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2007
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Os sindicatos se tornaram instituições reconhecidas e suas ações passaram a
ser reconhecidas como fator de regulamentação e fiscalização dos salários, da
jornada de trabalho e da legislação social;
A Lei dos Salários é controlada devido ao papel desempenhado pelos
sindicatos;
Os sindicatos também desempenham papel de manutenção de fortalecer os
trabalhadores diante das lutas trabalhistas, como uma greve, por exemplo.
Os sindicatos desempenharam importante papel no tocante ao progresso da
classe operária nos primeiros tempos do capitalismo.
Inglaterra: Na segunda metade do século XVIII, o advento e desenvolvimento
da máquina à vapor e das máquinas transformou as manufaturas em grandes
indústrias modernas criando assim, novas bases da sociedade capitalista.
Quadro geral:
Jornada de trabalho atingia 16 horas por dia (incluindo mulheres e crianças).
Trabalho sem condições mínimas de salubridade.
Condições mínimas de vida e habitação.
“A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra” (Engles), esta obra mostrou
a resistência e luta da classe operária diante da introdução das máquinas. Os
primeiros inventores foram inicialmente pesquisados, procurados (caçados) e
suas máquinas destruídas. Porém, esta forma isolada e limitada de revolta
não era capaz de deter o poder do capitalismo. Além disso, a sociedade civil se
colocava contra os operários diante de tal gesto selvagem (brutal). Contudo, se
fez necessário encontrar uma forma mais eficiente e que fosse capaz de
representar um avanço na luta da classe operária.
1824 – O Parlamento inglês votou uma lei que até então era restrita às classes
dominantes, que consistia no direito livre de associação.
Na verdade, as associações sindicais já existiam desde o século anterior,
porém, eram reprimidas com violência, o que dificultava a organização dos
trabalhadores. Essas associações livres de trabalhadores foram denominadas
de “trade-unions”, elas se desenvolveram e se tornaram poderosas na luta
contra a exploração capitalista.
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As “trade-unions”:
Fixaram os salários para toda a categoria
Passaram a regulamentar os salários em função do lucro, obtendo aumento
que acompanhavam a produtividade industrial.
Negociavam com os capitalistas
Auxiliavam os operários em greve ou os desempregados, através das “caixas
de resistência”
1830 – Constituiu-se uma associação geral de operários ingleses – a
“Associação Nacional para a Proteção do Trabalho” – cujo objetivo era atuar
como central de todos os sindicatos, reunindo os operários dos diversos ramos
(têxtil, mecânicos, minas, ferreiros, entre outros). Conseguiram cerca de
100.000 membros, além de lançar uma publicação periódica, “A Voz do Povo”,
cuja tiragem inicial era de quase 30.000 exemplares.
O que ficou evidente é que a transformação da sociedade capitalista não seria
pacífica através de reformas, mas sim a partir da luta violenta entre as classes,
conforme mostrou Marx e Engles, no Manifesto Comunista, de 1948.
Os sindicatos constituem-se na primeira tentativa de efetiva de organização
dos trabalhadores na luta contra os capitalistas, onde as greves tornaram-se a
principal arma, e os operários conseguiram dar os primeiros passos na luta
para emancipação de toda a classe operária.
1866 – Realizou-se o Congresso da Associação Internacional dos
Trabalhadores, onde foram reunidos os representantes operários de todo o
mundo, e também se afirmou a importância da criação dos sindicatos.
Movimento Sindical:
Trade Unionismo – que aspirava reivindicações predominantemente
econômica;
Tendência que surgiu em países com a França e Itália, onde a classe operária
ainda não havia atingido o grau de concentração e a exploração capitalista
atingia níveis mais violentos. Precursora do anarquismo, esta corrente se auto
intitulava de “revolucionaria”. Aqui, a sociedade capitalista não se transformaria
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através das reformas, e acreditando que somente a greve geral poderia levar à
transformação radical da sociedade.
1920 – A Confederação Internacional dos Sindicatos Cristãos criada em Haia -
Holanda rejeitava a violência e a luta de classes de ambos os lados
(patrão/operário).
Outra corrente dentro do sindicalismo – a corporativista – datou das primeiras
décadas do século XX, durante o Fascismo.
1927 – Mussolini decretou a “Carta Del Lavoro”, que organizou os sindicatos
italianos nos moldes corporativistas, as corporações tornaram-se subordinadas
e dependentes do Estado Fascista. Expressava a política de paz social, da
colaboração, negando violentamente a existência da luta de classes.