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Camila Marina Freitas Saldanha

Gabriel Bernardes Leão da Silva


Gabriel Magalhães Carvalho
Isabella Tayná Silva Castro
Samuel Eduardo Brandão
Romário Douglas dos Santos
Víctor César Santos de Melo
 Belo Horizonte é a sexta cidade mais populosa do Brasil, com cerca de 2.491.109 habitantes e a

Região Metropolitana de Belo Horizonte, ocupa o terceiro lugar em população, com cerca de
5.873.841 habitantes.

 Os problemas de mobilidade urbana enfrentados pela população de Belo Horizonte são

considerados um dos maiores males da cidade. Os problemas começaram já na concepção do


projeto urbanístico da cidade. O traçado viário privilegiou a forma radioconcêntrica, ou seja,
todas as ruas partiam do centro. A configuração então assumida pela cidade através das décadas
seguintes, de ter no seu centro o pólo provedor, foi um dos fatores preponderantes para o atual
cenário somado à ausência de obras viárias importantes.
 As viagens em Belo Horizonte são em sua maioria através de meios motorizados (cerca de
63%, sendo 28% de modo coletivo e 35% de modo individual), apenas 37% das viagens
são realizadas através de modos não motorizado.

 O relevo acidentado da cidade e a falta de ciclovias inibem o crescimento do uso de


bicicletas como meio de transporte em Belo Horizonte, justificando o alto índice de
utilização de meio motorizados para transporte em Belo Horizonte. Outro fato que ajuda a
justificar o grande uso de meios motorizados para transporte é o fato de que a frota de
carros tem crescido a taxas que variam de 4 a 7% ao ano desde 1999.
 Percebe-se que o centro é a região que

mais atrai viagens, devido a grande oferta


de trabalho nessa região, dessa forma,
assim como na maioria das grandes
cidades do Brasil, há um grande
deslocamento de pessoas dos
bairros/regiões mais afastadas para o
centro da cidade pelo motivo de trabalho.
 Descentralizar: A descentralização de uma cidade ajuda a diminuir o fluxo direcionado aquela região
descongestionando as vias.

 Rodízio de placas: Tendo como base a cidade de São Paulo, poderia ser feito uma restrição de circulação
de veículos automotores durante os cinco dias úteis da semana. Em cada dia da semana alguns veículos
ficam proibidos de circular durante o horário de pico em determinadas áreas, de acordo com o último
número da placa. O descumprimento do mesmo gera uma infração e multa.

 Estacionamentos: Dificultar o estacionamento de automóveis nos principais destinos das viagens. Isso
torna menos provável que o automóvel seja escolhido como meio de transporte.

 Tolerância zero aos infratores: Não basta multar, os usuários de carros só deixarão de utilizá-los quando
houverem alternativas mais rápidas. O maior rigor da fiscalização deverá ser acompanhado pela
implantação de diversas outras ações de forma a permitir o acesso ao transporte coletivo rápido e de
qualidade.
 Ciclovias: Construção de ciclovias e o aumento da ciclovia existente criando então conexões com as

estações de integração do sistema do transporte coletivo de Belo Horizonte, estimulando seu uso como
módulo alimentador. Embora a cidade não apresenta relevo favorável à utilização da bicicleta, seu uso
pode ser estimulado através da criação de rotas que leva em consideração o relevo existente e da
implantação de facilidades para seus usuários, especialmente bicicletários nos pontos de conexão com o
sistema de transporte coletivo.
 Transporte Coletivo (Ônibus)
 Faixas exclusivas para ônibus: é importante que boa parte das ruas sejam dedicadas a eles.

 Climatização e qualificação dos veículos coletivos: É difícil convencer alguém a deixar o


seu carro para entrar em um ônibus lotado, quente e com cadeiras quebradas. Os ônibus
precisam ser climatizados, precisam ter assentos acolchoados, etc.
 Equilíbrio entre oferta e demanda do transporte coletivo: A oferta de veículos precisa ser
compatível com a demanda das linhas. É normal que algumas pessoas fiquem em pé, mas não
é aceitável um ônibus trafegar com o triplo da capacidade do veículo.
 Preço das passagens: Mesmo com veículos ruins e funcionários mal treinados, o preço das
passagens é caro. A conta precisa ser refeita, mesmo que seja necessário um subsídio maior
do governo às empresas de transporte.

 Metrô
 Expansão e integração do metrô: O meio de transporte mais eficiente para as grandes
cidades são as linhas subterrâneas de metrô. Não há sobras nem interesse em investir no
metrô. O resultado são poucos trens e quase nenhuma integração com outros modais.

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