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UNIVERSIDADE​ ​FEDERAL​ ​DE​ ​PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO​ ​DE​ ​ARQUITETURA​ ​E​ ​URBANISMO


CONFORTO​ ​AMBIENTAL​ ​2​ ​–​ ​2017.2
ALUNOS:​ ​Alexandre​ ​Filho,​ ​Camilla​ ​Barros,​ ​Jacqueline​ ​Santana,
Júlia​ ​Medeiros,​ ​Maria​ ​Eduarda​ ​Santos​ ​Oliveira,​ ​Philipe​ ​Nascimento

REFERÊNCIAS​ ​BIBLIOGRÁFICAS​ ​-​ ​BRITO,​ ​Haroldo​ ​&​ ​DIAS,​ ​Alice​ ​&​ ​FERNANDES,​ ​Rafael​ ​&
PACHECO,​ ​Giovani​ ​&​ ​PEDRINI,​ ​Aldomar.​ ​Aplicação​ ​das​ ​recomendações​ ​bioclimáticas​ ​em​ ​projeto​ ​no
clima​ ​quente​ ​e​ ​úmido:​ ​Estudo​ ​de​ ​caso​ ​de​ ​hotel​ ​em​ ​Tibau​ ​do​ ​Sul/RN​.​ ​In:​ ​ENCONTRO​ ​NACIONAL​ ​e
ENCONTRO​ ​LATINO​ ​AMERICANO​ ​SOBRE​ ​CONFORTO​ ​NO​ ​AMBIENTE​ ​CONSTRUÍDO,​ ​XII​ ​e​ ​VIII
2013,​ ​Brasília.
MONTENEGRO,Gildo​ ​A.​ ​Montenegro.​Ventilação​ ​e​ ​cobertas.​São​ ​Paulo:Edgard​ ​Blucher​ ​Ltda,​ ​1984.
FROTA,​ ​Anésia​ ​&​ ​Schiffer,​ ​Sueli.​ ​Manual​ ​de​ ​conforto​ ​térmico.​ ​São​ ​Paulo:​ ​Studio​ ​Nobel,​ ​2001.
CUNHA,​ ​Eduardo.​ ​Elementos​ ​arquitetônicos​ ​de​ ​climatização​ ​Natural.​ ​Porto​ ​Alegre:​ ​+4​ ​Editora,​ ​2006.
MASCARÓ, Lúcia. ​Energia na Edificação: estratégias para minimizar seu consumo. ​São Paulo: Projeto
Editores​ ​Associados,​ ​1986.
RESUMO - ​O clima quente e úmido está compreendido na Zona Bioclimática 8, a qual se situa o projeto de
um hotel modelo que é objeto de estudo do artigo publicado em 2013, de nome “Aplicação das
recomendações bioclimáticas em projeto no clima quente e úmido: Estudo de caso de hotel em Tibau do
Sul/RN”, que visa criar um modelo construtivo para futuros empreendimentos na região indicada no título
do texto, área cujo ecossistema é diversificado e frágil, reduzindo os impactos ambientais da obra, tanto no
momento de sua construção, quanto na manutenção do edifício. Foram analisadas e esquematizadas soluções
que visam proporcionar maior conforto e economia adequando-se e respeitando as recomendações
bioclimáticas​ ​do​ ​local.
ANÁLISE CRÍTICA – Com a crescente demanda hoteleira no litoral nordestino (predominantemente
quente e úmido), a proposta de desenvolvimento de um modelo bioclimático que sirva de guia para esse tipo
de empreendimento é uma necessidade latente, visando não só minimizar impacto ambiental gerado, mas
também aumentar a eficiência energética. Nesse sentido, Lúcia Mascaró corrobora o artigo ao apontar em
seu livro, Energia na Edificação, um aumento de 150% na carga térmica somente em virtude da
má-orientação​ ​de​ ​um​ ​edifício,​ ​chamando​ ​atenção​ ​para​ ​a​ ​necessidade​ ​de​ ​se​ ​construir​ ​com​ ​o​ ​clima.
Partindo para o campo da prática, as estratégias adotadas no projeto modelo, tais como o
sombreamento através de varandas e grandes beirais, a orientação favorável aos ventos, a preferência pelo
pilotis, a ventilação cruzada, a iluminação natural com grandes aberturas sombreadas e a valorização da
vegetação, foram largamente adotadas pela arquitetura moderna no Recife, também se fazendo presentes em
algumas estruturas tradicionais, como o alpendre, e que se mostraram eficazes no aumento do conforto
térmico. Essa eficácia é também comprovada neste projeto, através dos resultados obtidos com a simulação
via software, reafirmando a necessidade da produção de uma arquitetura regional, adaptada para o clima de
cada​ ​localidade.
CONCLUSÃO - A ventilação cruzada e o sombreamento, são as principais estratégias para o clima quente e
úmido, apontadas no texto. Para Recife, cujo clima é semelhante, as soluções apresentadas revelam ser
fundamentais​ ​no​ ​processo​ ​de​ ​concepção​ ​do​ ​projeto.
MAPA​ ​CONCEITUAL​ ​-

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