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A minha história

Olá! Eu me chamo Ana Carolina. Tenho apenas cinco anos de


idade.
Minha cidade é o Rio, a grande cidade do Rio de Janeiro. Minha
casa fica em frente à praia. Meu pai me leva todos os dias à praia junto
com a mamãe, para que eu possa brincar.
Todos os dias, pela manhã, vou para a escola estudar e ver meus
coleguinhas.
Imagino o mundo cheio de crianças como eu, brincando durante o
dia todo, sem ter que ir à escola e sem ter que fazer tarefas.
Minha maior desilusão é quando minha mamãe me acorda de um
belo sonho dizendo que tenho que ir à escola.
Minha esperança é de um dia ser bem grande e poder ser uma
grande advogada como o meu papai que é um grande advogado. Para que
isso aconteça, peço ao meu Deuzinho e aos meus avozinhos, que lá no céu
estão, que me ajudem.

Alunos: Railda, Milene, Edna, Valdeniz


Minha realidade

Eu sou Isabel. Todos me chamam de Belinha. Tenho seis anos. Estou


começando a entender um pouco da vida, agora.
Vivo em Sertãozinho, interior de São Paulo. Vivo feliz com minha
mãe, meu pai e meus dois irmãos queridos: Rafael, de 10 anos e Bruno, de
2 anos. Curso o Jardim da Infância e adoro minha professora Cátia e
meus coleguinhas.
Eu vejo o mundo cheio de fantasias e acho muito bom poder brincar
e passear na praça perto de minha casa.
Eu tinha uma cachorrinha que se chamava Xuxa. Ela se foi e fiquei
muito triste. Sinto muitas saudades dela. Queria poder brincar novamente
com ela, mas é impossível, porque ela está com meu Papai do Céu.
Eu tenho um sonho e queria que ele se realizasse: queria uma
bicicleta cor de rosa. Vou rezar e pedir a Deus que meu sonho se realize o
mais breve possível.
Minha família, meus coleguinhas e meu Papai do Céu são as coisas
mais lindas que tenho e desejo ter sempre!

Alunas: Edméia, Rubiana, Juliana, Simone e Meiriene


O pequeno grande futuro do Brasil

Eu sou João Pedro.


Tenho apenas 10 meses. Vivo na cidade do Rio de Janeiro. Vivo
muito bem; meus pais são ricos. Vivo com meus pais e meus irmãos.
Faço muita arte, mas apesar de tudo, sou apenas uma doce criança.
Eu vejo o mundo como um brinquedo onde as pessoas são palhaços
que me fazem rir.
A minha desilusão é não entender o que anda acontecendo no
Brasil.
Meu sonho é poder crescer e ter sempre muita força de vontade para
mudar muitas coisas erradas. Quero ver tudo modificar no decorrer do
tempo e ver um mundo diferente, onde todos possam compartilhar as
alegrias e as tristezas. Minha grande esperança é conseguir construir um
futuro melhor.
Deus em minha vida é tudo, pois foi Ele quem me criou com muita
raça e muito orgulho. Deus para mim é tudo, tudo, pois é quem sabe me
compreender e me amparar nas minhas horas tristes.

Alunos: Eliana, Heide, Tiago Francisco.


Eu, João

Oi, eu sou João. Não tenho sobrenome, pois minha mãe não me
registrou. Vou falar um pouco sobre minha vida.
Minha casa é feita de lata. Não temos água encanada e muito menos
o atendimento médico. Vivemos com o pouco que consigo ganhar ou
colher. Alguns grãos de feijão e farinha são a comida dos dias.
Nunca fui à escola, nem meus irmãos. Não sei escrever meu nome.
O mundo é fácil de compreender, difícil é compreender as pessoas.
Queria ter uma vida melhor, realizar meu sonho de uma vida digna
para se viver sem pobreza.
Minhas esperanças são de estudar, ter saúde e comida por todos os
dias.
Mas Deus está em minha vida e nele confio. Ele é tudo para mim!

Alunos: Edinei, Ailton, Renato, Janaína


A minha vida

Sou a dona Josefa.


Eu sou uma mulher que já passou por muitas coisas na vida.
Tenho 72 anos de vida muito sofrida. Vivo numa favela, numa casa
caindo aos pedaços. Vivo com o dinheiro de uma aposentadoria deixada
pelo meu esposo que morreu de uma doença terrível, chamada “câncer de
pele”.
Vivo sozinha nesta casa cheia de recordações, lembranças dos meus
familiares. Não faço nada, não consigo. Vivo em cima de uma cama, muito
doente, sofrendo demais com tantas lembranças.
O mundo para mim já não tem importância, porque não desfruto de
nada que nele existe. Já sofri muitas violências, muitas misérias, como o
assassinato dos meus dois filhos que morreram vítimas de facadas dadas
por ladrões, bandidos. O que queriam roubar dos meus filhos? Até hoje
não entendo o que aconteceu.
Ainda tenho esperanças de ter uma vida melhor, de reencontrar os
meus parentes e as minhas três filhas desaparecidas.
Tenho certeza de que Deus habita no meu coração e me protege de
todo mal deste mundo em que vivemos.

Alunos: Erik , Émerson, Filemon, Alexsandro


Minha vida

Sou a dona Francisca de Oliveira Santos.


Tenho 65 anos de idade.
Moro numa grande cidade. Viva da aposentadoria de professora.
Sou viúva há 10 anos. Moro sozinha. Sou dona de casa e gosto muito de
fazer crochê.
A morte do meu esposo foi a maior desilusão da minha vida
Vejo diante de mim um mundo avançado, com muito progresso, mas
um mundo muito violento, com muitos assaltos, roubos, menores drogados,
prostituição . . .
Sonho com um Brasil desenvolvido, sem drogas e sem violência.
Minha esperança é ver meus netos crescerem e serem alguém na
vida. Confio em Deus. Deus em minha vida é o amor. Amor que sinto em
meus filhos.

Alunos: Juliano, Maycool, Wesley, William


Minha história

Eu sou um árabe, cuja vida foi destruída por um inesperado


acontecimento. Uma alma que não conhecia a Deus, não pensou para
destruir muitas famílias.
Tenho 50 anos. Era um homem trabalhador e hoje vivo na miséria,
largado pelas ruas. Vivo sem felicidade, pois a pessoa que eu mais amava,
perdi para a dona Morte, uma morte trágica. Veio um homem em um avião
e atacou um prédio nos EUA. Passado algum tempo, os EUA contra-
atacaram e a minha pequena cidade foi um dos alvos. Atacaram com
mísseis muito potentes e atingiram minha casa. Eu não estava, mas
infelizmente estavam minha mãe e minha família – mulher e filhos.
Hoje trabalho catando latas pelas ruas para sobreviver.
Vejo hoje um mundo cheio de revoltas, sem paz. Minha grande
desilusão é viver nesse mundo sozinho e sem um ombro amigo para
chorar, sem uma pessoa com quem conversar e expressar meus
sentimentos. Estou todo marcado pela vida. Sou uma pessoa só. Agora
digo uma coisa baseada no começo do meu depoimento: as pessoas devem
procurar conhecer o nosso Rei e Soberano “Deus”; assim elas aprenderão
a amar e a respeitar o próximo.

Alunos: Ricardo, Rejane, José Antônio, Geovanna


Minha vida no sertão

Sou Mário Sérgio. Tenho 12 anos. Vivo no sertão baiano colhendo


sisal. Moro com meus pais e com meus irmãos pequenos.
Vejo o mundo com esperança e ao mesmo tempo com muita tristeza
pois me vejo cercado de violência, miséria e exploração.
Sonho com um futuro em que possa estudar e me tornar alguém,
pois acredito em Deus e sei que ele vai me ajudar.

Alunos: Tiago G. Nunes, Rodrigo, Rosana, Fernanda.

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