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consultório

Março/Abril 2009

25 anos ao serviço
da medicina dentária
Com um quarto de século de actividade, a Clínica

RICARDO MEIRELES
Dentária d’Avenida, em Vila Nova de Gaia, marca
o panorama da medicina dentária na zona Norte.
A SAÚDE ORAL falou com o director clínico, que
apelida os cheques-dentista de «propaganda».

Ricardo Martins
Corria o ano de 1984 quando António Pereira fundou a Clínica Dentária
d’Avenida, em Vila Nova de Gaia. E desde o início que a aposta na tecnologia foi
sempre um prisma a seguir. Planos de expansão foram postos em prática em
1995, com a abertura de uma filial em Matosinhos. Já no primeiro ano do novo
milénio, o fundador delegou no filho, Nuno Pereira, as funções de director clínico.
E foi com este responsável, que acumula a direcção clínica com a actividade de
médico dentista, que falámos.
A Clínica Dentária d’ Avenida assume-se como estando num nível superior à
média, o que é visível em diferentes aspectos, como nas instalações que, nos cerca
de 600 m2, dispõe de 14 consultórios, um bloco cirúrgico e uma sala de confe-
rências. E para prestar um serviço condizente com estes predicados, baseia a sua
actividade na tecnologia mais recente e num quadro clínico de 20 profissionais.
Como sobreviver no mercado, com relativo sucesso, ao longo de 25 anos? Nuno
Pereira não poderia ser mais claro: «uma boa base de gestão é fundamental para o
sucesso de qualquer empresa. No caso da clínica Dentária d’Avenida, o investimen-
to na inovação e tecnologia tem feito parte da política implementada desde a sua
fundação, numa perspectiva de fornecer aos nossos pacientes o melhor que a ciên-
cia actual pode oferecer». E grande parte do sucesso está ao colocar a importância
onde deve ser colocada: «mais importante do que qualquer modelo económico ou
de gestão está a qualidade do serviço prestado e a satisfação do cliente».

Nuno Pereira afirma que uma boa base de gestão é fundamental


Traumas por resolver para o sucesso de qualquer empresa

Um local com tecnologia de ponta, com profissionais qualificados e com um


nome a respeitar não deveria ter dificuldades em prosseguir a sua actividade. No económicas por parte dos pacientes têm afectado o desenrolar da actividade. Na
entanto, as coisas não são bem assim, até porque existe um outro vector, externo, opinião de Nuno Pereira, a dificuldade de acesso aos cuidados de saúde orais,
que não é controlável de início: os pacientes, especialmente os que vão a esta por exemplo, eram resolvidos com «apoios estatais, através de incentivos fiscais
clínica pela primeira vez. Segundo o responsável, «as principais contrariedades são a quem faz seguros de saúde, alargamento e melhoria dos convénios de quem
os traumas que vêm de um passado subdesenvolvido a nível de meios, tecnologias trabalha para o Estado».
e na qualidade dos profissionais». A isso junta-se a «falta de informação, dos cui- E como se pode contribuir para que os portugueses tenham uma boa saúde
dados a ter, de frequência com que deve consultar um especialista e da quantidade oral? Fala o responsável: «as medidas passam por um aumento da informação
e qualidade dos tratamentos que hoje em dia se prestam». Além do mais, e como para todas as faixas etárias, não só para os mais novos, conforme tem sido feito,
não poderia deixar de ser tendo em conta os dias de hoje, também as dificuldades com sucesso, nos últimos anos. Os meios de comunicação social podem ter uma

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Dr. Pedro Alcides Lopes

Março/Abril 2009
Laboratório de Prótese
Dentária

Especializado
em Esqueletos

Av. Sá Carneiro, n.º50


6440 - 102
Figueira de Castelo Rodrigo
RICARDO MEIRELES

contactos
  :

Mais importante que qualquer modelo económico ou de gestão está a qualidade do serviço prestado e a
satisfação do cliente, ressalva o médico dentista 962328754
939717240
participação directa, através de artigos informativos nos
jornais, rádios, maior número de programas televisivos na
complicadas, demoradas, burocráticas em que os utentes
assumem uma posição “pedinte”, humilhante». E acres-
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área da saúde e em particular da saúde oral». No entan- centa «a saúde oral deveria chegar a todos, de uma forma
to, é evidente que a sociedade portuguesa tem mudado simples e directa, associada a um seguro de saúde, a um
de perspectiva sobre a saúde oral. Aliás, essa ideia passa convénio ou simplesmente ao Serviço Nacional de Saúde e
também naquilo que Nuno Pereira resume: «ninguém gos- em que os pacientes teriam toda a liberdade de escolher o
ta de ser atendido ou conviver com alguém com uma boca médico que preferissem».
e dentes mal tratados». E o que reserva o futuro para esta clínica? Nuno Pereira  Realizamos todo o tipo
Num mundo em aperfeiçoamento constante, é necessá- salienta o objectivo de «manter a mesma política de inova- de próteses:
rio estar sempre a par da última tecnologia. E nesta clínica ção, vanguarda e se possível mais e melhor qualidade. Pre-
a formação não é descurada. De facto, nas próprias insta- tendo também aumentar a utilização da sala de congres-
lações funciona uma sala de conferências que, segundo o sos, para mais cursos de pós-graduações». Previsto está
responsável, «possibilita-nos realizar desde conferências a igualmente o aumentar e melhoramento das instalações da • Acrílicas
cursos de pós-graduação, com componente teórica e práti-
ca, convidando algumas das maiores referências profissio-
clínica filial, em Matosinhos, «e iniciar o projecto de criação
do primeiro Hospital de Saúde Oral do país».
• Esqueléticas
nais e académicas, a nível nacional e internacional na área Num esforço de destruir certas ideias pré-concebi- • Esqueleto sem dentes
da medicina dentária». Estes eventos formativos, abertos das, algo necessário para que a saúde oral não seja
também a profissionais externos da clínica, pretendem uma área a temer pelo paciente, o responsável afirma 45€
promover o aumento de conhecimentos, além da sempre que «a actual medicina dentária está muito evoluída,
necessária actualização. tanto no conforto do paciente que recebe um tratamen- • fixas
to, como no resultado final do mesmo. Relativamente • implanto-suportadas
à questão económica, existe uma variedade grande de
Cheques-dentista? Não! oferta a nível de tratamentos, que nos permite ajustar • metalo-cerâmicas
de acordo com as possibilidades económicas da gran-
Em voga estão agora os cheques-dentista, o que à de maioria da população». Até porque «os dentes são
primeira vista poderá funcionar como uma forma de alar- parte do nosso corpo, com importante função estética
gar a prestação de cuidados de saúde oral ao grande e funcional, com influência directa e indirecta na nossa
público. Mas o responsável discorda, afirmando que «os saúde geral e merecem o nosso cuidado e acompanha- Este laboratório encontra-se
cheques-dentista não são uma boa solução. Não concor- mento». E quando uma parte não está bem, o todo vai
do com soluções de propaganda política, discriminatórias, no bom caminho para pior ficar. em processo de certificação
de Qualidade de acordo com
a norma ISO 2001
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