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DIREITO PENAL – Unidade IV – Sanção Penal

→ Pena é a sanção penal imposta pelo Estado.


1. Das penas: discricionariedade é quando a legislação deixa margem pro juiz fazer aquilo
que ele achar melhor para o caso concreto.
Art. 121, parágrafo 5 – situação que o juiz pode isentar a pena. Ex: pai que passar de
carro por cima do filho com o carro.
Art. 2: assistência social ao preso, para prepara-los para o convívio em sociedade.
a.4) Direito Penal do inimigo: são inimigos do Estado, e, portanto, não mereceriam o mesmo
tratamento dos outros membros da sociedade. Exemplo: reação do governo americano ao
terrorismo.

b) Individualidade da pena: art. 59 do CP, deve-se se atentar as circunstâncias do crime,


comportamento da vítima, antecedentes e etc... Cada penal é individualizada para cada caso
concreto, dependendo da participação de cada suspeito.

Dosemetria:

Art. 68. Do CP

A aplicação da pena é um ato discricionário, cada sentença é diferente das demais, sempre
tendo um limite.

Elementar do crime: é necessário para q o crime aconteça.

1ª fase: art. 59.

- Culpabilidade

- Antecedentes: se tem sentença condenatória transitada em julgado.

- Conduta Social: conjunto de comportamento do agente no local onde vive e trabalha.

- Personalidade: qualidades morais e sociais do indivíduo. Dois tipos de análise: não existe
exame psicológico nos autos, se não tem é impossível analisar as condições psicológicas.
Outras entendem que se está no CP é por que o juiz deve analisar, se está arrependido, frieza
e etc.

- Consequências do crime: análise da danosidade da ação do delito.

- Comportamento da vítima: análise se houve injusta provocação da vítima.

Existe um mínimo legal, se houver algo desfavorável, vai aumentando a pena. Se for tudo
favorável, fica na pena mínima, não pode ser menor que isso e nem maior que o máximo.

→ Possibilidade de substituição PPL para P. Restritiva de Direito. Se não deu, vamos para
possibilidade de Suspensão de ? art. 44

Requisitos: pena até 4 anos, crime não ter sido cometido com violência ou grave ameaça, não
ser reincidência e o art. 59 ser favorável.

→ SURSIS – suspensão condicional da pena. art. 77 CP, se assemelha a pena suspensiva de


liberdade à pena restritiva de direitos. Ao invés de ficar na cadeia, vai para casa e cumpre
alguns requisitos do juiz por tempo determinado. Se cumprir o mesmo, o juiz vai extinguir sua
punibilidade. Nesse ponto se assemelha com a pena restritiva de direitos, pois também faz
prestação de serviços e etc. No entanto, aqui o período mínimo de prova é de 2 anos e o
máximo é de 4 anos, enquanto na restritiva pode ser menos, como seis mesnos. Requisitos:

- pena privativa de liberdade (não pode ser multa e etc)


- pena igual ou inferior a dois anos (irá cumprir pelo menos 2)

- impossibilidade de substituição por pena de restritiva de direitos

Em qual situação cabe o SURSIS? SURSIS não traz vedação em relação a crimes com grave
ameaça e etc. tem que seguir os requisitos acima.

Se nem um for possível, fixa regime inicial de acordo com o art. 33.

EXERCÍCIO DE REVISÃO:

Art. 121, parágrafo 2º, Inciso II e IV.

Por ter sido um crime tentado: art. 14, II, CP. – é causa de diminuição: 3ª fase.

1ª fase: art. 59, CP


Se avalia: - culpabilidade: nível de reprovação social da conduta, então mesmo a vítima não
tendo provocado e não sendo conhecida dele, de forma covarde insistiu contra a vítima,
portanto, essa culpabilidade está acima do normal, considerando o caso concreto. Tua
impressão ao fato que se desenhou, você analisa. 1 ANO PELA CULPABILIDADE.
- antecedentes: não tinha, portanto, não usa.
- conduta social: tinha informação? Não, então ignora.
- motivos: já utilizei como qualificadora.
- personalidade: tem elemento de personalidade?
- circunstâncias: mesmo que consequência.
- consequências: consequências da lesão foram graves, não pode trabalhar e etc. 1
ANO PELAS CONSEQUÊNCIAS.
- comportamento da vítima: não.
As qualificadoras são: inciso II – motivo fútil e inciso IV – emboscada, dificultou a defesa da
vítima (a vítima estava de costas).
Qualquer qualificadora já serve para ser fixado de 12 a 30 anos, pois é qualificado.
As duas qualificações também estão previstas no art. 61, II (2ª fase) “são circunstancias que
sempre agravam a pena, quando não a qualificam”, portanto, como optei por usa-las agora,
não poderei usar depois. Se usa a qualificadora primeiro, para que a pena base seja fixada
como maior que a outra.
Dica para prova: leiam os artigos. Não deixem de ler os artigos, leitura prévia do art. 61.
Não se pode punir a mesma situação de novo.
Pena base ao final do 1º período: 14 anos.

2ª fase:
- circunstâncias agravantes: art. 61, CP, II, “c” + 1 ANO
- circunstâncias atenuantes: não tem
Pena base ao final do 2º período: 15 anos.

3ª fase:
- causa de aumento de pena: não tem
- causa de diminuição: crime tentado, art. 14, parágrafo único. – 1/3. (diminui de 1/3 a 2/3)
*Quanto mais próximo da consumação, menor o desconto e vice e versa.
Pena base ao final do 3º período: 10 anos.

Resumo: 10 anos de reclusão.

Pena de multa: ? não! Deve estar no artigo.


1º Substituição por Pena de Restrição de Direitos: art. 44.
Requisitos: não superior a 4 anos, todas as circunstâncias judiciais precisam ser favoráveis,
não reincidente e não pode ter sido cometido com violência ou grave ameaça.
‘Deixo de substituir as penas, uma vez que não foram preenchidos os requisitos do art. 44 do
CP, pois....’

2º SURSIS: art. 77, quando não cabe a substituição por restritiva de direitos. Não cabe
SURSIS, por que a pena é superior a 2 anos.

3º Regime Inicial: cumprimento da pena, art. 33 do CP, superior a 8 anos, regime fechado.

4º Bimestre:

Unidade IV – Sanção Penal

Do Livramento Condicional: a partir do art. 83 do CP. – É o último esta do da progressão da


pena. Está condicionada ao cumprimento da pena privativa de liberdade.
Distinção com SURSIS: no sursis o indivíduo nem chega a ser condenado a ir para o presídio,
já no livramento condicional um pedaço da pena é cumprido.

Direito subjetivo do condenado, por que preenchidos os requisitos ele tem direito ao livramento
condicional.

Não pode ter cometido falta grave na cadeia.

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