vamos nos concentrar no conceito de resultado do orçamento
público – documento que deve conter a totalidade das despesas
que o governo está autorizado a fazer durante um ano (exercício No documento, as
fiscal). Como parte do processo de planejamento do governo, o ações aprovadas são
apresentadas sob a
orçamento é um documento que deve ser consistente e coerente
forma de volume de
com o plano de ação plurianual a ser apresentado ao Legislativo recursos necessários
no início do mandato e que se transformará em lei. A cada ano, ao cumprimento
das ações e
esse plano deverá ser decomposto em ações que darão início à
discriminadas por
elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que, uma vez itens de gasto.
aprovada, dará início à Lei do Orçamento.
157
unidade 7
ECONOMIA
158
unidade 7
ECONOMIA
159
unidade 7
ECONOMIA
Indicadores e conceitos
relativos ao setor
externo
São conceitos ligados à taxa de câmbio, definida como sendo o
preço de uma divisa ou moeda estrangeira em termos da moeda
160
unidade 7
ECONOMIA
161
unidade 7
ECONOMIA
Política monetária –
observações adicionais
Os agentes da política monetária são basicamente o:
iii- s
er o responsável pela manutenção da saúde do sistema
financeiro e da fiscalização das instituições financeiras;
162
unidade 7
ECONOMIA
que lhes deixa com menos dinheiro para emprestarem sob a forma
de depósitos à vista (DV). Menor compulsório, os bancos têm poder
de criar mais dinheiro, sob a forma de DV.
163
unidade 7
ECONOMIA
Menor demanda.
Maior demanda.
164
unidade 7
ECONOMIA
comparam suas casas, o que contribuiu para que o preço dos imóveis
ganhos na venda dos imóveis por preço sempre maior que o que pagaram
na compra. Com isso, eles pagavam suas dívidas bancárias. Pelo lado
165
unidade 7
ECONOMIA
suas casas à venda. Todo esse movimento fez o preço desses imóveis
Para facilitar ainda mais a compra desses produtos de maior valor unitário,
taxas, a fim de forçar a queda dos juros dos bancos privados que com eles
concorriam no mercado.
166
unidade 7
ECONOMIA
O governo aumentou seus gastos, seja com o Tesouro, tendo que repassar
Crescimento).
Revisão
Políticas econômicas são as medidas que o governo tem a seu
dispor para poder proceder a alterações no nível de demanda
agregada, visando reduzi-la, no caso de estar muito elevada e a
capacidade produtiva do país não conseguir atender aos gastos de
todos os agentes.
167
unidade 7
ECONOMIA
168
unidade 7
ECONOMIA
169
unidade 7
ECONOMIA
dessa unidade.
170
unidade 7
Economia
internacional
Um sobrevoo sobre
nosso conteúdo
Desde os tempos mais remotos de sua presença na Terra, os
homens já realizavam trocas – mesmo quando ainda eram
nômades, vagando em busca de regiões onde pudessem encontrar
alimentos em abundância que pudessem explorar.
176
unidade 8
ECONOMIA
177
unidade 8
ECONOMIA
178
unidade 8
ECONOMIA
179
unidade 8
ECONOMIA
com um fenômeno que, sem ser novo, traz características que vão alterar
180
unidade 8
ECONOMIA
181
unidade 8
ECONOMIA
O balanço de
pagamentos
Entende-se
Esta seção é livremente baseada em anotações pessoais feitas a por balanço de
pagamentos o
partir da leitura do livro de Simonsen e Cisne, capítulo 2 (SIMONSEN;
registro sistemático
CYSNE, 1995). das transações
que acontecem
entre os residentes
e não residentes
de um país, em
Entende-se por balanço de pagamentos o registro sistemático das determinado período
transações que acontecem entre os residentes e não residentes de um de tempo.
país, em determinado período de tempo.
182
unidade 8
ECONOMIA
levar em nosso poder, caso não queiramos nos identificar e nos sujeitar
183
unidade 8
ECONOMIA
184
unidade 8
ECONOMIA
deve ser escriturado a crédito. Caso dê origem à saída de recursos, deve ser
lançado a débito.
A razão para essa distinção é o fato de a utilização das reservas no A razão para essa
Fundo não estar sujeita a qualquer condição. distinção é o fato
de a utilização das
reservas no Fundo
Os lançamentos da conta de caixa são registrados de forma não estar sujeita a
semelhante à contabilidade das contas empresariais do Ativo: qualquer condição.
nesse caso, o aumento do valor da conta ou dos direitos deve ser
lançado a débito, enquanto reduções de saldos são lançadas a
crédito.
curto prazo.
185
unidade 8
ECONOMIA
Estrutura do balanço de
pagamentos (BP)
A apresentação do balanço de pagamentos é feita em uma coluna
dividida em diferentes grupos de contas, sendo a soma dos
lançamentos nas contas operacionais ou de caixa devendo ser
compensadas com créditos e débitos iguais a zero.
186
unidade 8
ECONOMIA
T + K = 0 ou T = -K
Ao contrário, um
Isso evidencia que se o país tiver um superávit em suas transações déficit nas contas
correntes, sua conta de capital deverá apresentar sinal negativo, o correntes deverá
que significa que deverá haver um aumento de seus ativos externos representar uma
redução no saldo
líquidos. Ao contrário, um déficit nas contas correntes deverá
líquido total de ativos
representar uma redução no saldo líquido total de ativos externos. externos.
I – Balança comercial
• Exportações
• Importações
187
unidade 8
ECONOMIA
II – Balança de serviços
• Viagens internacionais
• Transportes
• Seguros
• Rendas de capital
• Lucros
• Lucros reinvestidos
• Juros
• Serviços governamentais
• Serviços diversos
• Relativos a fatores de produção
• Não relativos a fatores de produção
188
unidade 8
ECONOMIA
VI – Erros e omissões
189
unidade 8
ECONOMIA
T = -K
T = - (Ka + Kt)
Conceito de câmbio
país e dos produtos cujo preço (e custos) seja estipulado naquela moeda.
190
unidade 8
ECONOMIA
191
unidade 8
ECONOMIA
Vale observar que, embora a paridade seja fixa, ela pode ser mudada
a todo o momento, bastando para isso que o governo resolva
mudar constantemente o valor. Pode variar, mas o que a faz ser fixa
é que enquanto o governo a quiser assim, a taxa não muda. A taxa é
administrada porque representa a expressão da vontade ou desejo
do governo.
Para que a cotação seja aquela fixada pelo governo, nenhum agente,
exceto o próprio governo, pode possuir moeda estrangeira, de forma
a se tornar o único agente econômico a vender ou comprar a moeda
No caso de as pessoas poderem manter moeda em seu poder,
poderiam, se o desejassem, vendê-la por preço diferente daquele No caso de, em
estabelecido pelo governo, o que caracterizaria um fracasso da determinado
política do governo. momento, haver
mais demanda
pela moeda, sua
O outro regime de câmbio é o chamado câmbio flexível ou flutuante, falta levará a uma
em que a taxa não é determinada pela autoridade, mas depende elevação de seu
preço. Logo em
das oscilações da procura e da oferta no mercado.
seguida, se tiver
mais oferta da
No caso de, em determinado momento, haver mais demanda pela moeda, o preço
moeda, sua falta levará a uma elevação de seu preço. Logo em dela cai.
seguida, se tiver mais oferta da moeda, o preço dela cai.
192
unidade 8
ECONOMIA
Política cambial
A política cambial é baseada na administração da taxa de câmbio e
controle de operações de câmbio.
193
unidade 8
ECONOMIA
Mercado de câmbio
É o espaço institucional em que se efetua a negociação de moedas
estrangeiras e dos agentes interessados nelas. Em geral, devem
ser feitas com a interveniência de estabelecimentos bancários
autorizados a operarem em câmbio. A autorização para assumir
posição compradora ou vendedora em câmbio é concedida para
os bancos múltiplos com carteira comercial ou de investimentos;
bancos comerciais e bancos de investimento.
Quanto à operação
Assumindo posições compradoras do mercado de taxas flutuantes,
de câmbio, esta
consiste na troca da
as autorizações são concedidas às sociedades de crédito, moeda de um país
financiamento e investimento (conhecidas como Financeiras), às pela de outro.
corretoras de títulos e valores mobiliários e às distribuidoras de
títulos e valores mobiliários (CTVM e DTVM), além das corretoras
de câmbio.
194
unidade 8
ECONOMIA
composta por grãos (ex.: soja, milho, algodão, café), o Brasil sempre se
Foi assim que aconteceu nos anos iniciais do século XXI, quando teve
produtos industrializados.
195
unidade 8
ECONOMIA
196
unidade 8
ECONOMIA
planetária está longe de chegar ao seu término, e foi o que levou a China
toda a situação que descrevemos e que foi positiva para o nosso país?
Revisão
Princípio da balança comercial favorável: princípio mercantilista
segundo o qual o país ficaria rico se exportasse tudo que fosse
possível, evitando importar o máximo de bens possível.
197
unidade 8
ECONOMIA
daquele Núcleo.
problema do câmbio.
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