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Alunos: Antonio Vinicius, Felipe Leoni, Luan Carlos

Estudo Dirigido

1-

O processo de individualização familiarizada

Este processo tenta uniformizar o seu público, como se todos fossem iguais, ao mesmo tempo em
que simula um contato com um telespectador individual. Geralmente com uma relação casual
entre o apresentador e o público, naturalizando relações da vida doméstica, tornando uma
conversa mais leve sem a formalidade de um telejornal. São exemplos desse processo "O
encontro com Fátima Bernardes " , "mais você" "Bem estar", dentre outros.

O processo de repetição analógica do real

Tal processo expõe de maneira direta o "real". A partir de um vínculo com o cotidiano,
contextualiza o fato de maneira simples e familiar por intermédio de um apresentador. Ao
apontar o "real", utilizando também auxílio de imagens, faz um uso redundante do fato, afim de
reforçar o conteúdo. Programas como Brasil Urgente e comerciais de TV.

O processo de repetição já existente e elaboração em espelho da fantasia.

Ao aceitarmos que qualquer reprodução da realidade é, sem dúvida, uma representação desta
realidade pela percepção de quem a produz. Temos representação de um fenômeno social como
um jogo de significações sociais. Tal representação serve pra formar opiniões e comportamentos,
a medida de uma determinada formação social.

Acontece, também, um sincretismo. Uma homogeneização de diversos conteúdos culturais,


optando por eliminar os temas que podem causa divergência do público. Com isso, ocorre um
abalo na "ficção", quando se mescla com o real, por meio de uma dramatização dos fatos reais,
ou ao se tratar "realisticamente" fatos não reais. Como é o exemplo das mini séries e telenovelas.

2-
Joust nos apresenta uma problematização no atual contato entre produção, produtor e público.
Tal contato projeta um tipo de relação de ajuste de interações

Assim feita essa crítica à falta de reciprocidade, o autor nos apresenta como proposta um
conceito de promessa, o qual é uma dinâmica propositiva que modula relações entre os
espectadores, os produtores e o conteúdo.

Tal proposta apresenta o gênero como uma promessa de relação, o qual cria expectativas que
serão verificadas pelos espectadores. Tais gêneros também apontam as leituras a partir de
elementos extratextuais que participam das promessas.

Portanto, essa recepção se estrutura em um terreno comum de partida, os mundos da TV. O papel
do gênero, estruturas mais ou menos estáveis em constante mutação, apontam o grau de
resistência do mundo proposta ao público.

O mundo real é aquele mundo que nos é apresentado um conteúdo que promove a sensação de
autenticidade, onde se é possível ter testemunho, ou ser interpretado como documento.

O mundo ficcional seria um "faz de conta", apesar de apresentar graus de aproximação do real. É
um conteúdo onde se impõe regras, as quais devem impor coerência nas ações internas.

Já o mundo lúdico nos apresenta uma espécie de brincadeira, jogo e outras formas de
entretenimento. Sendo movido pela ambiguidade, não deixando claro o que é real e o que é jogo
ou o que é verossímil.

3-

Para Eco, considerando as caracteristicas gerais da TV (tempo, espaço e relação com o público)
o ao vivo remete a uma montagem simultânea do evento em um tempo real que coincide com o
tempo da televisão. Tal fato interpretativo e narrado simultaneamente é resultado de uma pré-
produção a fim de uma orientação por meio de uma técnica discursiva. Além disso, são
apresentados três conceitos do ao vivo: externos, o ao vivo simulado, e o ao vivo criado para TV.
Agravando uma caracteristca marcante da TV, a força do tempo presente no discurso. Eco nos
apresenta também uma dimensão narrativa que se vincula a uma vida cotidiana. Gerando
forumulas naturalizadas a partir de enquadramentos sociais e também pelas formas dessas
narrativas atuam diretamente na identidade de um sujeito pela memória coletiva.

Machado coloca o ao vivo como a forma que mais experimenta a própria televisão, a
considerando como a sua base, pois a TV nasceu no ao vivo e sempre utilizou esse recurso como
o seu diferencial. Além da ampliação do público para espetáculos artisticos em geral, aumento
das técnicas por meio de improviso, dentre muitos outros fatores. Mas porém é que sem um filtro
de seleção, uma transmissão ao vivo de um conteúdo audiovisual pode acarretar em transmissões
de conteúdos polêmicos, e isso é um ponto de críticas.

Gutmann diz que a presença de um mediador em cena é uma marca típica dos noticiários de
redes nacionais. Porém como estratégia esse mediador assume um personagem o qual
exploracom corpo em cena como forma de perfomatizar a noticia, nao so repórteres como
aprentadores. Outra estratégia apresentada pela autora a fim de reforçar a ação presente na
televisão e a onipresença do telejornal formado na ideia de que tudo sabe, tudo vê, a produção do
sentido do telejornal gira em torno de um processo de conferência de legitimidade.

4- A relação que o Datena compõe com os seus espectadores é uma relação de intimidade, onde
o mesmo faz o papel do mediador mencionado pela autora. A chamada de um especialista (
deputado e major da polícia Militar ) traz uma sensação de que ele também é um convidadado
que está em sua casa.

Assim, o argumento carregado de autoridade e intimidade, se mostra eficaz ao estabelecer uma


relação aproximada entre produtores e público.

O apresentador e reporters do respectivo programa apresentado (Brasil Urgente) se mostram


dedicados e objetivos ao apresentarem um fato. Em meio às narrativas, além de bordões, se
encontra um que de preocupação do apresentador com as pessoas que carregam a mesma moral
que é pregada em seu programa.

https://www.youtube.com/watch?v=tbPTkKAq3CA

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