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MUNDOS
VÉRTICES
Exposição Fotográfica
Curadoria
Ana Albano e Luanna Oliveira
Acidente pensado
O trabalho é hermético. As fotografias fragmentadas aparentemente
não fazem sentido. Talvez não façam mesmo.
É um trabalho sem fins? Mas é sobre ver. É o ver vendo. É o que é e
talvez não seja um inteiro.
É um trabalho no escuro. Sim. Um trabalho no escuro e no silêncio.
É silencioso, por isso é tênue e precioso -para mim.
É sobre ver e o não-ver. É sobre estar em um não-lugar e permanecer
nele. Por escolha? Por acidente?
Talvez seja um trabalho acidental -ou um acidente pensado.
Giovana Costanza. 2019
Acidente Pensado Foto I
15cm x 21cm
Giovana Costanza. 2019
Acidente Pensado Foto II
15cm x 21cm
Giovana Costanza. 2019
Acidente Pensado Foto III
15cm x 21cm
Giovana Costanza. 2019
Acidente Pensado Foto IV
15cm x 21cm
Giovana Costanza. 2019
Acidente Pensado Foto V
15cm x 21cm
Helena Dalbone
Maria
O meu trabalho é sobre não estar bem. É sobre encarar o monstro de
frente e procurar nos objetos do cotidiano algo que fuja da dor e dos
problemas que envolvem a minha casa e a minha avó. Ela é uma idosa
de 81 anos e a casa teve que se reconstruir para recebê-la.
Este trabalho é como um retrato desse lugar que se reformou e se
adaptou por alguém. Por muito tempo quis fugir da minha casa, aqui
a encarei de frente. Maria é nome de luta, resistência e sobrevivência
e que hoje ainda persiste em seus caminhos e em sua trajetória.
Marcella Souza. 2019
Maria I
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria II
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria III
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria IV
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria V
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria VI
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria VII
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Marcella Souza. 2019
Maria VIII
Impressão fine art
21,95cm x 14,63cm
Mariana Vasques
Bem te vi
Vejo uma montagem das coisas que me trazem paz. Vejo os lugares
que cresci, as mulheres que eu já amei , as comidas que um dia fiz.
Vejo sempre uma luz que permeia todos como se fossem o elo sutil
que junta tudo o que eu vejo a mim.
Penso que eu nunca poderia tirar a cor porque não consigo imaginar
um mundo em preto e branco uma vez que pra mim a alma de tudo
tem um pouco a ver com suas cores e gestos.
Mariana Vasques. 2019
Chamado ao retorno I
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Mariana Vasques. 2019
Chamado ao retorno II
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Mariana Vasques. 2019
Chamado ao retorno III
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Monike Cardoso
Uma tela ou página em branco. Um muro que divide, mostrando mais de uma
perspectiva. A dúvida, originária do latim dubius, “aquele que hesita entre duas pos-
sibilidades”. Balela, nada de duas, as possibilidades são infinitas. É daí que ela surge:
do desejo de se ter tudo, de ser tudo, de fazer tudo. Não exatamente tudo, mas uma
lista interminável o suficiente para chamar de “tudo”. Mas não se pode ter tudo, é o
que dizem. Não?
Incerteza, indecisão, hesitação, falta de crença, ceticismo, desconfiança, suspeita,
sensação de escrúpulo ou receio de fazer algo, vacilação, insegurança, irresolução,
oscilação, confusão, indeterminação, indefinição, imprecisão, ambiguidade, dubi-
edade. São várias as definições de dúvida, pois defini-la provoca dúvida também.
Nem sequer é possível escolher apenas uma ou duas dessas palavras para citar.
A dúvida. Não tenho certeza de ser exatamente ela, disso também tenho dúvida.
Mas uma coisa é certa: fragmentação. A sensação de se estar dividido, quebrado em
mil pedaços, já que as alternativas são inúmeras. Por que é tão difícil decidir? Medo.
Medo da perda, apego. Medo que pode paralisar, quando dele não se tem consciên-
cia. Consciência de que se pode eleger: afinal, o que mostrar, o que esconder? Ten-
do consciência do processo que é a dúvida, tudo muda, muda tudo. Muda? Sou a
própria dúvida, em carne e osso.
Tainé Wanderley. 2019
Dúvida I
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Tainé Wanderley. 2019
Dúvida II
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Tainé Wanderley. 2019
Dúvida III
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Tainé Wanderley. 2019
Dúvida IV
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Thiago Brandão
Ambas fotografias tiradas no mesmo dia, lugar, uma após a outra, sim na Parada
Gay de Brasília em 2018.
“Pride| Orgulho| Fierté”, celebra o amor, a diversidade, a reciproidade, as cores,
simplicidade, cumplicidade, felicidade, orgulho, ou seja, só sentimentos e coisas
boas.
Ao contrario da “ditador e o eleitor palhaço” que por mais que tirada em uma
cituação de celebração pela comunidade LGBT+, remete muito o nosso governo,
em pé o ditador e curvado o eleito que por muitas vezes, enganados por políticos ou
até mesmo sendo ele mesmo, um eleito que acha que esta correndo com o certo, mas
esta sendo um verdadeiro “palhaço” ao ecoar seu hino ao “mito”.
O local onde ocorreu o evento, foi na esplanada dos ministérios, na casa do
governo do Brasil, celebração da comunidade LGBT+, protesto contra a homofoia,
transfobia, corrupção, governantes... Mostrando as vozes que por muitas vezes são
caladas pela milícia.
Como diria Elis: “Por isso cuidado meu bem | Há perigo na esquina...”
Thiago Brandão. 2018
Pride | Orgulho | Fierté
Impressão fine art
25cm x 30cm
Thiago Brandão. 2018
Ditador e o Eleitor Palhaço
Impressão fine art
25cm x 30cm
Thiago Granai
P artindo de questões da imagem técnica
A imagem da personagem coexiste com
muitas outras imagens, dissolvendo as-
associadas às mídias digitais e ao sistema de pectos pessoais em vários avatares que
informações de busca na internet e pensado motivam narrativas singulares para diver-
da imagem pessoal como forma de auto pro- sas combinações de leitura do trabalho.
moção e de afirmação social dentro de deter- A construção da festa, da personagem e
minados contextos, o trabalho consiste em do percurso não dependem de tempo ou
criar uma cartografia narrativa a partir de um espaço determinados, deixando livre ao
evento publicado na revista GPS Brasília: a espectador do trabalho criar seu próprio
festa da Sophia. movimento para o mapa. Os artifícios
Sophia é uma pessoa anônima tratada com ce- cartográficos propostos estão jogados ao
lebridismo pela seção social da revista. Com a acaso, na esperança de que a busca de
proposta de guia para a cidade de Brasília, a cada um satisfaça a necessidades própri-
revista expõe a festa com o sensacionalismo as e leve a destinos particulares. A festa
de um evento relevante para quem está por da Sophia é um convite que lida com a
dentro do círculo social badalado da cidade. fantasia de um grande evento que moti-
Esse caráter excludente do guia motiva este va uma forma especial de exploração e
trabalho que tem a intenção de democra- interação com a cidade e propõe novas
tizar essa festa para todos que se disporem relações de buscas.
a procurá-la, criando em uma nova revista
uma cartografia visual que vulgariza não só
o evento como a própria persona de Sophia,
difundindo sua identidade em pesquisas de
nomes e rostos em mídias sociais para gerar
maior identificação entre seus exploradores.
Acesse a revista online
https://joom.ag/aXsa
O peixe sozinho morreu na praia e foi levado à terra pelas ondas, enquanto a filei-
ra de peixes morreram para serem expostos no mercado e assim comercializados.
Duas situações onde a morte se apresenta de forma inatural perante um animal que
carrega em si a simbologia da fertilidade, da vida e do inconsciente. A vida perdida
no olhar post mortem intensifica toda a força ainda presente na matéria destes seres
das águas.
Vanessa Liberato. 2019
Água rasa
Impressão fine art
21cm x 28cm
Yasmin Costa
Lembro do sino tocando ás 12:00 em ponto…ás vezes 13:00, era o chamado mais
esperado do dia. Era um dia diferente do habitual, um momento de paz e família,
um escape do cotidiano carregado de tarefas e correria, pois ali o tempo passava
mais devagar e tudo parecia mais sereno. Todos reunidos na chácara do meu avô,
antes sentados em muretas de tijolo, hoje em muretas de cimento. Eu era pequena,
mas ainda assim lembro claramente de ajudar vovó com a comida, colhendo e recol-
hendo verduras fresquinhas, que davam todo o sabor àquele almoço de domingo. E
junto a isso, lembro dos lugares, refaço os cenários e recordo detalhes que ficaram
gravados na minha memória. As texturas, os sons, os cheiros, as cores, o azul do
céu, o verde das folhas e a terra vermelha, os animais, os contrastes. Sempre gostei
do contraste. Da luz e sombra, das texturas, das cores vivas e alegres, mas também
do preto, sóbrio e para mim, tão elegante. Um conjunto de itens que compõem uma
cena, que mostram ou revelam volumes interessantes, que ganham novos significa-
dos. Como representar em imagens o que prende minha atenção no mundo? O que
de fato faz eu me sentir bem? Por algum motivo, quando penso nisso sempre me
parece que tenho como ponto de fuga a arte.. em sua total expressão e liberdade, em
sua fluidez e composição. Falo de toda forma de arte, os sons, as cenas, os desenhos
e representações…falo de imagens, reais, mentais, acrescidas ou não de sensações.
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória I
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória II
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória III
Impressão fine art
15cm x 21cm
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória IV
Impressão fine art
15cm x 25cm
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória V
Impressão fine art
15cm x 21cm
Yasmin da Costa. 2019
A cada olhar, uma memória VI
Impressão fine art
15cm x 21cm
Yasmin Patrício
A esperança não vive mais em mim, sinto o vazio há algum tempo. Mais tempo
do que consigo lembrar, não está presente na minha memória mas prefiro acreditar
que um dia esteve lá. A cada dia que passa me sinto mais fraca e imponente, não
encontro a energia para me reerguer. Estou paralisada e fui atingida pela praga do
medo e do cansaço. A felicidade é passageira, mas eu sou fixa e enraizada comigo a
tristeza está estagnada sem poder sentir a esperança que me faz querer viver. E um
dia desabrochar.
Yasmin Patrício. 2019
A esperança morreu antes de
desabrochar
Impressão fine art
29,7cm x 42cm
Rodas de Conversa
Aline Crivelari e Helena Dalbone
12/03/2019, 19:00 hrs
Vivência como estudante de Artes Visuais, processos de criação na
disciplina de Oficina de Fotografia 1 e 2, entrelaçamentos do trabalho do artista
visual com o homem contemporâneo e seu contexto político-social.
Caio Fonseca
14/03/2019, 15:00 hrs
A câmera fotográfica. Primeiros contatos com uma câmera fotográfica, questões
mecânicas e técnicas. Experiências, processos e desafios do uso do equipamento.
Antônio Joffily
19/03/2019, 17:30 hrs
Processos históricos e alternativos de impressão, relação suporte-poética-obra.
Compartilhar experiências do processo de pesquisa em fotografia.
Curadoria Montagem
Ana Albano e Luanna Oliveira Antônio Joffily, Yasmin Costa,
Yasmin Patrício
Produção
Thiago Brandão Impressão
Carambola-Birô
Design e Produção gráfica
João Testi e Thiago Brandão Coordenação de projeto
Denise Camargo
Oficina de Fotografia 01 e 02
Programa Educativo
Helena Dalbone
Plotagem
Opção Placas
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Bibioteca Central - Campos Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A
CEP: 70910-900
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