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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - BRITO, Haroldo & DIAS, Alice & FERNANDES, Rafael &
PACHECO, Giovani & PEDRINI, Aldomar. Aplicação das recomendações bioclimáticas em projeto no
clima quente e úmido: Estudo de caso de hotel em Tibau do Sul/RN. In: ENCONTRO NACIONAL e
ENCONTRO LATINO AMERICANO SOBRE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, XII e VIII
2013, Brasília.
MONTENEGRO,Gildo A. Montenegro.Ventilação e cobertas.São Paulo:Edgard Blucher Ltda, 1984.
FROTA, Anésia & Schiffer, Sueli. Manual de conforto térmico. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
CUNHA, Eduardo. Elementos arquitetônicos de climatização Natural. Porto Alegre: +4 Editora, 2006.
MASCARÓ, Lúcia. Energia na Edificação: estratégias para minimizar seu consumo. São Paulo: Projeto
Editores Associados, 1986.
RESUMO - O clima quente e úmido está compreendido na Zona Bioclimática 8, a qual se situa o projeto de
um hotel modelo que é objeto de estudo do artigo publicado em 2013, de nome “Aplicação das
recomendações bioclimáticas em projeto no clima quente e úmido: Estudo de caso de hotel em Tibau do
Sul/RN”, que visa criar um modelo construtivo para futuros empreendimentos na região indicada no título
do texto, área cujo ecossistema é diversificado e frágil, reduzindo os impactos ambientais da obra, tanto no
momento de sua construção, quanto na manutenção do edifício. Foram analisadas e esquematizadas soluções
que visam proporcionar maior conforto e economia adequando-se e respeitando as recomendações
bioclimáticas do local.
ANÁLISE CRÍTICA – Com a crescente demanda hoteleira no litoral nordestino (predominantemente
quente e úmido), a proposta de desenvolvimento de um modelo bioclimático que sirva de guia para esse tipo
de empreendimento é uma necessidade latente, visando não só minimizar impacto ambiental gerado, mas
também aumentar a eficiência energética. Nesse sentido, Lúcia Mascaró corrobora o artigo ao apontar em
seu livro, Energia na Edificação, um aumento de 150% na carga térmica somente em virtude da
má-orientação de um edifício, chamando atenção para a necessidade de se construir com o clima.
Partindo para o campo da prática, as estratégias adotadas no projeto modelo, tais como o
sombreamento através de varandas e grandes beirais, a orientação favorável aos ventos, a preferência pelo
pilotis, a ventilação cruzada, a iluminação natural com grandes aberturas sombreadas e a valorização da
vegetação, foram largamente adotadas pela arquitetura moderna no Recife, também se fazendo presentes em
algumas estruturas tradicionais, como o alpendre, e que se mostraram eficazes no aumento do conforto
térmico. Essa eficácia é também comprovada neste projeto, através dos resultados obtidos com a simulação
via software, reafirmando a necessidade da produção de uma arquitetura regional, adaptada para o clima de
cada localidade.
CONCLUSÃO - A ventilação cruzada e o sombreamento, são as principais estratégias para o clima quente e
úmido, apontadas no texto. Para Recife, cujo clima é semelhante, as soluções apresentadas revelam ser
fundamentais no processo de concepção do projeto.
MAPA CONCEITUAL -