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Universidade de Brasília - UnB

Aluna: Luanna Karen


Matricula: 140084584
Professora: Cristina Dunaeva
O processo ritual

Liminaridade e communitas
VICTOR W. TURNER

Turner Victor, antropólogo e etnógrafo fala sobre sua experiência de dois


anos e meio na comunidade tribal ndembo, que fica situada no noroeste da zâmbia.
Nesse período se propõe a estudar as questões religiosas da tribo, com isso, o autor
faz algumas descobertas e constatações importantes sobre os rituais e estruturas
sociais, ao mesmo tempo em que relata a vida da comunidade local.
Na primeira parte do texto o autor concentra-se em dar uma explicação do
que seriam liminaridade e communitas, dois termos que acredito eu, não são
estranhos ao meio antropológico. A liminaridade seria condição humana de
passagem de uma estrutura social pra outra, e communitas o meio em que o
individuo se inseriu depois dessa passagem, ou comunidade formada por indivíduos
que vivem a margem dessa sociedade, que se libertaram dos controles sociais, mas
de alguma forma estão vinculados a outro tipo de controle, a dos anciões e rituais.
O autor relata um dos rituais de passagem feitos pela tribo, um ritual que faz a
passagem de um status pra outro, dentro da tribo é comum os rituais de passagem,
segundo Van Genepp (pag 1 do livro O processo ritual, Turner victor) existe três
fazes dentro desse ritual, a separação, limiar e agregação. Na separação o individuo
é separado seu lugar de pertencimento, ficando na liminaridade e por último sendo
agregada a nova realidade a qual pertencerá.
Existem também as similaridades entre as communitas, por exemplo: a
abstinência sexual, que é vista tanto em ritual tribais, quanto em ordens religiosas.
Numa visão geral do texto, fica clara a dualidade entre estrutura e antestrutura, e o
auto ainda aponta o perigo de estar no limite social, do ponto de vista da
manutenção da lei e da ordem.

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