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FAP Cap2 (4190) PDF
FAP Cap2 (4190) PDF
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2
AplicaçãoClínicada
PsicoterapiaAnalítica Funcional
Tudoqueumterâpeutapode duranle
fazerparaauxiliarosclìentesocorre
a sessão,PaÍâo behavioristaradical,as âçõesdo tempeutaafetamo cliente
atra!ésde trêsfunçõesde estínulo:l) discriminativa,2) e l)
eliciadora
Íefo(;aóoÍa.IJÍnestínulodiscrìníÌúlivo rcteíe-seàscircunstánciasexternas
nasquaiscertoscomporÌamentos foÍamÍeforçâdos e onde'conseq üentemente'
tornâm-semais prováv€is de ocorrer'A maior parte de nossocomportâme nto
esú sobcontrolediscdminativoe é usualmenteconhecdocoííacamporta'tenlo
voluntfuio (coÍnporÌamentooperan!e) Um comportam?nto eliciado
19
Aplj.ação Clini.a da IAP 27
T Toralmenre
fechado?
CRB3:| trterpr€(açôes
do comportam€ntos€gundoo cli€nt€
quevocel€nhsse
T Cosraria amorpofvocê
abriaté20%eaceilasemeu
O CRB3reí€re-se à faÌadosclientessobreseupróprio comportâmênto
C fsú abeÍouns25%. eo queparece causá"Io,
o que inclui"inlerpretações"
e "daÍ Íazões",O melhor
CRB3envolveâ observação e interpíelaçâodo pÍôpriocomportamenlo e dos
I Ot;noI Vocêconseguìiâ
uns,10%? estínìulos
rcforçadores,discÍimìnativose
eììciadoresassociadas
a ele.Descrever
conexões funcionaispod€ajudârâ obler reforçâm€nlo nâvidâdiáriâ.Mâiores
detalhespod€râoserobiidosnotópicoRegÍâ5.
Esteprocessofoi mantido,e Joannerclâtouser capa?de "abriÍ seu Osrepertóriosde CRB3iambérnincluemdescrigões de €quivalênciâ
coÍâção"câdavez Ìnais.Eis umâdescÍiçãodo queela sent;uduranleâquela funcionâlque indicasenrelhanças
entreoqueocorrenasessão e navidadiária.
sessão: "TomeicorageÍnparanreabriredeixâroamorentratForumâmudança Porexeúplo,Esther,umamullìercom c€rcade quarenlâ ânos,háquinzeanos
de focoem meucorpoe men1e. Aindâqueestivesse conscientedomeutnedo, peímanecesem qualquercontalo
íntimodenâturezâ sexual.Apósseisânosem
lerÌor e sofr;nÌento
causados commeupai,enfoqu€io que
pelasexperìênciâs FAPcomosegundoautot Estherseenvolveucomumhomemqueconheceu na
se!ìtiâem relâçãoavocê,nopresenle,emoposiçãoaosmeus medos.Deixeique igreja.SeuCRB3era:"A razãopelaqualentreiemumrelâcionamenlo íntimo
existissemduasverdâdes simultâneâs:quemeupaiabusoude Ínim,e quevocê é porquevocêesteveaomeulado.E umamudanqa fenomenal. Nãofossevocê,
era uma pessoacom quemeu podiâ me sentirsegurâe amada.contiruei eu nãoestaÍiaIá. Comvocêenconlreio primeirolugarseguro, ondeeulinha
afirmandoparaminrmes,naquequeriââbrir€spaçoparaíecebero amof,Eu comofalarsobreo queseÍtia,pudedescobrirrazões pelâsqua;s seriadesejável
martenhoa tensãonosÌneusmúsculosquandome fecho,principaìmenle no eutomâr'Ìne PorumcertoperiododeteÍrpoestivemaisabeÍame'Ìte
sexualizâda.
neupe;to,comos€o müsculoficassecongelado. Entãoâ sensaçãofÌs;cademe atraidaporvoc€,e vocêaceitoumeussentimentos.Aprendique seriamelhoreu
âbrir é o r€lâxamentodo músculo,respirafmaisprofundamenle, de;xaro ar preservarminhatotâlidadee senÌir-mesexual,do quevestìrumaarmadura e
É conroa sensação
enhar em nrcucoípo,s€rÍir â respiração. da abeíu'a de senlir'mevazia.E euprdeprâticârâserdiÌetacom
você."Estetipodeâfinnaçâo
umâlenteemmeucoraçâo- ' podeajudafa aumentar â probâbiÌidade
do clientetranslerirseusganhosna
Não ficâclâroqua;sprocessos compoÍamentais estãoeDvolvidosna terapiaparââvidadiária.
Nesr€câso,ocomporranìento a sertÍansferido
auxiiiou
queJaanrìe fâzdesuaexperiência
sügerc aaÌrmentâro reforçam€nlodeestârser€lacionândoìntimamente.
"âceitaçãodoamol', mâsâ d€scriçâo
algumaspossibilidades.Nossainterpretação é quenãos€rcâpazde aceitaro Terapeutas,por vezes,confundem repertóriosde CRB3 com o
anìorfoi umcomportâm€ntoespecifico,prircipalmenteprivado,
oqualamânteve comportâmentoaoqualeÌessercferem.Una clienteafirmarqueseafastâs€mpre
distanteeÍeduziuaâversividadede relacionar-secomo seupaì.considerândo quesetornrdependerrle (CRB3)diferede íeâlmenlese
de um relacionaÍnento
algunsaspectos desuadescrição,
alguìnasdeslâsrespostas
foramprovavelrnente distanciâÍduÉnte
umasessão porqueestásetornandodependente do terapeuta
evocadaspeloabusos€xual.A despeitodâ âversividade, €ìâpennâneceu em (CRBI). Ë lamentávelque
algunsterapeutasfocâlizemsuaalenção sobÍeestes
conlâiocom seussentimentos,e suaesquivafoi extintâ,suâsr€spostas
fisicas repeíóriosquedescrevem umcomportamentoproblemáticoenãoconseguem
mudaram,e surgiu,em paralelo,um sentimento de"âceitâçãodoamor". observara ocorÍênciâdos compoÍamentosproblemáticos (CRBI) ou dos
pÍogressos(CRB2).
Aplicação CÌinica dá FAP 27
,:
TÉCNICÀ TERA,PÊUTICA: AS CINCO REGRAS
Ávâliação iniciâl
referentes aocomporlamenio doclientequeocorreuemseupassado. A melhom Peck(ì9?8) opinou sobreo que torna a psicoterapia
efeti!â e bem
do clienles€conelâcionou colì onúmerode inlerpretâçõesr' Nâ perspectivâ
da EABa interyrctação fsignìficavaqueo lerapeutaestâvaobservândo CRBS
(ou seja,emitindoo mesmocomporlâmento especjficadopelaRegmI ). Qìrânto
É humanoenvolretsscc lurar É desejodo lcnpeutaseNir aosPropósiros dc
mâisseprestaratençào noCRB, 'naioro progresso docliente.Ao nossover,as
cstimuìarocÍescimenlodoclientc!onladcdesusleilNePcÌdprõpriâpernas
melhorasdecorreram dasconlingências fomecidâspelo{erapeuta, quetendema de cnvohetssêrcalmenlcnum nivel cmocionaldc Êlâciontmentorl!Lai de Íáto.
ocorÍernaturâlment€, já queelecslavaobser1landoo processo. A interprelação, com o pacicnled consieonesno. Em sum& o i.Srcdicnleesencial de uma
poÍ si só, poderìâler contÍ;buídoparaâ m€lhora,mâs,segundoa FAB seÍia reíapiasieniÍìcdivae prolundaé o amoÍ (p. l7l)
menosimportântedoqueacontingênciado terapeutareforçarnaturalmerteas
reaçõesde meìhoraapresentadâs nasessão.
quccilamos
(1981),
Creben no iniciodo Iivro,Pensou
demodosimilâr
âode Peck:
Regrâ2:EvocârCRBS
PsìcoleÉpia sobÊo quealeuém
derê96 elaboúdN
râoé u,nconjunto nào
de\e rrfl: re8'ú$brc qudndoou o que Íalar.sobÊ.omo lir& Íérid. lidar (on
Em nossãopiniâo,um relacionam€nto terapeuta-clienteideal evocâ o s m o m e n r opse r d i d o sc .l c .E a Ì g om u i r o m â ks i Í p l s q u c i $ o E o r n c o n l r o d e
CRBI e cr;acoÌdiçõesparao desenlolv imentodo CRB2.O grauemqueistoé rEbalhocntreduâspessoú,lBbalhoduro e honeío PodcriaaÍìÌma.que é trnâ
alcançado depende, é claÍo,danaturezâdosproblemasde vidadiáriadocliente. jomâdade amoí (p.a55)
E possívelqueumterapeuta distante.
afasrado,noeslilo"telâ embranco"fosse
a pessoâcertapârâalgunsclientes.Lha dadamedidade pâssividade poderia
ofereceÍaoclienteachancede sedesenvolveícom independênciâ(verCapítulo sobreos pontosde vistadePeckeCrebené queo
NossainteÍprelação
6 sobreo tratamento de problemas queafetamo "€u"). Em termosgenéricos, clienteâprendea
se€nvolvernum relacionamentoreal,Umterapeutaqueâmâe
entrelânto,â naiorìadosclientesprecisaapÍendera desenvolver seenvolveplenamentecom umclientecíia um âmbient€ queevoca
terapêutico
relaçõesde
intimidade,o quesignificaqueo r€ìacionaÍÌrento CRBI s corr€spondentes.
terapêuticodeveriaevocaro
comportamento do clienlequeevilao estabelecimento da intimldade(CRBI). Além da postuÍâgeralassumidapelo terapeuta, há outrasformasdo
S€o clientetiverhâL;lidades de relacionamentoadequadas paÍainteragircom ambi€nteserestruturado paíaevocarCRBS.Emboranãovisemtal objetivo,
um terapeutapassivoe quasenadâaprenderia
distante, emteÍmosde'ntimidade. técnicasespecíficasusadasporváriospsicoterapeutas podemserefelivaspor
Poroutro lado,um teÍapeuta ativoe calorosopoderiaevocaros problemas do evocarem o CRB.A lgunsexemplossão: | ) ,rsrociaçâo /ivle,quepodeservisla
. cliente e abÍir espaçopara progressos. Um clierte que desejaestabelecer comoa apresentação de umatarefânão estrutumdaque impeleàintrospecçãoe
relâcionamentos deprcximidade, mâsquetemeo envohimento, podeclaraÍnente €vocao CRB correspondente (ver Capitulo6);2) tiprore, quepodeevocaro
sebeneficiarcomumterapeutaque €xpresseafetividade. CRBrclâcionâdo a renunciaraoc'onúole,3)Lìçõesdecasa.podeevocarCRBS
As descriçõesqueclìentesfazemsobreo quedesejamemumârelação refacionados a contra-conrrole ou a obediênciaexcessi\a;4\ Exen:ícíosde
teíâpêutica
apontâm jmpor!ânciâ irrdgiraçAo.possibilitamevocarCRBs relacionados a eslarsob restrição,
a deum relacìonamentocâpazde evocarceÍos
comportamentas. €mocionado ou em processo criâtivo.A reestruturâçãocognitiva,a técnicâdas
Comoceío clienteâfinnou,"Terâpiaó construir umarelâção
de arror.Se vocéconseguir câdeirasvazias,relâlârsonhose a terapiâdo grito primalceíamente€vocâm
supeâÌ seusbloqueios com umâcerrâpessoa,
conseguiráf^zêJocomoutras."Outroclienleexpressou CRBIs apfopriâdos paÍaalgunscl;entes.O problemacomcstastécnicasé que
sentimentossimilares:
"Se nìausrelacionamentos o terapeutâque as utiliza podeestartão sobconirolede alteregos,de nossa
me bagunçaram, eÍtão precisareid€ bonsrelacio-
sabedoriainterior,do conteúdoìncons€ienle ou da distoÍçãocogniiivâ,qüeo
nâmenÌosquem€âjudema ficarcurado.E estafoiÌrma boârelação."
CRBnãoé identificadoou é vistocomomerosubproduto.
32 Capitülo2 Aplicação Clini.â da FAP 33
Ou1râsâbordâgcns incluem:l) pcdirqueo côíjugedo c ienlelenhâàs entreclientee terapeuta.Por um lãdo, o rcforçâdorlemporaìe fisicamenre
sessões.seo.epeÍório relevanle. emtermosdo problemade relacionamenlo do contíguoaocomportamento-alvo é o agenteprimáriod€ mudançanâsituaÇão
cliente.somenteemergiremsuapresença (aconselhamenlode câsal);2)inicial terapêutica.PoÍ ouÌro lado, os behârioristas,cientesdâ imponânciado
a sessão de umaclientebulimicacoma alividade deâlmoço. casoosCRBssó reforçamento,tendema uiilizarproc€dimenÍos qüecompÍômetem
arbitrários a
ocorram após âs r€feiçõesl3) r€slringir,poÍ um tcmpo.os comenlárìos que eficáciadaintervençâo. ComoFerster(1972a)afirmou,"osreforçâdores
naturâis
indicam que o clienter€cebeâ aceitâçãoou âprovâçãodo lerapeutâ,casoo são,às vezes,intríganlesporquepârecemreforçartantoo compoíamentoe,
CRB se refira às dificuldadesde se relacionarcom ouemnâoé exDlíciloem aindaassim,seusefeitos parecemesvânecer quândose tenla usá-los
te.mosde aprovaçâo eaceitação. deliberadamente." (p. I05).
o casode Ìrmhomem,obsessivo-conìpulsivo, queestásendoencorâjâdo Pelo amDlificâção podeser impo.tântedo ponlode !isia lerapèülico'Estccuidado
teíapeu1â a sesoltarmais em seus relac com fâmiliâe âmigos.Ele
ionanìentos se traduzno terâpeutasendomuilo cuidãdosona explicação de suasreações
gradüalmente àssessõ€s.tentaobtertempoexlÍaao como àodescre\eÍ c\entos píì\'adosou íeaçòesqutisouepossâm
começaachegâratrasado âoclienle,bem
final das mesma.e atrasao pâgamenlo dasconsultas UmâreaçãoestrÍa do nãoser discr;minãdas de imediato A título de ìlustração' consideremos um
terapeuta s€riâchamaro clienleàsfalas,ao passoque reforçâríamos
umaclasse clienlequesepreocüpâ comâ questãa da iììt;midade e sente
fallâ d€ âmizades
de respostas mais ampÌase coDsiderássemos os comportâmenlos menos Ao se compoíaínâ sessào. cle produzno lerapeuld reaìòere'ponláncas de
responsáveis do clienlecomomanifestações de progresso(CRB2). natureza privada.Estâsresposlas podemincìuìnl)predisposições paraâgirde
modoínlimoecarinhoso, e 2) respondentes pr;vados quecorespondem a"sentÍ-
sepróximo".Comoestescomportamentos nãosãodiscriminâdos cliente'
pelo
2. Canpatibìlì:e suasexpectatiús .a os repertóriosdtwis .losclientes reação
ou Dossuem poucovâlorreforçadoí. o lerapeula poderia d€screveralgumâ
Istos;gnificaestarat€ntoao nivelaluald€hâbilidades do clienteem quaisquer
áreas as quais c
o liente estejâle'Ìtandoimplenentar mudançâs (porexcmplo, internae dizer:"Eu me sintopaíicularmentepróxiÍnode vocêâgora' Sema
anìplificâção, tâisreâçôesbásicâsirÌìportantes exercenam poncoou nennum
comunicar-se melhor,descreversentìmenlos, impuìsot
controlar sem estabelecer
efeitoreforçadorsobre o compoíâÌento do cìienteque ascausou.
expectâtivâsexcessivamenteelevâdas, Oconceilodemodelagem podeauxiliar
na identilÌcação dosrepertórios vigeìrtes.
Porexemplo, o segundo autorâtendeu
umaclientechamada Agrìes,d iagDosticada comoòolder'lirs,segundoo DSM- 4. Esteja cienle de que seu reÌacionanento conl oclíente erísle para o
lll-R, queapÍesentâva flutuaçõesde humor,eraexplosìvae verbalmenteabusivâ. beneliciodeste.Qt) isquerintervençõesqueeslejamemandamento, e importânte
Freqijenlemente elaenceravâaLerapia demodoabrupto. semavisoprév;onem queoterapeutâ semprcseinlerrogue sobreo queémelhorpara o clientenaqueìe
provocâçãoaparente. Tìnhâqüe enfrentaÍ,em suav;dadiária,estesmesmos mom€ntoeâ longoprazo.Para;lustrârestepÍincípio,vâmosexaìninâra relâção
problemãs,o queâ levoua passarpor inúmerâse brevestenlalivaspréviasde entreo conceitode reforçamento nâtural e o tipo dei€râpiaproposto por Carl
terâpìâ,porqueos teràpeutas a considerâvam insupoÍtáv€!. Após um âno de Rogers.EmboraRogersestivesse v inculâdo a umaabordagem muilodìlèrente
terapiâ,no quaìdemonstreì rârâcapacidade de paciènciaetoleÍânciapâracom da FAB as características do terâpeulanaturâlmente reforçadorlembram,em
estecomponamento, Agnesnovamente pârou,âmeaçoucometersuicídio,e dìversosaspectos,aposluracuidadosae genuimdeRogersConhecidoporsuâ
afinnouestarfâzendo iíoem funFode eu ãomeimportarcomela"demonstrado oposiçãoâo "uso do refoÍçamcnto"como formade controìesobreas outras
pelâ linììtaçãodo meuiempo ÍeseÍvadopara ela. Emborapudesseter este pessoas,Rogerscertamentenãotentaíiâfazê-lo Masumaaná|isecuidâdosade
compoÍtamento comoâ gotad'águaquetransbordaria o copo,o conceitode suasreaçõ€s âoscl;entesindicaquebácontingêÍciâs (Truax,I 966),poisRogers
modelâgenmeaux,lioua discriminaresteeventocomo umCRB2empotenciâI, reâgiadifeíencialnìenle â ceÉasclassesde conlpo(ârnento do clìente Desle
e quedeveriâ serreforçâdo. Agnesestâvâ, defâto,pelaprirÌeiravez,descÍevendo modo,eleproduziaum padrãode reforçarnenlo.
variáv€isexteÍnascorìo causâde seusronoantes.antesde sairem dhpârâda como
Ao nossover,a atençãode Rogersprovave lmenrcmanifestâla-se
consultórioaforâ.Reforceisüâmelhoradizendolh€comoeu poderiameìhor que inavam,naturaF
uminter€sse,
preocupação,sofrim€Dloouenvolvimenlo, term
preenchersüasnecessidades, e negocieicomela sobreaduraçãoe freqúência
mente,pu,rindoCRBIse'eforçando CRB2se CRBJs. Deslemodosugerimos
dasnossassessões, Pelamodelâgem, â raivae o compoÍamentoabusivode queâ proposiçãoÍogerianâéum métodoindiretode fortâleceíaocorrêncìâde
AgnesÍeduziram-se gíadualmerte, sendosubstituidosporpedidose descíições
contìngênciasnaturahnente
refoÍçadoms.Uìnlempeutaqu€ dáatençã0,conlo.me
díÍetas, ou governado
â formulação ÍefoíçadoÍ,
é alguéìnnaluralnìerúe
aquì apresenladâ,
Peìoqueé melhorparao cliente.
3. AÌr1plìfrqueseussenlünentospara taná-Ìos nais salie tes. Pat vezes ilibfio de poder'
N a medidaemqueDarelaçãolerâpêutica háuÌn desequ
ajudaadicionaralgumcompoúamento verbalàreaçãobásicafrente aocliente, os clienles
é especialmente
i11ponanreobedeceÍ a eíâ diíetrir.
Docontrário
demodoa gârântirou aumentaÌaeficiêncialerapê!tica-Emborââ natureza do que sexualm€nte
serfâciì'ìen1e
FJoderiam e feÍidos.Clientes se
abüsâdos envolvem
Íeíorçador não se modifique fundaÌnentalmente ao longo do processo,a
36 A p l i . a ç ã oC l i n i c a d a F A P 37
VeroCãpítulo3 sobreãnálise
comoAngeÌasesenteagoraao serclacionarcomigo. seguiÍ,nãodeveriaÍìserìmpedidos dc fazêlo. {EslouÍàzendoüd parãìeloentrea
verbaìdo c lienÌe.)
do comportamenlo aponlândo
vida diáriae a relaçâocliente-terapeula a contingêncúde €vÍar causar
pensâÌnenlosou
Tl Eunão sei. Eu possote apresentarmeus vocêPodc.iaescother
uú
rumo a seguir (Estoüpossibilìlando priladâs.)
amplìficarminhasreaçÕes T: Então.esreé um tipo de idéiâsobrecomoeuachoquevocêfuncionaE umaoulra
coisaque eu penseié o quantopaìeceque eu sou impoíantepãa você,voc€me
C: Ah! Mas eu não lenboum rumo.
l e me ma l r ac o n € .D e r à r oa, c h o\ o r é T a r a \ i l h o sedm e s m q
o u d n deoum ep ê ô i r o
T: Vocêquer queeu te conlequaissãomeuspensâmenlos? contaris!o,minhaspalâvrasnãopaÍecenler ãl8umiÍÌpactosobrevocC Eu acho
C: Ou você poderiaescolherum ruÌìo. (A eÌpÍessãofaciale o roÌnde voz indicam que você nào quererconhecernì€uspersnnìentos lem algo â ver com islo De
que eÌa não que. saberdemeuspensamentos.) aleurnamâneiravocênãoenÌmem conÌalocom isto. E teujeito deser'Bom, isto
é o que eu penso.(Deíe nlodolele inicio uma anDÌiaçãodo coììpoíanrento
T: É v€rdade,€u pooeriaescolhe.um rumo- Ivlepareceque a idéiâde lhe conhr privãdoe se intÍoduzìuna sessãoumâ siluaçãode vida diáriâ na quaÌ Ìecebe
quaissão m€uspensarìrentosnão lhe atrai.Acho quevocéDãogostadessaldéia [eêdbackpos;tivoe o catinhodos outrossemser muito inflüenciada por isro E
Você poder;ame falâr mâis a r€speilo?(A esquivade Angeìa de ouvir meus tambemur.a Ientari\ade redelìniro problemaem lermos.onìpoaanent.:s.um
pensâmenlos quepossui palãmanter
é um CRBI porqueÍelaciona4eàsdifrculdad€s coÍnpoÍamenlode esquiìradiÍìcil de descrcvef. inlerprelaçâo pode set v'sla
relaçõesde proximidade.) como umaÌegraencobeía:"não faz senlidovocêreagirfienteamim comoo fez
c : Bom, acho queé um tipode...ac)ìoque não...achoqueÍão é meujeito. Sabede em relaçãoà sua mãe".)
una coisa?Eu achoqueeu fico dândovohâsao redormasmeioquenão fico... c: Tá bom. considerandoqueeu deveriaacÍedilarem vocêe nãona minhamãe,eu
Tl não sei como faze. isto. (SeÍia apÍopÍiado forneceraqui uÌna interpretação
compoíamenraÌde suaexperi€ncia de"nãosabercomofazeristo",quecoÍesponde
Cl (acenando Hu-hum.Eumeioqueescoìho
coma cabeçâ) fica.nasup€rficie. à diferençaentrecompodamento modeladopela contingéncíae compoíãmenb
T: veio aìgumacoìsaagorana ruacabeçaquando eu fal€iquepodiâle contaros govemadoporregra.talcomoédisculidonoCãpílulo5. A interpretação€nfalìzaria
m€uspensâmentos? Algumaidéiadespe.lou
nâ ruâÌnente? queo problomanâo é comoacredìtarem mim massim a emúsãoe o reforçanrento
do novo conpoíâmentode serassertivae causâralgumprobìena.)
c : Fd umacokâmeioidiora.Eu pensocomosefosseumdesses
pontosmeioque
perigosos,
sâbecomoé? Eusimpìesmenre recuo.Euâchoqu€nãoéumâboaidéia.
QuerdizeÍ.àsvezesé umaboâidéia,eu acho,masnernsempre.Taìvezalsumas
Achoqüeeunãoquero
vez€s. responder à tuâp€rguntâ.
(Umadescrição
deumSd
av€rsivo
e umCRBdeesquivâ da intimidade,da conÍança,
do escutâr
o desejo EXEMPLO DE CASO CLÍNICO