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Disciplina: Antropologia II
Período: 2° segundo 2018/2
Professora: Dra. Fabiana Jordão Martinez
Aluno: Antonio Domingos Dias
Catalão
Outubro - 2018
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Em etologia, comportamento agonístico é qualquer comportamento social relacionado à luta. Portanto,
é uma categoria mais ampla que agressão, pois não envolve apenas o ato agressivo em si, mas também
exibições, fugas, conciliação. O termo foi cunhado por Scott e Fredericson em 1951.
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onde há troca de valor monetário, moeda ou prata ou ouro, pelo o que é vendido
ou comprado desde bens materiais até títulos.
Se dádivas são dadas e retribuídas, é porque se dão e se retribuem
respeitos, pode-se dizer igualmente, cortesias. “Mas é também porque as
pessoas se dão ao dar, e, se as pessoas se dão, é porque se devem - elas e
seus bens - aos outros”. (p. 263). Para o autor toda troca é interessada e é isso
que permite o ser humano viver em sociedade.
Quando Mauss estuda as relações sociais dessas sociedades, o seu
caráter religioso, a dificuldade de separar clã e família até o próprio indivíduo,
chama atenção para o texto. Em “As formas elementares da vida religiosa” de
Durkheim (1996), busca compreender as religiões e observa a história e a
etnografia, é capaz de revelar uma realidade concreta e estuda a natureza
religiosa do homem que é a primeira forma mais primitiva, simples e inferior, e
existe algo que une como seres humanos com categoria de entendimento,
noções de espaço, tempo, gênero são elementos constitutivos da formação
intelectual do homem. Para Durkheim a religião enriquece e contribui para a
formação do espírito humano previamente, bem como a maneira de elaboração
dos seus conhecimentos.
Neste contexto requer um entendimento e manutenção da vida social
por uma incessante troca de dádivas, dar e receber, universalmente estas são
obrigatórias, mas organizadas de forma específica em cada caso. Desta forma
é importante entender como as trocas são geradas e realizadas nos mais
variados tempos e lugares, de fato que elas podem ter formas variadas, da
retribuição pessoal à redistribuição de tributos.
A prática é trocar, dar e receber não representa somente uma troca
material, das diversificadas civilizações revelam que trocar é unir almas, uma
troca espiritual, permitindo a relação entre os homens, a intersubjetividade, a
sociabilidade. Mauss compreendia os tributos como uma forma de dádiva e são
sempre os grupos familiares ou clãs ou tribos que se empenham reciprocamente,
trocando, contratando e enfrentando-se em grupos ou por mediação de seus
chefes.
A Polinésia tem destaque do autor por causa da noção de mana,
através da qual inicia o seu estudo sobre a obrigação de retribuir e a força ou ser
espiritual ou à sua expressão simbólica ligada a uma ação ou transação desta
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