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SITUAÇÃO DE SAÚDE - GO

Cartilha de Indicadores de Saúde Georreferenciados

Outubro de 2011

© Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – SES-GO


1
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
GPT/BC/UFG

S623 Situação de Saúde – Goiás: Cartilha de Indicadores de


Saúde Georreferenciados / Coordenação de Halim
Antonio Girade ; Wisley Donizetti Velasco responsável
por indicadores, mapas, gráficos e ranking ; Gélcio
Sisteroli de Carvalho responsável por textos e análises
; colaboradores Raphael de Oliveira Araújo … [et al]. -
Goiânia : Secretaria de Estado da Saúde de Goiás,
2011.
63 p.

ISBN

1. Indicadores de Saúde – Goiás. 2.


Geoprocessamento. 3. Gestão e Planejamento. 4. Fluxo de
Pacientes. I. Girade, Halim Antonio. II. Velasco, Wisley
Donizetti. III. Carvalho, Gélcio Sisteroli de. IV. Araújo,
Raphael de Oliveira.

CDU: 614(817.3)

Versão atualizada após o IV Encontro de Saúde de Goiás em Caldas Novas-GO.


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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha sobre alguns indicadores de saúde, de urgência e emergência e fluxo de pacientes se
constitui em instrumento valioso para o conhecimento da situação de saúde do Brasil e do Estado de
Goiás.

Por meio dos mapas, gráficos e rankings, que nos dá um quadro atual, podemos desenvolver
estratégias para melhorar o acesso da nossa população ao SUS e transformar a realidade para
melhor, na garantia dos direitos de todos e de cada um dos goianos e goianas.

São estes indicadores que discutiremos com apoio do Conecta SUS, que é uma ferramenta
desenvolvida pela SES-GO, que colocará em contato, por áudio e vídeo, o Ministério da Saúde, a
Secretaria de Estado da Saúde, as Regionais e os Municípios, com o objetivo de melhor planejar,
monitorar, desencadear atividades e avaliar as ações de saúde do nosso Estado.

Espero sinceramente que possam utilizar esta cartilha e as informações nela contidas de forma
rotineira. Que a levem aos Prefeitos, Conselhos de Saúde, Profissionais de Saúde, Lideranças
Políticas e Comunitárias, enfim, para que as comunidades possam conhecer sua situação e
compará-la uma com as outras, objetivando exigir os seus direitos garantidos pela constituição e pelo
SUS.

Esta publicação é fruto de um esforço de nossa equipe da SES-GO com o costumeiro e irrestrito
apoio do Governador Marconi Perillo ao nosso trabalho.

ANTONIO FALEIROS FILHO


Secretário de Estado da Saúde de Goiás

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SUMÁRIO

1– Regionalização ................................................................................................................................ 6
1.1 – Divisão Estadual por Macrorregião e Região de Saúde .......................................................... 6
1.2 – Macrorregião Centro-Oeste ..................................................................................................... 7
1.3 – Macrorregião Nordeste ............................................................................................................ 8
1.4 – Macrorregião Centro-Norte ...................................................................................................... 9
1.5 – Macrorregião Sudoeste.......................................................................................................... 10
1.6 – Macrorregião Sudeste............................................................................................................ 11
2 – Cobertura de Pré-Natal – Brasil .................................................................................................... 12
3 – Cobertura de Pré-Natal – Goiás .................................................................................................... 13
3.1 – Ranking da Cobertura de Pré-Natal ..............................................................................................14
4 – Razão de Mortalidade Materna – Brasil ........................................................................................ 18
5 – Razão de Mortalidade Materna – Goiás........................................................................................ 19
6 – Incidência de Sífilis Congênita – Brasil ......................................................................................... 20
7 – Incidência de Sífilis Congênita – Goiás ......................................................................................... 21
8 – Taxa de Mortalidade Infantil – Brasil ............................................................................................. 22
9 – Taxa de Mortalidade Infantil – Goiás............................................................................................. 23
10 – Municípios Silenciosos para Taxa de Mortalidade Infantil – TMI – Brasil.................................... 24
11 – Municípios Silenciosos para Taxa de Mortalidade Infantil – TMI – Goiás ................................... 25
12 – Taxa de Mortalidade Neonatal – Brasil ....................................................................................... 26
13 – Taxa de Mortalidade Neonatal – Goiás ....................................................................................... 27
14 – Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal – Brasil ................................................................................ 28
15 – Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal – Goiás ............................................................................... 29
16 – Taxa de Mortalidade em Menores de 5 (cinco) Anos – Brasil ..................................................... 30
17 – Taxa de Mortalidade em Menores de 5 (cinco) Anos – Goiás .................................................... 31
18 – Cobertura Vacinal, Vacina Tetravalente – Brasil......................................................................... 32
19 – Cobertura Vacinal, Vacina Tetravalente – Goiás ........................................................................ 33
20 – Cobertura Vacinal, Tríplice Viral – Brasil..................................................................................... 34
21 – Cobertura Vacinal, Tríplice Viral – Goiás .................................................................................... 35
22 – Taxa de Mortalidade por Causas Externas – Brasil .................................................................... 36
23 – Taxa de Mortalidade Por Causas Externas – Goiás ................................................................... 37
24 – Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte – Brasil ........................................................ 38
25 – Taxa de Mortalidade por Acidentes de Transporte – Goiás ........................................................ 39
26 – Taxa de Mortalidade por Homicídios – Brasil.............................................................................. 40
27 – Taxa de Mortalidade por Homicídios – Goiás ............................................................................. 41
28 – Proporção da Cobertura Estimada de eSF – Brasil .................................................................... 42
29 – Proporção da Cobertura Estimada de eSF – Goiás .................................................................... 43
30 – Proporção da Cobertura Estimada de ACS – Brasil.................................................................... 44
31 – Proporção da Cobertura Estimada de ACS – Goiás ................................................................... 45
32 – Média (%) da Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada – Brasil .............................. 46

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33 – Média (%) da Ação Coletiva de Escovação Dental Supervisionada – Goiás .............................. 47
34 – Proporção de Internações Hospitalares por Condições Sensíveis à Atenção Primária em
Saúde/APS – Brasil ............................................................................................................................ 48
35 – Proporção de Internações Hospitalares por Condições Sensíveis à Atenção Primária em
Saúde/APS – Goiás ............................................................................................................................ 49
36 – Percentual de Cura de Casos Novos de Tuberculose Pulmonar Bacilífero – Goiás ................... 50
37 – Percentual de Casos Notificados Curados de Hanseníase – Goiás ........................................... 51
38 – Taxa de Incidência de Dengue – Goiás ...................................................................................... 52
39 – Taxa de Letalidade por Febre Hemorrágica de Dengue/FHD – Goiás ....................................... 53
40 – Internações Hospitalares por Violências e Notificações – Goiás ................................................ 54
41 – Rede de Urgência SAMU 192 – Localização das Centrais de Regulação Médica de Urgência . 55
42 – Rede de Urgência SAMU 192 – Localização das Unidades de Suporte Avançado – USA's ...... 56
43 – Rede de Urgência SAMU 192 – Localização das Unidades de Suporte Básico – USB's ........... 57
44 – Fluxo de Internações Hospitalares de Média Complexidade ...................................................... 58
45 – Fluxo de Internações Hospitalares de Alta Complexidade .......................................................... 59

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1– REGIONALIZAÇÃO
1.1 – DIVISÃO ESTADUAL POR MACRORREGIÃO E REGIÃO DE SAÚDE
ESTADO DE GOIÁS:

Fonte: SES-GO/SUPEX

Caracterização
O Estado de Goiás, segundo o censo realizado pelo IBGE, em 2010, possui uma população de
6.004.045 habitantes. Está dividido em cinco Macrorregiões: Nordeste, Centro-Oeste, Centro-Norte, Sudeste e
Sudoeste. Essas Macrorregiões estão subdivididas em 16 regiões de saúde com 15 regionais1. Cada uma
delas possui um município sede de Regional de Saúde, representando a Secretaria de Estado da Saúde, ou
seja, é uma forma dos municípios terem mais próximo de si o governo estadual na área da Saúde.

1
A Regional de Saúde Central é responsável por duas regiões de saúde: Central e Centro-Sul.
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1.2 – MACRORREGIÃO CENTRO-OESTE
(Regiões: Central, Centro Sul, Oeste I, Oeste II e Rio Vermelho)

Fonte: SES-GO/SUPEX/outubro/2011

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1.3 – MACRORREGIÃO NORDESTE
(Regiões: Entorno Norte, Entorno Sul e Nordeste)

Fonte: SES-GO/SUPEX/outubro/2011

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1.4 – MACRORREGIÃO CENTRO-NORTE
(Regiões: Norte, Pireneus, São Patrício e Serra da Mesa)

Fonte: SES-GO/SUPEX/outubro/2011

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1.5 – MACRORREGIÃO SUDOESTE
(Regiões: Sudoeste I e Sudoeste II)

Fonte: SES-GO/SUPEX/outubro/2011

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1.6 – MACRORREGIÃO SUDESTE
(Regiões: Sul e Estrada de Ferro)

Fonte: SES-GO/SUPEX/outubro/2011

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2 – COBERTURA DE PRÉ-NATAL – BRASIL

Fonte: SINASC/Brasil/2009

Conceito
Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com 7 (sete) ou mais consultas de
pré-natal, segundo o número de consultas de pré-natal, na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Mede a realização de consultas de pré-natal, apenas das mulheres com filhos nascidos vivos, a partir
de informações prestadas pelas mulheres durante a assistência ao parto.
É influenciado por fatores socioeconômicos, pela infra-estrutura de prestação de serviços e por
políticas públicas assistenciais e preventivas

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3 – COBERTURA DE PRÉ-NATAL – GOIÁS

Fonte: SINASC/Goiás/2009

Fonte: SINASC
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3.1 – RANKING DA COBERTURA DE PRÉ-NATAL
Distribuição por Regionais e seus Municípios
Estado de Goiás e suas Regiões de Saúde
Período: 2009
Fonte: SINASC

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4 – RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA – BRASIL

Fonte: SIM, SINASC/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos maternos, por 100 mil nascidos vivos de mães residentes em determinado espaço
geográfico, no ano considerado.
As mortes maternas são causadas por afecções do capítulo XV da CID-10 – Gravidez, parto e
puerpério (com exceção das mortes fora do período do puerpério de 42 dias – códigos O96 e O97) e por
afecções classificadas em outros capítulos da CID-10.

Interpretação
Estima a frequência de óbitos femininos, atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao
puerpério, em relação ao total de nascidos vivos. O número de nascidos vivos é adotado como uma
aproximação do total de mulheres grávidas.
Reflete a qualidade da atenção à saúde da mulher. Taxas elevadas de mortalidade materna estão
associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo, desde o planejamento familiar e a
assistência pré-natal, até a assistência ao parto e ao puerpério.

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5 – RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA – GOIÁS

Fonte: SIM, SINASC/Goiás/2009

Fonte: SIM, SINASC


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6 – INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA – BRASIL

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2010/Brasil

Conceito
Número absoluto de casos novos de sífilis congênita, na população residente em determinado espaço
geográfico, no ano considerado. São considerados casos de sífilis congênita diagnosticados nos primeiros 12
meses de vida.

Interpretação
Indica a frequência anual de casos de sífilis congênita, decorrentes de transmissão vertical do
Treponema pallidum, ou seja, a intensidade com que a doença acomete a população. Indica condições
favoráveis à transmissão da doença e deficiências na atenção à saúde da mulher, especialmente no período
pré-natal, quando as gestantes infectadas poderiam ser oportunamente identificadas e tratadas. A eliminação
da sífilis congênita como problema de saúde pública requer a redução de sua incidência a menos de um caso
por mil nascidos vivos, mediante a busca ativa de casos de sífilis materna e congênita, em serviços de pré-
natal e em maternidades e ações de prevenção e tratamento.

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7 – INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA – GOIÁS

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2010/Goiás

Fonte: M.S/SVS – SINAN, 2010, SINASC, 2009


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8 – TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL – BRASIL

Fonte: SIM, SINASC/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida. Reflete, de maneira
geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-estrutura ambiental, bem como o acesso e a
qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil. Expressa um
conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os subgrupos de idade (ver componentes
da mortalidade infantil, na sequência deste caderno).

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9 – TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL – GOIÁS

Fonte: SIM, SINASC/Goiás/2009

Fonte: SIM, SINASC


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10 – MUNICÍPIOS SILENCIOSOS PARA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
– TMI – BRASIL

Fonte: SIM/Brasil/2009

Conceito
São os municípios que não registraram óbitos menores de 1 ano em determinado período.
Consequentemente, a Taxa de Mortalidade Infantil será zero por mil nascidos vivos.

Interpretação
Informa que não está havendo registros de óbitos em menores de um ano no município identificado.
Isto pode significar que realmente, não esteja mesmo havendo óbitos em menores de um ano, o que é muito
bom, OU pode estar havendo óbitos em menores de um ano e estes não estejam sendo registrados, o que é
muito ruim. Esta falta de registros pode influenciar negativamente no planejamento, análise e estratégias de
saúde do município, no acesso e na qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da
população infantil.

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11 – MUNICÍPIOS SILENCIOSOS PARA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
– TMI – GOIÁS

Fonte: SIM/Goiás/2009

Fonte: SIM
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12 – TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL – BRASIL

Fonte: SIM, SINASC/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos de 0 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer durante as primeiras semanas até o 27º dia de vida.
Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, bem como a inadequada
assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.

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13 – TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL – GOIÁS

Fonte: SIM, SINASC/Goiás/2009

Fonte: SIM, SINASC


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27
14 – TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL – BRASIL

Fonte: SIM, SINASC/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos entre 28 e 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 28 aos 364 dias de vida. De maneira geral, denota o
desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura ambiental, que condicionam a desnutrição infantil e as
infecções a ela associadas. O acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-
infantil são também determinantes da mortalidade nesse grupo etário.

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15 – TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL – GOIÁS

Fonte: SIM, SINASC/Goiás/2009

Fonte: SIM, SINASC


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29
16 – TAXA DE MORTALIDADE EM MENORES DE 5 (CINCO) ANOS –
BRASIL

Fonte: SIM, SINASC/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na população residente
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante os cinco primeiros anos de vida. De modo geral,
expressa o desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura ambiental precários, que condicionam a
desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para
atenção à saúde materno-infantil são também determinantes da mortalidade nesse grupo etário. É
influenciada pela composição da mortalidade no primeiro ano de vida (mortalidade infantil), amplificando o
impacto das causas pós-neonatais, a que estão expostas também as crianças entre 1 e 4 anos de idade.
Porém, taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos sociais específicos.

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17 – TAXA DE MORTALIDADE EM MENORES DE 5 (CINCO) ANOS – GOIÁS

Fonte: SIM, SINASC/Goiás/2009

Fonte: SIM, SINASC


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31
18 – COBERTURA VACINAL, VACINA TETRAVALENTE – BRASIL

Fonte: SI-API/Brasil/2010

Conceito
Percentual de crianças vacinadas com Tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e
haemophilus influenzae tipo b), três doses em menores de 1 ano, em determinado espaço geográfico, no ano
considerado.

Interpretação
Estima o nível de proteção da população infantil contra doenças selecionadas, evitáveis por
imunização, mediante o cumprimento do esquema básico de vacinação. O número de doses necessárias e os
intervalos recomendados entre as doses, para cada tipo de vacina, constam de normas nacionais
estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

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19 – COBERTURA VACINAL, VACINA TETRAVALENTE – GOIÁS

Fonte: SI-API/Goiás/2010

Fonte: SI-API
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33
20 – COBERTURA VACINAL, TRÍPLICE VIRAL – BRASIL

Fonte: SI-API/Brasil/2010

Conceito
Percentual de crianças vacinadas com Tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba), uma dose
em crianças de 1 ano, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o nível de proteção da população infantil contra doenças selecionadas, evitáveis por
imunização, mediante o cumprimento do esquema básico de vacinação. O número de doses necessárias e os
intervalos recomendados entre as doses, para cada tipo de vacina, constam de normas nacionais
estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

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34
21 – COBERTURA VACINAL, TRÍPLICE VIRAL – GOIÁS

Fonte: SI-API/Goiás/2010

Fonte: SI-API
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35
22 – TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS – BRASIL

Fonte: SIM, IBGE/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos por causas externas (acidentes e violência), por 100 mil habitantes, na população
residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de morte por causas externas e dimensiona a sua magnitude como problema de saúde
pública. Reflete aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o concurso de fatores de risco
específicos para cada tipo de acidente ou violência. Expressa, também, as condições da assistência médica
dispensada e a qualidade do registro das ocorrências.

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36
23 – TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS – GOIÁS

Fonte: SIM, IBGE/Goiás/2009

Fonte: SIM, IBGE


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37
24 – TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE –
BRASIL

Fonte: SIM, IBGE/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos por acidentes de transportes, por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de morte por acidente de transporte e dimensiona a sua magnitude como problema de
saúde pública. Reflete aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o concurso de fatores
de risco específicos para este tipo de acidente. Expressa, também, as condições da assistência médica de
urgência e emergência dispensada e a qualidade do registro das ocorrências.

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38
25 – TAXA DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE –
GOIÁS

Fonte: SIM, IBGE/Goiás/2009

Fonte: SIM, IBGE


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39
26 – TAXA DE MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS – BRASIL

Fonte: SIM, IBGE/Brasil/2009

Conceito
Número de óbitos por homicídios, por 100 mil habitantes, na população residente em determinado
espaço geográfico, no ano considerado.

Interpretação
Estima o risco de morte causada por homicídio e dimensiona a sua magnitude como problema de
saúde pública. Reflete aspectos culturais e de desenvolvimento socioeconômico, com o concurso de fatores
de risco específicos para este tipo de violência. Expressa, também, as condições da assistência médica de
urgência e emergência dispensada e a qualidade do registro das ocorrências.

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40
27 – TAXA DE MORTALIDADE POR HOMICÍDIOS – GOIÁS

Fonte: SIM, IBGE/Goiás/2009

Fonte: SIM, IBGE


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41
28 – PROPORÇÃO DA COBERTURA ESTIMADA DE ESF – BRASIL

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica/Brasil/2011

Conceito
É a estimativa de cobertura populacional de Equipes de Saúde da Família – eSF no território
definido. É obtido pelo cálculo:

Interpretação
Esse indicador pode ser utilizado para avaliar se a Estratégia Saúda da Família – ESF constitui-se
como estratégia prioritária e orientadora da Atenção Primária em Saúde – APS nos municípios, para analisar a
situação da atualização dos cadastros nos sistema de informação vigente da APS da população adscrita e
contribuir para o planejamento da implantação de novas equipes. Permite ainda, acompanhar e avaliar
variações geográficas existentes na cobertura das eSF no país.

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42
29 – PROPORÇÃO DA COBERTURA ESTIMADA DE ESF – GOIÁS

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica/Goiás/2011

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica


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43
30 – PROPORÇÃO DA COBERTURA ESTIMADA DE ACS – BRASIL

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica/Brasil/2011

Conceito
É a estimativa da cobertura populacional por Agentes Comunitários de Saúde – ACS no território
definido. É obtido pelo cálculo: .

Interpretação
Esse indicador pode ser utilizado para avaliar se a cobertura de Agentes Comunitários de Saúde –
ACS’s constitui-se como estratégia nos municípios, para analisar a situação da atualização dos cadastros nos
sistema de informação vigente da atenção primária da população adscrita e contribuir para o planejamento da
implantação de novas equipes de ACS's. Permite ainda, acompanhar e avaliar variações geográficas
existentes na cobertura das equipes no país.

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44
31 – PROPORÇÃO DA COBERTURA ESTIMADA DE ACS – GOIÁS

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica/Goiás/2011

Fonte: MS/DAB – Departamento da Atenção Básica


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45
32 – MÉDIA (%) DA AÇÃO COLETIVA DE ESCOVAÇÃO DENTAL
SUPERVISIONADA – BRASIL

Fonte: SIA-SUS/Brasil/2010

Conceito
É a média, percentual, das pessoas que tiveram acesso à ação de escovação dental supervisionada
realizada em determinado local e período.

Interpretação
Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão
de um profissional de saúde bucal, visando à prevenção de doenças bucais, mais especificamente cárie
dentária e doença periodontal. Permite estimar, também, a proporção de pessoas que tiveram acesso ao flúor
tópico. A meta, segundo o que foi pactuado no pacto pela saúde, nos componentes pela vida e de gestão para
o biênio 2010-2011, é de 3% da população com acesso.

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46
33 – MÉDIA (%) DA AÇÃO COLETIVA DE ESCOVAÇÃO DENTAL
SUPERVISIONADA – GOIÁS

Fonte: SIA-SUS/Goiás/2010

Fonte: SIA-SUS

2
*Em 2008 a tabela unificada de procedimento do SUS foi modificada, sendo assim, o código do SIA para o
procedimento de Ação coletiva de escovação dental supervisionada antes de 2008 era, 0301102 e após, passou a
ser codificada com 0101020031. Não há dados para este procedimento anteriores a 2006.
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47
34 – PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CONDIÇÕES
SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE/APS – BRASIL

Fonte: SIH-SUS/Brasil/2010

Conceito
Representa um conjunto de problemas de saúde para os quais a efetiva ação da atenção primária
diminuiria o risco de internações. É dado pela razão entre o número de hospitalizações sensíveis à APS,
definidas pela Portaria SAS Nº 221, e o total de hospitalizações extraídas pela residência do paciente e
representada na forma de porcentagem.

Interpretação
Indica que, o alto porcentual destas hospitalizações por condições sensíveis à APS, estão associadas
principalmente às deficiências na cobertura dos serviços e/ou a baixa resolubilidade da atenção primária para
determinados problemas de saúde.

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48
35 – PROPORÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CONDIÇÕES
SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE/APS – GOIÁS

Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010

Fonte: SIH-SUS
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49
36 – PERCENTUAL DE CURA DE CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE
PULMONAR BACILÍFERO – GOIÁS

Fonte: SINAN/2009

Conceito
É o número de casos novos de tuberculose pulmonares bacilíferos curados pelo número total de
casos notificados numa determinada coorte e local especificado e expresso em porcentagem.

Interpretação
Estima e avalia a efetividade do tratamento com controle baciloscópico de alta/auto-avaliação,
gerencial.

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50
37 – PERCENTUAL DE CASOS NOTIFICADOS CURADOS DE HANSENÍASE
– GOIÁS

Fonte: SINAN/2010*3

Conceito
É o percentual de casos novos de hanseníase diagnosticados e curados nos anos das coortes.

Interpretação
Estima a qualidade do atendimento dos serviços de saúde para a hanseníase, expressando a
efetividade dos serviços em assegurar a adesão ao tratamento até a alta, sendo de grande relevância, uma
vez que a cura refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenir incapacidades
físicas, além de ser utilizado para monitorar o Pacto pela Vida.

3
*Dados preliminares e sujeitos a alterações. Indicador produzido em setembro de 2011.
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38 – TAXA DE INCIDÊNCIA DE DENGUE – GOIÁS

Fonte: Planilha Paralela/GVEDT/SUVISA/SES-GO, 2010

Conceito
Número de casos novos confirmados de dengue por 100 mil habitantes, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado. A definição de caso confirmado de dengue baseia-se em
critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em
todo o país.

Interpretação
Estima o risco de ocorrência de casos novos de dengue, em períodos endêmicos e epidêmicos, numa
determinada população em intervalo de tempo determinado. Estão associadas a condições socioambientais
propícias à proliferação do Aedes aegypti e a insuficientes ações de controle vetorial. As taxas de incidência
não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na composição etária da população, o
que exige cautela nas comparações entre áreas e para períodos distintos.

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39 – TAXA DE LETALIDADE POR FEBRE HEMORRÁGICA DE
DENGUE/FHD – GOIÁS

Fonte: Planilha Paralela/GVEDT/SUVISA/SES-GO, 2010

Conceito
Taxa de letalidade das formas graves de dengue é um indicador que reflete a qualidade da atenção a
saúde prestada aos casos graves de dengue e como os serviços de saúde se organizam para atender estes
casos. Estima a quantidade de óbitos ocorridos em relação aos número de doentes por este agravo.

Interpretação
Estima a necessidade de que cada cidade disponha de um plano estratégico de atendimento aos
pacientes suspeitos de dengue, facilitando seu acesso precoce aos serviços de saúde. Estes devem contar
com pessoal treinado nos procedimentos para classificar os casos, e nas condutas a serem tomadas segundo
sua classificação. Estima, também, a necessidade de se organizar os serviços de referência dos doentes,
reservar leitos hospitalares, manter os insumos necessários e pessoal capacitado para o atendimento nos
diferentes níveis de complexidade da assistência médica.

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40 – INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR VIOLÊNCIAS E NOTIFICAÇÕES –
GOIÁS

Fonte: SINAN, SIH/2010

Conceito
É a frequência absoluta do número de fichas de notificação para o agravo, Y09 Violência, de
notificação compulsória, notificadas pelo Sinan e a frequência de internações hospitalares cujo diagnóstico
são as violências classificadas no CAP. XIX da CID-10, em determinado local e período.

Interpretação
Estima a quantidade de municípios que notificam violência no SINAN e cruza este dado com as
hospitalizações do SIH por conta desta mesma causa, possibilitando inferir que, onde há internações
hospitalares por causas violentas, necessariamente, deveria haver uma notificação no SINAN deste mesmo
caso. Expressa, também, a cobertura destas notificações no Estado de Goiás.
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41 – REDE DE URGÊNCIA SAMU 192 – LOCALIZAÇÃO DAS CENTRAIS
DE REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIA

Fonte: Sup. de Controle e Avaliação Técnica de Saúde – SCATS/SES-GO, 2011

Conceito
As CENTRAIS DE REGULAÇÃO MÉDICA DE URGÊNCIA SAMU 192 tem um papel primeiro e indispensável
para o resultado positivo do atendimento, sendo o socorro feito após chamada gratuita, para o telefone 192. A
ligação é atendida por técnicos nesta CENTRAL que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o
telefonema para o Médico Regulador. Ele faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo
instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações a serem realizadas.
O médico avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a procurar um posto de saúde; designa
uma Unidade de Suporte Básico – USB ou, de acordo com a gravidade do caso, envia uma Unidade de
Suporte Avançado – USA. Este médico comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e dessa
maneira, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
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42 – REDE DE URGÊNCIA SAMU 192 – LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES
DE SUPORTE AVANÇADO – USA'S

Fonte: Sup. de Controle e Avaliação Técnica de Saúde – SCATS/SES-GO, 2011

Conceito
Localização geográfica das ambulâncias do SAMU 192, com as características de Unidades de
Suporte Avançado – USA.

Interpretação
As USA's são UTI's móveis e estão equipadas com todos os equipamentos necessários à
manutenção da vida, desde ocorrências de menor complexidade, até as de grande complexidades, como
doenças cardiovasculares graves, infarto e arritmia. Conta ainda com médico e enfermeiro.
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43 – REDE DE URGÊNCIA SAMU 192 – LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES
DE SUPORTE BÁSICO – USB'S

Fonte: Sup. de Controle e Avaliação Técnica de Saúde – SCATS/SES-GO, 2011

Conceito
Localização geográfica das ambulâncias do SAMU 192, com as características de Unidades de
Suporte Básico – USB.

Interpretação
As USB's atendem aos casos de menor complexidade e contam com equipamentos básicos de
suporte à vida, auxiliar de enfermagem e socorrista.

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44 – FLUXO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE MÉDIA
COMPLEXIDADE
Destaque dos principais pontos, em Goiás, de Internações Hospitalares.

Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010

Panorama Brasil Panorama Goiás

Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010 Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010

Conceito
Distribuição geográfica das Internações Hospitalares de Média Complexidade com seus respectivos fluxos de
atendimentos no ano considerado.

Interpretação
Uma questão fundamental para o planejamento e avaliação do setor saúde é a da distribuição, no espaço
geográfico, dos serviços e de sua clientela. O MAPA DE FLUXOS permite visualizar as ligações estabelecidas pela
presença de um serviço em determinados pontos do território, destacando regiões de atração. Esse tipo de informação é
útil na identificação dos pólos de atração, na regionalização do atendimento, na verificação das distâncias percorridas
pela população na busca pela assistência e dos volumes envolvidos neste deslocamento. A identificação dos padrões de
deslocamento alerta para o problema de acesso, sinalizando áreas com poucas opções, configurando pontos de
estrangulamento ou oportunidades de desconcentração e regionalizações alternativas.

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45 – FLUXO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES DE ALTA COMPLEXIDADE
Destaque dos principais pontos, em Goiás, de Internações Hospitalares.

Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010

Panorama Brasil Panorama Goiás

Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010 Fonte: SIH-SUS/Goiás/2010

Conceito
Distribuição geográfica das Internações Hospitalares de Alta Complexidade com seus respectivos fluxos de
atendimentos no ano considerado.

Interpretação
Uma questão fundamental para o planejamento e avaliação do setor saúde é a da distribuição, no espaço
geográfico, dos serviços e de sua clientela. O MAPA DE FLUXOS permite visualizar as ligações estabelecidas pela
presença de um serviço em determinados pontos do território, destacando regiões de atração. Esse tipo de informação é
útil na identificação dos pólos de atração, na regionalização do atendimento, na verificação das distâncias percorridas
pela população na busca pela assistência e dos volumes envolvidos neste deslocamento. A identificação dos padrões de
deslocamento alerta para o problema de acesso, sinalizando áreas com poucas opções, configurando pontos de
estrangulamento ou oportunidades de desconcentração e regionalizações alternativas.
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GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Marconi Ferreira Perillo Júnior

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE GOIÁS


Antonio Faleiros Filho

Superintendência Executiva
Halim Antonio Girade

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças – SGPF


Flávio Augusto Curado Moraes - Interino

Superintendência de Gerenciamento das Unidades


Assistenciais de Saúde – SUNAS
Lázara Mundim

Superintendência de Vigilância em Saúde – SUVISA


Tânia da Silva Vaz

Superintendência de Controle e Avaliação Técnica de Saúde –


SCATS
Salustiano Gabriel Neto

Superintendência de Educação, Saúde e Trabalho para o SUS


– SEST-SUS
Meire Incarnação Ribeiro Soares

Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde –


SPAIS
Mabel del Socorro Cala de Rodriguez

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EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
Halim Antonio Girade – Coordenador Responsável
Superintendente Executivo - SUPEX
Wisley Donizetti Velasco – Responsável por Indicadores, Mapas, Gráficos e
Rankings
Assessor de Informação em Saúde/SUPEX
Gélcio Sisteroli de Carvalho – Responsável por Textos e Análises
Médico Epidemiologista/SUPEX
Raphael de Oliveira Araújo – Colaboração em Mapas e Gráficos
Técnico de Informação em Saúde/SUPEX

Revisão Técnica:
Gélcio Sisteroli de Carvalho

Colaboradores:
Ana Lourdes Pereira da Silva Melo
Técnica do Programa de Tuberculose
Carolina de Paula Nunes Barbosa.
Coordenadora do Sistema de Informação do PNI
Clécia Di Lourdes Vecci Menezes
Gerência de Imunizações e Rede de Frio
Denise Ferreira Freitas
Coordenadora das Doenças Crônico-Transmissíveis
Edna Magalhães de Alencar
Área Técnica das Doenças Crônico-Transmissíveis
Emilio Alves Miranda
Técnico do Programa de Tuberculose em Goiás
Gediselma Madalena Borges Lima
Coordenação de Vigilância Epidemiológica da Dengue e Febre Amarela
Kleyson de Sousa Rios
Coordenador de B.I. e Banco de Dados
Luiselena Luna Esmeraldo
Gerência de Tecnologia da Informação
Magna Maria de Carvalho
Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Não Transmissíveis
Maria de Fátima Rodrigues
Coordenadora da área técnica de Vigilância de Violência e Acidentes – VIVA
Maria Madalena de Moura
Assessoria Técnica do Gabinete – SUPEX
Marisa Aparecida de Souza e Silva
Gerência de Atenção à Saúde
Renata do Nascimento
Gerência de Saúde Bucal
Solange Campos Martins
Assessoria Técnica do Gabinete – SUPEX

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ANEXO
INDICADORES DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS
Fonte do Meta do Pacto
Objetivos Indicador Forma de obtenção Desejável
Dado pela Saúde
Melhorar e fortalecer as condições SINASC
maternas e de assistência ao pré- Proporção da
natal às gestantes. Reflete a cobertura do pré-natal e a
Cobertura de
assistência à mulher gestante durante
Pré-Natal
o período gestacional até o seu parto.

SIM e
Razão de Reflete risco que a mulher têm de SINASC
Mortalidade morrer devido ao produto da
Materna concepção e mede a qualidade da
atenção à saúde da mulher.
Diminuir os óbitos infantis SIM e
melhorando as condições de Taxa de SINASC
desenvolvimento socioeconômico e Mortalidade Reflete o risco de morte dos NV
infra-estrutura ambiental, acesso e Infantil durante o 1º ano de vida.
qualidade dos recursos disponíveis
para atenção à saúde materna e da SIM e
população infantil. Taxa de SINASC
Mortalidade Reflete o risco de morte dos NV entre
Neonatal a primeira hora de vida e o 27º dia.

SIM e
Taxa de SINASC
Mortalidade Reflete o risco de morte dos NV entre
Pós-Neonatal o 28º dia de vida até o 364º.

SIM e
Taxa de SINASC
Estima o risco de morte dos nascidos
Mortalidade
vivos durante os 5 primeiros anos de
em menores de
vida.
5 anos

Manter a cobertura vacinal SI-API 95% de


adequada nos serviços de Cobertura cobertura
imunizações nos municípios e Estima o nível de proteção da
vacinal de
estados. população Infantil. contra doenças,
tetravalente
evitáveis por este imuno.

SI-API 95% de
Cobertura cobertura
Estima o nível de proteção da
vacinal de
população Infantil. contra doenças,
tríplice viral
evitáveis por este imuno.

Reduzir a incidência e a letalidade Sinan


dos casos graves de dengue. Estima o risco de ocorrer casos, numa
Incidência de
determinada população, num
Dengue
período, na população exposta ao
risco.
Sinan 1,90%
Letalidade de Estima o risco de óbito, por FHD para
Dengue o total de casos verificados numa
determinada população e período.

Ampliar a cura de casos novos de Sinan


Estima e avalia a efetividade do
tuberculose pulmonar bacilífera
diagnosticados a cada ano. tratamento com controle
Tuberculose
baciloscópico de alta/auto-avaliação,
gerencial.

Controlar a doença, reduzindo a sua Estima a efetividade dos serviços em Sinan


prevalência, quebrando, desta assegurar a adesão ao tratamento até
forma, a cadeia epidemiológica da a alta, sendo de grande relevância,
doença e a produção de novos Hanseníase uma vez que a cura refletirá na
casos. redução dos focos de contágio da
doença e contribuirá para prevenir
incapacidades físicas.

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Diminuir a quantidade de óbitos Taxa de SIM e IBGE
considerados de morte violentas, Mortalidade Reflete o risco da população, em
melhorando as questões culturais e por Causas determinado local, de ser acometida
socioeconômicas que se configuram Externas – por alguma morte considerada
como fatores de risco para cada Violências violenta.
uma das mortes violentas. SIM e IBGE
Taxa de
Reflete o risco da população, em
Mortalidade
determinado local, de ser acometida
por Acidentes
por alguma morte considerada
de Transportes
Acidente de Transporte.
SIM e IBGE
Taxa de Reflete o risco da população, em
Mortalidade determinado local, de ser acometida
por Homicídios por alguma morte considerada
Homicídio.
Reflete a magnitude com que ocorrem Sinan
e os anos potenciais de vida perdidos.
Estima a sua gravidade, óbitos,
Morbidade
internações e sequelas. Possui grande
relevância social e importância sócio-
econômica.
Ampliar a cobertura populacional DAB 57% da pop.
da Atenção Primária por meio da Cobertura Coberta.
Estima o % de pessoas cadastradas
Estratégia Saúde da Família. Estimada de
pela ESF em determinado local e
eSF
período acompanhadas pelas eSF.

DAB
Cobertura
Estimativa o % da cobertura
Estimada de
populacional por ACS no território
ACS
definido.

SIA-SUS 3% da
% Médio de população.
Escovação Estima o % de pessoas que tiveram
Dental acesso à escovação dental, visando à
Supervisionada prevenção de doenças bucais.

SIH-SUS
% Internações
Estima o % de problemas de saúde
Hosp. sensíveis
para os quais a efetiva ação da APS
à APS
diminuiria o risco de internações.

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64
© Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – SES-GO
65
OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO
DO MILÊNIO

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