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Património Genético e Alterações Do Material Genético
Património Genético e Alterações Do Material Genético
1. Património Genético
A genética é uma ciência jovem, iniciada nos primórdios do séc. XX, altura em
que foram redescobertas as leis da hereditariedade, estabelecidas por Gregor
Mendel.
Mendel teve o cuidado de utilizar linhas puras, isto é, plantas que, quando
autopolinizadas, originam uma descendência igual entre si e igual aos seus
progenitores (relativamente a uma determinada característica). Para obter linhas
puras, Mendel cruzava ervilheiras idênticas em relação a uma determinada
característica, durante verias gerações e eliminava sucessivamente aquelas que
surgiam com uma variação dessa característica, diferente daquela que ele
pretendia obter.
Conclusões de Mendel:
. 9 Amarelas e lisas
. 3 Amarelas e rugosas
. 3 Verdes e lisas
. 1 Verdes e rugosas
. A fecundação permite que, no ovo, cada gene volte a estar representado por
dois alelos localizados em loci (plural de locus) correspondentes de
cromossomas homólogos.
Geração F3
Análise da tabela:
2. Neste caso, a geração F3 é idêntica à geração F2, isto é, ¼ VV, ½ VB, ¼ BB,
a que corresponde 25% de plantas com flores vermelhas, 50% de plantas com
flores cor-de-rosa e 25% de plantas com flores brancas.
Alelos múltiplos
Genótipo Fenótipo
ChCh e Ch Ca Himalaia
CaCa Albino
Pelo facto de existir uma relação de dominância em sequência entre estes quatro
alelos, a sua combinação, dois a dois, permite gerar quatro fenótipos diferentes.
Para cada um desse fenótipo existe mais do que um genótipo possível (excepto
o coelho albino).
Como exemplo de alelos múltiplos em seres humanos temos os grupos
sanguíneos.
Grupos Sanguíneos
Sistema ABO
Transfusões de sangue
Constata-se que o grupo sanguíneo O, pode doar sangue para os demais grupos
sem reacção de incompatibilidade, é denominado doador universal e o AB, por
receber sangue dos demais grupos, é denominado receptor universal.
Alelos Letais
. Preto (recessivo) a
. Amarelo (dominante) A
F1 AA x aa
F2 Aa X Aa
Nos casos que têm sido apresentados têm sidos explorados até ao momento, o
fenótipo resultava da expressão de um único gene. Contudo, são diversas as
situações em que dois ou mais genes não alélicos interactuam para produzir
uma determinada característica fenotípica de um gene de um segundo locus, isto
é, um gene de um determinado locus altera a expressão fenótipica de um gene
de um segundo locus. Esta situação é denominada epistasia.
Se considerarmos que se trata de um cruzamento de diibridismo as proporções
iriam ser 9:3:3:1, o que não se confirma na experiência.
Experiência de Morgan
Conclusão:
Quando este locus é ocupado pelo alelo da forma selvagem, este representa-se
pela mesma letra associada ao sinal +
A análise dos resultados das experiências levou Morgan a concluir que o gene
responsável pela cor dos olhos estaria localizado no cromossoma X. O gene da
cor vermelha não está no cromossoma Y, pois se assim fosse apenas os machos
tinham a cor dos olhos vermelhos.
Em conclusão:
O alelo mutante (responsável pela cor branca dos olhos) é recessivo e, por isso,
uma fêmea apenas terá olhos brancos se possuir este alelo em ambos os
cromossomas X (o que não se verificou na experiência descrita). A presença do
alelo responsável pela cor vermelha, em homozigotia ou em heterozigotia,
determinará o aparecimento do fenótipo selvagem, uma vez que é dominante
sobre a forma mutante.
Por outro lado, os machos possuem apenas um cromossoma X e, por isso, são
portadores apenas de um alelo para as características presentes neste
cromossoma. Por esta razão , diz-se que os machos são hemizigóticos para as
características determinadas pelos genes localizados no cromossoma X. Assim, a
cor dos olhos é determinada apenas por um alelo e, por isso, se os machos
herdarem um cromossoma X portador do alelo mutante terão olhos brancos,
mas se herdarem um cromossoma X portador do gene normal terão olhos
vermelhos.
Árvores genealógicas
Albinismo
O alelo do albinismo é um alelo raro. Por esta razão, é mais provável que ele
surja em heterozigotia em indivíduos da mesma família, pois têm ancestrais
comuns. Assim os cruzamentos consanguíneos, isto é, entre indivíduos
aparentados (como o caso dos indivíduos 2 e 3 da 3º Geração), aumentam a
probabilidade de o alelo mutante surgir nos descendentes em homozigotia,
manifestando-se a anomalia.
No caso da Rainha Vitória que passou a doença a toda a sua família, a doença
não deixou de existir ao longo das gerações pelo facto de ocorrer um elevado
número de cruzamentos consanguíneos entre as famílias reais, o que contribui
para a manutenção e manifestação da doença.
Daltonismo
Revisões (anexos)
Alelos: genes que têm a mesma informação contrastante (ex: informação sobre
a cor dos olhos – azuis/castanhos) e localizam-se no mesmo locus de
cromossomas diferentes.
Linhas Puras: indivíduos que uma vez cruzados entre si, dão sempre origem a
descendentes iguais entre si e iguais aos progenitores, em relação à
característica considerada.
2.1 Mutações
Mutações genicas
Mutações cromossómicas
. Translocação – transferência de
material de um cromossoma para outro
não homólogo (translocação simples)
ou troca de segmentos entre dois cromossomas não homólogos
(translocação recíproca)
Lê – página 163-165
(procurar no manual)