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Período

Regencial
A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA

Com a renúncia de D. Pedro I ao trono


brasileiro ( em 07 de abril de 2831) em favor de seu
filho Pedro de Alcântara, com apenas 5 anos de
idade, iniciando uma nova fase da história
brasileira.
A sociedade descontente com o governo de D. Pedro
I, interpretaram esse evento como a consolidação
da independência, pois o novo imperador era
brasileiro.
Com a renúncia D. Pedro retornou para Portugal
com o intuito de restaurar o poder político de sua
filha, Dona Maria II, rainha de Portugal, havia sido
tomado por seu tio paterno, D. Miguel de Bragança.
Pedro Alcântara ficou sobre os cuidados de três
tutores, de acordo com a constituição de 1824, até
ele completar 18 anos , o Poder Executivo seria
exercido por três regentes eleitos pela Assembleia
Geral. Mas o Poder Moderador era exclusivo do
imperador declarado pela Constituição.
As regências

As regências teve inicio com a abdicação de Dom


Pedro I e terminou com o golpe d a maioridade.
Nesta época o Brasil foi governado por regentes
porque o herdeiro tinha apenas 5 anos e não podia
assumir o poder.

Regência trina provisória- os senadores escolhidos


teve como função realizar eleições para a eleição de
uma regência permanente.

Regência uma de Feijó- no período que o padre


Feijó governou houve muitas revoltas no Brasil.

Regência una de Araújo Lima- o governo de Araújo


foi marcado por medidas conservadoras.

Golpe da maioridade- os liberais defendiam Dom


Pedro II no poder sem ele ter atingido a maioridade,
mesmo assim eles conseguiram levar Dom Pedro II
ao poder através do golpe da maioridade
Um período tumultuado

O governo do Imperador D. Pedro I passou a enfrentar


problemas políticos bastantes sérios. Com a questão
da sucessão de sua filha em Portugal e a usurpação do
poder realizada pelo irmão, com a mobilização
da nobreza portuguesa, D. Pedro I é forçado a voltar a
Portugal.
No entanto, não havia quem assumisse o poder e
pudesse administrar e controlar o Brasil durante sua
ausência, que não se sabia inclusive quanto tempo
duraria. D, Pedro II, seu filho e herdeiro natural do
trono ainda era demasiado jovem. Além disso, a
Constituição brasileira recém promulgada determinava
uma idade mínima para que um monarca assumisse o
poder.
Diante disso e de um período conflituoso que se seguiu,
com revoltas, guerras e tentativas de descentralização
do poder e da administração pública, a elite brasileira
fica apreensiva e acredita que só a autoridade central
do Imperador poderia por fim aos problemas,
estabilizando o país e garantindo os seus privilégios.
Para solucionar a questão, é formado um Ministério da
Maioridade, que visava resolver a questão o mais
rápido possível e com o mínimo impacto. O
adiantamento da maioridade ocorreria por uma
proclamação da Assembleia Geral ao povo. A
Constituição previa a idade minima necessária para
Pedro II assumir em 21 anos. Um ato adicional a essa
Constituição reduz esse limite aos 18 anos.
Ainda assim, a situação do país, as inseguranças de
setores da sociedade e o clima violento fizeram com
que o próprio Pedro II decidisse assumir, aos 14 anos
de idade.
O assunto é coordenado pelos liberais, que instituem o
“clube da maioridade” liderado por Antônio Carlos de
Andrada e Silva. No clube se discutia a melhor forma e
o melhor momento da aclamação do imperador.
Segundo alguns historiadores, a decisão tomada pelos
liberais pode ser considerada um golpe político contra
os conservadores, daí surge o termo “Golpe da
Maioridade”. Outros argumentam que não houve
golpe propriamente dito, mas o assentimento do
Imperador Pedro II em assumir o trono naquele
momento. Por trás disso, no entanto, os liberais
retiravam o poder das mãos dos conservadores numa
manobra política bem coordenada. Em 24 de julho de
1840, D. Pedro II forma ministérios com os liberais e
inicia assim um revezamento político que durará por
todo período seguinte. Inicia-se assim o chamado
“Segundo Reinado”, a segunda fase do período
imperial brasileiro, sob a liderança de D Pedro II, que
se estenderá até o advento do golpe republicano de
1889.
O conflito

Uma era de novidades :


O período entre 1870 e 1914 viu uma Europa
consideravelmente mais estável do que nas décadas anteriores.
Isto, em grande parte, foi produto da formação de novos
estados na Alemanha e Itália, e da reforma política nos estados
mais antigos e estabelecidos, como Grã Bretanha e Áustria
O imperialismo não era, claro, um novo conceito no século 19.
Um bom número de estados europeus, especialmente a
Espanha, Portugal e a Holanda, já haviam erguido impérios
além mar na era das explorações. De qualquer maneira, as
novas tecnologias do século 19 encorajaram o crescimento dos
impérios

Os estados europeus :
França - após a derrota na Guerra franco-prussiana, Bismarck
exigiu que a França convocasse eleições para que ele
negociasse a paz. As eleições resultaram num governo
provisório, e os monarquistas foram eleitos, isso era inaceitável
para os revolucionários de Paris.
Paris respondeu formando seu próprio governo, um conselho
de 40 membros ou comuna com a sua própria guarda nacional.
A comuna estabelecia igualdade para todos os cidadãos,
promoção dos direitos das mulheres, e fábricas comunitárias.
Em 21 de maio, Adolph Theirs, líder do governo provisório
francês, enviou tropas para restaurar a ordem em Paris. Os
membros da comuna assassinaram o arcebispo, encheram as
Tulherias de pólvora e a explodiram. Quando tudo terminou 20
mil parisienses haviam sido mortos pelas tropas.

Alemanha - A idéia de uma nação alemã existia desde a


formação do Reino da Alemanha no início da idade média. O
reino foi sucedido pelo Sacro Império Romano, mas a
autoridade dos imperador era fraca, e o poder do estado
central declinou até seu final em 1806.
Ao mesmo tempo em que esse ato ajudou a precipitar a
dissolução do Sacro Império Romano, às maquinações políticas
de Napoleão ajudaram a encorajar o sentimento nacionalista.
Muitas pessoas que viviam nos redutos alemães, desejavam
escapar da influência dos autocratas, como os imperadores da
França e da Áustria, e sonhavam construir seu próprio país.
O primeiro conflito desse tipo foi desencadeado pelo problema
Schleswig-Holstein, que eram ducados alemães cujo
governante era o rei dinamarquês Frederick VII. A morte de
Frederick em 1863, causou consternação entre os nacionalistas
alemães quando seu sucessor, Christian IX, decidiu anexar
Schleswig e Holstein e fazer dos ducados alemães, parte do
estado dinamarquês. A assembleia da Confederação Alemã
exigia que essa decisão da Dinamarca fosse evitada e
encorajava a Prússia e a Áustria, os únicos estados alemães a
possuírem uma força militar, que invadissem a Dinamarca.

Itália - durante a Idade Média e até o inicio da Era Moderna, a


Itália consistia numa colcha de retalhos de pequenos estados.
Sua urbanização e posição no Mediterrâneo, significavam que
a Itália era importante politicamente na região e, na maior
parte desse período foi dominada por potências estrangeiras,
notadamente pela dinastia Bourbon, que durante o século 18,
forneceu reis tanto para França quanto para a Espanha .
A Unificação Italiana, foi um movimento liderado a principio
por duas figuras centrais: o conde Camillo Benso di Cavour, que
forneceu a maior parte da ideologia do movimento, e Giuseppe
Garibaldi, que liderou a luta. Garibaldi liderou os Camisas
Vermelhas, ou guerrilheiros na Itália. Ele era defensor da
república mas, admitia a monarquia. Ele liderou seus homens
até o sul da Itália e conquistou Nápoles e as duas Sicílias.
Cavour então enviou tropas para o sul no intuito de impedir
Garibaldi de invadir Roma, que estava ocupada pelas tropas
francesas. Mas, os dois lados se encontraram em Nápoles e
surpreendentemente se tornaram aliados.
Em 1861, foi declarado o Reino da Itália com o rei Victor
Emmanuel do Piedmont como governante. No entanto, o fato
da Itália ser agrária no sul e industrial no norte dificultou a
união e a unificação não foi completa até 1871, no fim da
guerra franco-prussiana.

Rússia - durante o final dos anos 1800, a Rússia começou a


trabalhar duro para aumentar seu poderio e se ocidentalizar de
modo geral. O país era considerado frágil em termos militares
perto de outras nações e havia sido derrotado pela Grã
Bretanha e a França na guerra da Criméia de 1853-1856.
Alexandre II subiu ao trono, usando a derrota na Guerra da
Criméia como o maior motivo para as reformas. Ele acreditava
que a Rússia precisava seguir o modelo europeu para se tornar
mais poderosa. O resultado foi que, em 1861, ele libertou os
servos em geral. Embora que os servos ainda ficassem presos
de algumas maneiras às suas obrigações feudais. Aos antigos
servos foi dada a metade da terra, e os nobres permaneceram
com a outra metade. E ainda, os antigos servos tinham que
pagar uma taxa de resgate comum aos seus antigos senhores.
Em 1860, os russos fundaram a cidade de Vladivostok junto ao
Oceano Pacífico e começaram a operar a estrada de ferro
Transiberiana para conectar o leste e o oeste. A Guerra russo-
japonesa foi causada pelas ambições imperialistas da Rússia e
do Japão na Manchúria e na Coréia. Por causa da vitória num
certo número de batalhas importantes, a guerra foi vencida
surpreendentemente pelo Japão e teve um acordo de paz
mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Theodore
Rooservelt em 1905.
Essa guerra (russo-japonesa) marcou a primeira vitória de um
poder não ocidental sobre um poder ocidental. Como resultado
da derrota na Rússia houve uma grande decepção e esse
descontentamento levou à Revolução de 1905. Finalmente,
como consequência da derrota, a Rússia voltou seus interesses
para o Ocidente e os Balcãs.

Relações Internacionais -
Imperialismo:
Em 1871 a estabilidade política das nações europeias resultou
num interesse renovado pelo imperialismo. A Grã Bretanha se
envolveu completamente no colonialismo. A Alemanha, recém
unificada, via a expansão como símbolo de grandeza. A França
também se envolveu em assuntos imperialistas por causa da
competição estrangeira.
A dominação política, militar e econômica da Europa sobre o
mundo, criou a noção britânica do White man´s burden tirado
de um poema de Rudyard Kipling do mesmo nome. (De acordo
com The Free Dictionary.com significa a suposta ou presumida
responsabilidade dos homens brancos de governar e espalhar
sua cultura aos homens não brancos, normalmente usado
como justificativa para o colonialismo europeu) .
A Guerra da Criméia:
As raízes da Guerra da Criméia estão na chamada Questão
Oriental ou a questão do que fazer com a decadência do
Império Otomano. A Guerra da Criméia foi provocada pela
pressão continua do tzar russo Nicolau I sobre o decadente
Império Otomano e pelas reinvindicações russas, que desejava
ser o protetor dos súditos cristãos ortodoxos do sultão
otomano.
A Guerra da Criméia é considerada uma das primeiras guerras
modernas e introduziu vários primeiros em se tratando de
guerras:
° Marca a primeira vez em que as estradas de ferro foram
usadas taticamente, para transportar tropas e bens para as
tropas através de longas distância ;
° Foi também a primeira vez que navios a vapor foram usados
na guerra , além disso, novas armas e técnicas foram usadas,
incluindo rifles com carregamento pela culatra, que eram
carregados pela parte de trás, artilharia e implantação de
trincheiras,
°Foi a primeira vez em que se usou o telegrafo, permitindo que
a primeira guerra ao vivo, fosse transmitida pela imprensa.
O conflito marca o fim do Concerto de Metternich da Europa.
No final da guerra, a Rússia foi derrotada e como resultado
ficou mais fraca. O choque da derrota na Guerra da Criméia
levou Alexandre II a por em marcha reformas internas.
Alexandre reconheceu que seu país precisava se modernizar e
industrializar, para competir com as outras nações. Finalmente,
o Império Otomano se manteve intacto e continuou em declínio
até a Primeira Guerra Mundial.
Sociedade, cultura e ciências e artes:
Esse foi um momento da história em que os homens
acreditavam que o progresso e o desejo pelo conhecimento
fazia parte da mudança. Progresso intelectual, social e
econômico era a base do crescimento do ser humano.
Um dos maiores resultados da Teoria da Evolução de Darwin,
foi outra grande disputa com a igreja católica. Isso, acrescido
da Reforma, Renascimento e Iluminismo, além do crescimento
do deísmo e outros movimentos a ele relacionados, fizeram a
igreja perder mais influência na sociedade.
Além disso, a teoria de Darwin, levou a um conceito de
Darwinismo social ou sobrevivência do melhor. Essa teoria foi
criada por Herbert Spencer e abraçava a ideia que, uma
interação econômica consensual e direitos de propriedade,
permitiam às sociedades progredir, fazendo com que seus
membros produtivos crescessem e com que os membros
improdutivos fossem punidos com a pobreza.
Nessa época, Sigmund Freud fundou aquilo que ficou conhecido
como escola psicanalítica. Ele postulava que as pessoas não
são criaturas razoáveis, assim como o iluminismo sugeria, mas
sim, que as pessoas agiam por causa das motivações
subconscientes. Ele dividiu essas motivações em: Id, Ego,
Superego. A importância das teses de Freud influenciaram e
ainda influenciam todo esse ramo de estudo.
Nas artes, o impressionismo era a escola. Esse foi um
movimento do século 19, que surgiu com artistas sem ligações,
baseados em Paris, e que exibiam sua arte ao público na
década de 1860. O nome do movimento derivou do título de
um trabalho de Claude Monet, Impression, soleil levant
(Impressão, Nascer do Sol), que provocou o crítico Louis Leroy a
cunhar o termo numa matéria satírica publicada em Le
Charivari. Os Impressionistas descobriram que podiam capturar
os efeitos momentâneos e transitórios da luz do sol, pintando
ao ar livre. Pintando cenas realistas da vida moderna, eles
enfatizavam os efeitos vívidos ao invés dos detalhes. Usavam
pincéis pequenos, manchas de cores puras e sem mistura como
normalmente, eles queriam o efeito da cor vibrante e intensa.

O cristianismo e a religião contestados:


As novas teorias científicas como a Teoria da Evolução de
Darwin, e as ideias de Freud ameaçaram os valores
tradicionais. As ciências, como a arqueologia, começaram a
questionar a veracidade da Biblia e filósofos como Marx e
Nietzsche colocaram em dúvida a moralidade do cristianismo.
Devido ao papel dos governos ao expandir a educação, as
religiões organizadas ficaram sob o ataque de pessoas mais
informadas e mais questionadoras.
Essas pressões levaram o Papa Pio IX a reafirmar a Doutrina da
Infalibilidade Papal. O Papa Leão XIII debateu os grandes
problemas sociais, condenando o Socialismo e pedindo por
melhorias nas condições de trabalho.
Revolta dos Malês

A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na


cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27
de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta
foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres,
conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos
comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres,
sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores
do islamismo. Em função destas condições, encontravam
muitas dificuldades para ascender socialmente.

Causas e objetivos da revolta

Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos


com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com
a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como
objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam
também acabar com o catolicismo (religião imposta aos
africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o
confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de
uma república islâmica.

Desenvolvimento da revolta

De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de


Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de
outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar
e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e
compraram armas para os combates. O plano do movimento
foi todo escrito em árabe.

Fim da revolta

Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz


de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram
reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados
cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos.
Violentos combates aconteceram. No conflito morreram
sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes
da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram
julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a
pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a
trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a
África).

O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou


leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da
noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.
A Guerra dos Farrapos

A Guerra dos Farrapos ocorreu no Rio Grande do Sul


na época em que o Brasil era governado pelo
Regente Feijó (Período Regencial). Esta rebelião,
gerada pelo descontentamento político, durou por
uma década (de 1835 a 1845).

O estopim para esta rebelião foi as grandes


diferenças de ideais entre dois partidos: um que
apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e
outro que dava apoio aos conservadores (os
Legalistas).

Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento


Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre,
fazendo com que as forças imperiais fossem
obrigadas a deixarem a região.

Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e


preso, durante um confronto ocorrido na ilha de
Fanfa ( no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram
abater e sob nova liderança (de António Neto)
obtiveram outras vitórias.
Em novembro de 1836, os revolucionários
proclamaram a República em Piratini e Bento
Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente.
Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento
Gonçalves finalmente assume a presidência da
República de Piratini.

Mesmo com as forças do exército da regência, os


farroupilhas liderados por Davi Gonçalves,
conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina,
proclamando, desta forma, a República Catarinense.

Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz


Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para colocar
fim ao conflito. Apos três anos de batalha e várias
derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz
proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a
rebelião foi finalizada.
O desfecho do conflito

O governo imperial nomeou o General Luis


Alves de Lima e Silva para comandar as forças
imperiais. Duque de Caxias contava com o
exército de doze mil homens enquanto o
exército farroupilha estava reduzido a mil
combatentes. Os Farroupilhas, enfraquecidos
após tantos anos de dura luta, aceitaram a
proposta do Império.
A Paz do Ponche Verde foi assinada pelo
Presidente da República Rio-grandense Gomes
Jardim e pelo Duque de Caxias em 28 de
fevereiro de 1845. O acordo foi muito
vantajoso para os Farroupilhas, pois os
revoltosos tiveram ampla anistia; liberdade
para os escravos que participaram da guerra;
taxação sobre o charque platino importado,
entre outros benefícios. Assim, encerrava-se a
revolta dos Farrapos e a paz voltou ao Rio
Grande do Sul. Era o fim dessa ímpia e injusta
guerra, que perdurou por dez anos, de 1835 a
1845.

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