Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Construç
Construç
Aluno:
209162, Deivysson Henrique Vaz Pagio
Cachoeiro de Itapemirim – ES
2
Cachoeiro de Itapemirim – ES
3
Setembro/2018
ÍNDICE DE FIGURAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5
2. PÁTIO DE BLOCOS .............................................................................................................. 5
3. SERRAGEM......................................................................................................................... 6
4. POLIMENTO ....................................................................................................................... 7
5. ACABAMENTO ................................................................................................................... 7
6. EXPEDIÇÃO ........................................................................................................................ 8
7. RESÍDUOS DA INDÚSTRIA DO MÁRMORE E GRANITO ...................................................... 9
8. IMPACTOS AMBIENTAIS .................................................................................................... 9
9. REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA...................................................................................... 10
10. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 10
5
1. INTRODUÇÃO
2. PÁTIO DE BLOCOS
A primeira parada dos blocos de rochas ao chegar na indústria de rochas ornamentais para
serem serrados e beneficiados é o pátio de blocos, onde com o auxílio das pontes de blocos,
os blocos são retirados dos caminhões, dispostos e organizados nos depósitos que servem
para o armazenamento dos blocos antes de serem preparados para a etapa de serragem.
No pátio de blocos existem outros equipamentos que tem como função preparar os blocos e
auxiliar na sua movimentação. São eles:
• O lavador que executa a limpeza dos blocos com água com a finalidade de retirar a
terra e outras impurezas provenientes da extração;
• O Equipamento de canteramento bifio ou monofio que utiliza um fio diamantado para
aparar as faces dos blocos deixando-as planas e lisas para o trabalho de serragem;
• O virador de blocos utilizado para virar os blocos mudando o posicionamento de suas
faces;
• O carinho porta-blocos que serve para mover o bloco dentro do pátio ou para a posição
em que o equipamento de serragem do bloco está instalado.
3. SERRAGEM
Nesta etapa os blocos são posicionados e serrados para a obtenção das chapas de mármore e
granito que serão posteriormente beneficiadas.
Embora ainda existam muitos teares multi-lâmina em funcionamento, estes estão
gradativamente sendo trocados por equipamentos mais modernos, os teares multifios que
ao invés de utilizar lâminas, utilizam fios com partículas diamantadas para a serragem das
chapas e ao invés de utilizada uma mistura abrasiva utiliza somente água limpa para a
serragem. Existem os teares de 30 fios paralelos, os de 64 fios paralelos e outros modelos com
número variado de fios.
O tear multi-fios é, embora seja um equipamento mais rápido, é um equipamento muito mais
caro e que necessita de uma quantidade muito grande de água limpa para seu funcionamento;
7
4. POLIMENTO
O polimento é a etapa em que a face do bloco começa a ser trabalhada para adquirir seu
acabamento liso e brilhante e mostrar as diversas matizes de formas e corres correspondentes
ao material de que é extraído.
No começo da indústria de beneficiamento de mármore e granito este trabalho era feito por
politrizes manuais de apenas uma cabeça onde o trabalho era desempenha por um único
funcionário que operava o equipamento e passava um dia inteiro para polir com água e que
tinha que tinha que trocar cada jogo de elementos abrasivos para se chegar ao polimento
final. O rendimento deste trabalho dependia muito da experiência do funcionário como
também o resultado final, já que ele que controlava a movimentação, o tempo e o número de
passadas da cabeça da politriz.
Com o tempo estes equipamentos foram evoluindo para politrizes semiautomáticas que já
poliam de forma automática 1, 2, 4 ou mais chapas ao mesmo tempo mas que necessitam de
funcionários para movimentação das pranchas e substituição dos elementos abrasivos.
O estado da arte em termos de polimento consiste em equipamentos totalmente
automatizados por computador de 12 ou mais cabeças de polimento que praticamente
dispensam a necessidade de funcionários para sua operação.
5. ACABAMENTO
6. EXPEDIÇÃO
Não menos importante é destacar os equipamentos que responsáveis pelo transporte interno
das peças dentro do setor de beneficiamento como por exemplo as pontes e de forma mais
moderna os carrinhos automatizados que levam as pranchas de um equipamento para outro
de forma automática através do controle de um central de automação.
A última de etapa deste processo é a expedição final das peças beneficiadas que geralmente
é feito por pontes com ventosas ou por lanças que por exemplo acomodam as pranchas
dentro dos containers no caso de o produto destinar-se ao mercado exterior.
Figura 5: Expedição
Fonte: http://www.decolores.com.br/empresa.html
9
8. IMPACTOS AMBIENTAIS
A indústria do mármore e granito, em si, é uma indústria que gera muito impacto ambiental
tanto para o solo, o ar, a água e a fauna.
Neste aspecto destaca-se a produção de subprodutos e resíduos, como foi dito anteriormente
dos casqueiros e da lama de corte e polimento. Outro aspecto importante é a grande
quantidade de água necessária para as atividades de corte e polimento.
9. REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA
Com o advento dos teares multi-fios se torna necessária grande quantidade de água já que o
equipamento pode utilizar até 600 l/min ou mais. A captação deste volume nos mananciais
muitas vezes não é possível e o descarte de um volume igual de lama de corte não é permitido.
As indústrias de beneficiamento do mármore e granito tiveram de se adequar às exigências
ambientais instalando equipamentos que proporcionassem a reutilização da água de corte e
ao mesmo tempo dar uma destinação adequada os resíduos sólidos da serragem das rochas.
Com relação ao reaproveitamento de água foram criados alguns sistemas como por exemplo
o sistema de silos decantadores seguidos por filtro-prensa onde a torta de lama de corte sai
com umidade de 30% com destino ao aterro industrial especialmente projetado e executado
de forma a proporcionar uma destinação correta deste resíduo.
Outro sistema empregado e utilizado, embora não ofereça a mesma eficiência é o sistema de
baias de segregação onde a água resultante do corte passa por tanques onde os resíduos leves
são retidos e os resíduos sólidos são decantados e depois secos para serem posteriormente
enviados ao aterro industrial.
10. CONCLUSÕES